CRÔNICAS

Com o coração enterrado na curva do rio

Em: 08 de Maio de 2011 Visualizações: 50803
Com o coração enterrado na curva do rio

Uma das chaves para entender o assassinato de Osama bin Laden talvez esteja no codinome ‘Geronimo’, escolhido para designar a missão norte-americana, formada por 79 membros da tropa de elite da Marinha, que entrou em território do Paquistão com quatro helicópteros ultra-sofisticados, invadiu a casa do ex-aliado da CIA, encontrou-o desarmado e o executou. Afinal, o que é que Gerônimo, chefe Apache do séc. XIX, tem a ver com essa história?

- “Nada. Isto é uma distorção da História. É um insulto e um erro que tenham usado esse nome para designar a operação” - protestou Harlyn Geronimo, bisneto do chefe Apache. Ele, que arriscou sua vida servindo à pátria na 2ª Guerra Mundial e na invasão ao Vietnã, pediu explicações do presidente Obama e exigiu que o nome Geronimo fosse retirado dos documentos oficiais referentes a essa operação.

O protesto familiar foi engrossado pelo atual líder Apache, Jeff Houser, que elogiou o sucesso da missão antiterrorista, mas em carta aberta ao presidente dos EUA, denunciou a associação entre “o símbolo heróico da resistência indígena no país ao símbolo do terrorismo internacional”. Segundo ele, isso reforça a imagem falsa, difamatória e estereotipada dos Apache, que foram tratados como selvagens com o “pretexto para a remoção forçada de suas terras”.

Vários líderes de organizações indígenas nos EUA também formalizaram suas queixas, quinta-feira passada, na Comissão de Relações Indígenas do Congresso Americano que trata dos “estereótipos racistas e das populações autóctones”. Eles exigiram que o presidente americano peça desculpas. Até agora, Barack Obama, que confraterniza com as tropas americanas, não deu qualquer resposta. Talvez porque ele concorde com os militares, para quem Geronimo e Osama são “dois renegados”. São mesmo? 

Os Renegados

Fiz essa pergunta a Dee Brown, um americano que entende do assunto, não diretamente, mas consultando seu livro – Enterrem meu coração na curva do rio – publicado em 1970. Ele respondeu com o capítulo intitulado – O último Chefe Apache – que traz a biografia do guerreiro Goyaalé, nome indígena de Gerônimo (1829-1909). 

Lá, ele descreve a resistência apache contra tropas mexicanas e americanas e conta como uma companhia de 400 soldados assassinou, em 5 de março de 1851, centenas de apaches desarmados, a maioria mulheres e crianças, entre as quais a mãe de Geronimo, sua mulher Alope e seus filhos.

Essa história foi reconstituída por Dee Brown, filho de um lenhador da Louisiana, quando trabalhou como bibliotecário no Ministério da Agricultura. Ele, que em sua infância havia brincado com crianças Choctaw, estava antenado para a questão indígena. Pesquisou no arquivo os documentos sobre o tema: relatórios governamentais, tratados, mapas, atas de conselhos e reuniões tribais com autoridades civis e militares, livros de pequena circulação e jornais alternativos que registraram o discurso dos índios. Concluiu que satanizaram o líder Apache:

- “Transformaram Geronimo num demônio especial, inventando histórias de atrocidades às dúzias e pedindo vigilantes para enforcá-lo, se o governo não o fizesse. A fuga do grupo de Geronimo através do Arizona foi o sinal para uma torrente de boatos intensos. Os jornais publicaram grandes manchetes: OS APACHES FUGIRAM! A simples palavra “Geronimo” tornou-se um grito de sangue”.

O autor se apoiou em declarações não de qualquer antropólogo comunista, mas do próprio general George Crook, enviado pelo Exército Americano para caçar Geronimo. Depois de conviver com os índios, o general mudou de opinião: “É muito freqüente jornais fronteiriços disseminarem toda espécie de exageros e falsidades sobre os índios, o que é copiado em jornais de elevado conceito e ampla circulação em outras partes do país, enquanto o lado índio do caso é raramente divulgado. Desta forma, as pessoas ficam com idéias falsas sobre a questão. Então, quando há o clímax, a opinião se volta contra os índios”.

