CRÔNICAS

Encardido: o filho, o neto e o colega de departamento

Em: 10 de Outubro de 2010 Visualizações: 102559
Encardido: o filho, o neto e o colega de departamento

Segundo mister Kabokinho, a criação do mundo foi assim. No primeiro dia, Deus criou o céu, o sol, a lua e as estrelas. No segundo, a noite, o dia e a aurora. No terceiro, a terra, as águas e a cachaça. No quarto, as plantas e as frutas, incluindo o cupuaçu e a pimenta murupi, com seu cheiro, sabor e ardência. No quinto, os animais aéreos, terrestres e aquáticos, entre eles o pirarucu e o tambaqui. No sexto, o homem, a mulher – ah, a mulher! - o namoro, o carnaval e o futebol. Quando Deus já ia gozar, no sétimo dia, o merecido repouso, sentiu uma profunda sensação de incompletude. Queixou-se:

- Putisgrila, o que é que está faltando ainda para o mundo ficar perfeito?

Não, putisgrila não, que Deus não é vulgar. A frase foi outra:

- Meu Deus do céu - ele disse - o que é que está faltando ainda para o mundo ficar perfeito?.

Viu que, sem querer, tinha invocado a si próprio, esquecendo que ELE é que era Deus. Foi aí que, assumindo plenamente o milagre da criação, descobriu o que faltava para a perfeição do mundo: o professor universitário. “Faça-se o professor universitário” - disse. E o professor universitário foi feito. Só então, satisfeito, Deus descansou.

Bastou que Ele dormisse para que o Diabo, que tudo observara, entrasse em ação, disposto a anular a obra divina e a caprichar na imperfeição do mundo. Aproveitando o cochilo do supremo arquiteto do universo, Satanás fez uma diabrura e criou... o colega de departamento. Junto com ele, a inveja e a hemorroida. Desde então, ali onde há um professor universitário surge sempre o colega de departamento, com intriga, fofoca, futrica, baixaria e perseguição.

Hoje, esses filhos do Capiroto ocupam universidades no mundo inteiro. Um deles atua, com um sabor local, no Departamento de Língua e Literatura Portuguesa (DLLP) da Universidade Federal do Amazonas (UFAM). Seu nome: José Enos Rodrigues. Ele é o Colega de Departamento da professora Sandra Campos, a quem denunciou, instaurando um processo de sindicância contra ela, que se doutorou recentemente pela UFF, título que ele não possui, o que gerou um sentimento exacerbado de inveja que, como todos sabem, é uma merda.

Namoro epistemológico

Foi esse sentimento que levou o Colega de Departamento a apontar suas armas também contra os alunos. O DLLP discutiu, em reunião de 16 de setembro, entre outros, dois temas de altíssimo interesse acadêmico: “o uso de notebooks e a formação de casal de namorado em sala de aula”. A ata da reunião registra que - abre aspas - “o professor Enos fez questão de se colocar contra tal comportamento, afirmou que os professores tem autonomia para banir tal atitude” - fecha aspas.

Enos quer porque quer banir uma das criações divinas: o namoro. Não está preocupado com o conhecimento, mas com a proibição da troca de afetos em sala de aula, algo que é, epistemologicamente, desastroso. Tiro por mim. Se o professor Nina não tivesse permitido o namoro no Colégio Estadual do Amazonas, jamais eu teria aprendido química inorgânica. Só estudei ácidos, hidróxidos e estado de oxidação, porque queria me exibir pra Marluce Saubinha, a calipígia, com quem trocava ardentes olhares em sala de aula. Isso foi no século passado.

Hoje, em pleno século XXI, a troca de olhares está proibida no curso de Língua e Literatura Portuguesa da UFAM. Olhar afetuoso, mãos dadas, ternura e carinho foram banidos pela cruzada moralista do Colega de Departamento, que nunca paquerou em sala de aula e não percebe que o namoro, além de favorecer o processo de aprendizagem, produz energia e entusiasmo pela vida, contribuindo para o equilíbrio emocional e a formação da personalidade.

Um professor é um educador responsável pela formação integral de seus jovens alunos e não um delegado de polícia que vigia e fiscaliza. É inacreditável que se gaste horas discutindo fofoquinhas como personagens de telenovela. Que diabo de curso é esse cujo coordenador reprime algo saudável e benéfico ao coração e ao sistema nervoso? Por que os demais cursos não têm esse problema? Além disso, por acaso, a reitora assinou alguma portaria proibindo o namoro? Ou o uso de notebook? Então deixemos de chorumelas. 

A futrica 

Na ata da mesma reunião se defende a proibição também do uso de notebooks porque – abre aspas - “muitos alunos atrapalham as aulas com o uso desses aparelhos” – fecha aspas. Ora bolas, então por que o professor não incorpora logo o notebook ao processo de aprendizagem? Que tipo de aula é essa? Será que é o notebook que atrapalha a aula, ou é o tipo de aula dada que está atrapalhando o uso do notebook? Nas minhas aulas, quando esqueço o título de um livro, o aluno vai lá no Google e me ajuda na hora.

O que é, afinal, que estão tentando ensinar aos nossos alunos? Futrica. É. É isso mesmo: futrica. Olhem o que aconteceu: sem notebook e sem namoro, os alunos passaram a fazer aquilo que Enos com o exemplo lhes ensinou: brigar entre si. A futrica se generalizou tanto pelo corpo discente, que se instaurou um clima assustador de “intrigas na sala”. A ata da reunião informa que “alunos querem assistir aulas nas outras turmas por estarem em conflitos com os colegas das turmas de origem”.

