CRÔNICAS

O enigma do Jabuti Gay

Em: 24 de Julho de 2011 Visualizações: 38344
O enigma do Jabuti Gay

A diversidade explodia em toda a natureza. Naquele dia, nem a meteorologia escapou: chovia, mas ao mesmo tempo fazia sol. Era o casamento da raposa. Todo mundo se preparava para a festança. O Salão de Beleza ‘Por Um Fio’, cujas paredes tinham as sete cores do arco-iris, estava bombando, cheio de bichos e bichas, cada um esperando a vez de ser atendido pelo Jabuti, o cabeleireiro, sob cuja carapaça salpicada de purpurina se escondia uma sensível alma de libélula.

O quelônio trabalhou como nunca. Fez escova progressiva na cauda peluda da Raposa, alisando-lhe os cabelos. Pintou as unhas do Tamanduá com esmalte cremoso de duas cores da moda – o azul aviador e o verde militar. Tingiu com tintocil as sobrancelhas, os cílios, o bigode, a barba e os pêlos pubianos do Chipanzé, da espécie bonobo. Quando aplicava manteiga de karitê na plumagem do Cisne Negro, entrou no ar o Tele-Jornal da Floresta anunciando um fato que comocionou todo o Salão de Beleza.

Segundo a notícia, sete humanos ferozes deceparam a orelha direita de um trabalhador autônomo de 42 anos e agrediram um rapaz de 18 anos. Qual o crime cometido pelos dois?  Ambos estavam abraçados na Exposição Agropecuária de São João da Boa Vista (216 km de SP), trocando afetos. Os pitboys pensavam que se tratava de um casal gay. Mas eram apenas pai e filho. O pai, com a orelha decepada, contou:

- “Eles ficavam provocando, falavam pra gente se beijar na boca, achando que a gente era gay. E se  fôssemos gay? Qual o problema?”

O problema – segundo um dos pitboys, que se sentiu enganado porque queria dar porrada em bichas e não num pai de família  – é que o homossexualismo deve ser combatido porque é contra a natureza. A prova é que a relação sexual entre fêmea e fêmea ou entre macho e macho não gera descedentes, não perpetua a espécie. O provérbio popular diz: "Homem com homem dá lobisomem. Mulher com mulher dá jacaré". O homossexualismo é um desvio moral, é algo errado, que deve ser corrigido com porrada, conforme os padrões educativos recebidos e transmitidos pelo deputado Bolsonaro.

O Burro e a Anta

Os bichos e, sobretudo as bichas, queriam saber se o homossexualismo era mesmo contra a natureza. – Claro que não – disse o Jabuti, dando uma reboladinha, revirando os olhos e ajustando ainda mais as alcinhas de sua blusinha apertada. Mas o Burro, fanático, discordou, jurando que bicha burra nascia morta. Por isso, o Jabuti, cuja inteligência era reconhecida em toda a floresta, propôs um enigma, uma adivinhação:

- O que é o que é: se alguém sai da toca, pra correr na floresta, quem se sente acuado, vira bicho encapetado, ruge que nem leão, pensa como burrinha, covarde que nem serpente, cisca como galinha. O que é? 

Para matar a charada, o Jabuti chamou um sábio: o Doutor Coruja, pesquisador sênior, dono de um quilométrico currículo Lattes. Encomendou dele uma pesquisa científica séria, objetiva e isenta, exigindo a publicação do resultado em um periódico Qualis A1, doesse em quem doesse.

Dr. Corujão, o bofe dos bofes, conseguiu recursos da FAPEF – Fundo de Amparo à Pesquisa Elaborada na Floresta, e começou seu trabalho fichando o livro do biólogo Bruce Bagemihl, intitulado “Biological Exuberance: Animal homosexuality and Natural Diversity”, no qual se baseou para responder as inquietações do mundo animal. Depois, instigado pelas perguntas do Jabuti, observou o comportamento dos bichos que estavam no Salão de Beleza.