 

Ouvir o “outro lado”. O general Crook queria que os índios fossem ouvidos, para evitar a satanização deles. Por isso, foi demitido pelo Ministério da Guerra e substituído pelo general Nelson Miles. O novo comandante das tropas organizou, em abril de 1886, uma espécie de “Operação Osama”. Mobilizou 5 mil soldados – um terço da força de combate do Exército – e milhares de milicianos civis armados, montou um custoso sistema de heliógrafos para enviar mensagens e, num clima de histeria coletiva, atacou os Apache que na época já estavam reduzidos a um “exército” de... 24 guerreiros.

A rendição 

Foi aí, então, que Geronimo se rendeu, em setembro de 1886, cansado de lutar durante trinta anos contra dois exércitos: o mexicano e o americano. Na época, ele tinha seis esposas: Chee-hash-kish - com quem teve dois filhos - Nana-tha-thtith que lhe deu outro filho, Zi-yeh, She-gha, Shtsha-she e Ih-Tedda. Algumas delas, entre as quais a última, estava com Geronimo e foi com ele aprisionada.

Geronimo, suas mulheres, seus filhos e os 24 guerreiros Apache foram encarcerados. Ele permaneceu prisioneiro do governo americano durante 23 anos, quando morreu, em 1909, vítima de uma pneumonia, na prisão de Fort Sill, em Oklahoma, em cujo cemitério foi enterrado. Seus ossos foram, posteriormente, roubados por membros da sociedade secreta Skull and Bones (Crânio e Ossos) e levados para sua sede em New Haven, onde seu crânio podia ser visto dentro de um pote de vidro.

O historiador Marc Wortman, que fez essa revelação, se apoiou numa troca de correspondência entre membros da sociedade secreta - da qual fazia parte Prescott Bush, avô do ex-presidente George W. Bush - especialmente numa carta datada de junho de 1918 que ele encontrou nos arquivos da biblioteca de Yale. Agora, Harlyn Geronimo está processando o governo americano, pedindo que os ossos do seu bisavô sejam enterrados na sua terra natal, perto do rio Gila, no Novo México.

O livro de Dee Brown, que faz a biografia de Geronimo, começa com a grande marcha dos Navajo, em 1860 e termina com o massacre aos Sioux, trinta anos depois, nas margens de um riacho chamado Wounded Knee, com o exterminio de homens, mulheres e crianças. Ele conta como, em três décadas, quando a população americana pulou de 31 milhões para 62 milhões de habitantes, colonos inescrupulosos, amparados pelo próprio governo, invadiram e roubaram as terras indígenas, encontrando forte resistência por parte dos índios, que lutaram em defesa de seu território.

Nesse período se consolidou a política de remoção indígena do governo americano, que consistiu em espoliar os índios de suas terras, removendo-os para o oeste do rio Mississipi, formando o Território Indígena que deu origem ao atual estado de Oklahoma. Essa migração forçada, que semeou dor, desespero e morte, foi denominada pelos índios de ‘trilha das lágrimas’.   

A rota da dor

Dee Brown, que publicou fotos dos chefes indígenas encontradas no Instituto Smithsoniano, conta como reconstruiu esse caminho: “Embora os índios que viveram durante esse funesto período tenham desaparecido da face da terra, milhões de suas palavras foram conservadas e estão contidas nos registros oficiais. Com todas essas fontes da quase esquecida história oral, tentei armar uma narrativa da conquista do Oeste Americano segundo suas vítimas, usando suas palavras sempre que possível”.

Às vezes, o autor reproduz falas de oficiais do exército americano, como as do capitão Nicholas Hodt: “Os navajo, squaws e crianças correram em todas as direções e foram atacados com tiros e baionetas. Vi, ali, um soldado matando duas criacinhas e uma mulher. Ordenei imediatamente que o soldado parasse. Ele olhou, mas não obedeceu a minha ordem. Corri, mas não consegui impedi-lo de matar as duas crianças inocentes”.

Lendo o livro de Dee Brown, é possivel concluir que a Missão Osama bin Laden podia ter sido chamada com qualquer outro nome de dezenas de chefes indígenas: Geronimo, Antílope Branco, Nuvem Vermelha, Touro Sentado... Todos eles foram igualmente massacrados num processo em que não foram ouvidos.

Um oficial que cavalgava atrás do coronel Chivington conta que viu Antílope Branco, desarmado, se render, com as mãos para o alto, dizendo: Parem! Parem! “Falava isso num inglês tão bom quanto o meu”. Cruzou os braços até ser atingido. Os sobreviventes dos Cheyenne disseram que Antílope Branco cantou a canção da morte antes de expirar: ‘Nada vive muito tempo / só a terra e as montanhas’.

