CRÔNICAS

Os museus da resistência: o DEOPS de São Paulo

Em: 19 de Agosto de 2012 Visualizações: 88521
Os museus da resistência: o DEOPS de São Paulo

Combatia a ditadura militar. Quando foi preso e torturado, em 1973, tinha 22 anos, o porte franzino e uma cara de menino. Seu paradeiro foi criminosamente ocultado pelas autoridades. Foi ai que o nome de Ramires Maranhão do Valle passou a figurar na lista dos "desaparecidos políticos". Mas na última segunda feira, ele apareceu, redivivo, numa defesa de mestrado na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) e nos observou, com seu olhar tímido, cheio de candura, a partir de uma foto sua que permaneceu projetada num telão durante todo o evento. Juro que sua voz emergia do texto impresso e ouvimos até o palpitar do seu coração.

Quem insistiu para que ele estivesse lá, conosco, foi seu sobrinho, Carlos Beltrão do Valle, autor da dissertação defendida no Programa de Pós-Graduação em Memória Social (PPGMS). Afinal, ninguém com mais legitimidade do que Ramires para avaliar o trabalho que discute a proposta de transformar os locais de tortura em museus, com o objetivo de ativar memórias reprimidas e silenciadas, seguindo a lição de Mário Chagas: "o museu, como instituição, pode servir tanto para tiranizar como para libertar".

O foco escolhido foi o prédio do DEOPS de São Paulo, onde funciona o Memorial da Resistência, inaugurado em 2009. Esse é o primeiro centro de tortura do Brasil que foi musealizado. Por suas celas passaram o escritor Monteiro Lobato, a presidente Dilma Rousseff, o ex-presidente Lula e o ex-governador de São Paulo José Serra. Recentemente outro memorial foi erguido no Cemitério de Ricardo de Albuquerque, no Rio, onde Ramires foi sepultado, clandestinamente, numa cova rasa, com outros militantes. 

Carlos Beltrão não era nem nascido quando o tio foi assassinado. Aprendeu a amá-lo através das narrativas familiares contadas pelo avô Francisco, o pai Romildo e a mãe Sônia - todos eles militantes. Dedicou a ele sua pesquisa de mestrado, para a qual entrevistou ex-presos do Rio, de São Paulo e de Recife, consultou jornais e documentos em arquivos, leu depoimentos em livros autobiográficos cujos autores relatam experiências na prisão, analisou peças de teatro e filmes sobre o tema e acompanhou visitas ao Memorial da Resistência para avaliar a reação do público.

Lugares de Memória

A dissertação compara a musealização dos centros de tortura no Brasil com a experiência de sítios de consciência e de memória em outros países como Argentina, Chile, Paraguai, Uruguai, destacando o Museu do Apartheid na África do Sul e o Museu da Resistência em Amsterdã. A análise de todo esse material foi feita com ajuda dos teóricos que refletiram sobre a memória e o patrimônio.

Foram muitos os centros de tortura que funcionaram no Brasil entre 1964 e 1985. Recente pesquisa da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)  mapeou 82 deles, dos quais 13 se localizavam no Rio. Mas a dissertação registra 212 listados por Rubim Aquino, muitos até então desconhecidos, outros destruídos na intenção de apagar a memória do local. O próprio prédio do DEOPS de São Paulo apagou marcas e registros relevantes, entre as quais as inscrições feitas pelos presos nas paredes das celas, que tiveram de ser reconstituídas.

Essa política deliberada de organização do esquecimento é analisada na dissertação, cujo fio condutor usa a noção de "esquecimento ativo" de Nietzsche, para quem é importante esquecer, mas para isso é necessário saber. "A gente só pode esquecer aquilo que a gente sabe". O caso do DEOPS ilustra muito bem a luta em busca da memória perdida. Depois da reforma que destruiu algumas celas, os organizadores do Memorial decidiram mostrar a estrutura original daquele centro de tortura, confeccionando uma maquete. Para isso, porém, tiveram de se apoiar no relato oral de ex-presos políticos, porque não encontraram sequer uma planta do prédio.

Os documentos são escondidos ou destruídos, como ocorreu mais recentemente no governo Sarney, quando os militares reprimiram a greve de 1988, invadindo a sede da Companhia Siderúrgica Nacional. O saldo foram três metalúrgicos mortos e dezenas de feridos. Na semana passada, a Folha de São Paulo tentou consultar a documentação e invocou a Lei de Acesso à Informação, mas o Exército respondeu que ela havia sido eliminada.

Os documentos ou foram destruídos, ou permanecem inacessíveis ou ainda estão em mãos de particulares, como o "baú do Bandeira" - os arquivos da Guerrilha do Araguaia - que segundo um dos depoimentos estão em mãos da filha do general Bandeira. "O Governo não tem forças pra dizer: entrega esse material, que é público", disse Cecília Coimbra, uma das depoentes, que fez parte da banca.

