CRÔNICAS

O último sonho de Verá Mirim (versión en español)

Em: 24 de Julho de 2016 Visualizações: 36370
O último sonho de Verá Mirim (versión en español)

"Uma vida não basta ser vivida. Ela precisa ser sonhada".

 Mário Quintana

O Brasil, o Rio de Janeiro e os índios acabam de perder um sábio sonhador. No último domingo (17), o  cacique Verá Mirim, de 103 anos, fechou os olhos e dormiu o seu último sono. Desta vez, sem sonhos. Durante dois dias, seu corpo foi velado na Opy - a Casa de Reza - na aldeia Sapukai, em Angra dos Reis (RJ). Vindos de muitas aldeias, inclusive de São Paulo e Espírito Santo, os Guarani se despediram na quarta-feira (20), com cantos sagrados entoados ao som de ravé (violino), mbaraká (violão), mbaraká mirim (chocalho), no ritual fúnebre do último adeus.

Conhecido pelos juruá não indígenas como João da Silva, este sonhador e tamoi mboerya nasceu na então Reserva de Serrinha, Guarita (RS), em 25 de janeiro de 1913, e aí passou a juventude. Sonhou muitas vezes com uma terra promissora. Em busca dela, mudou para a Aldeia Limeira (SC), onde residiu até 1982. Daí buscou a Ilha da Cotinga, em Paranaguá (PR), que o abrigou por mais alguns anos. Finalmente, em 1987 encontrou o que buscava em Bracuí, na Serra da Bocaina (RJ), seguindo indicações bem precisas do sonho recorrente que tinha desde jovem.

No sonho, ele via a mata, andava por ela, via rios, cachoeira, montanhas. Sonhava que nesse lugar as crianças cresceriam com saúde e alegria, pois era um lugar de kyringué nheovangáa, lugar de criança brincar, onde tinha papagaio, tamanduá, porco do mato, catitu, algumas espécies de abelhas sem ferrão, água boa, yy porã, nascente. Ele contou a seu filho Algemiro da Silva:

- Foi no sonho tantas vezes sonhado que Nhanderu Eté me mostrou Tekoa Sapukai. Quando eu estava chegando no Bracuí, na primeira vez que entrei onde hoje é a aldeia, vi que ali era o lugar do meu sonho, eu encontrei jateí. No sonho eu vi o mar e ka’aguy mirim, mas precisava provar que realmente aqui existia.

Aldeia Sapukai 

Foi ali, nas alturas da serra da Bocaina, que Verá Mirim instalou sua comunidade, num bom lugar para produzir o nhandereko, lugar de viver bem física e espiritualmente e de sonhar. O caminho seguido permitiu-lhe reforçar aquilo que os Guarani sabem muito bem, que os sonhos, como parte das tradições, trazem revelações - omoexakã, guiam cada passo importante no processo de construção do Tekoa, dos lugares onde vivem, relacionando a terra, yvy, com a cosmologia,

Conheci Verá Mirim numa visita à aldeia Sapukai, durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente - a Rio-92. Ele cultivava os sonhos como uma das fontes de sua sabedoria, como quem cultiva uma roça de avaxí, o milho sagrado. Era ele quem sonhava os nomes das crianças de seu Tekoa e de aldeias de outros estados. Batizava as crianças, o mel, as sementes do milho, do amendoim, a erva mate, antes de plantá-las para a colheita ser farta, assim como as plantas medicinais que conhecia como ninguém

Ele falou que os guarani sonham quando as mulheres vão ficar grávidas. Se é menina, sonham com passarinhos – parakau, apycaxu, guyrá ita pú, maritaca, maino’ῖ. No caso de menino, com porco do mato. Os sonhos, três vezes, foram com passarinhos. O cacique sonhador teve nove filhos, seis homens e três mulheres: Alexandre, Aldo, Algemiro, Ernesto, Sebastião, Valdir, Genira, Marta e Nádia, que lhe deram mais de 50 netos e cerca de 100 bisnetos, entre as crianças batizadas.