O corpo de Antílope Branco, como o de bin Laden, também não podia ser mostrado. Outro oficial, o capitão Soule, testemunhou: “Vi o corpo de Antilope Branco com os genitais cortados e ouvi um soldado dizer que iria fazer uma bolsa de fumo com eles”.

Diante de tanta barbárie, o cacique Sioux Sinte-Galesha criticou a guerra como forma de solucionar conflitos e apontou para a diplomacia: “Nossa vontade é viver aqui, em nossa terra, pacificamente, e fazer o possível pelo bem-estar e prosperidade de nosso povo. Quando povos entram em choque, é melhor para ambos os lados reunirem-se sem armas e conversar sobre isso, é encontrar algum modo pacífico de resolver”.

Um dos sobreviventes do massacre foi o cacique sioux Touro Sentado, que no verão de 1885 fez parte do Show do Oeste Selvagem de Buffalo Bill, viajando pelos Estados Unidos e Canadá. Ele dava as moedas que recebia às crianças pobres e famintas não indígenas e não entendia como a sociedade de consumo, que produzia tantos bens, podia ser tão indiferente aos seus pobres.

“O homem branco sabe como fazer tudo – disse – mas não sabe como distribuir isso”.

O que é que Osama bin Laden tem a ver com Geronimo e outros chefes indígenas? Os terroristas da Al Qaeda, que mataram inocentes, semeando a dor e o luto, devem estar orgulhosos, pegando carona no nome de um guerreiro que lutou por seu povo e por sua terra. De todos os modos, o tempo vai mostrar que o terrorismo de Estado praticado pelo governo americano, como forma de combater o outro terrorismo,  é uma forma truculenta, burra e ineficaz e que os índios têm razão quanto apontam o caminho da conversa e da negociação.

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46 Comentário(s)