- Tem macaco boiola? – perguntou o quelônio. O Doutor Coruja analisou, então, o mundo dos chipanzés. Descobriu que as relações homossexuais eram freqüentes entre os primos do ser humano. Os bonobos, por exemplo, conhecidos como ‘macacos hippies’, transam adoidado, macho com macho, fêmea com fêmea.

A Anta, que era mais burra que o burro, não entendeu:

- Se não podem procriar, então por que transam?

Ela obtemperou – antas, apesar de antas, também obtemperam – que não fazia o menor sentido a existência de um casal que não pode ter filhos e que isso em nada contribuía para a evolução das espécies. Qual era a utilidade dos perobos e dos fiu-fius no mundo animal?

Com ajuda do power-point, o Dr. Coruja respondeu que os chipanzés transam com indivíduos do mesmo sexo para resolver conflitos, pedir desculpas, parabenizar o parceiro ou só pelo prazer, sem sentimento de culpa, porque nunca ouviram o discurso dos papas e das igrejas. Esse fato torna os chipanzés menos agressivos e mais sociáveis.

O emérito pesquisador citou artigo de sua autoria "Trends in Ecology and Evolution", no qual destaca a importância do homossexual para a evolução das espécies animais. Exemplificou com vários casos: a hiena com alto índice de lésbicas, a cacatua australiana com quase a metade dos casais formados por indivíduos do mesmo sexo e as fêmeas do Albatroz do Havaí, quase todas ‘sapatonas’, que se unem a outras fêmeas justamente para poderem criar seus filhotes, com muito mais sucesso do que as fêmeas que são mães solteiras. Concluiu que esse não é o único caso em que a homossexualidade ajudou a sobrevivência das espécies. Aliás, o termo usado pelo albatroz não é bem "sapatona", mas "membranuda", já que não usa sapato e os três dedos de suas patas estão unidos por uma membrana interdigital.

A "raça" humana

Empolgado com o avanço da pesquisa, o Jabuti perguntou se existia golfinho gay, já que o simpático Flipper, da série de televisão, levava o maior jeito de quem saiu do aquário e soltou a franga. Depois de profundas pesquisas, o Dr. Corujão revelou que o golfinho-nariz-de-garrafa é bissexual, mantendo o mesmo número de relações hétero e homossexuais. A relação homossexual e a troca de carícias permite alianças duradouras e fortalece a amizade entre o casal. 

Finalmente o Jabuti revelou que seu grande sonho era ser um Cisne Negão, porque a-do-ra-va aquela plumagem acetinada. O Dr. Coruja informou que existe uma alta incidência de gays entre os cisnes negros, cerca de 25% deles escolhem outros machos para parceiros e com eles convivem a vida toda, pois são monogâmicos.

- E os filhos? Se não podem ter filhos, a espécie se extingue – insistiu a Anta-de-tênis.

O Dr. Coruja explicou, então, que para terem filhos, membros de casais de machos têm relações convencionais com fêmeas. Assim que elas põem os ovos, recebem um pontapé na bunda, os dois machos vão juntos cuidar dos ovos delas, até o nascimento do cisninho júnior. A hipótese do pesquisador é que quando os dois cisnes gays somam as suas forças conseguem defender melhor o seu território. “O resultado é que, em média, filhos de casais gays tem mais chances de sobreviver”.

A pesquisa do Dr. Coruja detectou cinco variedades de comportamento que se aproximam daquilo que os humanos chamam de homossexualidade. No reino animal, os indivíduos do mesmo sexo dão desmunhecadinhas jogando charme para conquistar parceiro, se exibem, fazem carinhos mútuos, se beijam, realizam casamentos duradouros e, em muitos casos, criam filhotes nem sempre com o envolvimento da dupla papai-mamãe, além, é claro, de furunfarem adoidado.

