CRÔNICAS

A Borba Gata de Roraima e o Marco Temporal

A Borba Gata de Roraima e o Marco Temporal

Madame Bovary, c´est moi”. (Flaubert. 1858)

Quinta-feira (26). Três fatos interligados acontecem no mesmo momento, dois em Brasília e um em Boa Vista. No plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Edson Fachin lê o relatório sobre o marco temporal que definirá o destino da demarcação das terras indígenas. Lá fora, na Praça dos Três Poderes, mais de 6 mil indígenas de quase 200 etnias acompanham a leitura em um telão. Distante dali geográfica, mas não política e afetivamente, a makuxi Matilde da Silva defende dissertação de mestrado em letras na Universidade Federal de Roraima, na qual registra histórias que circulam oralmente na Serra da Lua, levando saberes de uma geração à outra.  

Algumas histórias, a mestranda ouviu na sua infância e conservou em sua memória. Decidiu registrá-las apoiada em Conceição Evaristo, para quem “o mundo começa a partir de nosso lugar de vivência” e, por isso, propõe o que denomina de “escrevivência” - uma escrita de construção identitária com base no lugar de vivência de cada um, que não se esgota em si, mas amplia o gesto e recolhe as histórias coletivas do entorno. Desta forma fica “mais fácil dialogar e compreender o lugar do outro” e o seu próprio lugar.

Matilde, que é professora de uma escola indígena, recolheu outras histórias, para sua pesquisa, ouvindo quatro idosos guardiães de saberes e falantes de makuxi: três mulheres e um homem. Consciente de que narrativas orais são sempre atualizadas com novos elementos, confrontou algumas versões atuais com as recolhidas em 1911 na mesma região por Koch-Grünberg, para ver o que permaneceu e o que mudou. Uma delas, que lembra ter ouvido pela primeira vez em 1984, é “A árvore do mundo e a grande enchente”, narrada ao etnólogo alemão pelo arekuna Akúli. A outra é “A visita ao céu”.  

Línguas indígenas

O papel desses narradores na construção de identidades surge no primeiro capítulo, no qual a autora “descrevive” sua trajetória de vida para discutir o preconceito, que leva à negação da identidade indígena, sobretudo dos que vivem em contexto urbano. Ela problematiza o termo “índio”, avalia o papel da escola e da tv, aborda a relação com a natureza e menciona diferentes tipos de bilinguismo: sua mãe, filha de Wapixana e Makuxi, cuja primeira língua é o português, entende o que lhe falam em língua indígena, mas só responde em português. Já o seu pai bilingue makuxi x português conversava em língua indígena com sua madrasta bilingue inglês da Guiana x makuxi.

- “Quando criança, eu não aprendi a língua dos meus ancestrais” – escreve a mestranda, explicando que se comunicava com a avó paterna com ajuda de intérprete. Apresenta imagens vivas do que a sociolinguística denomina de deslocamento linguístico. Mesmo agora, depois dos 40 anos, Matilde não é fluente em makuxi, “do jeito que eu gostaria”. Sua avó materna, 80 anos, fala Makuxi; sua mãe apenas entende e, a partir da terceira até a quinta geração, a única língua é o português.

- “Se continuar nesse ritmo, a tendência é não existir nenhum falante dessa língua na minha família. Na escola, professores de línguas indígenas sempre relatam que os alunos costumam sair de sala para não assistir sua aula” – ela lamenta.

Atribui isso ao preconceito ainda muito forte, que ameaça as línguas e os saberes indígenas. Para analisar os relatos, alguns transcritos em duas línguas, a recém-mestra em Letras usou as ferramentas proporcionadas por teóricos que conheceu na universidade - Walter Ong, W. Benjamin, Hall, Barth, Bhabha, Zumthor, Todorov, Canclini, Glissant – fazendo-os dialogar com escritores revelados pelo movimento indígena, entre eles Ailton Krenak, Daniel Munduruku, Graça Graúna, Marcia Kambeba, Eliane Potiguara, Julie Dorrico, Gerson Baniwa. E com os narradores que ouviu.

Essa perspectiva intercultural permitiu à mestranda uma análise crítica da função, no estado de Roraima, da escritora Nenê Macaggi, que depois de sua morte, em 2003, emprestou seu nome ao Palácio da Cultura inaugurado dez anos antes pelo governador nomeado, Ottomar de Souza Pinto. Afinal quem foi Nenê Macaggi?  