O pau está comendo entre os alunos do curso, a brigalhada corre solta, prejudicando as aulas. Enfim, os enos se reproduziram em senos e cosenos. Inventaram aquilo que nem o diabo ousou criar: o Coleguinha Discente, que vem a ser filho do Colega de Departamento e, portanto, neto do Encardido. Isso tudo prova que quem namora, não agride colegas.

Vejam o mau exemplo. O ponto central da reunião foi a “instauração de processo de sindicância contra a professora Sandra Campos”, para saber se o doutorado dela foi em Letras ou em Linguística. A ata registra o disse-me-disse: Enos disse que a Sandra disse que sua orientadora disse que o doutorado dela era em Linguística, quando o coordenador do curso da UFF disse que o doutorado é em Letras, “o que para o professor José Enos configura-se como falsidade ideológica, já que são áreas diferentes”.

Valei-me minha Santa Etelvina! Ele sequer sabe distinguir os níveis das áreas do conhecimento e ignora que uma mesma especialidade pode ser enquadrada em diferentes grandes áreas, áreas e subáreas. Considera a simples menção delas como irregularidade e desenha o seu grandioso programa de luta acadêmica, planejando o que fará nos próximos três anos, quando, então, se aposenta:

“Diante dos fatos – diz a ata - o professor Enos enfatizou que enquanto for decano e coordenador do curso não vai deixar passar o que tanto o incomoda”. Ele jurou que vai dedicar “os dois anos e três meses que lhe restam na coordenação na luta para apurar tais irregularidades, pois não há como admitir esse desvio de comportamento”.

O bulhufismo

O que fazer diante do furor bélico, policialesco e ensandecido de um colega de departamento? Sandra fugiu desse inferno doentio e pediu transferência para o Departamento de Comunicação que a aceitou de braços abertos. Seu ex-Colega de Departamento passou a dedicar suas energias e sua – digamos assim – inteligência para apurar as “irregularidades”. Aí, né, sobrou pra mim. O gostosão aqui, que fez parte da banca de doutorado da Sandra, entrou nessa história como Pilatos entrou no Credo: de gaiato. Diz a ata:

“O professor José Enos afirmou que irá também questionar junto a CAPES a participação do professor Ribamar Bessa na banca examinadora de doutoramento da referida professora uma vez que Bessa confessou publicamente que não entende “bulhufas” de fonética e fonologia”.

Por que “questionar junto a CAPES”, quando o fórum mais apropriado para assunto tão grave e transcendental – o bulhufismo em fonética - é uma CPI no Congresso Nacional ou quiçá a Assembleia Geral da ONU?

Repito aqui o que escrevi: “Não entendo bulhufas de fonética”, o que traduzido do discurso jornalístico para a linguagem acadêmica significa: “Esse não é meu campo de especialização”. Mas não foi “confissão”, foi uma declaração que está lá pra quem quiser ler, no texto intitulado “Uma reitora para a UFAM”, seguido de outra frase esclarecedora, omitida por Enos, que indica qual é o meu campo e qual foi minha função na banca como autor de um livro sobre a história das linguas na Amazônia. http://www.taquiprati.com.br/cronica/24-uma-reitora-para-a-ufam

Se Enos disser de mim o que eu digo de mim, eu o processo por calúnia, por ser um leitor raso, que acredita piamente, ao pé da letra, naquilo que está impresso. Ele prefere pensar que alguém é capaz de caluniar a si mesmo do que entender que o processo de leitura é a produção de significados, que são múltiplos, sobretudo se o texto contém ironia, sarcasmo, humor, duplo sentido.

Entender a acidez dos comentários requer um gesto inteligente do leitor. Quem não desenvolve a prática da leitura – parece ser o caso de Enos - lê apenas o que está escrito, só a linha e olhe lá! Bom leitor é quem consegue ler o não escrito, a entrelinha, exercitando a capacidade de uma leitura crítica, meditada, descobrindo os vários sentidos de interpretação como propõe o linguista Oswald Ducrot. Ler ironia requer sagacidade para ponderar sobre o exagero proposital do autor. Mas isso é pedir demais para um colega de departamento.

Um professor de verdade, que não é “colega de departamento”, Mateus Coimbra, presente na reunião, bem informado, explicou na hora e foi registrado em ata que o papaizinho aqui “hoje é professor da UERJ, fez pós-graduação em Letras e Literatura, sua tese de doutorado transformou-se em livro chamado Rio Babel, na realidade, é um tratado social da Língua Geral, do Nheengatu”. O que seria um esclarecimento suficiente para um professor universitário não satisfaz um “colega de departamento”, que é insaciável e blindado contra qualquer tipo de argumento.

O "colega de departamento" é um néscio, tipo de gente estúpida que mereceu crítica de Oscar Wilde em De Profundis (1897), carta escrita na prisão ao seu amante Alfred Douglas: "Como todos os poetas, amava os ignorantes, pois sabia que na alma de um ignorante há sempre espaço para uma grande ideia. Mas não tolerava os néscios, em particular aqueles embrutecidos pela educação escolar, ou seja, essas pessoas arrogantes capazes de emitir juízos sobre todas as coisas sobre as quais nada compreendem".