O Dr. Coruja comprovou ainda a existência de comportamentos homossexuais em mais de 500 espécies de animais e revelou que é indiscutível a existência de certos processos de atração entre indivíduos do mesmo sexo no mundo animal. Ele chamou a atenção para o fato de que os comportamentos variam muito de uma espécie a outra e que a homossexualidade dos outros animais não deve ser entendida como idêntica à humana. Concluiu, apenas, que a homossexualidade não pode ser considerada um crime, nem uma doença, mas algo tão natural quanto a heterossexualidade. O argumento de que a bichice é contra natura não tem, portanto, qualquer fundamento científico.

Antes de matar a charada, o Jabuti perguntou:

- O Cisne Negro é duplamente agredido, por ser cisne e por ser negro?

O Dr. Corujão disse que não, que não observara homofobia nem racismo entre os animais, nem incentivo ao ódio, à discriminação e à intolerância. Nenhum bicho homo faz proselitismo com os heteros, mas também nenhum hetero quer impor seu modelo através da violência. Foi aí que o Jabuti decifrou a adivinhação inicialmente proposta:

- Ah, então, os animais são muito mais civilizados que os seres humanos, porque só matam por necessidade. Os selvagens são esses pityboys covardes e burros que decepam orelhas de um indivíduo da mesma espécie, atacam gays na Avenida Paulista, esfolam e matam como fizeram com o cabeleireiro Donizete, em Barretos (SP) e não sabem conviver com a diferença e a diversidade – essa sim a matriz da sobrevivência das espécies. 

P.S. DIA INTERNACIONAL DO COMBATE Á HOMOFOBIA. Coluna publicada no Diário do Amazonas em 2011, acrescentada desta nota reproduzindo dados da Folha de SP: "BRASIL ENGATINHA NO COMBATE À HOMOFOBIA" (17/05/2017), que indica ser o Brasil o país onde mais se assassina transgêneros no mundo, Em 2016, foram 343 mortes. O jornal registra também dados da Primeira Pesquisa Nacional sobre Estudantes LGBT no Ambiente Escolar, dando conta de jovens gays que se autoflagelam e cometem suicídio. Em 2019, foi reproduzido o artigo magistral de Drauzio Varella (Folha de SP, 15/09/2019) copiado abaixo na íntegra:

Ideologia de gênero

Drauzio Varella - Médico cancerologista, autor de “Estação Carandiru”.

 

Nos dias de hoje, demagogos se apropriaram do preconceito social

 

Mal começamos a entender a diversidade sexual humana, vozes medievais emergiram das catacumbas para inventar a tal “ideologia de gênero”.

Como nunca vi esse termo mencionado em artigos científicos nem nos livros de psicologia ou de qualquer ramo da biologia, fico confuso.

Suponho que se refiram a algum conjunto de ideias reunidas por gente imoral, para convencer crianças e adolescentes a adotar comportamentos homossexuais. Será que devo a heterossexualidade à inexistência dessa malfadada ideologia, nos meus tempos escolares? Caso existisse, eu estaria casado com homem?

Embora disfarcem, o que esses moralistas de botequim defendem é a repressão do comportamento homossexual que, sei lá por que tormentos psicológicos, lhes causa tamanho horror.

Para contextualizar a coluna de hoje, leitor, não falarei de aspectos comportamentais ou culturais, resumirei apenas alguns fenômenos biológicos ligados à sexualidade, uma vez que a diferenciação sexual é fenômeno de altíssima complexidade em que estão envolvidos fatores hormonais, genéticos e celulares.

Até a quinta semana de gestação, o embrião é assexuado. Só a partir da sexta semana é que as gônadas começam a se diferenciar. Se houver desenvolvimento de ovários, eles secretarão predominantemente estrogênios; se forem testículos, a produção predominante será de testosterona. Digo predominante, porque pelo resto da vida homens também produzirão estrogênios; e mulheres, testosterona, embora em pequenas quantidades.

Variações nesse delicado equilíbrio hormonal modificam os caracteres sexuais secundários, a anatomia dos genitais e o comportamento sexual.

Por outro lado, o conceito de que o sexo seria definido pela presença ou ausência do cromossomo Y é uma simplificação. Muitas vezes, os cromossomos sexuais não se distribuem igualmente entre as células do embrião. Da desigualdade, resultam homens com células XX em alguns órgãos e mulheres com cromossomos XY.