-  "Mas para você ser um bom sonhador, é preciso viver de acordo com teko ete’í - tem que rezar bastante, participar de todas as cerimônias de batismo, tem que ir à Opy, se dedicar o máximo possível - conta o cacique ao seu filho Algemiro, que escuta e anota para sua monografia de conclusão do curso na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.  Na defesa, Verá Mirim foi homenageado como uma da três fontes orais usadas na pesquisa. Foi a última vez que nos vimos.

Andanças

- Verá Mirim me ensinou quase tudo que sei. Desde a infância meu pai me transmite seus conselhos, opiniões, conhecimentos, que são muito importantes na minha vida. Através deles pude construir essa pesquisa, valorizando nhembojera reko, Mbya kuery ayvu, nossa língua, orerekó - escreveu Algemiro na monografia que destaca a importância dos sonhos no processo de construção do Tekoa, o lugar da aldeia.

O cacique era um líder importante da comunidade guarani, que sabia escutar, que falava para dentro da aldeia, mas também para fora, dialogando com as instâncias políticas e culturais da sociedade brasileira. Foi assim que ele negociou no segundo governo Leonel Brizola, no início dos anos 90, com ajuda de Darcy Ribeiro, que era senador, o decreto de homologação do Tekoa Sapukai  obtido em 3 de julho de 1995. Foi assim que ele deu sempre todo apoio ao Museu do Índio, que realizou exposições com a curadoria guarani com o objetivo de combater o preconceito.  

Suas andanças foram sempre guiadas através de sonhos por Nhanderu eté, que previu inclusive a viagem até a definitiva morada. Em janeiro, no último Nhemongarai - a cerimônia de batismo - ele avisou os filhos, um por um, que estava partindo, que não viveria mais. Sabia que ia morrer agora. Em conversa com a sua filha parteira, Ara, exortou-a a guardar na memória os saberes tradicionais guarani.

No caixão, ao fundo da Casa de Reza, à meia luz, um único crisântemo ao lado do rosto. Depois de passar mais de um século sonhando,o cacique João da Silva, o karai Verá Mirim, foi embora com Nhanderu como se estivesse dormindo, agora num sono sem sonhos. "Ele cumpriu sua missão" - disse Lucas Benites.

P.S. Agradeço as informações de Sandra Benites e Ana Paula da Silva que foram à Aldeia Sapukai se despedir do cacique João da Silva, bem como a interlocução com Valéria Luz da Silva e Algemiro da Silva.

Leituras complementares sobre os Guarani:

1) ALGEMIRO DA SILVA KARAI MIRIM - Três sonhadores do Tekoa Sapukai: história, oralidade, saberes. TCC do Curso de Licenciatura do Campo da UFRRJ. Rio. 2013.

2) GERALDO MOREIRA E WANDERLEI CARDOSO MOREIRA.Calendário Cosmológico: os símbolos e as constelações na visão guarani. TCC no Curso de Licenciatura Intercultural Indigena do Sul da Mata Atlântica. UFSC. Florianópolis (SC). 2015.

3) RONALDO ANTÔNIO BARBOSA.Agricultura tradicional guarani em três aldeias de Santa Catarina: M'biguaçu, Mymba Roka e Ygua Porã. TCC no Curso de Licenciatura Intercultural Indigena. UFSC. Florianopolis. 2015.

3) SANDRA BENITES. Espírito-nome, bem-estar futuro das crianças Guarani: o olhar distorcido da escola. TCC no Curso de Licenciatura Intercultural Indigena. UFSC. Florianopolis. 2015.

4) VICENTE CRETTON PEREIRA. Aqueles que não vemos: uma etnografia das relações de alteridade entre os Mbya Guarani (PPGA-UFF). 2014. Tese (Doutorado em Pós-Graduação em Antropologia) - Universidade Federal Fluminense.

5) PISSOLATO, ELIZABETH. A duração da pessoa: mobilidade, parentesco e xamanismo mbya (guarani). São Paulo: Unesp Editora: Pronex: Nuti/ ISA, 2007.