Mulher do garimpo

A jornalista e escritora Maria Macaggi (1913-2003), de pai italiano, nasceu no Paraná e viveu alguns anos no Rio. Subserviente ao poder, foi enviada em 1940 à Amazônia pelo ditador Getúlio Vargas com o objetivo de fazer reportagem semioficial sobre a região, para onde acabou se mudando de mala e cuia. Em Manaus, sua beleza encantou o interventor Álvaro Maia, que a nomeou delegada especial do Serviço de Proteção ao Índio (SPI) em Roraima, então município do Amazonas, cargo que ocupou durante quatro anos. Aproveitou para realizar atividades de mineração em terras indígenas, experiência que serviu de base para o romance A mulher do garimpo.

O herói da sua narrativa é o garimpeiro. Nenê defende a invasão do território indígena pelos forasteiros e, através das falas das personagens, exibe a sua ignorância e preconceito sobre os povos originários: o índio é “feio, baixo e grosso, fede a caracu de boi ou a brilhantina barata. Suas roças são pequenas, porque o índio, preguiçoso por natureza, tendo o necessário para tirar delas, detesta fazer tudo o que lhe dá muito trabalho. Não planta arroz, tabaco, tomate e frutas variadas... Não tem responsabilidade, não tem noção de dignidade, de honra, de amor fraternal, filial ou paternal”.

A autora tem o desplante de colocar na boca do tuxaua Parente Alberto, personagem indígena de seu romance, o reconhecimento de que o índio abandona a família, troca filhos por espingarda ou por um saco de sal... vende a criança e depois pede pagamento por ela sem querer trabalhar:

- “Tudo o que o índio faz é em troca de pagamento e fica enfezado se não faz compra ou troca, sempre desconfiado, agindo de má-fé para com o branco que o ajuda. É desleixado, teimoso, guloso e pouco asseado, toma banha sem sabão, de maneira que sua roupa encracada cai de velha. Não gosta de aprender os bons costumes dos brancos, porém os maus, assimila-os logo”.

- “O intrigante – anota Matilde - é que o nome de Nenê Macaggi é sinônimo de cultura no Estado de Roraima”, que vê como “civilizador” a destruição do patrimônio cultural indígena. Efetivamente, além de dar seu nome ao Palácio da Cultura, o 24 de abril, data do seu nascimento, foi instituído como o Dia do Escritor Roraimense pelo Conselho Estadual de Cultura, que inaugurou uma Sala de Referência Nenê Macaggi com seus pertences, fotos, livros e recortes de jornais. Será que tais homenagens se devem à qualidade literária da escrita, uma vez que é nula sua contribuição etnográfica no que diz respeito aos povos originários?

Madame Bovary

A qualidade estética do romance – um tijolaço de 417 páginas - “fica comprometida em virtude da preocupação de Macaggi em descrever, mais do que contar uma história” – avalia em outra dissertação de mestrado a pesquisadora Silvia Marques de Almada, para quem tal procedimento resulta “no enfraquecimento do enredo do romance”, com descrições exaustivas e desnecessárias carregadas de ideologia. As personagens, que “não vivem ou sentem os problemas regionais, entram e saem da história sem nada contribuir para que as ações se desencadeiem” [...] “A realidade social é apresentada de modo superficial”.

- “Outro elemento que contribui não apenas para o enfraquecimento dessa narrativa, mas também para deixar sua leitura cansativa são as “deformações das palavras” utilizadas por aquelas personagens cuja posição social e/ou cultural é marcada pela sua fala, como é o caso do garimpeiro Zé Guilherme. Além da leitura se tornar cansativa, a transcrição da fala da personagem não convence” – escreve Silvia.

O discurso preconceituoso do tuxaua Parente Alberto “gera uma sensação de incoerência ou inconsistência na leitura da narrativa”, criando um “certo descompasso entre a situação ocupada pela personagem e o conteúdo de sua fala.  Trata-se de um discurso do autor-narrador se valendo do personagem.

Silvia Almada discute, com propriedade, a validez de se avaliar um texto literário através da correlação entre a obra e a experiência direta do autor.  Mas reconhece que, como escreveu Walnice Galvão sobre Os Sertões, o fato de Euclides da Cunha ter feito seus estudos completos na Escola Militar do Rio de Janeiro [...] pesa poderosamente em seus escritos”.  

Nesse contexto, faz sentido a frase nunca escrita por Flaubert, mas que teria sido dita por ele no Tribunal do Sena, quando perseguido pelos escândalos causados por sua obra Madame Bovary:

- Madame Bovary, c´est moi.

Da mesma forma Nenê Macaggi pode dizer:

- Borba Gato sou eu.

O bandeirante Borba Gato usou a espingarda para matar índios. Nenê Macaggi, a palavra. O seu romance, que para o poder local representa a literatura de Roraima, “não chega a atingir uma realização propriamente literária e artística, ou seja, não chega a ser manifestação literária capaz de “alta expressividade”, na avaliação de Silvia Almada. Mas serve para fazer circular preconceitos. 