Contra essa política do esquecimento é que se construiu o Memorial da Resistência, com a assessoria do Fórum Permanente de Ex-Presos e Perseguidos Políticos do Estado de São Paulo. A ideia que prevaleceu foi a de não priorizar a tortura, que efetivamente existiu, nem de glorificar os heróis, individualmente, mas de centrar na luta coletiva, articulando as memórias do passado com o presente. O Memorial deve mostrar que "apesar de toda a barbárie, venceu a humanidade. Derrotamos a ditadura" - diz Alipio Freire, um dos ex-presos entrevistados.

Ramires vivo

Durante a defesa, foi citado poema de Bertold Brecht. Numa prisão italiana, um preso político com uma faca escreveu na parede de sua cela em letras garrafais: VIVA LENIN! Os guardas viram e mandaram um pintor com um balde de cal apagar a inscrição. Com um pincel, ele cobriu letra por letra, o que destacou ainda mais as palavras. Um segundo pintor foi então enviado e cobriu tudo com tinta escura, mas quando secou, horas depois, as letras teimosas apareceram em relevo. Chamaram então um pedreiro, que com uma talhadeira cavou profundamente, letra por letra, a frase na parede. “Agora, derrubem a parede” – disse o preso socialista.

Quanto mais tentam apagar, mais destacadas ficam as memórias de presos políticos. O depoimento de Cecília Coimbra registra o "trabalho de detetive" feito pelo Grupo Tortura Nunca Mais (GTNM) do Rio de Janeiro para localizar a sepultura de Ramires quase vinte anos após sua morte. Seu irmão, Romildo, soube da existência de uma vala clandestina no cemitério de Ricardo de Albuquerque, na periferia. Depois de muita luta e muita burocracia, conseguiram autorização para checar os livros do Instituto Médico Legal (IML). Quem conta é Cecília no depoimento dado a Carlos Beltrão:

"Fomos abrindo e vimos no livro, em outubro de 1973: um homem desconhecido, outro homem desconhecido e uma mulher (Ranúsia Alves Rodrigues). Aí a gente olhou de onde veio: a praça Sentinela em Jacarepaguá. Aí o Romildo disse: são eles, Cecília! Encontrei meu irmão! São eles! Eu disse: calma, Romildo! Vamos pro cemitério de Ricardo de Albuquerque, Romildo, calma! Eu fico arrepiada quando me lembro disso.(...) Aí fizemos todo um levantamento, ano, mês, dia. Depois, nós fomos para os livros de entrada e saída, um livro enorme...e depois pedi as fotos. Teu pai reconheceu o teu tio, carbonizado".  

Já no cemitério de Ricardo de Albuquerque, outra luta para localizar a sepultura. Conversaram com o coveiro mais antigo, que deu a dica. A vala clandestina estava escondida, coberta por gavetas, mas o GTNM conseguiu, através do então vice-governador Nilo Batista, que as gavetas fossem retiradas e a vala aberta. "A gente conseguiu autorização, via Ministério Publico, e a Santa Casa já autorizou a construir lá um memorial, pequeno, mas que estamos querendo preservar o local e a memória" -  conta Cecília.

Algumas páginas da dissertação são dedicadas a repertoriar os "esculachos populares", que começaram a ocorrer em onze estados de diferentes cidades do Brasil, a exemplo da Argentina e do Chile. Posto que no Brasil nenhum torturador foi preso pelo crime cometido contra a humanidade, que pelas normas internacionais não prescreve, os "esculachos" são manifestações públicas realizadas diante das residências dos torturadores, denunciando-os aos vizinhos e à sociedade. Funcionam como uma punição moral. Nesse sentido, a dissertação serviu para mostrar que o "esculacho", em defesa da memória, conquistou um espaço acadêmico.

No final, quem está vivo é Ramires, com seus sonhos alados. Quem foi sepultado no lixão da História foram os torturadores apontados nos esculachos, assim como o coronel reformado Carlos Alberto Brilhante Ulstra responsabilizado, nesta semana, como torturador, em decisão inédita do Tribunal de Justiça de São Paulo.

P.S. - Carlos Beltrão do Valle: A patrimonialização e a musealização de lugares de memória da ditadura de 1964 - o Memorial da Resistência de SP. 371 pgs. Dissertação de Mestrado apresentada no dia 13 de agosto de 2012 no Programa de Pós-Graduação em Memória Social da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. Banca Examinadora: Marília Xavier Cury (orientadora), José Ribamar Bessa Freire (PPGMS/UNIRIO), Cecília Maria Bouças Coimbra (PPGP/UFF) e Joana D'Arc Fernandes Ferraz (PPGAd/UFF).

