CRÔNICAS

O dia em que a Geny Munduruku me salvou

Em: 07 de Fevereiro de 2010 Visualizações: 22657
O dia em que a Geny Munduruku me salvou

Quando cheguei, às duas da tarde, ela já estava lá, esperando. Não me conhecia e me olhou, obliquamente, me estudando como se eu fosse um fungo bolorento: quem é esse cara? Não havia viva alma no auditório da Biblioteca Pública, na Rua Barroso, em Manaus, naquele 19 de abril de 1978. Nós dois éramos os palestrantes num evento sem público sobre o Dia do Índio, organizado pelo artista plástico Álvaro Páscoa, da Fundação Cultural do Amazonas. Foi ele quem nos apresentou.

Geny Brelaz de Castro, formada pela Universidade Federal de Pernambuco em Farmácia e Bioquímica, em 1970, é a primeira índia diplomada do Brasil. Estuda fungos, comestíveis uns, venenosos outros, mas também pesquisa parasitas agressores - alguns mortais - que infectam gente, animais e plantas, e apodrecem as árvores. O outro palestrante - esse locutor que vos fala – era, então, professor da Universidade Federal do Amazonas, com uma tese inconclusa de doutorado em Paris sobre história indígena.

- Cadê o público? Quem é que vai sair de casa com esse calor infernal para ouvir falar de índio, numa hora dessas, depois de almoçar jaraqui frito com baião-de-dois? – indaguei apreensivo.

Álvaro Páscoa deu uma baforada no cachimbo e nos tranqüilizou. Já estava tudo agendado com o professor de Educação Moral e Cívica da Escola Técnica Federal, chamado Cauby, um pomposo nome de origem tupi. No horário de sua aula de uma disciplina criada pela ditadura para fazer lavagem cerebral nos jovens, ele traria os alunos de várias turmas, com controle da lista de presença. 

Efetivamente, arrastados compulsoriamente, os alunos lotaram o auditório. Cauby, um sargentão, fechou as portas para ninguém fugir. Não era preciso. Geny falou primeiro e deu um show. Quem a conhece sabe do que estou falando. Ela tem tal domínio de palco e de microfone que bota no chinelo a Hebe Camargo. Cativou os meninos. Falou nas toxinas presentes na farinha que eles haviam acabado de comer, nos hábitos alimentares, nas bebidas indígenas, nas plantas medicinais. Perfomática, contou histórias. Destilou humor. Enfim, lavou a égua.

Especialista em micologia, Geny, que é da nação Munduruku, incorporou a ciência oral milenar do seu povo ao saber escrito aprendido na universidade. Ela sabe tudo sobre fungos. Pesquisou a farmacopéia indígena, os fungos na preparação do tarubá – uma bebida indígena - e os microorganismos em farinhas da Amazônia. Já era naquela época uma pesquisadora respeitada com participação em congressos e artigos publicados no Brasil e no exterior. Foi aplaudidíssima pelo auditório.

Falar depois dela era um desafio. Tentei dar meu recado. Apoiado em documentos, descrevi o desaparecimento de muitos saberes, devido ao massacre das nações indígenas, uma das maiores catástrofes demográficas da história da humanidade. Fui aplaudido ruidosamente. No debate, o professor Cauby quis se exibir para os alunos. Discordou do termo ‘nação indígena’, que eu havia empregado, considerando-o inapropriado e perigoso. Aloprou:

- Só um traidor da Pátria chama índio de nação.

Sua intervenção, aplaudida com assobios e gritos de apoio, me intimidou.

Esclareci: Quem chamou os índios de ‘nações’ foi o português, não era invenção minha, estava na documentação da época. O termo ‘nação’ tinha, inclusive, significado mais amplo, pois era também usado como coletivo. Recitei versinho cantado pelas crianças lusas bem alí, na presença do Álvaro Páscoa, que era português.

- Aranha aranhão, sapo sapão, bichos de toda nação.