PS. - Dois recados: 1) Enos, meu bom Enos, não seja tão amargo assim. Arrepende-te de teus pecados, renuncia a Satanás, a suas pompas e a suas obras. Apaga as velas que acendeste para Santa Etelvina e te ocupa com questões mais criativas. Vai estudar, Enos! Ah, e deixa os meninos e as meninas namorarem! 2) Recado para os alunos e alunas de Letras (ou será Linguística?): em vez de brigar, namorem, que é muito bom. Na Universidade de Brasília, quando era reitor, Darcy Ribeiro criou o "Beijódromo", que existe até hoje. Escolham o lugar apropriado para namorar.  E se possível, longe dos olhos dos enos, usem o notebook para enviar mensagens ao amado e à amada.

Um longo comentário de autora que preferiu não revelar o nome foi incorporado aqui, na íntegra, pelas valiosas informações e reflexões que traz. Vai abaixo: 

José R. Bessa
 

De: Vila Vudu

Caro professor Bessa Freire,

Lembro-lhe que há um livro INTERESSANTÍSSIMO, obsessivamente ocultado e sonegado aos alunos, em todo o Brasil, tanto nas "Letras" quanto nas "Linguisticas" acadêmicas cujo título já diz tudo: The Linguistics Wars [As Guerras da Linguística], 1993, de Randy Allen Harris (veem-se o índice e algumas páginas em http://www.amazon.com/Linguistics-Wars-Randy-Allen-Harris/dp/019509834X)

De fato, esse livro narra apenas uma (pequena) parte das guerras e dos muitos mortos e feridos que delas resultaram, na academia norte-americana, nos anos 60 e 70, depois de Chomsky, um belo dia, aparecer com sua bela ideiazinha e propor que se inaugurasse um novo campo de pesquisa na academia pressuposta 'linguística' que, então, era dona de toda a linguística acadêmica mundial.

"Novo campo de pesquisa", nas academias e nos campos de pesquisa existentes, significa "E se nos demitirem?!. Então, é alguém falar em "novo campo de pesquisa", todos os velhos campos de pesquisa (sempre maioria, em relação ao novo campo, que, coitado, além de ser só um, é novo e cheio de pique) piram total. É sempre assim, em todas as academias.

Se Chomsky não fosse Chomsky, teriam acabaaaaaaaaaaaaaado com a raça do cara. (Há quem diga que teriam acabado com Chomsky e TAMBÉM com a linguística de Chomsky, se Chomsky não fosse judeu e se sua linguística não fosse tão potente (e tão cartesiana). A maldade dessa gente é uma arte!

Eu sou formada em Linguística e em Língua Portuguesa, pela USP. Aprendi lá (na USP) o suficiente para decidir que NUNCA MAIS, depois de concluir o curso, voltaria a por meus pés no charco do Butantã, nem nas Letras nem nas Linguísticas e, em nenhum caso, em alguma pós-graduação, fosse de língua portuguesa fosse de linguística. Foi quando minha vida intelectual começou a ficar divertida (além de produtiva).

Por tudo isso, entendo perfeitamente o Prof. Bessa Freire, quando disse que não entende bulhufas de fonética e fonologia: no Brasil, NINGUÉM entende de fonética e fonologia, mas os professores de linguística pensam que entendem.

Por isso, TODOS os professores de linguística ficam furiosos quando alguém diz que não entende bulhufas de fonética e fonologia: eles têm medo que, depois de um 'confessar', muitos disparem a confessar, porque confissões tendem a gerar ondas de confissões, autoflagelação, culpas, tentativas de purgação e outras dessas emoções tristes (além de ruins pros negócios acadêmicos).

O perigo que os professores de linguística MAIS temem é que, se houver uma crise de confissões e honestas declarações de ignorâncias, com confissões amplas, gerais e irrestritas, chegue algum dia o dia de alguém resolver VERIFICAR quem sabe e quem não sabe (seja o que for) de fonética e fonologia. Aí, os professores de linguística estarão fritos.

Por isso, precisamente, esses caras VIVEM ocupados com "questões do Departamento de Linguística" e com questões como "namoro sim" versus "namoro não" e assemelhadas, e nunca, em tempo algum, com alguma questão propriamente linguística.

Sugiro ao professor Bessa Freire algum desapego budista. Saia dessa (academia), professor! "Professor não é quem ensina, mas quem, de repente, aprende", na sábia lição de Guimarães Rosa. E o amor não é garantia nem de saber relevante, nem de felicidade.

Venha para a calçada internética, Professor, socrático e libertário, ensinar e aprender nas/das ruas. Esqueça essas brigas acadêmicas, que são escrever na água (grande Padre Vieira!) e venha pregar aos peixes (maior ainda, o Padre Vieira!). Pregar aos peixes não educa nem os peixes, mas é ótimo pra aprender a pregar.

Nenhuma reitora, reitor ou reitoria dará jeito (nem) na academia. O melhor lugar pra estar, em matéria de academia, é fora da academia.

Se a USP tivesse sido extinta, por exemplo, na grande enchente de 1941 em São Paulo, nos teríamos livrado de toooooooooodos os tucanos uspeanos udenistas e não haveria Demétrio Magnoli. (Se a Unicamp não existisse, não haveria Prof. Romano, livre-docente de ética [só rindo!]). O Prof. Antônio Cândido e o Prof. Bosi (tive aulas com os dois) e o Prof. Florestan Fernandes teriam achado outro jeito de ensinar o que ensinaram e ensinam até hoje (Antônio Cândido e Bosi são Dilma! Florestan também seria, é claro!).