6) LADEIRA, M. I. e MATTA, P. Ka’agüy oreramói kuéry ojou rive vaekue ỹ – As matas que foram reveladas aos nossos antigos avós. São Paulo: CTI, 2004.

7) DEISE LUCY OLIVEIRA MONTARDO. Através doMbaraka. Música, Dança e Xamanismo Guarani.São Paulo. Edusp. 2009.

8) LITAIFF, ALDO.  As divinas palavras – identidade étnica dos Guarani-Mbyá.  Florianópolis: UFSC, 1996.

9) MELIÁ, BARTOLOMEU.. Pasado, presente y futuro de la lengua guarani.  CEADUC/ISEHF, 2010.

Ver também: O ÚLTIMO TRABALHO DE EDUARDO - http://www.taquiprati.com.br/cronica/1114-o-ultimo-trabalho-de-eduardo

 

 

EL ÚLTIMO SUEÑO DE VERÁ MIRIM

Texto: José R. Bessa Freire. Tradução: Consuelo Alfaro Lagorio

EL OREJIVERDE - Edición digital nº +2264 - 22 Sep 2021 

 

Que toda la vida es sueño,/ y los sueños, sueños son.

Calderón de la Barca (1600-1681)

Brasil, Rio de Janeiro y los indios acaban de perder un sabio soñador. El domingo (17/07), el  cacique Verá Mirim, de 103 años, cerró los ojos y durmió su último sueño. Esta vez, sin sueños. Durante dos días, su cuerpo fue velado en la Opy - la Casa de Oración – en la aldea Sapukai, en Angra dos Reis (RJ). Llegando de muchas aldeas, inclusive de São Paulo y Espírito Santo, los Guaraní se despidieron el miércoles (20/07), con cantos sagrados entonados al ritmo de ravé (violino), mbaraká (violão), mbaraká mirim (maraca), en el ritual fúnebre del último adios.

Conocido por los juruá no indígenas como João da Silva, este soñador y tamoi mboerya nació en la que entonces era Reserva de Serrinha, Guarita (RS), el 25 de enero de 1913, y allí pasó su juventud. Soñó muchas veces con una tierra prometida. Buscándola se mudó a la Aldea Limeira (SC), donde residió hasta 1982. Desde allí buscó la Isla de Cotinga, en Paranaguá (PR), que lo abrigó por algunos años más. Finalmente, en 1987 encontró lo que buscaba en Bracuí, en la Serra da Bocaina (RJ), siguiendo indicaciones bien precisas del sueño recurrente que tenía desde joven.

En el sueño, veía la floresta, andaba por ella, atravesaba ríos, cataratas, montañas. Soñaba que en ese lugar los niños crecerían con salud y alegría, pues era un lugar de kyringué nheovangáa, lugar en que los niños juegan, donde había papagayos, oso hormiguero, pecarí o catitu, algunas especies de abejas sin aguijón, agua buena, yy porã, naciente. Le contó lo siguiente a su hijo Algemiro da Silva:

- Fue en el sueño tantas veces soñado que Nhanderu Eté me mostró Tekoa Sapukai. Cuando yo estaba llegando a Bracuí la primeira vez que entre donde hoy está la aldea, vi que allí era el lugar de mi sueño, donde encontré jateí. En el sueño vi el mar y ka’aguy mirim, pero necesitaba probar que realmente existía.

Aldea Sapukai 

Fue allí, en las alturas de la sierra de Bocaina, que Verá Mirim instaló su comunidad,  un buen lugar para producir el nhandereko, lugar de vivir bien física y espiritualmente y de soñar. El camino seguido le permitió reforzar aquello que los Guaraní saben muy bien, que los sueños, como parte de las tradiciones, traen revelaciones - omoexakã, guían cada paso importante en el proceso de construcción del Tekoa, de los lugares donde viven, relacionando la tierra, yvy, con la cosmología,

