Coordenador da equipe de pesquisadores do Pro-Indio da UERJ, que em parceria com o Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular (CNFCP) organizou a Exposição Arte Guarani Mbya, na Sala do Artista Popular, onde permaneceu de 28 de novembro a 29 de dezembro de 2002.
Hoje, encontramos diversos grupos indigenas que transformaram sua produção artesanal em um processo produtivo complexo, envolvendo investimentos em design, logísticas, gestão empresarial, etc. Todo esse processo, longe de descaracterizar os grupos, como alguns gostam de afirmar, contribuiu para a construção de um modelo de sustentabilidade que permite ao índio viver de sua tradição, permanentemente atualizada. Esse foi o objetivo da Exposição Arte Guarani Mbya na Sala do Artista Popular, com a declarada intenção de permitir que um público mais diversificado tivesse acesso à beleza da arte guarani, retirando o artesanato indígena das prateleiras dos museus antropológicos e etnográficos e das reservas técnicas, para tratá-los como arte.
Coordenadora do CNFCP - Cláudia Márcia
Responsável pela Sala do Artista Popular - Ricardo Lima
Produção e projeto de montagem - Luiz Carlos Ferreira,
Pesquisa e texto: Equipe do Pro-Indio, coordenada por José R. Bessa e integrada por Valéria Luz da Silva, Blanca Dian Brum, Helena Cardoso - museólogas, e pelo fotógrafo Everaldo Rocha.
No catálogo, aparece a relação das famílias guarani de três aldeias do Rio de Janeiro envolvidas no projeto, com 32 artistas da Aldeia Sapucai (Angra dos Reis), 25 da Aldeia Itatiim, Paraty-Mirim e 4 da Aldeia Araponga.