Sem a USP, todos hoje seríamos mais éticos, mais democráticos e, com certeza absoluta, menos pobres e mais felizes (além de mais sábios).

Fiquei TOTALMENTE LOUCA para ganhar um exemplar do livro do professor Bessa Freire sobre o Nhengatu, do qual já ouvi falar, mas nunca tive em mãos. Sou aberta a todas as corrupções, trocas, negociatas e seduções.

Toda a minha solidariedade e toda a minha compreensão ao professor Bessa Freire. Só a luta ensina.

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71 Comentário(s)

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Brenda comentou:
06/04/2013
Muito facil usar uma pessoa para exibir poder sobre a escrita.. Muito fácil usar as palavras para transformar a mente de fracos... Mais fácil ainda é criar uma imagem qualquer de outra pessoa... qualquer um faz... Vc é talentoso!!! Outras pessoas conviveram com esse homem de quem vc fala. E p sua tristeza, esse homem só esta sendo protagonista dessa sua historia pq ele realmente é alguém bem superior a vc e a tantos outros :( ENOS RODRIGUES incomode!!!! vc pode!!!!!!!!!!!!!!
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Angelo Orofino comentou:
14/08/2013
Brenda, me desculpa, minha jovem, mas acho que você aceitou a proibição do Enos e não está namorando.Esquece o Enos e te concentra no que foi escrito aqui sobre as relações acadêmicas, entre professores, entre alunos, entre professor x aluno.
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João Carlos comentou:
15/09/2012
O professor Enos é um dos melhores da UFAM, por favor, não nos faz perder tempo lendo esta porcaria, e escreve coisas melhores.
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Trofozilda Carbonense comentou:
25/12/2011
Caro e nobre Ribamar Bessa, parabéns por ter "lavado a égua", aqui na web! pois eu concordo com todos os adjetivos que se enquadraram no seu texto crítico acerca do "pajé", "macumbeiro", e "estudioso das religiões universais" kkkkkkkkkkkk, mestre cearense José Rodrigues Enos. Quero que tu saibas que Enos é a maior fraude que já surgiu no Amazonas e no departamento de Letras; um safado cearense que saiu do útero do capeta para atormentar a vida dos homens de bens na "sociedade amazonense e manau
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juliano costa comentou:
08/11/2011
É muita babaquice... tempo perdido em ler esse texto... que merda
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Anastácio Cerqueira comentou:
29/11/2010
Quem é contra namoro em sala de aula vai ficar horrorizado. No dia 06 de dezembro de 2010 será inaugurado o "Beijódromo" no campus da UnB.Esse lugar criado pelo Arquiteto Lelé e inspirado pelo próprio Darcy, será o centro da Memória do Pequeno Grande Homem. As atividades foram realizadas pela Fundação Darcy Ribeiro (FUNDAR) com apoio da UnB que foi criado também pelo Darcy.
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Célia Lopes comentou:
26/11/2010
No sábado, o Globo Universidade visita a Faculdade de Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) para mostrar como são formados professores do ensino fundamental. O quadro Fora de Série entrevista Leopoldina Pereira, pesquisadora do Grupo de Linguagem, Interação e Conhecimento (UFJF). Ela estuda o uso de blogs nas aulas de língua portuguesa como forma de estimular os alunos a publicarem seus textos. Quer dizer: enquanto na UFAM se proíbe, na UFJF se estimula o uso de notebook.
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kevin comentou:
25/11/2010
Enos e Ribamar, criem vergonha na cara, sejam profissionais e mantenham assuntos departamentais entre voces, nao sejam infantis. Essas briguinhas em publico sao pateticas.
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Fabio comentou:
23/11/2010
Bessa, tenho um padre muito bom pra exorcisar o "velhinho safado" rs. O Padre Kevedo! Do Exorcista. Ainda mais eu e meus colegas estamos praticamente no começo do curso, parece que vamos sofrer o Pao que o Diabo amassou por 2 anos... e 3 meses! x.x
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Anita Peixoto comentou:
04/11/2010
Adorei. Sou professora de Português e Literatura e sei como é importante ler nas entrelinhas. Acho que o tal enos deveria voltar a estudar sobre os comportamentos modernos dos alunos e a educação.
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Anne (1) comentou:
26/10/2010
Olha, amigo, vá escrever bem assim nos infernos! De língua portuguesa você entende com certeza muitas bulhufas! Sobre namoro na aula, quero contar outra do Criador. Não sou brasileira de nascença e sim, o que é muito mais valioso aos meus olhos, de adoção. Ao ser adotada, aprendi que Deus é brasileiro. Mas soube muito depois que além de ser brasileiro Ele estava também matriculado na UERJ. O caso foi o seguinte: em janeiro de 2006, um bloco de concreto caiu do 12º andar sobre um espaço onde fic
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Anne (2) comentou:
26/10/2010
...onde ficam uns banquinhos de pedra, lugar predileto da meninada para namorar. Ninguém duvidou que se tratasse de um milagre divino, pois já imaginaram se isso acontecesse em pleno ano letivo?! De lá para cá, por medida de precaução, os namorados resolveram trocar afetos em todos os espaços seguros da universidade, entre os quais, obviamente, nossas aulas. Os designos de Deus são realmente impenetráveis, mas isso as encheu de alegria e de cumplicidade.
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Anne comentou:
26/10/2010
Olha, amigo, vá escrever bem assim nos infernos! De língua portuguesa você entende com certeza muitas bulhufas! Sobre namoro na aula, quero contar outra do Criador. Não sou brasileira de nascença e sim, o que é muito mais valioso aos meus olhos, de adoção. Ao ser adotada, aprendi que Deus é brasileiro. Mas soube muito depois que além de ser brasileiro Ele estava também matriculado na UERJ. O caso foi o seguinte: em janeiro de 2006, um bloco de concreto caiu do 12º andar sobre um espaço onde fica
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Ribamar Bessa (acionado por Belka) comentou:
20/10/2010
Oi Belka A única coisa que fiz foi ouvir o outro lado (só o outro lado falou na Ata) e comentar o que ouvi (na ata). Está tudo entre aspas. Não ouvi a Sandra. Não falei com a Sandra. As baboseiras foram transcritas da ata. Se a ata fosse falsa, ai sim eu poderia ser questionado, mas ninguém negou o seu conteúdo. abs. Bessa
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Belka Pardo comentou:
20/10/2010
Bessa, apure mais os fatos antes de escrever baboseiras. Um bom jornalista ouve várias fontes, ou seja os dois lados da situação, e ao que tudo indica vc só apurou uma fonte: Sandra Campos. Vc procurou apurar os fatos com os outros nomes que vc citou em questão?
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Acossado comentou:
15/10/2010
pra vergonha dos intelectuais, a baixaria das disputas e imaturidade emocional dentro de departamentos em universidades não é privilégio do DLLP/ICHL/UFAM. É universitariamente universal. Me entristece ver isso: gente carente que se degladia e se destrói e vai pra sala de aula falar de mudança social. HIPÓCRITAS
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comentou:
15/10/2010
pra vergonha dos intelectuais, a baixaria das disputas e imaturidade emocional dentro de departamentos em universidades não é privilégio do DLLP/ICHL/UFAM. É universitariamente universal. Me entristece ver isso: gente carente que se degladia e se destrói e vai pra sala de aula falar de mudança social. HIPÓCRITAS!
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João comentou:
14/10/2010
Pergunto ao Senhor Bessa: Você sabe o que é Ética?
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João comentou:
14/10/2010
Recomendo ao senhor Bessa que viesse ao Departamento e conversasse para se inteirar dos fatos, para não publicar bulhufas!
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João comentou:
14/10/2010
O Senhor Bessa só esqueceu de explicar como a senhora em questão tornou-se onipresente, visto que, enquanto a UFAM custeava o seu DOUTORADO no Rio de Janeiro, SIMULTANEAMENTE, ela ministrava aulas no interior do Amazonas pela UEA !!!
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João comentou:
14/10/2010
O Senhor Bessa só esqueceu de explicar como a senhora em questão tornou-se onipresente, visto que enquanto a UFAM custeava o DOUTORADO da mesma, SIMULTANEAMENTE
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Debby comentou:
14/10/2010
OI fui aluna de Lingua Portuguesa, Latim e Estagio da Professora Sandra Campos e posso lhes garantir que ela é uma excelente mestra e agora doutora. Fiz Letras e acredito que Linguistica e Letras não se diferem.
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Oliveira comentou:
14/10/2010
Mas, olha Sandra, eu tenho remedinho bom pra você: óleo de peroba!!! Portanto, querido Bessa, nós estamos precisando mesmo de professores que nos ensine educação sexual e de aulas de bate papo.
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Luiz Jr comentou:
14/10/2010
história totalmente distorcida essa sua, é fácil ler uma ata e tirar as suas conclusões. Uma professora que não honra seus compromissos ainda encontrar "advogados" dispostos a defendê-la. Seu texto transparece uma profunda mágoa com o Mestre Enos, inverdades vomitadas. O curso de Letras da UFAM não está falido.
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Oliveira comentou:
14/10/2010
Realmente, querido Bessa, foi uma perda "ilastimável" pois uma professora como a Sandra não poderia ter abandonado várias turmas ao deus dará sem ao menos comunicar sua "transferência"...Eu bem que gostaria de ter tido aula com ela mas eu faltei no primeiro e único dia em que a santa deu o ar da graça... Professora, a Senhora deveria mesmo se ausentar e pela quantidade de atestados médicos deveria se tratar MEEESMO... Longe do ambiente satânico mancomunado contra ela. Mas, olha Sandra, eu tenho
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Joana comentou:
13/10/2010
É, meu amigo, mais uma vez o que se vê por ai são pessoas dentro das universidades que se preocupam com tudo, menos com a qualidade da formação dos nossos alunos. Lembro Gramsci: "Um professor medíocre pode coseguir que seus alunos aprendam, mas jamais conseguirá que eles sejam cultos". O que me conforta é ver a sua denúncia cheia de entrelinhas. Ainda existe pensamento livre, autônomo e inteligente. Um dia estes seres enóicos serào definitivamente execrados da nossa vida e poderemos livremente
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tukano comentou:
13/10/2010
A coluna está ótima. Estava gostando da carta até a professora começar a falar em votar na Dilma. Não estava entendendo nada até que ela falou estar aberta a corrupções e negociatas.
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Adria Simone comentou:
13/10/2010
A UEA também já está satanizada!!!!!!!!!!!