Conocí a Verá Mirim en una visita a la aldea Sapukai, durante la Conferencia de las Naciones Unidas sobre el Medio Ambiente - Rio-92. El cacique cultivaba los sueños como una de las fuentes de su sabiduría, como quien cultiva un huerto de avaxí, el  maíz sagrado. Era él quien soñaba los nombres de los niños de su Tekoa y de aldeas de otros estados. Bautizaba los niños, la miel, las semillas del maíz, del maní, la hierba mate, antes de plantarlas para que la cosecha fuera abundante, así como las plantas medicinales que conocía como nadie, dijo que los guaraní sueñan cuando las mujeres van a quedar embarazadas. Se es niña, sueñan con pajaritos – parakau, apycaxu, guyrá ita pú, maritaca, maino’. En caso de ser niño, con pecarí. Los sueños, tres veces, fueron con pajaritos. El cacique soñador tuvo nueve hijos, seis hombres y tres mujeres: Alexandre, Aldo, Algemiro, Ernesto, Sebastião, Valdir, Genira, Marta y Nádia, que le dieron más de 50 nietos y cerca de 100 bisnietos, entre los niños bautizados.

-  "Pero para ser un buen soñador, es necesario vivir de acuerdo al teko ete’í - hay que rezar bastante, participar de todas las ceremonias del bautismo, hay que ir al Opy,  dedicarse lo máximo posible – le cuenta el cacique a su hijo Algemiro, que lo escucha y anota todo para su monografía de conclusión del curso en la Universidad Federal Rural de Rio de Janeiro.  En la defensa, Verá Mirim recibió el homenaje como una de las tres fuentes orales usadas e la investigación. Fue la última vez que nos vimos.

Andanzas

- Verá Mirim me enseñó casi todo lo que sé. Desde la infancia mi padre me transmite sus consejos, opiniones, conocimientos, que son muy importantes en mi vida. A través de ellos pude construir esta investigación, dando valor a nhembojera reko, Mbya kuery ayvu, nuestra lengua, orerekó - escribió Algemiro en la monografía que destaca la importancia de los sueños en el proceso de construcción del Tekoa, el lugar de la aldea.

El cacique era un líder importante de la comunidad guaraní, sabía escuchar, hablaba no solamente para la aldea, sino que lo hacía también para fuera, dialogando con las instancias políticas y culturales de la sociedad brasileña. Fue así que negoció en el segundo gobierno Leonel Brizola - a comienzos de la década de 90 - con ayuda del entonces senador Darcy Ribeiro, el decreto de homologación de Tekoa Sapukai conseguido el 3 de julio de 1995. Fue así que dio siempre todo apoyo al Museo del Indio, en que realizó exposiciones con la tutoría guaraní con el objetivo de combatir el prejuicio.  

Sus andanzas fueron siempre guiadas a través de sueños por Nhanderu eté, que previó inclusive el viaje hasta la morada definitiva. En enero, en el último Nhemongarai - la ceremonia de bautismo – aviso a sus hijos, uno por uno, que estaba partiendo, que no viviría más. Sabía que iba a morir entonces. Conversando con su hija partera, Ara, la exhortó a guardar en la memoria los saberes tradicionales guaraní.

En el ataúd, al fondo de la Casa de Oración, a media luz, un único crisantemo al lado del rostro. Después de pasar más de un siglo soñando, el cacique João da Silva, el karai Verá Mirim, se fue con Nhanderu como si estuviese durmiendo, ahora en un sueño sin sueños. "Él cumplió su misión" - dice Lucas Benites.

Lecturas complementares sobre los Guaraní:

1) ALGEMIRO DA SILVA KARAI MIRIM - Três sonhadores do Tekoa Sapukai: história, oralidade, saberes. TCC do Curso de Licenciatura do Campo da UFRRJ. Rio. 2013.

2) GERALDO MOREIRA E WANDERLEI CARDOSO MOREIRA.Calendário Cosmológico: os símbolos e as constelações na visão guarani. TCC no Curso de Licenciatura Intercultural Indigena do Sul da Mata Atlântica. UFSC. Florianópolis (SC). 2015.

3) RONALDO ANTÔNIO BARBOSA.Agricultura tradicional guarani em três aldeias de Santa Catarina: M'biguaçu, Mymba Roka e Ygua Porã. TCC no Curso de Licenciatura Intercultural Indigena. UFSC. Florianopolis. 2015.