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analia fernandes comentou:
23/08/2011
MUITO BOM,eu como xamanica adoro tudo sobre os indigenas americanos.GOSTARIA DE SABER ONDE FICA O CANNION CHINELLE? ONDE OS ÌNDIOS NAVAJOS MORAVAM?
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Rosa Maria Serituk Araujo comentou:
30/05/2011
Gostei muito da crônica. Ha muito já tinha lido o livro, mas agora entendi melhor com a história contada sobre o s indigenas americanos. Sobre a morte de Osama penso que 'ele' teria de ser preso e pago pelo seus atos. Mas uma morte assim é muito estranha. Deu a impressão de que a morte de Osama é mai um trofeu para os americnos, do que a luta pela paz e contra o terroirsmo.
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Camila Felix comentou:
20/05/2011
Adorei a crônica! É interessante conhecer estas histórias, com falas e acontecimentos que envolvem os indígenas. No mundo em que vivemos hoje, com tanta maldade e desigualdade, com certeza temos muito a aprender eles e muito que poderíamos fazer para ajuda-los. Por isso acho super importante a divulgação das histórias e opiniões indígenas. Parabéns pelo lindo trabalho!
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Cris Amaral comentou:
15/05/2011
Parabéns Prof. Bessa por tantas informações históricas e reais. Como se percebe em todos os períodos históricos, a covardia esteve e ainda está presente nos atos dos EUA. A soberba os impede de dialogar pois se acham acima do bem e do mal, donos do mundo e da razão. E ainda se dizem evoluídos...sem palavras...Carinhos
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Jessica comentou:
13/05/2011
Como um povo (americanos) que choram e lutam pelos seus mortos pode naturalizar a morte do outro? Quando não se considerera o outro como gente, afinal é só o "outro". Parabéns professor.
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Ana Rondon comentou:
13/05/2011
Muito importante este resgate e esclarecimento sobre este enorme desreipeito aos povos indígenas da América.
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Lilian Nabuco (1) comentou:
11/05/2011
Mais uma vez, parabéns pela brilhante e oportuníssima idéia de ressaltar a ignorância histórica e cristalizada dos EUA em associar o símbolo da resistência indígena no país (o grande chefe Apache Gerônimo) ao símbolo do terrorismo internacional.De lá pra cá, a arrogância, o egocentrismo, a intolerância, o preconceito e a ambição americana continuaram se manifestando na sua política externa, assim como sua estratégia em difamar ou demonizar especialmente aqueles que contrariam os seus interesses.
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Lilian Nabuco (2) comentou:
11/05/2011
Assim foi com Cuba, Nicaragua, Vietnam, Iraque, os atuais governos de esquerda da América Latina, os palestinos etc; como também foram complacentes com tantos ditadores. Para isto continuam contando com a conivência da grande imprensa capitalista espalhada pelo mundo. Agora executam Osama Bin Laden, em vez de entregá-lo a um tribunal internacional onde seria fatalmente julgado e condenado, certamente para não deixá-lo falar!
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Lilian Nabuco (3) comentou:
11/05/2011
A heróica e tão festejada operação militar (sobretudo na míope visão da maioria americana) poderia chamar-se "A vingança de Rambo" ou "A rendição de Obama". Com ela fecharam as portas do diálogo para um possível entendimento, tão desejado pelo cacique Sioux e por toda a humanidade já tão machucada por tantas guerras e outras insanidades.
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Pollyana Mendonça comentou:
11/05/2011
Grata, Bessa, por oferecer sempre reflexões tão sensíveis, ricas e bem fundamentadas. A tua palavra aqui é que vale ouro, o silêncio não tá valendo nada...
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Reg comentou:
11/05/2011
Isto é bom para as tribos indígenas brasileiras lerem e saberem o que pode acontecer com eles ao fazerem parcerias com ongs internacionais. Neste momento são amiguinhas delas, mas a história mostra outra coisa.
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Lilian Costa Nabuco dos Santos comentou:
11/05/2011
Mais uma vez, parabéns Bessa, pela brilhante e oportuníssima idéia de ressaltar a ignorância histórica e cristalizada dos EUA em associar "o símbolo heróico da resistência indígena no país (o grande chefe Apache Gerônimo) ao símbolodo terrorismo internacional". De lá para cá, a arrogância, o egocentrismo, a intolerância, o preconceito e a ambição americana continuaram se manifestando na sua política externa, assim como a sua estratégia em difamar ou demonizar especialmente aqueles que contrari
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Paulo Bezerra (4) comentou:
11/05/2011
André Bonifácio você diz "daqui a pouco tempo irão reividicar o mundo para os norte-americanos". Na verdade, isso já é fato. Até o final de 2010 os EUA já tinham 832 bases militares espalhadas pelo mundo e outras tantas encontram-se em fase de instalação.
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André Bonifácio comentou:
10/05/2011
Simplesmente I-N-C-R-Í-V-E-L... Dá para perceber como essa história norte-americana, dessa ideia de "américa para os norte- americanos" ainda perpetua nos dias de hj... porém hj a escala de poder que eles querem é maior... daqui a pouco tempo irão reividicar "mundo para os norte-americanos".