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Geraldo Souza Jr comentou:
13/10/2010
É tio, se tu não tivesses dado nomes aos “bois”, poderia jurar que tu estavas falando do Departamento de estatística da UFAM. Beijos
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André Ricardo comentou:
12/10/2010
Bessa, já começo a leitura de teus textos com desconfiança. Um medo de que vc escreva as esquerdices que escreveu a tal Vila Vudu nas últimas linhas... mas esse texto tá ótimo e retrata bem a degradação moral dos meios acadêmicos...
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Jose Sequeira comentou:
12/10/2010
Esse prof. Enos e devoto d Sta Etelvina? Eita cabra abestado, na contramao do tempo... Baba, ele deve estar acometido de leseira hereditaria...
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pablo comentou:
11/10/2010
Muitobom o texot e é uma infelicidade para o nosso país e par a minha a mda Amazonia um caso desse. todavia, peço desulpas pela minha iignorancia, mas alguem poderia me dizer a dioferença em pós na area de letra e de linguistioca?? para minha sõa a mesma coisa!! Ageaadeço!!!
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Rodrigo Donin comentou:
11/10/2010
Ótimas crônicas Tio! Sempre alegres e divertidas. Abraços Fraternais.
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Ramon Diaz comentou:
11/10/2010
Ah... se o professor Enos soubesse que eu e alguns amigos e amigas fomos além do namoro em sala de aula logo que inaugurou o ICHL!... Talvez fossemos fuzilados por ele!...
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Alex comentou:
11/10/2010
Acho que já passou da hora do Prof. Enos se aposentar...E quem sabe, não apareçam novos Marcos Fredericos Krugers ou Paulos Graças. Parabéns, Bessa, você é ótimo!
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Eneida comentou:
11/10/2010
O melhor a fazer com esses Enos é correr para a sala de aula e ver que o Bessa já está com seus estudantes em uma delas. Valeu Bessa! Eu também não entendo bulhufas de fonetica e de tantas outras coisas. Parabéns pelo dia do Professor! Eneida
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Giêr Memória comentou:
11/10/2010
Sou estudante de letras na UEA.Parabenizo-o pelo excelente texto.Conheci Sandra Campos em um colóquio, no qual ela apresentou sua tese.Professora maravilhosa, lúcida, excelente. Pena que na UFAM ocorra esse autoritarismo facista, por meio do Enos.Aposto que nunca ouviu o que é interdisciplinaridade.Quanta ignorância! Espero que ele se atualize mais em ética.Vozes me falam que o curso de letras da UFAM faliu, sem professores competentes (Enos é prova cabal da situação), sem aulas, etc.
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Giêr Memória comentou:
11/10/2010
Sou estudante de letras na UEA.Parabenizo-o pelo excelente texto.Conheci a professora Sandra Campos em um colõquio, no qual ela apresentou sua tese.Uma professora maravilhosa, lúcida, excelentíssima.Pena que em nossa querida UFAM ocorra esse autoritarismo facista, por meio do Professor Enos.Aposto que nunca ouviu o que é interdisciplinaridade.Quanta ignorância! Espero que o professor se atualize mais em ética.Proponho até o curso de filosofia para ele. Vozes me falam que o curso de letras da UFA
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Giêr Memória comentou:
11/10/2010
Caro professor... Sou estudante de letras, mas na UEA. Gostaria de parabenizá-lo pelo excelente texto. Conheci a professora Sandra Campos em um coloquio, no qual ela apresentou a sua tese de doutoramento. Uma professora maravilhosa, lúcida, excelentíssima. Pena que em nossa querida UFAM esteja ocorrendo esse autoritarismo facista, por meio do Professor Enos. Eu aposto que ele nunca ouvi o que é intedisciplinaridade. Doutorado em Letras ou em Linguística? Quanta ignorância! Espero que o professor
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J. Humberto comentou:
11/10/2010
Essa foi muito boa!!! Bom ver vc se superar sempre... Parabéns.
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jose nogueira comentou:
11/10/2010
Esse Enos deve ensinar bem o que é bom pra azia. Meu mestre Bessa, pesquise e descubra se o professor Enos sofre de erotofobia.
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11/10/2010
Esse professor Enos deve ser bom pra azia. Meu mestre Bessa, pesquise e descubra se esse professor sofre de erotofobia.
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André comentou:
11/10/2010
caro Professor Sou do tempo em que aluno ia para a sala de aula para estudar, e que namoros e etc.. tambem tinham os seus lugares especificos, os quais a meu ver a sala de aula não seria um deles, também sou do tempo em que professores que compunham bancas de mestrado ou doutorado eram eméritos conhecedores do assunto, nem a curiosos eram dadas esta oportunidade quanto mais confessos desconhecedores do assunto, que deveriam agradecer o convite e negar-se a participar de tais bancas. Também s
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Sandra Campos comentou:
10/10/2010
Bessa, não foi por acaso que o escolhi para minha banca, mesmo não "entendendo nada de fonética", você foi mil! obrigada pelas contribuições.
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Marcinha (1) comentou:
10/10/2010