3) SANDRA BENITES. Espírito-nome, bem-estar futuro das crianças Guarani: o olhar distorcido da escola. TCC no Curso de Licenciatura Intercultural Indigena. UFSC. Florianopolis. 2015.

4) VICENTE CRETTON PEREIRA. Aqueles que não vemos: uma etnografia das relações de alteridade entre os Mbya Guarani (PPGA-UFF). 2014. Tese (Doutorado em Pós-Graduação em Antropologia) - Universidade Federal Fluminense.

5) PISSOLATO, ELIZABETH. A duração da pessoa: mobilidade, parentesco e xamanismo mbya (guarani). São Paulo: Unesp Editora: Pronex: Nuti/ ISA, 2007.

6) LADEIRA, M. I. e MATTA, P. Ka’agüy oreramói kuéry ojou rive vaekue ỹ – As matas que foram reveladas aos nossos antigos avós. São Paulo: CTI, 2004.

7) DEISE LUCY OLIVEIRA MONTARDO. Através doMbaraka. Música, Dança e Xamanismo Guarani.São Paulo. Edusp. 2009.

8) LITAIFF, ALDO.  As divinas palavras – identidade étnica dos Guarani-Mbyá.  Florianópolis: UFSC, 1996.

9) MELIÁ, BARTOLOMEU.. Pasado, presente y futuro de la lengua guarani.  CEADUC/ISEHF, 2010.

Ver también: O ÚLTIMO TRABALHO DE EDUARDO - http://www.taquiprati.com.br/cronica/1114-o-ultimo-trabalho-de-eduardo

PUBLICADO EN EL OREJIVERDE - http://www.elorejiverde.com/el-don-de-la-palabra/1677-el-ultimo-sueno-de-vera-mirim

El Orejiverde, diario de los pueblos indígenas Edición digital nº +410 - 25 Ago 2016 - 18:41:

 

 

Comente esta crônica



Serviço integrado ao Gravatar.com para exibir sua foto (avatar).