Talvez você não saiba, caríssima leitora, que fetos masculinos liberam células-tronco XY que cruzarão a placenta e se alojarão até no cérebro de suas mães, para sempre.

Quando a genética é levada em conta, as fronteiras sexuais ficam ainda mais nebulosas. Há dezenas de genes envolvidos na anatomia e na fisiologia sexual. A multiplicidade de interações entre os dominantes e os recessivos torna mais complexa a diversidade sexual existente entre homens, bem como entre mulheres, e faz surgir áreas de intersecção que tornam problemático para algumas pessoas definir sua sexualidade dentro dos limites impostos pela ordem social.

Como deveríamos então definir o sexo de cada indivíduo? Pelo binário dos cromossomos XX e XY? Pelos genes, pelos hormônios ou pela anatomia genital? O que fazer quando essas características se contrapõem?

Segundo Eric Vilain, diretor do Centro de Biologia Baseada em Gênero, na Universidade da Califórnia: “Na falta de parâmetros biológicos, se você quiser saber o sexo de uma pessoa, o melhor é perguntar para ela”.

Esses conhecimentos passam ao largo de grande parte da população. Para muitos, a homossexualidade é uma opção de gente sem vergonha. Repetem esse absurdo porque são ignorantes, sem a menor noção das raízes biológicas e comportamentais da sexualidade.

O argumento mais elaborado que conseguem usar como justificativa é o de que a homossexualidade não é fenômeno natural. Outra estupidez: relações homossexuais têm sido documentadas pelos etologistas em todas as espécies de mamíferos, e até nas aves, únicos dinossauros que sobreviveram à catástrofe de 62 milhões de anos atrás.

Assim como a heterossexualidade, a homossexualidade se impõe. Não é nem pode ser questão de escolha. É possível controlar o comportamento, mas o desejo sexual é água morro abaixo.

Nos dias assustadores em que vivemos, em que os boçais se orgulham das idiotices que vomitam com ares de sabedoria, vários demagogos se apropriaram do preconceito social, para criar a tal “ideologia de gênero”, com o pretexto de defender a integridade da família brasileira. Partem do princípio de que assim ganharão mais votos, uma vez que os iletrados são maioria num país de baixa escolaridade, infelizmente.

Mandar recolher livros e disputar a primazia do combate a essa ideologia cretina e sem sentido é apenas uma demonstração de arrogância preconceituosa tão a gosto dos pobres de espírito.

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30 Comentário(s)