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Luís Balkar comentou:
10/05/2011
Bessa - Acho que vc vai gostar do artigo do Noam Chomsky: "Minha reação ante a morte de Osama". No fim Chomsky comenta a ‘operação Geronimo’: “O mesmo passa com o nome: Operação Gerônimo.A mentalidade imperial está tão arraigada, em toda a sociedade ocidental, que parece que ninguém percebe que estão glorificando Bin Laden, ao identificá-lo com a valorosa resistência frente aos invasores genocidas”.
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Dorival Pereira comentou:
10/05/2011
Excelente matéria. Há tempos li um livro entrevista de um jornalista norte-americano que entrevistou Gerônimo em seu cárcer. Era da série "história dos vencidos" onde o chefe Apache narrava sua epopeia e denunciava as traições e trapaças dos colonizadores americanos e mexicanos. Prezado José Ribamar, você conhece ou tem essa obra. Parabéns pela grande contribuição de sua matéria.
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Jotapeve comentou:
10/05/2011
Os Americanos e Europeus se acham os povos mais adiantados do mundo, os mais civilizados, os mais democráticos, os mais ricos...Mas o passado os condena, que o digam os Maias, os Guaranis, os Incas entre tantas outras civilizações dizimadas para construir a riqueza destes países.
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VANIA TADROS comentou:
10/05/2011
Eu sou apaixonada pelo DEIXEI MEU CORAÇÃO NA CURVA DO RIO. O GERÔNIMO FOI UM GRANDE HOMEM TEM QUE SER RESPEITADO. OS AMERICANOS SEMPRE DERESPEITANDO OS OUTROS POVOS. OH GENTE PRETENCIOSA.
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Nila comentou:
10/05/2011
Tu artículo es hermosísimo. ¿Me lo puedes reenviar en español, para hacerlo circular por estos medios?
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Andrea Sales comentou:
09/05/2011
Iporã ete por mais esta aula Bessa! Recomendo a leitura do livro citado e complementando assistam o filme. É emocionante,um marco na História que deve ser revelada da mesma forma que a História dos povos indígenas brasileiros. Aprender a aprender, é o hábito que devemos conquistar todos os dias. E as palavras de Bessa nos ajudam nesse caminhar.
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YPAOJNxgFOpL comentou:
26/11/2012
Infroamtion is power and now I'm a !@#$ing dictator. Contato de YPAOJNxgFOpL
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Ubiracy (1) – Blog da Amazonia comentou:
09/05/2011
Temos uma noção clara de como são enxergadas as populações indígenas norte-americanas quando assistimos aos filmes de faroeste produzidos ao longo da história holiwoodiana. Os índios sempre são os bandidos! Será que não está acontecendo o mesmo em relação aos mulçumanos? Basta assistirmos a algum filme relacionado a terrorismo que logo aparece um sanguinário que mata em nome de Alah.
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Ubiracy (2) – Blog da Amazonia comentou:
09/05/2011
Bin Laden foi julgado e executado ali mesmo onde foi encontrado. Por que não foi simplesmente capturado e depois julgado por um Tribunal Internacional, como ocorrido com Sadan Hussein? Existe algo de misterioso nessa operação.
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Noé (blog da Amazonia) comentou:
09/05/2011
Como entender? Bonitas palavras, bonitos conceitos, mas como entender? Se acreditarmos que os nativos da America do Norte tinham só conceitos pacíficos, como explicar suas guerras? Se desconsiderarmos estes testemunhos escritos, como esquecê-los?
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Paulo Bezerra (4) comentou:
09/05/2011
Avalio que seja uma leitura complementar a essa crônica o post escrito por Adolfo Perez Esquivel. Carta de um Nobel da Paz a Barack Obama http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=17764
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Gabriela comentou:
09/05/2011
Pueblo violento, desde los primodios, mas un día acaba, no es el primer gran imperio basado en la fuerza de la violencia que cae. si no podremos velo caer nosotros, lo verán nuestros hijos o nietos; solo nos cabe saber que estamos haciendo lo posible para que esto suceda, Y que sea pronto!!!
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09/05/2011
Pueblo violento, desde los primodios, mas un día acaba, no es el primer gran imperio basado en la fuerza de la violencia que cae. si no podremos velo caer nosotros, lo verán nuestros hijos o nietos; solo nos cabe saber que estamos haciendo lo posible para que esto suceda, Y que sea pronto!!!
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Paulo Bezerra (3) comentou:
09/05/2011
Já o governo paquistanês agiu corretamente pois manteve Bin Laden em "prisão domiciliar", cercado de batalhões do exército, sem internet e sem telefones. O problema é que os grupos "Jihadistas" se proliferaram e não há um único controlador. Essa guerra contra o terrorismo é invencível porque se luta contra uma ideologia a "Jihad" e não contra uma facção criminosa.
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Paulo Bezerra (2) comentou:
09/05/2011
Criar um mártir agora era tudo que queria os radicais muçulmanos. Burrice tripla dos EUA. 1. Não eliminou o "cabeça" da Al-Qaeda, Bin Laden era apenas o chefe. O mentor é o Al Zawahiri. 2. Não tornou o "mundo" mais seguro, pois teve que aumentar o aparato de proteção em todas as embaixadas, aeroportos e etc. 3. Criou o pretexto para novos atentados e retaliações pelos "Jihadistas" que não é só a Al-Qaeda.