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79 Comentário(s)

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Rosana Magnani comentou:
31/03/2020
Museu da resistencia foi muito impactante quando conheci, imaginando os jovens ali à mercê de homens com permissão para matar..., torturar...foi um imenso exercício de empatia que doeu até a alma...
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Elena Guimarães comentou:
17/10/2018
. Mas o pior é ouvir que a ditadura matou poucos, e que estes "poucos mortos" eram terroristas!
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Toribio Marques comentou:
11/12/2014
Amigos/as, Gostaria de convidá-los para acessar o portal “Memórias da Ditadura” inaugurado hoje (dia 05/12) no Auditório do Ministério da Educação (MEC), em Brasília - DF. Criado e produzido pelo Vlado Educação do Instituto Vladimir Herzog, em parceria com a Secretaria De Direitos Humanos Da Presidência Da República e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, o portal tem como objetivo a divulgação da História do Brasil no período da ditadura militar. Para isso, conta com com interatividade e conteúdos multimídia e reúne informações relevantes que possibilitam uma aproximação consistente com os fatos ocorridos no período, sob os pontos de vista político, social e cultural, sempre sob a ótica da importância dos direitos humanos e da memória e verdade. Saiba mais: http://vladimirherzog.org/vlado-educacao-lanca-portal-inte…/ E acesse o site: http://memoriasdaditadura.org.br/
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israel soares pinto comentou:
13/09/2014
Não precsa estar vivo em corpo presente, os que se foram as vezes estão mais presentes do que muitos que ainda por aqui estao .Eu que conhecí pessoalmente o Ramires ,vejo-o todos os dias, quando vejo um brasileiro faminto . A luta do Ramires era por estes pobres coitados.Tão jovem se foi. Ramires foi assassinado juntamente com minha prima Ranusia .Nunca serao esquecidos , estarao sempre presentes.
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Valéria Barbalho comentou:
31/01/2013
Parabéns pela divulgação de pesquisa tão importante para uma saudável evolução de nossa sociedade! Contato de Valéria Barbalho
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Helder Sabóia comentou:
13/10/2012
Parabéns pela reportagem jornalistica. Informo que saiu uma notinha na coluna do Ancelmo Gois (O Globo, 13/10/2012) com o título MEMORIAS DO CÁRCERE. A nota diz: "A Fundação Basso, da Italia, que batalha pelos direitos dos mpovos mundo afora, assinou quinta-feira (11/10/2012) na nossa embaixada em Roma acordo para recuperar e armazenar a memória das vítimas da ditadura militar aqui no Brasil. Cerca de 70 mil documentos inéditos sobre crimes cometidos pelo regime serão digitalizados pelos italianos. O projeto inclui uma série de estudos sobre os anos de chumbo.
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José Seráfico comentou:
05/09/2012
Meu caro Babá, quem sabe a comissão da Verdade, que atua no Amazonas, não deva ir fundo, na busca de informações sobre o Thomazinho Meirelles? Do que depender de mim, a comissão e todos os interessados na apuração podem contar comigo. O abraço fraterno. Seráfico
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sonia m.guilliod comentou:
24/08/2012
Muito bom. Gostaria de ler esse trabalho na sua íntegra. Também fui perseguida pelo DOPS de Recefe/Pe e tive de deixar minha família, minha casa, minha terra para sobreviver...
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Gina Couto comentou:
22/08/2012
EMOCIONANTE; como diz o grande camarada Alipio Freire; apesar de toda a barbarie, venceu a humanidade, derrotamos a ditadura. Eles sabem expressar nossos sentimentos. lutadores que sabem empunhar as armas com a pluma tanto como com a espada, e Carlos Beltrão do Valle é um vivo exponente deste
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João Bosco Seabra comentou:
22/08/2012
Nunca mais tortura, nem ditadura.
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Aurélio Michilles comentou:
22/08/2012
O restauro do Museu em São Paulo - ex-DOI-CODI, não é um bom exemplo, parece mais um lugar onde os prisioneiros iam descansar. O Presidio da Ilha Grande foi implodido no governo Brizola, uma vergonha, o lugar onde estiverem presos os mais eminentes personalidades brasileiras do seculo XX, por exemplo Graciliano Ramos, e que deixou relatado no "Memórias do Carcere".
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Susana Grillo comentou:
22/08/2012
Bessa, que importante trabalho social o estudo e Grupo Tortura Nunca Mais fazem para humanizar a sociedade e o Estado. Só chegaremos a isso depois de conhecer profundamente até onde o mal pode chegar, atingindo como a tortura atinge, o cerne da coporalidade de uma consciência. Toda a dor que esse processo renova é importante para a luta pela dignidade da pessoa humana. Um grande abraço e obrigada por nos antenar com esses momentos.
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Ivone Santana comentou:
22/08/2012