24 Comentário(s)

Avatar
Anna Roberta Mehdi comentou:
27/08/2020
Que texto lindo, professor. Quanta poesia, quanto fogo. Enquanto leio, vejo luz do fogo das suas palavras , gratidao
Comentar em resposta a Anna Roberta Mehdi
Avatar
Isabela Frade comentou:
26/07/2016
Que pessoa ! Essa crônica está estupenda !!! Sua maior força está por revelar a história do sonhador Guarani WM em terras fluminenses !
Comentar em resposta a Isabela Frade
Avatar
DEISE LUCY OLIVEIRA MONTARDO (via FB) comentou:
25/07/2016
Inesquecível a visita que tive a alegria de fazer e de ser recebida por este belíssimo sonhador. Lindos texto e homenagem!!!!
Comentar em resposta a DEISE LUCY OLIVEIRA MONTARDO (via FB)
Avatar
Wilke Fulni-ô Tapuya comentou:
24/07/2016
Bessa, ele foi \"quebrado\" para Nhanderu, para viver Nhanderu!!
Comentar em resposta a Wilke Fulni-ô Tapuya
Avatar
Carl Nudzi comentou:
24/07/2016
Estou na Amazônia professor lembrei de vc. Wera Mirin já está com Nhanderu ... E outros Wera nasceram
Comentar em resposta a Carl Nudzi
Avatar
Angela Mascelani comentou:
24/07/2016
linda homenagem. forte inspiração.
Comentar em resposta a Angela Mascelani
Avatar
Fátima Oliveira comentou:
24/07/2016
Que bela homenagem!Quem conheceu Wera Mirim o relembrou em cada palavra...Em nossa última conversa ele me relatou muito do que você disse.Jamais esquecerei o olhar e as sábias palavras daquele sonhador que me fez sonhar junto e acreditar no muito que ainda pode ser feito para o bem do povo Guarani.
Comentar em resposta a Fátima Oliveira
Avatar
Edson Leal comentou:
24/07/2016
Mais uma perda para a cultura indígena brasileira. É indispensável que os sabêres e fazêres deste cacique possam ser repassados aos seus congêneres e herdeiros. Após ler todo\"post\" me maravilhei ao saber que seus ensinamentos estão salva-guardados. Que Nhanderu Eté lhe guarde com carinho. Abraços mestre Bessa
Comentar em resposta a Edson Leal
Avatar
Marcia Marcondes De Novaes Guarani Kaiowá comentou:
24/07/2016
Avatar
Maria Das Graças De Carvalho Barreto comentou:
24/07/2016
Avatar
Valeria Aguiar comentou:
24/07/2016
Que lindo texto.Quanto carinho nas palavras.Que bela homenagem.
Comentar em resposta a Valeria Aguiar
Avatar
Danielle comentou:
23/07/2016
Nhê\' ete ... Vera Mirim iporã .. Nhanderu py
Comentar em resposta a Danielle
Avatar
terezinha juraci msilva comentou:
23/07/2016
Que linda vivência meu amigo Bessa. ORGULHO
Comentar em resposta a terezinha juraci msilva
Avatar
José da Silva SERÁFICO de Assis Carvalho comentou:
23/07/2016
Verá Mirim logrou encontrar, quem sabe construir, seu nhendereko. Porque, vida e sonho parecem ter sido sinônimos em sua vida. Como recomendou Mário Quintana. Só que o cacique viu - quem sabe o que ainda verá? E nada do que viu terá sido mirim. Ninguém vive tanto, em vão...
Comentar em resposta a José da Silva SERÁFICO de Assis Carvalho
Avatar
Farney Tourinho De Souza Omágua Kambeba comentou:
23/07/2016
Que a sua viagem entre as estrelas seja de Paz!
Comentar em resposta a Farney Tourinho De Souza Omágua Kambeba
Avatar
MI SOLIDARIDAD ESPIRITUAL comentou:
23/07/2016
Jeanne Tandu MI SOLIDARIDAD ESPIRITUAL
Comentar em resposta a MI SOLIDARIDAD ESPIRITUAL
Avatar
Ana Silva comentou:
23/07/2016
Linda, sensível e emotiva homenagem ao seu João. É impossível não chorar, não sentir saudade desse xeramõi muito sábio, querido e gentil. Seus sorrisos e sabedoria permanecerão em meu py\'a. Obrigada professor Bessa.
Comentar em resposta a Ana Silva
Avatar
Décio Adams comentou:
23/07/2016
Quisera ter oportunidade de partilhar algumas horas com pessoas de tamanha sabedoria, adquirida com a vida e não em bancos escolares. Considero que posso compartilhar esse belíssimo texto com os amigos das redes sociais, com o Link para que as pessoas visitem o blog original, onde está tudo completo. Vou publicar no Facebook e também no link.blog.br. Parabéns.
Comentar em resposta a Décio Adams
Avatar
Maria Do Carmo Rocha Neto (via FB) comentou:
23/07/2016
Avatar
Juciene Ricarte (via FB) comentou:
23/07/2016
Nossa ... perdemos um maravilhoso sábio
Comentar em resposta a Juciene Ricarte (via FB)
Avatar
Vicente Cretton comentou:
23/07/2016
Avatar
Alessandra Marques comentou:
23/07/2016
Bonita a história do cacique. Gente assim sempre queremos que sejam eternas.
Comentar em resposta a Alessandra Marques
Avatar
Norielem comentou:
23/07/2016
Que possamos continuar sonhando ... Boa leitura mestre
Comentar em resposta a Norielem
Avatar
Marly Cuesta (via FB) comentou:
22/07/2016
O cacique Verá Mirim,com certeza cumpriu com muita dignidade sua missão neste plano!Agora será mais uma estrela na constelação de nossa ancestralidade a iluminar nossas lutas em prol de nossos povos!Meus sentimentos à tod@s nós!Grata querido prof.Jose José Bessa!
Comentar em resposta a Marly Cuesta (via FB)