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09/05/2011
Criar um mártir agora era tudo que queria os radicais muçulmanos. Burrice tripla dos EUA. 1. Não eliminou o "cabeça" da Al-Qaeda, Bin Laden era apenas o chefe.O mentor é o Al Zawahiri.. 2. Não tornou o "mundo" mais seguro, pois teve que aumentar o aparato de proteção em todas as embaixadas, aeroportos e etc. 3. Criou o pretexto para novos atentados e retaliações pelos "Jihadistas" que não é só a Al-Qaeda.
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Paulo Bezerra comentou:
09/05/2011
É preciso resgatar o respeito e a dignidade que merecem os povos autóctones, por suas culturas e sabedorias milenares, do mundo inteiro e de todas as épocas. Que sejam condenados os genocídios praticados contra: Apaches, Sioux, Maias, Incas, Astecas,Tupinambás, Omáguas, etc, mais também contra Moabitas, Amalequitas, Midianitas. Além dos que estão acontecendo contra: Curdos, Palestinos, etc.etc, etc.
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moema comentou:
09/05/2011
É isso aí Bessa, distorção na cara dura não dá, Otima cronica
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Benedito Prezia comentou:
09/05/2011
Bessa, Parabéns por este texto! Vou divulgá-lo entre os estudantes indígenas da PUC e entre amigos. Foi magistral sua análise e comparação. Precisamos desmascarar este terrorismo de Estado.
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Roberta comentou:
09/05/2011
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Fabio Alencar comentou:
08/05/2011
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Sidney Soares Oliveira comentou:
08/05/2011
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Maristela Santos comentou:
08/05/2011
Li e achei fantástica, tudo o que o imperialismo americano exalta é para ser visto com toda cautela possivel e mais ainda com toda desconfiança necessária.Parabéns por esta brilhante crônica. Coloquei na lista do movimento que faço parte, acho que é um tema a ser comentado por todos nós.
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graciela chamorro comentou:
08/05/2011
Bessa, brilhante sua crônica, que também é uma bela aula de história indígena e dos povos indígenas na história norte-americana! Vou enviar para minha turma de introdução aos estudos históricos. Obrigada!
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IRAM OLIVEIRA comentou:
08/05/2011
Até quando iremos acreditar nessa forma falsa com que os americanos justificam sua atrocidades? Vietnan, Chile, guerra do golfo, Iraque.....tudo já provado como agressão desnecessária. A praga da diplomacia de Henri Kinsseger continua prevalecendo, até quando?
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Neusa Ramalho Silvério (2) comentou:
08/05/2011
Nesta crônica podemos ver que a verdade espelhada pelo grande e verdadeiro entendimento Universal dos povos indígenas, continua cumprindo sua missão saneadora das mentes ainda que , travando velhas e antigas confusões que, persistem em nublar o Sol da verdadeira SABEDORIA.
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João Barros Carlos comentou:
08/05/2011
Babá, eu adorava quando o Jerônimo ( com J ) era o herói do sertão. Ah! tempo bom! Havia uma razão para aquelas lutas. Hoje, esse caso do Osama e Obama, me parece, mais vingança pessoal.
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Neusa Ramalho Silvério comentou:
08/05/2011
Em "Cartas do Caminho Sagrado" , livro de Jamie Sams que trago comigo como livro de consulta de cabeceira, podemos entender e visualizar a grandeza da alma indígena de todos os tempos e de todos os povos: " Fiquem tranquilos, meus filhos, e saibam que a trilha tortuosa desses ... terminará em loucura. Eu ensinei... que a cura do povo viria através do coração e da visão de todas as coisas como o outro deles mesmos. Estes...procuram o poder sobre outros Eus através da corrupção dessas verdades."
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Fernando Brum comentou:
08/05/2011
Uma aula valorosa sobre a cultura americana. Equívocos e mais equívocos. Parabéns, mestre!"
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Lauri comentou:
08/05/2011
Li ainda pouco no Azenha. Perfeito! http://www.viomundo.com.br/voce-escreve/bessa-freire-coracao-enterrado-na-curva-do-rio.html
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urda alice klueger comentou:
07/05/2011
Outro GOL de José Ribamar Bessa Freire! Ah! Como faz bem encontrar pela vida afora esses exemplares humanos realmente cultos, realmente sensíveis, realmente inteligentes! Sinto-me uma privilegiada quando me deparo com seres humanos de tal quilate ao longo do meu caminho! Urda Alice Klueger Escritora, historiadora e doutoranda em Geografia pela UFPR
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Ana comentou:
07/05/2011
Sensacional!!!! Adorei!! Parabéns Bessa por mais esta linda crônica. Os indígenas com suas filosofias milenares nos ensinam todo tempo. Eles apontam caminhos que poderiam e podem nos levar para uma sociedade melhor, mais criativa, menos hipócrita e sangrenta. É uma pena que muitos fingem não ouvi-los. Até quando será?
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