CASA DA MORTE VAI VIRAR MUSEU. Professor, li ontem o seu texto e quando abri O GLOBO hoje (22/08/2012) vi na primeira página a notícia: a Prefeitura de Petrópolis declarou como de utilidade pública a casa onde funcionou, nos anos setenta, um centro de tortura clandestino. O ato vai ser publicado no Diario Oficial ate sexta-feira. A notícia diz que a ministra Maria do Rosário Nunes, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidencia da República declarou que está há mais de um ano lutando pela desapropriação da casa, O jornal reproduz sua declaração: "Manter esses sitios é manter viva a memória das terriveis violações de direitos, é reconhece-los para que nunca mais tenhamos ditadura no país". Foi lá, nesta casa, onde assassinaram o Beto, depois de torturas indescretíveis. Professor, o senhor podia escrever sobre essa Casa da Morte.
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Jorge Luiz de Souza Guimarães comentou:
22/08/2012
Descobrir o Brasil através da sua história é fundamental para a construção de uma sociedade mais justa, e isso só ocorre através de denúncias sobre os calabouços da ditadura que ocorreu no Brasil. O estado tenta silenciar a história ocultando os fatos, portanto é necessário teses como essa para trazer a memória brasileira das atrocidades que ocorreu no Brasil. Parabéns pela crônicas e a tese utilizada
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Carol comentou:
21/08/2012
Achei interessante essa noticias. Pesquisa iniciada pelo Tortura Nunca Mais de São Paulo, Juízes pela Democracia e Arquidiocese de São Paulo para embasar a Comissão Nacional da Verdade aponta indícios de crimes graves, como o extermínio de aldeias inteiras, via fuzilamento, inoculação de doenças por roupa ou comida contaminada, lançamento de bananas de dinamite por aviões, além da existência de centros de tortura e de prisões ilegais. A reportagem é de Najla Passos.da CARTA MAIOR. - com denúncias de violações dos direitos humanos contra os povos indígenas brasileiros cometidas pela ditadura militar (1964-1986),
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Marlene Pardo comentou:
21/08/2012
Querido, que saudade; tua crônica me leva de volta a Manaus e não vou saber explicar o sentimento de divisão que isso implica... mas qualqur dia destes vou também te escrever alguma coisa. Bom, se antes éramos capazes de produzir documentos para as reivindicações dos professores, quem sabe ainda o somos. Abraços e beijos com saudades porque tuas crônicas são, contraditoriamente, alegres, sérias e diretas. Marlene
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Vânia Novoa Tadros comentou:
21/08/2012
QUANDO ASSISTO O JULGAMENTO DO MENSALÃO E LEIO ESTÁ TUA COMOVENTE CRONICA FICO COM MAIS RAIVA DESSES CRÁPULAS TIPO DIRCEU, ZÉ GENUÍNO, DANUZIO SOARES E O SAFADO DO LULA POR NÃO DAREM VALOR AO SANGUE DERRAMADO POR ESSES JOVENS IDEALISTAS E PELO SOFRIMENTO DAS SUAS FAMÍLIAS. QUANDO OS PÚSTULAS CHEGAM AO PODER ARMAM UMA QUADRILHA DE LADRÕES DESAVERGONHADOS
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Joana comentou:
21/08/2012
Querido Bessa, linda a crônica. Parabéns pela iniciativa. Queria acrescentar que Carlos Beltrão do Vale foi preso pela polícia no dia desta manifestação no Clube Militar porque reagiu aos risos irônicos e ao soco de um dos militares que estava no Clube dando um chute no militar. Carlos foi levado para a delegacia, mas o militar não foi. Então, Carlos foi solto. Carlos é um dos nossos brasileiros que defende os direitos humanos, que luta contra as injustiças e que registra isso na Academia, através de seus textos. Um grande abraço, Joana
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Marilia Xavier Cury comentou:
29/08/2012
Joana: Bem lembrado e registrado, pois o Carlos é um jovem comprometido e merece toda a nossa admiração. Ele tem a minha. Obrigada pelas suas contribuições.
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21/08/2012
Vamos continuar o esculacho, e minha sincera homenagem. Contato de Marcos Henrique de Oliveira Tavares
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moema comentou:
20/08/2012
É isso aí, Bessa! Ramires e mais são a resistencia que não podemos deixar esmorecer em nós .
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Violeta (Blog Lima Coelho) comentou:
20/08/2012
Concordo com a spropostas do artigo. A crueldade da Ditadura tem de ficar sempre visível, exposta
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Venize Rodrigues comentou:
20/08/2012
Parabens ao Carlos Beltrão do Valle pela escolha do tema que resignifica a mem'oria da ditadura no sentido apontado por Le Goff, aquela que contribue para a liberta'cao e nao para a servidao do homem. Fiquei emocionada com o texto do Bessa e daqui de Belem visualizei a imagem do menino assassinado pelos algozes do inferno. Salve Bessa, que nao deixa cair no esquecimento o que merece ser lembrado e registrado. Contato de Venize Rodrigues
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20/08/2012
Querido sobrinho, é muita emoção saber da tua tese!! Estou ansiosa para lê-la!! Ramires vive sim, em cada lembrança, em cada homenagem transformada em esperanças por um mundo melhor e mais justo, enfim um mundo de PAZ. Beijos Cácá e parabéns!! Contato de Roseane Maranhão do valle
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29/08/2012
Bessa, adorei a crônica, como adorei ter participado de um momento tão intenso e bonito, como foi a defesa do Carlos Brandão do Valle no PPG Memória Social da UNIRIO. Estar com vocês todos - Carlos, ou Cacá, Cecília, Joana e você mesmo - foi uma daquelas "experiências estéticas", na concepção de J. Dewey. Espero que a dissertação tenha espaço para publicação, por tudo o que revela e nos faz pensar e sentir. Abraços. Contato de Marilia Xavier Cury
