Rio Negro (Am)

Parece até conto de fadas. Pelo menos, o início da história. Ele nasceu num castelo, na Itália, em 8 de dezembro de 1852. Era conde, jovem, rico, aventureiro, viajou para o Amazonas, onde viveu mais de 43 anos. Com recursos próprios, percorreu florestas, rios e igarapés...

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Parece até conto de fadas. Pelo menos, o início da história. Ele nasceu num castelo, na Itália, em 8 de dezembro de 1852. Era conde, jovem, rico, aventureiro, viajou para o Amazonas, onde viveu mais de 43 anos. Com recursos próprios, percorreu florestas, rios e igarapés...

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Era uma vez um diabo que não tinha fiofó... Eu já te contei, leitor (a), essa história do diabo que não tinha fiofó? Não? Ela circula nas aldeias indígenas do alto Rio Negro. A versão que conheço é a dos índios Tariana, também denominados de Taliaseri, e foi contada em ...

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.No início de novembro tive o raro privilégio de subir o rio Tiquié, afluente do Vaupés, e de entrar no santuário da Terra Indígena Alto Rio Negro (AM). Lá, ministrei uma oficina de história para professores e alunos da aldeia Bote Puri Bua. Convivi, por mais de uma sem...

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Aquele glub-glub-glub assassino, no encontro das águas, jamais desapareceria da memória de Sabyra e de seus descendentes, nem mesmo muitas e muitas luas depois, quando três mil soldados da PM, a mando do governador Gilberto Mestrinho, atacaram 200 professores e jornalis...

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  Tinha olhos esverdeados, muitos sonhos e um sorriso moleque. Era pintoso, como se dizia na época. Tocava violão e fazia serenatas. Batucando numa caixa de fósforos, vivia cantando o samba de Wilson Batista: "Dolores Sierra vive em Barcelona, à beira do cais". As menin...

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.Na Amazônia, nos últimos 400 anos, um conjunto de narrativas orais vem circulando de boca em boca, em Nheengatu – a Lingua Geral Amazônica – e às vezes em versões bilingües com o português, com maior ou menor vigor, dependendo do momento histórico ou da área geográfica...

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.ATENÇÃO, MINISTRO WEFFORT! Uma cidade de mais de 300 anos está apodrecendo na região do Rio Negro, abandonada por seus habitantes e invadida pela floresta: é o povoado do velho Airão ou Santo Elias do Jaú. Casarões abandonados e sobrados em ruínas, uma igreja, um cemit...

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.Neve, por exemplo? Existe por acaso neve em Barcelos? Não. Então para compensar tal ausência, em seu calendário, nosso bom Elias não economizou recursos da Prefeitura. Reproduziu uma vista geral de uma cidadezinha da Áustria, encravada nos Alpes, branquinha-branquinha ...

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.O primeiro viajante europeu a passar pela foz do rio Negro foi Orellana, num sábado de junho de 1542, véspera da Santíssima Trindade, quando os espanhóis invadiram uma povoação indígena aí localizada, saquearam-na e se abasteceram de alimentos que existiam em abundânci...

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. Ao Sebastião - o Sabá da Faculdade de Odontologia - que está em todas as bocas. Aquele glub-glub-glub assassino, no encontro das águas, jamais desapareceria da memória de Sabyra e de seus descendentes, nem mesmo muitas e muitas luas depois, quando três mil soldados da...

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.A Comissão Permanente do Vestibular da Universidade do Amazonas – a finada COPEVE – conseguiu dar uma contribuição espetacular para o conhecimento da História do Amazonas, sem precedentes na historiografia regional. Na prova de português do Vestibular 1985, a COPEVE a...

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Aqui se cruzam: este é o rio Negro, aquele é o Solimões! Imagina, Maria, que suas águas se misturam, imagina que não existe - que nunca existiu - o espetáculo esplêndido e singular conhecido no mundo inteiro como “encontro das águas”, que nelas não vivem botos e peixes ...

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Durante a semana, de 16 a 22 de outubro, convivi com três índias em Santa Isabel(AM). Adelina, Larissa e Adilma participaram com mais 50 índios do II Curso de História Indígena no Médio e Alto Rio Negro.Elas são netas legítimas da Ye´pá-Bahuári-Mahsõ, a Avó do Mundo que...

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"Manaus, terra dos Barés / dos igarapés / rios colossais" Hino a Manaus - Letra de Madre Dias. Talvez a freira que escreveu o hino a Manaus, Madre Dias, só tenha mencionado os Barés para poder rimar com igarapés. Os Barés pareciam tão irreais quanto "tuas róseas madruga...

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- Pai Nosso que estais no céu, santificado seja o Vosso Nome, venha a nós o Vosso que diabo é isso... Era assim que índios Tukano de uma comunidade do Rio Negro rezavam em sua língua materna, quando o padre Casimiro Béksta lá chegou na década de 50. Intrigado, ele inve...

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Ninguém ali naquela sala da Urca, no Rio, conhecia Izabel Garcia, ex-moradora do igarapé Poné. Nem mesmo Geraldo Andrello que perambulou anos pelo rio Negro, observando o cotidiano dos índios do Uaupés. Só agora é que o antropólogo Márcio Meira nos apresentou essa mulhe...

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O Rio Negro e a sua universidade José Ribamar Bessa Freire Os índios Tuyuka, do rio Tiquié, afluente do Rio Negro, inventaram, entre outras formas de aprendizagem, a aula-passeio. O professor sai com os alunos, percorrendo áreas da comunidade. As crianças observam, e...

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“Acalme seu coração... o rio corre...os pássaros voam... os peixes se alegram e fazem o dabucuri... Que nossos Avós te recebam no Dabucuri do infinito”. Rosi Waikhon, escritora indígena (19/04/2020) Querido Aldevan, escrevo-te uma carta que você não lerá. Assim me...

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Isaías Baniwa, 53 anos, líder indígena de projeção nacional, nascido lá em Ucuqui Cachoeira, berço da humanidade e “umbigo do mundo”. Valdomiro Arara, outro líder indígena Baniwa, guardião da floresta, saboreava sempre o mingau de farinha (kamokaa) e de tapioca (mitti)....

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Quando Braz de Oliveira França nasceu no Curicuriari, no baixo Rio Negro (AM), em 18 de outubro de 1946, o povo Baré, ao qual pertencia, estava oficialmente “extinto”. O Serviço de Proteção aos Índios (SPI) assegurava que no Brasil não havia um único baré. Assim, com o ...

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Yo soy un río / Hay árboles a mi alrededor / sombreados por la lluvia. Yo soy el río que viaja dentro de los hombres, / árbol fruta rosa piedra mesa.(Javier Héraud. El rio. 1960) Corria o ano da graça de Nosso Senhor Jesus Cristo de 1907. Era uma época em que os rios ...

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