Fui saudado por uma onda de aplausos. Ai entendi que qualquer discurso seria aplaudido. Foi o que aconteceu no duelo que se seguiu.

Cauby: - Não existem nações indígenas. Somos todos brasileiros. Quem fala em nações indígenas quer dividir o Brasil, que é uma só nação, uma única pátria, uma só língua, uma única bandeira (clap clap).

Eu: - Conversa fiada. Nação é uma coisa, estado é outra. Comete erro primário quem confunde conceitos tão diferentes. Um estado pode abrigar muitas nações. No Brasil são faladas mais de 200 línguas indígenas (clap, clap). 

Cauby: - Exatamente, é o caso da União Soviética, que reúne muitas nações. Só os comunistas pensam assim, porque querem minar os alicerces da Pátria (clap, clap).

Eu: - Tolice. A Suíça é um estado plurinacional. Lá, tem mais nações do que buracos em queijo suíço. A existência de tantas nações não dividiu o estado suíço, não anulou sua natureza capitalista.  Ao contrário, fortaleceu (clap, clap). 

No final de cada intervenção, uma onda de aplausos para o orador da vez, que se escutava lá fora, na rua Barroso. Quem falasse por último, ganhava. A Geny só ali, na moita, calada, observando tudo. Foi aí que Cauby, que havia feito o curso da Escola Superior de Guerra, engrossou o pirão e disparou o tiro de misericórdia, com um - digamos assim – argumento triunfante:

- Hoje, não é só Dia do Índio. É também Dia do Exército Brasileiro e da vitória na primeira Batalha de Guararapes. Você não homenageou o Exército. Você é comunista.

Fiquei gelado. Pode parecer bobagem, mas naquele contexto era uma denúncia grave. Afinal, um ano antes, de volta do exílio, foi essa acusação que me levou a passar três semanas preso, em Manaus, quando fui encapuzado e maltratado (Anexo 01). Estávamos em plena ditadura militar, com um governador biônico, Enoch Reis, nomeado pelo general Geisel, que por sua vez também não havia sido escolhido pelo voto popular.

Os jovens de hoje, em sua maioria, não têm a menor idéia do horror que foi a ditadura. Não havia liberdade de expressão e de associação. O povo não podia votar em presidente, governador, prefeito. A censura impedia que as idéias circulassem nos jornais, no teatro, na música, no cinema, nos livros, na sala de aula. Professores, estudantes, jornalistas, artistas, músicos, cineastas e sindicalistas eram presos não pelo que fizeram, mas pelo que disseram ou pensavam e até pelo que achavam que você tinha a intenção de pensar.

Em todas as universidades, havia uma Assessoria Especial de Segurança e Informação – a AESI, com delatores pagos com bons salários para dedurar quem expressasse opinião contra a ditadura. Na Universidade do Amazonas, seu chefe era José Melo de Oliveira. Tenho em mãos cópia de dois ofícios circulares assinados por Melo, em 1974, e enviados a todas as faculdades e institutos. Um deles pedia os nomes das pessoas que pretendiam organizar “uma exposição de livros soviéticos”, o outro exigia controle sobre a formatura de alunos e até sobre o discurso do orador da turma (Anexo 03).

Depois disso, o datilógrafo Zé Mello fez carreira na administração publica, foi Secretário de Educação do governador Amazonino Mendes, e ficou conhecido como José Melo Merenda, por causa do desvio de recursos da merenda escolar. Atualmente é Secretário de Estado do Governo Eduardo Braga (PMDB, vixe, vixe!). (Anexo 02).

Não podemos esquecer, também, que em Manaus, no período de 1975 a 1979, funcionou um centro de formação, que recrutava e treinava agentes especializados em espionagem, infiltração, repressão política e torturas, financiado pela Operação Condor, conforme comprovam documentos encontrados nos arquivos da polícia política paraguaia, abertos ao público pela Justiça de lá (O Globo, domingo, 7/05/2000, pg. 48). 