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Daniele Lopes comentou:
20/08/2012
É isso aí Bessa, esse trabalho é valioso.
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Serena (Blog da Amazonia) comentou:
20/08/2012
Eu gostaria de saber, por que nunca contam as tristes histórias das vitimas desses terroristas coitadinhos???? - sim porque houveram vítimas do lado de lá.
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Jean Carvalho (Blog da Amazonia) comentou:
20/08/2012
Sim, Serena, mas o Vlado não matou ninguém, nem nunca sequer pegou em uma arma... e ele não foi o único q. não fez nada disso e ainda assim terminou assassinado... são estes crimes q. têm de ser apurados sim, caso queiramos viver num Estado democrático de direito, independente de nossas ideologias...
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otacilio bentes gil comentou:
20/08/2012
Sou assiduo leitor das colunas taqui pra ti...sobre esta maravilha ora em pauta, tenho a ousadia de também manifestar minha opinião, prabenizando todos os minifestantes e dizendo que estou de acordo com o grupo de herois da resistência, aliás hoje no poder, como o combatente josé dirceu, o bravo jenuino, os exemplos a serem seguido como palocce, waldomiro, o grande administrador marcos valério, a presidenta dilma que emprestou uma fotos, antigas e se diz também guerrilheira, gerando controvérsia, partindo do presuposto que a presença masculina, em guerrilha era forte e inflexivel, para permitir mulheres em suas fileiras, não podemos deixar de lado o nobre deputado gabeira,cuja brilhantisma participação nesta luta pelo POVO, foi trabalho de sequestrar, que é abominável, e torturar diplomata extrangeiro, não esqueçamos que diplomata é um servidor público, ....e pra não cansar outro ícone da resistência em favor da liberdade do povo : Capitão carlos lamarca, que desertou do Exercito Nacional, roubando várias armas pesadas para usá-las em assalto à Bancos, ceifando milhares de vidas inocentes que acreditavam naquele que um dia foi instrutor de bancários, contra ataques de ladrões organizados em quadrilhas que naquele momento sugiam no cenário nacional, tudo isso em nome da luta armada em defesa da liberdade democrática. E hoje é muito justo de remova tudo isso, se possivel ressuscitar os presidentes militares todos mortos, sem herdeiros politicos ou herança familiar, pra imediatamente puni-los, e o mais importantante queremos que os militares produzam provas contra si, apresentem documentos, se ´não aconteceu inventem, estamos com sede de sangue, aquele derramado de ambas as partes, e até de inocentes achamos que foi muito pouco....
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Marcelo "Russo" Ferreira comentou:
20/08/2012
Sou neto de um lutador do povo, Hiram de Lima Pereira. Ao ler essa matéria fiquei profundamente emocionado e com minhas entranhas revolucionárias fortalecidas, pois a falta da memória em nosso povo, em nossa juventude também afeta familiares de mortos e desaparecidos. E minha família não é imune a isso: pela perda, pela dor, até pela desesperança de testemunharem o mundo se transformar naquilo que meu avô sempre lutou. Espero que a produção seja publicada em breve e, claro, que divulguem-na. Vida Longa a Ramires Maranhão do Vale! Vida Longa aos que lutaram e continuam lutando! Abraços Há braço! Prof. Marcelo "Russo" Ferreira - UFPA/Castanhal http://ouniversalcircocritico.blogspot.com.br/
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marcia oliveira comentou:
20/08/2012
Trazer relatos do período da ditadura é uma forma de mostrar a historia do nosso país do ponto de vista daqueles que lutaram e “ perderam suas vidas” por acreditar que não se pode viver em um país sem liberdade e condições para que todo o povo viva com dignamente. Hoje em dia é moda falar “direitos humanos”, mas será que alguns setores da sociedade brasileira de fato contribuem para que as diferenças diminuam?
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Ana Silva comentou:
20/08/2012
Excelente!! Parabéns ao Carlos, ao GTNM pelo brilhante trabalho que fazem. As atrocidades desses torturadores não podem ficar impunes. Obrigada Bessa por tuas maravilhosas crônicas, que não nos deixam esquecer os episódios mais sórdidos de nossa história.
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Jô Freitas comentou:
20/08/2012
Depois de ler esta crônica, fiquei sem palavras para expressar meus sentimentos. O melhor que faço é calar. Tristes lembranças....
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Javier lifschtiz comentou:
20/08/2012
Olá Bessa Sem duvida esse caminho deve ser trilhado. Os argentinos sabemos que é duro, mas é imprenscindivel. Abs Javier
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Alfredo Lopes comentou:
20/08/2012
grande Babá...não há como não otimizar as brechas. Taqui Pra Ti é uma necessidade literária e borduna libertária!
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Vladimir Valle comentou:
20/08/2012
Dizer que espero ansiosamente a leitura desta dissertação seria o mínimo dos mínimos! Ao meu primo Carlos, parabéns. Muito sucesso. Contato de Vladimir Valle
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André Ricardo Costa comentou:
20/08/2012
Pergunto: O que ele queria no lugar da ditadura militar? Uma democracia como temos hoje no Brasil? Ou uma democracia como temos hoje em Cuba e Coreia do Norte?