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Rosa Prouvot (QTMD) comentou:
18/02/2017
Ganhei meu domingo, grande texto desde o autor até a ultima palavra, grata!
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Lilian Nabuco (1) comentou:
03/08/2011
Eta "dedos afiados e certeiros" os teus!Bem fundamentada e bem humorada, a crônica é fatal. Pergunto ao Bolsonaro: a eterna ignorância não seria tb contra a natureza humana,visto que o crescimento é caminho inevitável pra satisfação do ser humano?Porque então pessoas adoecem, deprimem, desatinam, morrem sem conseguir se livrar dela,mesmo tendo recursos para isto?Por outro lado,a solidariedade,o senso de justiça,a sensibilidade social o respeito ao próximo também não seriam naturais nos humanos?
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Lilian Nabuco (2) comentou:
03/08/2011
Por que então naturalizou-se a corrupção, o individualismo, a exploração e a usurpação dos direitos até dos mais despossuidos, a ponto de se conviver pacificamente com isto, numa forma de alienação próxima à loucura. Como os pitboys se posicionam frente a estas que seriam verdadeiras perversões? Na verdade, o que menos importa a eles é o certo e o errado. Na sua insegurança eles buscam alguém supostamente frágil para afirmar a sua suposta mas patética superioridade.
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Lilian Nabuco comentou:
03/08/2011
Eta "dedos afiados e certeiros" os teus! Bem fundamentada e bem humorada tua crônica é fatal!!! Pergunto a turma do Bolsonaro: a eterna ignorância não seria também contra a natureza humana, visto que o crescimento é um caminho unevitável para a satisfação dos seres humanos? Por que então as pessoas adoecem, deprimem, desatinam e morrem sem conseguir se livrar dela, mesmo tendo recursos para isto? Por outro lado, a solidariedade, o senso de justiça, a sensibilidade social, o respeito ao próximo t
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Ione Maria Correa Beça comentou:
03/08/2011
Crônica inteligente, bem humorada que vem numa hora certa.Os Bolsonaros da vida, certamente podem ter tido experiencias homo na infância e agora, traumatizados viraram homofóbicos.Conheço a obra de Bagemihl a qual será citada no meu livro de estréia como autora: 2023-A VOLTA.l Parabéns
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Elias Fajardo comentou:
01/08/2011
Crônica maravilhosa, bem humorada, bem fundamentada e benvinda neste momento. Amigo Bessa, você está prestando um grande serviço ao melhor entendimento entre homens, mulheres, gays, bi, etc. ^Seu texto merece ficar na história de todos nós. Grande abraço do Elias
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nietta comentou:
01/08/2011
La Fontaine ficaria de 4 diante desta cronica tupniquim!
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Vanderlise comentou:
30/07/2011
AMEI!!! Como sempre tu escreve coisas maravilhosas de um jeito elegante e crítico.... e sempre bem humorado.... Vou repassar e divulgar... Aqui na FURG estamos criando um Comitê de Ações Afirmativas onde incluimos a população universitária gay nas medidas.... e um prof. amigo meu, do curso de história, está criando uma disciplina opcional sobre a história da homofobia. Esta tua crônica veio na hora certa, hehehe Beijos
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Cris Amaral comentou:
29/07/2011
Querido Prof. Bessa ameii o "O ENIGMA DO JABUTI GAY", divertida e deliciosa crônica!! Parabéns!! Carinhos
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Desiderius comentou:
28/07/2011
Como sempre, o texto é divertido, informativo e provocativo. Porém o autor mostrou também suas ideias fixas sobre o perfil da homosexualidade: por que o bicho gay da fábula tinha que ser cabeleireiro? Isso não poderia denunciar uma visão estigmatizada? É só uma inquietação...
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gina couto comentou:
28/07/2011
linda, muito linda fas lembrar os contos p/crianças tradicionais, so que aqueles por lo que lembro, não tinham insino válido para a sociedade que queremos construir, se fala da bruxa ma, da madrastra envejosa, esta leitura sería otima como "historinha para crianças" lidas pelos adultos
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Eneida S Fonseca comentou:
26/07/2011
Muitíssimo interessante este texto sobre a diversidade humana. Se tívessemos um pouco mais de pessoas com a clareza de seu pensamento, o Brasil e mundo seriam bem mais uteis aos seus moradores. Tenho alegria e orgulho de te-lo como colega na UERJ. É para mim uma honra. Parabéns!
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Antônio Carlos Maciel comentou:
26/07/2011