Há quem, hoje, defenda a ditadura militar. Depois de dois artigos contra a tortura publicados aqui nesse espaço, recebi cartas de alguns leitores com um argumento bizarro: a ditadura foi necessária, porque se os comunistas vencessem, eles aboliriam a liberdade de expressão, suprimiriam as eleições, prenderiam seus opositores, torturariam, etc. Ou seja, para impedir a implantação de um hipotético regime totalitário se fez tudo aquilo que supostamente o inimigo faria: prisão, tortura, censura, etc. 

Ih, meu espaço está terminando! E a Geny, como foi que ela me salvou? Ah, a Geny foi genial, leitor (a)! Quando o sargentão me emudeceu com aquela acusação, eu fiquei nocauteado. Geny pegou o microfone, piscou um olho discretamente pra mim e fez uma defesa tão delirante quanto à peça de acusação, dando um xeque mate no Cauby:

- Se o palestrante é comunista, então eu também sou comunista e o Comando Militar da Amazônia (CMA) está cheio de comunistas, porque tudo que ele disse aqui, eu ouvi foi da própria boca dos generais, lá dentro do quartel (clap, clap, clap, claps).

Cauby ficou bestificado. Geny tinha autoridade pra falar. Ela havia acabado de receber uma medalha do CMA, por ter descoberto algum fungo lá aquartelado. Depois disso, fez concurso para professora da UFAM, onde foi Chefe do Laboratório de Patologia, ganhou muitas medalhas, inclusive a do Mérito Universitário, foi convidada a palestrar na Índia, na Argentina, na Europa, França e Bahia, se aposentou, mas continua ativa, pesquisando, é feliz e vive para sempre no meu coração: a solidária e generosa Geny. Bendita Geny.

ANEXOS:
01. De volta do exílio, a prisão - http://www.taquiprati.com.br/cronica/406-de-volta-do-exilio-a-prisao
02.Os ovos do melo: o omelete - http://www.taquiprati.com.br/cronica/372-os-ovos-do-melo-o-omelete.
03. Transcrição dos dois ofícios, ambos com um carimbo de RESERVADO e outro carimbo, advertindo: “O conhecimento total ou parcial deste documento implica em responsabilidade pela guarda de sigilo do assunto constante do mesmo. Decreto n° 60.417 – 11/3/67”.
DOCUMENTO 01
Universidade do Amazonas.
Assessoria Especial de Segurança e Informações.
Of. Circular n° 001/74-AESI/UA
Manaus, 05 de junho de 1974
Ilmo. Sr. Professor Dr. Marco Aurélio Agostinho Bezerra de Araújo
Md. Diretor da Escola de Serviço Social André Araújo da U.A.
Presente
Senhor Diretor,
É possível que nos próximos dias essa Direção seja procurada para apoiar a promoção de uma exposição de livros soviéticos.
Contamos com a compreensão de Vossa Senhoria, no sentido de impedir qualquer tentativa de levar a cabo tal exposição, bem como informar a esta Assessoria os nomes das pessoas ou instituições que procurem essa Diretoria com esse fim.
Antecipamos nossos agradecimentos
José Melo de OliveiraChefe da AESI/UA
 
DOCUMENTO 02
Universidade do AmazonasOf. Circular n° 02/74 – AESI/UA
Em, 02 de setembro de 1974
Do: Assessor Especial de Segurança e Informações da Universidade do Amazonas
Ao: Diretor da Escola de Serviço Social “André Araújo”da Universidade do Amazonas
Assunto: Solicitação (faz) 
RESP: 9/10/974
Senhor Diretor,
Tendo em vista o aproximar do encerramento do ano letivo de 1974 e, como conseqüência as colações de grau, vimos solicitar o obséquio de nos encaminhar – com bastante antecedência – a relação das personalidades que serão homenageadas (patrono, paraninfo, nome da turma,etc) pelos formandos dessa Faculdade, bem como cópia do discurso que será proferido pelo orador da turma.
Antecipando nossos melhores agradecimentos, reafirmamos nossos protestos de admiração e apreço.
JOSÉ MELO DE OLIVEIRA