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Ana Cristina Viana (portalrogerioferreira.ning.com) comentou:
20/08/2012
Muito bom, conheci o museu da resistência , mas queria ver mais, queria saber tudo ...mas fui informada que haviam muitas coisas no porão, escondidas que não podiam ser mostrada ....é isso ai a politica da organização do esquecimento....
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Beleni comentou:
20/08/2012
Prof. Bessa é uma história e luta deste país. Ouvir o que tem a dizer é sempre relevante. abraços, Beleni
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Wallace de Deus Barbosa comentou:
20/08/2012
Parabéns, estimado Prof. Bessa, pela bela crônica! Congratulações também para Carlos Beltrão do Valle pela oportuna dissertação, que homenageia em tempo seu tio Ramirez! Felicitações para a orientadora da dissertação (Profa. Marília Cury) e, finalmente, para a querida professora Cecília Coimbra, de quem tive a honra de ser aluno no curso de graduação em psicologia da Universidade Federal Fluminense - UFF. Grande trabalho, que justifica nossa práxis de pesquisadores docentes.
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Mario Chagas comentou:
20/08/2012
Bessa, essa crônica-relato de experiência acadêmica, misturada com a vida que se vive aqui e agora - e com a vivência histórica - é inspiradora. Mestre, suas crônicas são lições e inspirações. Salve a memóia do Ramires, salve a memória do Carlos, salve a memória do Bessa. Salve essa capacidade de resistência cotidiana e, por isso mesmo, monumental. Salve.
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Marilia Xavier Cury comentou:
29/08/2012
Oi Mario: Tudo bem? Olha, ajude-nos a publicar a dissertação do Carlos Beltrão do Valle. Se tiver dicas, por favor, passe-nos. Ah, é muito instigante sair do "mundo encantado" dos museus e do "romantismo da museologia", não? Melhor ainda é ver que há muito o que fazer e que há jovens comprometidos.
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Marcelo Lovatto (Blog da Amazonia) comentou:
19/08/2012
Tenho pena de pessoas alienadas que acreditam nessas mentiras contadas por perdedores... sim perdedores. Pois o único vitorioso foi o glorioso Exército Brasileiro e Policias do Brasil inteiro, no qual livro nosso País das mãos de comunistas e terroristas, pois o que queriam na época eram transformar o Brasil numa extensão de CUBA e RÚSSIA. a verdadeira história deste País ainda vai vir a tona e os 'heróis' de hoje serão conhecidos... Dilma, José Dirceu, Genuino e praticamente toda corja de petistas serão conhecidos como devem.... ASSASSINOS E TERRORISTAS..
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Jean Carvalho (Blog da Amazonia) comentou:
20/08/2012
Se fôssemos como Cuba, ao menos nosso ensino público primário provavelmente estaria melhor...
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Berenice Rimini comentou:
20/08/2012
Sr. Lovatto, o senhor é um pobre diabo... a guerra, toda guerra, é uma estupidez, mas elas existem, fazer o quê? Então, quando os dois lados armados entram em choque e um mata o outro, parece fazer parte dos riscos. Parte da sociedade infelizmente aceita isso. Agora,é inadmissivel, é de uma covardia sem nome, um militar, pago com salário, mantido pelo contribuinte para fazer cumprir a lei, descumprir a lei e torturar na prisão alguém que já está desarmado, que está indefeso e não pode reagir. Essa é a grande covardia dos torturadores que merecem, como disse o articulista,o lixão da história. São uns covardes. Isso é que são: covardes.
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Misael Wanderley dos Santos (Blog da Amazonia) comentou:
19/08/2012
Deve ser um militar frustrado. Não sei como se defende ditadores e torturadores, de pessoas presas e indefesas, como foram milhares. O Vlademir Herzog, jornalista, pai de dois filhos menores, retirado a força da redação e enforcado. Gente, não estamos sacrificando o exercito brasileiro, assim como não podemos sacrificar e condenar toda a policia quando alguns membros extrapolam. Agora, derrubar um governo legitimo, e com armas funcionários públicos sem nenhuma experiencia publica, se auto governarem como fizeram os generais que deram o golpe, obrigando toda a tropa lutar contra compatriotas, é inconcebível.
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Daua Puri comentou:
19/08/2012
Valeu Bessa, boa informação sobre as resistencias estamos em contato com vc e seu apoio na defesa da aldeia maracanã para o Centro de Cultura Indigena que esta ameaçado S. O . S
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Jose Varella comentou:
19/08/2012
Como o museu do Holocausto, museu do Apartheid ou o porto de escravos da Gorée (Senegal) esses lugares de memória ajudariam as novas gerações a não deixar a história se repetir;
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Vera Kauss comentou:
19/08/2012
Mais uma vez, de maneira brilhante e simples o Prof. Bessa nos apresenta uma crônica que trata de iluminar trechos escuros de nossa história... Esses guerreiros precisam ser resgatados e a memória de nosso povo acordada para que fatos como esses não venham a se repetir... Continuamos com uma História de lutas e violências contra as minorias - os povos indígenas, por exemplo, não conseguem ocupar um lugar nessa sociedade que ajudaram a construir; pelo menos não com o respeito que lhes é devido... Muito bom ler seu texto - este e todos os outros...