Bessa, quero dizer que continuo lendo, rindo e divulgando suas crônicas em Rondônia, onde hoje me encontro como Diretor (eleito) de um Campus da Universidade Federal. A questão é a seguinte: estou elaborando um texto em que faço uma menção a peça "a incansável luta de peteleco contra o diabo às portas do inferno". Pensei que a peça fosse do Rui Brito, mas de acordo com Jersey Nazareno é tua. Na internet não encontrei nada; perguntei ao Simão Pessoa e ainda não me respondeu. Vc pode me ajudar?
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Jotapeve comentou:
26/07/2011
Depois dessa acho que vou soltar a franga e sair do armário...hahahaha. Muito boa!
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Vera Nilce comentou:
25/07/2011
parabéns Jose bessa pelo dia do escritor , vc sabe usar as palavras e a informaçao que tem em prol de seus leitores .... mto legal !
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Jandirainbow Queeroz comentou:
25/07/2011
Decifrou a charada!! Tô divulgando.
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Leocimar Coelho Farias Isso comentou:
25/07/2011
é uma vergonha, em pleno seculo 21, as pessoas terem preconceito, e ainda pior, sem nem conhecer sobre tal informação...
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Giane Lessa comentou:
25/07/2011
Em nome do pai, do filho e da "boa conduta", das "boas maneiras".. os gays precisam ser linchados, apedrejados e, algumas vezes, assassinados.. que triste.."
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Edmir comentou:
24/07/2011
Leitura imperdível. Já está no Ver-O-Poema. www.veropoema.net Abraços de Belém!
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Golby Pullig comentou:
24/07/2011
É sempre um prazer ler os seus textos, professor.
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Bon Sonaro comentou:
24/07/2011
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Rossini comentou:
24/07/2011
Congratulações professor...passando apenas para parabenizá-lo por mais um brilhante artigo no "Taquiprati"...essa pesquisa do "Dr. Corujão" deve, sem duvida nenhuma, ser apresentada ao intolerante "Campeiro" ou "mateiro" Bolsonaro...rss...abrçs professor...parabéns...
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Pieter (o branco verdadeiro) comentou:
24/07/2011
Acabei de ler a historia sua sobre: "o enigma de jaboti gay". Gostei. Tem uma historia no blog de Blag Hag que se chama Natural Sexuality, muito irônica, que tem algum coisa em comum com sua historia. Talvez você esta interessado, procura no Google. Um abraço,
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André Andion Angulo comentou:
24/07/2011
O Bessa sempre encabeça. Parabéns pelo texto.
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Andre Andion Angulo comentou:
24/07/2011
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Paulo Bezerra (2) comentou:
24/07/2011
Quando, na verdade, a maioria dos pastores e padres distorcem a verdade. E muito desses pitboys que nunca leram a Bíblia, acreditando estar fazendo a coisa certa, colocam em prática tão absurdos conceitos. Esquecem a mensagem principal da Bíblia, que é: Amai-vos uns aos outros. Sem contar nos tratamentos utilizados entre os apóstolos do tipo: Amados, Irmãos, Filhos e por aí vai.
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Paulo Bezerra comentou:
24/07/2011
Não é A escola que incentiva o ódio, à discriminação e à intolerância, mas é também na escola que eles mais se manifestam por que são adquiridos na sociedade, no contexto familiar passados de geração em geração e que foram aprendidos nos livros e cultos religiosos. Quando um Malafaia vomita suas barbaridades na tv, é assistido em 180 países por mais de 2 bilhões de pessoas que acreditam ser tudo verdade porque ele diz que leu num "livro sagrado"...
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VANIA TADROS comentou:
24/07/2011
CACETA MESTRE! VÁ ENTENDER ASSIM DE SEXUALIDADE ANIMAL E DE TRATAMENTO DE BELEZA NO CAPÃO REDONDO. NEGUINHO EU SUEI MAS LI TUDO. NOTA DEZ PARA O NOME DO SALÃO " POR UM FIO". FOI OBSERVAÇÃO PARTICIPANTE FOI AMIGO? ROSILENE SERÁ QUE O DOUTOR FREQUENTOU AQUELES CURSOS DO SENAC? EMBELEZAMENTO DOS CABELOS, PÉS, MÃOS, CÍLIOS E ETC. SEJA LÁ QUE O BESSA FEZ A CRÔNICA ESTÁ UM PRIMOR E MERECIA UM BAIACÚ DE OURO;
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Só pra lembrar comentou:
23/07/2011
A PL 122 Não vai ajudar em nada no combate a esses crimes
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Ana Stanislaw comentou:
23/07/2011
Delicia de cronica. Deveria ser publicada nos jornais e ser leitura obrigatória nas escolas, universidades. O troglodita do Bolsonaro deveria ler essa maravilha de texto e repensar o seu ódio e preconceito contra os homossexuais. Obrigada Bessa!!
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