Chefe da AESI/UA

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27 Comentário(s)

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Marcelo Chalreo comentou:
31/01/2021
A professora Geny, de genial, possivelmente foi naquele momento, assim diria minha muito católica avó materna, o seu anjo da guarda. Segundo aquela velha senhora analfabeta e curtida nas inúmeras lidas da roça, eles estão sempre apostos para nos socorrer nos momentos de aflição.
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Elvira Caracciolo comentou:
28/01/2021
Homenagem a Geny Munduruku ???? Geny Brelaz de Castro, foi a primeira indígena diplomada do Brasil, formada pela Universidade Federal de Pernambuco em Farmácia e Bioquímica, em 1970, e doutora em Micologia. Era professora aposentada do Instituto de Ciências Biológicas (ICB), da Universidade Federal do Amazonas (Ufam).
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Marilza De Melo Foucher comentou:
28/01/2021
O Babá vai tirando do bau a memória de Geni. Suas crónicas impregnadas pelas focagens de Manaus, na esquina do Fuxico e do Beco da Bosta tem sabor literário. Mas Baba também quando escreve crónicas ligado à questão indígena, ele mergulha na memoria histórica, salpica a crónica de ficção e realidade e, assim, ele prende o leitor, entre parágrafos até o final da crónica. Diga-me vocês leitores do Babá José Bessa se alguma vez abandonou a leitura de una crónica no Taquiprati? Que o espirito de luz de Geni te proteja Babá.
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Marcos Antonio Dos Santos comentou:
28/01/2021
Foi minha professora no curso de Farmácia. Adorável Geny. Saudades eternas.
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Farney Tourinho De Souza Omágua Kambeba comentou:
28/01/2021
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Miriam Gontijo de Moraes comentou:
27/01/2021
Uma singela e adorável homenagem
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Ricardo Campos comentou:
27/01/2021
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Berenice Carvalho comentou:
27/01/2021
Não esqueço da priprioca que ela passou em toda a turma da direção da Adua, antes de uma Assembleia difícil.
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Luciano Cardenes comentou:
27/01/2021
Geni Munduruku, provavelmente a primeira professora indígena da UFAM, doutora em micologia.
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Antonio P. Oliveira comentou:
27/01/2021
Geny Brelaz! Compartilho essa justa homenagem. A professora Geny representou o que temos de mais original. Tive o privilégio de conhecê-la, de trocar uma boa conversa. O seu jeito espontâneo, honesto de se posicionar; a sua humildade intelectual e sua capacidade de mexer com as pessoas eram características suas.
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Olivia Araujo comentou:
27/01/2021
Que saudades do Taquiprati..professor Ribamar Bessa faz falta com sua crônicas cheias de humor e de verdades
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Osmir Medeiros (via FB) comentou:
27/01/2021
Merece compartilhamento. Pela Geny Brelaz, pelo Babá Bessa Freire e por tantos outros de uma resistência moral, intelectual e política que não deixou esse país afundar.
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Dori Carvalho (via FB) comentou:
27/01/2021
O Amazonas, a ciência a Universidade perde esta professora vocacionada... GENY BRELAZ.
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Paulo Jacob Sao Thiago comentou:
27/01/2021
Lamento sinceramente seu óbito Há mais ou menos dois anos perguntei para ti, Babá, sobre a Geny e vc não sabia notícias também.. A última vez que a vi foi no Eulálio Chagas aonde ela nos fez dançar o Caru. Eu adorava ouvir as histórias dela principalmente quando ela foi presa ou ameaçada de prisão por tomar banho na Praia de Copacabana (RJ) nua.
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Falcão Vasconcellos Luiz Gonzaga comentou:
27/01/2021
Já deixei Manaus fazem mais de 33 anos, porém a fisionomia da valente e combativa professora Geni Brelaz (UFAM) está gravada em minha memória, eu já beirando 74 anos. A ela, minha modesta e sincera homenagem