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Erika Fátima Dantas comentou:
19/08/2012
Parabens Bessa pelo belo texto, e parabens Carlos pela dissertação....
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Armando Guerra comentou:
19/08/2012
Eles só podem ir pra o lixão da história se seus nomes forem conhecidos e o opróbrio eterno lançado sobre seus filhos.
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Paulo Bezerra comentou:
19/08/2012
A Luta contra a ditadura ainda não acabou. Enquanto toda a verdade não ficar esclarecida e enquanto não se souber do paradeiro dos desaparecidos, não podemos afirmar que a ditadura foi derrotada. Ela continua viva no submundo das mentes reacionárias, nas organizações de direita, nos discursos dos falsos esquerdistas e na cumplicidade da mídia golpista. Governos neoliberais negam-se a combatê-la e tentam por uma “pá de cal” nas atrocidades por ela cometidas. Assim agiu o governo do PSDB-DEM-PPS no período de 1994/2002 que teve em suas mãos o Programa Nacional dos Direitos Humanos: PNDH-1 e o PNDH-2, onde estava previsto a constituição da Comissão da Verdade. No entanto, o FHC não teve coragem ou não quis implementá-la. Quando o LULA publicou o PNDH-3 onde também estava previsto a instalação da Comissão da Verdade, que mais tarde foi instalada pela presidenta Dilma recebeu severas críticas dos torturadores, da direita reacionária e dos falsos combatentes da ditadura, inclusive de parlamentares do PSDB-DEM-PPS. Embora a Comissão da Verdade, ainda não tenha produzido os resultados esperados, mas só o fato de estar em funcionamento, já possibilita que busquemos informações e as publiquemos de forma mais efetiva, sem o medo de represálias dos órgãos governamentais. A Luta continua. Que não se apague da memória nacional o exemplo de bravura e de coragem, daqueles que sacrificaram a própria vida combatendo a ditadura em busca da construção de uma sociedade mais justa, igualitária e socialista. Sejam bem vindos os “Museus da Resistência”.
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celia frazão soares linhares comentou:
19/08/2012
Querido amigo! Que bom que você e tantos de nós ouvimos o coração de Ramires Maranhão palpitar vivo de amor ao povo brasileiro. Essa sinergia entre vivod e mortos que não morrem é o que alimenta de esperança as ações de muitos brasileiros. Sou irmã de um desaparecido político, Rui Frazão Soares, que continua fagulhando caminhos de ética e coragem nesse trabalho incessantemente criador que é a democracia. É tempo, portanto, de abrirmos espaços para relembrar essa resistência amorosa com que nossos desaparecidos mostraram sua grandeza.
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Silvio Mellon (Blog da Amazonia) comentou:
19/08/2012
PARABÉNS AO AUTOR DA DISSERTAÇÃO. MUITO AINDA PRECISA SER PESQUISADO E ESCRITO SOBRE OS ANOS DE DITADURA PARA QUE A HISTÓRIA SEJA A PROFESSORA DA DEMOCRACIA DAS PRÓXIMAS GERAÇÕES!
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Ana comentou:
19/08/2012
Bessa querido, Vc tem o email do autor? Gostaria que ele apresentasse o trabalho no meu encontro de historia da psicologia. Beijos ana
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Neymar Machado comentou:
19/08/2012
Já está clipada no site de nosso curso de história aqui da UCDB. www.ampulhetta.org
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Nilda Alves comentou:
19/08/2012
Querido Bessa, obrigada por me fazer conhecer a dissertação. Me emocionei lendo o teu artigo. Você pode me dar o contato do rapaz que fez a dissertação? Ele e o que fez nos faz sentir que podemos saber que o futuro existe. Estou muito sensível a isto em momento em que minha conpulsória chega no dia 10.09. Grande abraço Nilda
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Victória Grabois comentou:
19/08/2012
Ótimo texto para lembrar a luta dos combatentes do regime militar. Não podemos esquecer os nossos jovens que deram o seu bem maior: suas vidas, em pro da democracia.
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Eurilinda Figueiredo comentou:
19/08/2012
Presente de José Bessa, comentando um trabalho que discute a proposta de transformar os locais de tortura em museus,. Vale a pena, é uma aula sobre a ditadura no Brasil.
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Marta comentou:
19/08/2012
Parabéns mestre!! emocionada e arrepiada com a riqueza do seu comentário... fiquei mais curiosa ainda para ler a íntegra. Me delicio com seus artigos...
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william porto (Blog Lima Coelho) comentou:
19/08/2012
Meu caro Bessa, você nos brinda com escrito maravilhoso. Mas sou pessimista, eu acho que a comissão da verdade vai apenas elaborar um relatório. Só isso. Nós, diferente da Argentina e outros países, somos condescendentes com os assassinos da ditadura militar.
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Maria Helena Versiani comentou:
19/08/2012
Obrigada, Carlos Beltrão do Valle e Bessa, pelos belos e importantíssimos trabalhos, e pela inspiração, essencial para seguir adiante!
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Adela comentou:
19/08/2012
Hola!! Gracias por el artículo. Si, es bueno no olvidar las épocas de las dictaduras para saber qué no se puede hacer, para saber de los errores y no volver a cometerlos, para darnos cuenta que tenemos que salvaguardar la democracia y las buenas relaciones internacionales y hacerlas más fuertes y constructivas. Un saludo cordial Adela