De qualquer forma, Borba Gato, a garimpeira Nenê e os defensores do marco temporal apontam para o mesmo alvo. A resistência a eles se dá no plano acadêmico e no campo político com o Acampamento Luta pela Vida que permanece mobilizado depois da transferência da votação no STF para 1º de setembro. O mundo inteiro olha esse Brasil, que está aprendendo a resistir com os índios.

Referências:

Matilde da Silva: Makuxi Panton: os saberes que circulam pelas narrativas orais na região Serra da Lua/RR. Boa Vista, 2021. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal de Roraima. Banca: Ananda Machado (orientadora), Verônica Prudente da Costa (UFRR) e José R. Bessa Freire (UNIRIO)

Sílvia Marques de Almada: A questão do regionalismo em a mulher do garimpo, de Nenê Macaggi Boa Vista, 2015. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal de Roraima. Banca: Fábio Almeida de Carvalho (orientador), Roberto Acizelo de Souza (Uerj) e Carla Monteiro de Souza (UFRR)

Lacir Mariano Oliveira (narradora) e Matilde da Silva. Xibobo Panton. Boa Vista. Editora Wei. 2021.                                                  Ilustrações Pedro Rheingantz Piragibe

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34 Comentário(s)

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Marly Cuesta comentou:
31/08/2021
Oh, querido Prof. José Bessa, como sempre a nos alimentar com suas riquezas! Parabéns, ta,bém para nossa parente makuxi Matilde da Silva! Muitas bbênçãos,
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31/08/2021
Caramba! Levando comigo!
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José Marajó Varela comentou:
31/08/2021
José Bessa encontro de Nene Macaggi e Dalcidio Jurandir com direito a registro na academia do peixe frito. O grande Dalcidio escreveu: "Por essa época — me lembro de certa noite que dormi no chão porque a rede já não prestava mais e dinheiro não havia para se comprar uma nova. Foi nessa época que tive a honra de ser apresentado a uma senhora Nenê Macagi, que apareceu escritora em Belém, pirangando os moles no Pará, até com a Prefeitura de Soure. Esta senhora não me deu importância alguma, primeiro porque eu, caboclinho, estava de macacão e tamanco, segundo, porque a dita senhora era uma escritora. Muita gente ainda pensa que o Pará é terra de seringueiros coronéis. Aparece uma turminha de malandros metidos a literatos, cantoras, etc., e caem em cheio em cima do governo, sangrando o Tesouro" Os da terra ficam no peixe frito. https://dalcidiojurandir.wordpress.com/.../tragedia-e.../
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Paulo Nunes comentou:
31/08/2021
Impressionante o texto de Dalcidio Jurandir, fundador, fundante do.jeitp de ser de nossa intelectualidade
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Walber aguiar comentou:
30/08/2021
Faço coro com o professor Devair Fiorotti, meu primeiro orientador no mestrado em Letras. Sua proposta tem por base a enorme carga de preconceito de Macaggi com os indígenas, ridicularizando em suas narrativas o estilo de vida, as concepções de mundo, o modo de produção e a relação das etnias citadas por ela em "a mulher do garimpo". Proponho o mesmo que Devair Fiorotti, substituir o nome de Nenê Macaggi por outro nome da literatura de Roraima. Sugiro,.por exemplo, Dorval de Magalhães
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Taquiprati comentou:
31/08/2021
Walbwer, na arguição da Matilde, a gente fez uma homenagem ao Devair Fiorotti, o espaço não permitiu registrar a homenagem, mas lá dissemos que se um dia Roraima se assumir como Roraima, o Palacio Nenê Macaggi poderá se chamar Devair Fiorotti, uqe muito fez pelas narrativas indígenas. Ele chegou a me enviar os cantos e contos que gravou.
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Rita Ribes comentou:
30/08/2021
Uma maravilha o seu escrito.
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Eva Seiberlich comentou:
30/08/2021
Professor, sua escrita é genial!
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AUGUSTO CÉSAR LUITGARDS MOURA FILHO comentou:
30/08/2021
Parabéns ao Bessa e à Matilde da Silva. Quero ler essa dissertação.
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Nilda Alves comentou:
30/08/2021
Querido amigo, leitura indispensável. Passei ao grupo que coordeno, à família e a colegas que provavelmente não estão na tua lista. OBRIGADA! Bjs Nilda
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Valter Xeu comentou:
30/08/2021
Publicado no Blog Pátria Latina - https://patrialatina.com.br/a-borba-gata-de-roraima-e-o-marco-temporal/
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Serafim Correa comentou:
30/08/2021
Publicado também no Blog do Sarafa - https://www.blogdosarafa.com.br/a-borba-gata-de-roraima-e-o-marco-temporal/