Adorei.Que "lambada"!Ainda bem que existem cabeças,vozes,objetivos,almas independentes na academia, assim como Você.Inspiração.Abaixo Enos, cosenos e cia! Falta "gente de dentro" que diga não ao corporativismo,às especialidades exageradas e à mediocridade nos Editais pra concursos de ingresso na universidade.Respeito aos títulos, mas abaixo corporativismo, futrica, grupinho.Que negócio é esse de linguísticaXlíngua portuguesaXfonética, históriaXantropologia,ciências sociais X ciências humanas?
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Marcinha (2) comentou:
10/10/2010
Recebo os posts da lista dos "sociólogos" do Rio e o pessoal tá mais para a polícia do Hitler do que para cientista social. Eles dizem que cientista social não existe (que isso é coisa da "ditadura" rsrsrsrs), só existe SOCIÓLOGO, porque, diferente de antropólogos, cientistas políticos ou sei lá o que, sociologia é uma "profissão regulamentada". Marx, Weber, Gilberto Freyre, Lévi-Strauss (graduado em Filosofia), Florestan (graduado e pós-graduado em C. Sociais) seriam o que para esses caras?
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Outsider (1) comentou:
10/10/2010
O pior dessa história dantesca é que não se trata de um caso isolado. A mediocridade, o corporativismo, a futrica, o favorecimento e privilégios aos amigos, a formação de grupinhos confederados, a perseguição a supostos inimigos (especialmente aos que não se encaixam em grupinho algum e que se comprometem de fato com o conhecimento, aqueles que não passam a vida fazendo network, não fazem lobby nas reitorias, nas associações acadêmicas, profissionais...) assolam as universidades.
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Outsider (2) comentou:
10/10/2010
Editais cada vez mais corporativistas, vagas criadas para pupilos, guerrinhas de nervos pelos pontos da CAPES, produções medíocres (construídas com as teclas control c, control v), feitas a toque de caixa só para não perder os tais pontos e “ficar bem no Lattes”, infelizmente dão o tom da academia do Oiapoque ao Chuí . Pior ainda, tudo isso é encoberto pela retórica do mérito, títulos, democratização e “imparcialidade” dos concursos e da “produtiva” vida acadêmica brasileira.
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Outsider (3) comentou:
10/10/2010
Ademais, até mesmo os que conseguem ver de dentro essa porcariada toda, não raro, são complacentes. Afinal, mesmo com a pecha de “independentes”, “outsiders”, tendo, vez ou outra, que mudar de departamento, já estão lá mesmo, no Olimpo dos professores universitários. Lamentável!!
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Outsider comentou:
10/10/2010
O pior dessa história dantesca é que não se trata de um caso isolado. A mediocridade, o corporativismo, a futrica, o favorecimento e privilégios aos amigos, a formação de grupinhos confederados, a perseguição a supostos inimigos (especialmente aos que não se encaixam em grupinho algum e que se comprometem de fato com o conhecimento, aqueles que não passam a vida fazendo network, não fazem lobby nas reitorias, nas associações acadêmicas, profissionais...) assolam as universidades. Editais cada v
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Vânia Novoa Tadros comentou:
10/10/2010
NOSSA! PARECE QUE A "COISA" PIOROU... AINDA BEM QUE JÁ ME VI LIVRE DESSE AMBIENTE DE BAIXARIAS E DISPUTAS MEDIOCRES. NÃO DÁ NEM VONTADE DE BRIGAR POR ESSES "PRÓPÓSITOS". EMBORA TENHA LIDO O ARTIGO DO BESSA ATÉ AO FINAL CONCORDO COM AS AFIRMAÇÕES DO CYRINO. -É PRECISO FAZER UMA TESE SOBRE "A FRAGILIDADE DOS ARGUMENTOS NO AMBIENTE INTELECTUAL".
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Suzana comentou:
10/10/2010
Bessa, sua crítica é louvável. Sua entrada de "gaiato" não foi um acaso, alguém tinha que pegar pesado com este professor do DLLP. A professora Sandra Campos, uma excelente pessoa, está hoje Doutora não por acaso e nem por sorte, foi por sua luta e compromisso pelo conhecimento. Agora, quem não tem esse compromisso, resta se lamentar e perder seu tempo com futriquinhas. Bessa, adoro seu Blog e abraço.
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Julio o Rocha (1) comentou:
10/10/2010
O Enos foi meu professor nos idos de... hmmmmm... 1987, talvez. Ele era guru do ensino de português... A Sandra, minha vizinha, dileta amiga figadal, minha companheira de UFAM durante curto período porque tive de me ausentar em direção às portovelhenses brigas, me informou de a quantas anda o mapa dialetal das Amazônias, junto com Maria Luíza Cruz, esposa do outro amigo, premiado por avanço na ciência brasiliana.
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Julio o Rocha (2) comentou:
10/10/2010
Do Bessa Freire, mentor de cruzamento babélico da História com a Língua (de onde retirei parcela atualizante do meu "Fundamentos da Filologia Política"), obtive autógrafo, quando ao lado do Márcio Sousa lá pelo Acre. Conhecido este pessoal todo, e vistas as atuações tantas pela educação, ciência e pela Amazônia, somente posso lamentar o estapafúrdio do relatado.
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thomás hatras comentou:
10/10/2010
Esse professor em questão é uma farsa.
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Júlio, o Rocha comentou:
10/10/2010
O Enos foi meu professor nos idos de... hmmmmm... 1987, talvez. Ele era guru do ensino de português... A Sandra, minha vizinha, dileta amiga figadal, minha companheira de UFAM durante curto período porque tive de me ausentar em direção às portovelhenses brigas, me informou de a quantas anda o mapa dialetal das Amazônias, junto com Maria Luíza Cruz, esposa do outro amigo, premiado por avanço na ciência brasiliana. Do Bessa Freire, mentor de cruzamento babélico da História com a Língua (de onde