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Ana Lucia comentou:
19/08/2012
Excelente, Bessa! Vou passar aos meus alunos de arquitetura da Universidade Nilton Lins, que tem no currículo as disciplinas de Patrimônio Cultural e Técnicas Retrospectivas, além da elaboração de um projeto de restauro e de um prédio histórico existente no Centro Histórico de Manaus, a partir de sua transformação em museu. Contato de Ana Lucia
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Alexandre Gomes comentou:
19/08/2012
Muito bem lembrado, Bessa! E, a propósito, como fazemos para ter acesso ao material? Grande abs!
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Marcelo S. Lemos comentou:
19/08/2012
Uma dissertação que retira mordaças históricas e grita a sua humanidade resgatada dos porões da ditadura. Parabéns Carlos Beltrão do Valle, pena que não soube de sua defesa. Parabéns Bessa por mais este texto.
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Professor Aguinaldo comentou:
18/08/2012
Excelente, Mestre! Esse é o papel implacável da história e do historiador doa a quem doer. Infelizmente, aqui no Amazonas, o ex-governador Gilberto Mestrinho, adorado como herói pela escola de politicos bajuladores que ainda estão no poder, ele, um ex-reitor da Ufam e o comandante da Base Aérea de Manaus mandaram a meganhada queimar os arquivos do Dops do Estado em 1986, talvez para apagar também a trajetória duvidosa de sua história de cumplicdade com o sistema que ele dizia ter combatido. Eu sei porque estava lá, presente, e assisti sem querer a fogueira de documentos crepitar ao lado de um dos angares daquela organização militar. Eu vi. Quanto ao prédio da Policia Federal ali na Joaquim Nabuco, onde muita gente sentiu o fiofó da cutia assoviar ao medo dia, foi vendido para um dono de uma universidade caça-níquel e sumiu nas brumas do tempo e do esquecimento. Portanto pouco resgataremos do período mais atroz da ditadura no Amazonas.
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Thaelman Carlos Machado de Almeida comentou:
18/08/2012
Excelente trabalho! Que contribua para o tombamento de todos os prédios onde funcionaram os DOI's-Codi's no Brasil;
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professor Aguinaldo comentou:
18/08/2012
Excelente Mestre. Esse é o papel implacável da história e do historiador doa a quem doer. infelizmente, aqui no Amazonas, o ex-governador Mestrinho, adoprado como herói pela escola de politicos bajuladores que ainda estão no poder, um ex-reitor da Ufam e o comanadante da Base Aérea de Manaus mandaram a meganhada queimar os arquivos do Dops do Estado em 1986, talvez para apagar também a trajetória duvidosa de sua história de cumplicdade com o sistema que ele dizia ter combatido. Eu sei porque estava lá e assiste sem querer a fogueira de documentos creptar ao lado de um dos angares daquela organização militar. O prédio do Dops lá da Joaquim Nabuco, onde muita gente o fiofó da cui tia assoviar ao medo dia, foi vendido para um dono de uma univerisdade caça-níquel e sumiu nas brumas do tempo e do esquecimento. Portanto pouco resgataremos do período mais atro da ditadura no Amazonas.
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professor Aguinaldo comentou:
18/08/2012
Excelente Mestre. Esse é o papel implacável da história e do historiador doa a quem doer. infelizmente, aqui no Amazonas, o ex-governador Mestrinho, adoprado como herói pela escola de politicos bajuladores que ainda estão no poder, um ex-reitor da Ufam e o comanadante da Base Aérea de Manaus mandaram a meganhada queimar os arquivos do Dops do Estado em 1986, talvez para apagar também a trajetória duvidosa de sua história de cumplicdade com o sistema que ele dizia ter combatido. Eu sei porque estava lá e assiste sem querer a fogueira de documentos creptar ao lado de um dos angares daquela organização militar. O prédio do Dops lá da Joaquim Nabuco, onde muita gente o fiofó da cui tia assoviar ao medo dia, foi vendido para um dono de uma univerisdade caça-níquel e sumiu nas brumas do tempo e do esquecimento. Portanto pouco resgataremos do período mais atro da ditadura no Amazonas.
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Fátima Musa da História comentou:
18/08/2012
Já que os campos de Concentração e Extermínio viraram, também acho justo. Aqui no Rio, uma central de tortura - perto do Comando Militar do Leste - virou escola municipal.
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Soraya Magalhães comentou:
18/08/2012
Caramba, excelente! Deu vontade de ler sobre esse trabalho e também penso museus como práticas de educação e liberdade!
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19/08/2012
Bessa, obrigado pela homenagem ao meu tio, Ramires Maranhão do Valle. O artigo ficou lindo! Quem quiser mais informações sobre meu tio, é só escrever ao meu pai, Romildo ([email protected]). Os interessados em ler minha dissertação, é só me mandar uma mensagem que enviarei em breve, assim que terminar a revisão final. Contato de Carlos Beltrão do Valle
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Marianna Kutassy comentou:
18/08/2012
Bravo, com B! Estamos panfletando!
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Alexandre Pimentel comentou:
18/08/2012