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Combate - Racismo Ambiental comentou:
30/08/2021
Reproduzido no Blog Combate - Racismo Ambiental https://racismoambiental.net.br/2021/08/29/a-borba-gata-de-roraima-e-o-marco-temporal-por-jose-ribamar-bessa-freire/
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Diário do Amazonas d24 comentou:
30/08/2021
Versão impressa publicada no Diario do Amazonas - https://d24am.com/politica/a-borba-gata-de-roraima-e-o-marco-temporal/
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Rodrigo Martins Chagas comentou:
30/08/2021
Parabéns Matilde pelo excelente trabalho de pesquisa e também pelo título de mestra, super merecido! Que alegria saber de sua conquista e também desse lindo movimento de resistência com letras garrafais e um show de luzes para todo mundo ver que mais de 6 mil indígenas que totalizam quase 200 etnias diferentes estão fazendo, que espetáculo: Brasil Terra indígena! Vamos vencer! Um abraço querido professor! PS: Senhor presidente, após sua infeliz fala (mais uma por sinal), caso tenha dúvida sobre o que o povo brasileiro prefere, ouça essa música: https://youtu.be/-7002x3lFuo?t=13
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Rita Olivieri-Godet (via FB) comentou:
30/08/2021
Parabéns José Bessa pelas crônicas e também por divulgar o importante trabalho que vem sendo desenvolvido por colegas da pós graduação da área de letras e estudos culturais da UFRR
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Paulo Vinicius Baptista da Silva comentou:
29/08/2021
Análise arguta numa crônica saborosa. Obrigado Bessa!!
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Conceição Campos comentou:
29/08/2021
José Bessa Excelente e esclarecedor teu texto, Bessa. Vou passar o link pros meus irmãos que moram em Roraima. Beijos!
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Eloina Santos comentou:
29/08/2021
Grande texto, Bessa, como todas as tuas crônicas. Educativo, irônico, amplia nossa visão das pessoas e dos fatos.
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Celia Lacerda comentou:
29/08/2021
É sempre bom ler suas crônicas, verdadeiras aulas!
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Dora Santa Cruz comentou:
29/08/2021
Muito bom o texto Viva os nossos Indígenas
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Vanessa Brandão comentou:
29/08/2021
uito bom. Uma crítica justa e pertinente. Na UFRR Nenê Macagi é sempre pauta controversa.
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Eliane Potiguara comentou:
29/08/2021
José Bessa parabéns por todos os seus textos. São maravilhosos
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Mailsa Passos comentou:
29/08/2021
Dêem-se um presente pra conhecer melhor o Brasil. Leiam essa crônica Quanta admiração, José Bessa ! Como sou grata por essas suas crônicas!
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Ana Jacó comentou:
29/08/2021
muito bom! que horror esta mulher receber homenagens e tal!
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Miriam Gontijo de Moraes comentou:
29/08/2021
Não encontrei o livro A mulher do garimpo – O romance do extremo sertão do Amazonas no estante virtual.....
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Pucú Estoriador comentou:
29/08/2021
Aqui em casa, dos pequenos aos grandes, as estórias da (!)mapinguaria estão sempre presentes
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Ana Celia Ossame comentou:
29/08/2021
Belo relato e perfeita conclusão, Bessa
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Joaquim Barbosa (via FB) comentou:
29/08/2021
Pesquisa importante. Na minha pesquisa do mestrado, ouvi os velhos - era assim que a maioria deles já em outra dimensão fazia questão de se identificar - sobre o Boto e o Curupira. Entretanto, entre uma história e outra, tantas outras fiavam-se embaladas na performance do contador. Há um vasto repertório de histórias na iminência de serem esquecidas por uma geração pouco afeita a escutar.
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Celina Côrtes comentou:
29/08/2021
Que o marco temporal vá para o lixo!
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Loretta Emiri (via FB) comentou:
29/08/2021
Parabéns Mathilde Makuxi, por ter tido a honra de ser citada pelo professor José Bessa.
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Loretta Emiri (via FB) comentou:
29/08/2021
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Mathilde Makuxi comentou:
29/08/2021
Loretta Emiri, estou nas nuvens!
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Maria Elena Covezzi Do Val comentou:
29/08/2021
Que texto maravilhoso ! Que teses importantes! Quero muito lê-los! Como consigo? E...abaixo a borba gato e sua 'obra'. Assim como as homenagens prestadas a ela.
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