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Cátia Cristina comentou:
10/10/2010
O pior é perceber que esta é uma triste realidade e que muita energia e tempo são perdidos quando poderiam ser investidos no que realmente importa, tanto para os alunos quanto para os professores. Foi um grande prazer ler este texto nesta manhã de domingo e dar boas risadas com seu ótimo humor. Sou aluna da profª Giane. Um abraço.
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Astrid L. comentou:
10/10/2010
Não se enomorem e não usem o enobook.
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Evando comentou:
09/10/2010
Ribamar, “Hay en mi corazón furias y penas”, dizia mestre Quevedo por muito menos do que isso. Que história lamentável! Que saudades do Stanislaw e seu “Festival de Besteiras que assola o país”! Como se pode perder tanto tempo, investir tanta energia, para fazer o mal, e de forma tão fútil? Começo a entender por que é que circula por aí que está difícil vender a alma ao diabo por excesso de oferta. Bem, é verdade que “enos”, em grego, significa “antigo”. Só não sabia que podia ser pré-diluvian
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Cyrino comentou:
09/10/2010
...desculpe-me, Babá, mas desta vez não li até o fim o teu artigo porque percebi que não iria melhorar o meu humor... não há como alguém se interessar por uma mixórdia tacanha dessas onde é impossível alguém ter razão - até os que tem razão. Aprendi muitas coisas nestes 30 anos como professor universitário. Se tivesse que resumir numa frase a imagem que melhor representa esse aprendizado eu diria : se vaidade fosse inflamável intelectual explodiria por autocombustão. Abraços
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Maria Eunice comentou:
09/10/2010
Bessa, querido amigo. Vou tentar me informar sobre algum exorcista bem qualificado. Te informo se achar um.
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miguel pedro medina comentou:
09/10/2010
Bessa,apos a semana de ferias da FUMEC-Mg,onde curso Direito,irei distribuir esta cronica aos Mestres e colegas.Te asseguro que darão boas risadas, e pensarão que é ficcão.Por estas atitudes ,ainda bem que sao poucas,é que consideram Manaus terra de indíos analfabetos,pois indios somos todos nós nativos da taba.Temos que chamar o Exorcista !
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Felipe Berocan comentou:
09/10/2010
Viximaria, sugiro uma sessão de desencapetamento total!!!
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Cândida comentou:
09/10/2010
rapaz, está hilário, o triste é que é verdade. não podem pedir exame de sanidade ao senhor?
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Giane comentou:
09/10/2010
Sem comentários... o melhor de tudo é o seu humor...
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Clélia comentou:
09/10/2010
ois dou aula aqui na PUC Rio, Universidade que tráz o Católica no nome. Cada dia que entro em sala de aula ganho mais um dia, nada mais revigorante do que conviver com a juventude! \"Amai-vos uns aos outros\" é uma coisa linda de ver!
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clelia Bessa comentou:
09/10/2010
Pois dou aula aqui na PUC Rio, Universidade que tráz o Católica no nome. Cada dia que entro em sala de aula ganho mais um dia, nada mais revigorante do que conviver com a juventude! "Amai-vos uns aos outros" é uma coisa linda de ver!
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Geny comentou:
09/10/2010
Sou de Porto Alegre, morei muitos anos em Manaus. Tive de explicar quem é santa Etelvina para minha tia, que não sabia. Era bom tu informares que Etelvina foi uma jovem amazonense que preferiu morrer nos anos 1930 a manter relações sexuais com um guri que a assediava. Ela foi assassinada e santificada pelo povo. Considerada “padroeira dos lesos”, morreu para manter a virgindade. No dia de finados, o povo acende velas para ela. Daí a expressão: tu és leso ou acendes vela pra Santa Etelvina.
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Gleice Mattos comentou:
09/10/2010
Se eu fosse aluna desse curso, fugiria de suas aulas!Quantos casamentos começaram a partir de namoros inocentes na faculdade!Os notebooks/internet não são ferramenta importante para o conhecimento, já que dão fluidez à informação (acesso e pesquisa, redes, etc)? Mas que fofocada! Em pleno século XXI!Dr. Bessa, por sua formação,pode compor Bancas de muitas áreas do conhecimento.O tal colega de departamento é tão especializado,que não consegue ver ciência para além de seus livros, se é que os têm.
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Andreas Valentim comentou:
09/10/2010
Bessa,Como sempre, dando show de escrita! abraços e saudades de ti, mano.
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Gleice Mattos comentou:
09/10/2010
Quantos casamentos/famílias começaram a partir de namoros inocentes na faculdade?! Os notebooks/internet não são um instrumento/ferramenta importante para o conhecimento, já que dão fluidez à informação (acesso e pesquisa, redes, etc e tal)? Mas que fofocada! Em pelo século XXI ! O Dr. Bessa, por sua formação, tem expertise para compôr Bancas de muitas áreas e sub-áreas do conhecimento. O tal colega de departamento, certamente, é tão especializado, que não conegue enxergar a ciência, a acade
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