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Elenise Scherer comentou:
27/01/2021
José Bessa bela homenagem a querida Geni. Lembro- me dela nas assembleias da Adua Seção Sindical . Guerreira Geni, presente!
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Alexandre Oliveira Uchôa comentou:
26/01/2021
Prezados, Venho informar, com muita tristeza, que nesta data 26/01/2021, minha avó, Geny Brelaz de Castro nos deixou, vindo a falecer, contudo fica o legado dessa Mulher guerreira, mãe, avó, bisavó... que tanto fez pela população Amazonense, pela Amazônia, pela natureza e ciência. A Professora Geny estará em paz, sempre em nossas memórias, como referência de superação e inspirando a todos nós. Deixo meus agradecimentos em nome dela e da minha família, por todos os comentários desta maravilhosa postagem. Saudações a todos. Atenciosamente, Alexandre Oliveira Uchôa
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graça barreto comentou:
18/12/2017
Quando lembramos Geny vem sempre uma sorriso maroto a boca! O que mais encanta em Geny é sua espontaneidade ao falar verdades de forma simples e humorada. Suas socrática perguntas de deixaram o Seráfico candidato a Reitor da UFAM pedalando no espaço, para não dizer outra coisa; sua pergunta ao ministro que desconhecia da greve nacional da ADUA, no são negro do Planalto; e, enfim, inúmeros episódios que faz dela uma importante figura histórica de luta. BEIJOS NOSSA GENY!
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Neusa Ramalho Silvério (via FB) comentou:
10/12/2016
As crônicas deste jornalista Ribamar Bessa são divertidas e inteligentes! Viva o bom jornalista!!!
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Ana Paula Gomes (via FB) comentou:
10/12/2016
Quem deve ter noticias da Geny é o prof,. Frederico Arruda,. Ela organizou a Coleçãoo de microrganismos na UFAM quando criou a disciplina Micologia em 1974,e parte do acervo usou como material didático para os cursos de graduação da área de ciências da saúde.
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Maria Das Graças De Carvalho Barreto (via FB) comentou:
10/12/2016
Vale a pena conferir. Geny tem inúmeras e fantástica histórias. Por onde andará Geny?
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Luciano Cardenes (via FB) comentou:
10/12/2016
Alguém tem notícias da professora Geny? Figuraça que eu conheci em seminários e que aprendi admirar assistindo em algumas assembleias da UFAM.
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Geraldo Sá Peixoto Pinheiro (VIA fb) comentou:
10/12/2016
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Maria das Graças de Carvalho Barreto (via FB) comentou:
10/12/2016
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Ananias Alves Cruz comentou:
08/04/2014
A Professora Geny Brelaz foi minha vizinha e juntos escrevemos alguns artigos de iniciação científica sobre plantas medicinais... Saudades!!! Talvez por sua influência tenha feito Doutorado em Fitopatologia na USP... Excelente homenagem Prof. José Ribamar Bessa Freire..!!! Contato de Ananias Alves Cruz
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Leomax comentou:
09/04/2011
Ola bessa, também sou neto de Geny como alexandre entretanto tive a honra de neste exato momento realizar a leitura de seu texto para a própria Geny Brelaz de Castro. Ela ficou muito emocionada com suas palavras dizendo que não recordaria tal situação inusitada se não fosse seu texto, muito obrigado pelo carinho que expressou pela minha Vó e parabéns pela excelência com que reproduziu tal fato através de tão belas palavras. Abraço
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Alexandre Oliveira Uchoa comentou:
31/01/2011
Parabéns pelo texto de assunto \"O DIA QUE A GENY ME SALVOU\". Essa mulher é extraordinária, uma fortaleza num corpo tão fragil, mas tão determinada quanto um gavião, se é que podemos compará-la tamanha determinação. O melhor e mais extraordinário é que tenho o sangue dessa grande mulher correndo em minhas veias e que me fortalece a todo momento. SOU NETO DA GENY, FILHO DE SUA FILHA ANABELA. Abraços!
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