Escrevo de uma aldeia indígena Tikuna, em Benjamin Constant, no Alto Solimões (AM). Vim ministrar um curso de formação de professores indígenas bilíngües. Aqui, seguindo obrigatoriamente o exemplo do presidente Lula, não leio jornais. Portanto, nada sei sobre as fofocas...
. Cidade de Manaus, capital do Amazonas. Última semana de março de 2006. O I Encontro de Professores Indígenas de Manaus está terminando. Numa sala do Centro de Formação Permanente do Magistério (CFPM), cerca de trinta índios de diferentes etnias fazem apresentações em ...
- « Nós somos como um pássaro no mundo ». Dessa forma, o velho tuxaua, lá da aldeia do Andirá, em Maués, se apresentou ao pesquisador Nunes Pereira, em 1939. Suas palavras, atravessando várias décadas, ficaram martelando o tempo todo na minha cabeça, durante recente reu...
Escrevo de Bogotá, para onde vim convidado pela Biblioteca Nacional da Colômbia. Eles me pediram para dar uma conferência sobre as experiências vividas com os índios no Brasil e sobre minha pesquisa relacionada à história social das línguas, incluindo aí as narrativas q...
A educadora Nietta Monte visitou uma aldeia Kaxinawá, no Acre, há muitos anos,quando conversou durante horas com um velho sábio. Enquanto ouvia as narrativas tradicionais saborosas e cheias de vida que circulam em língua indígena, viu um jovem passar em direção ao igara...
CORTEM A LINGUA DELES ! Cada quinze dias acontece uma morte. Dizem que cortam a língua da vítima.O cadáver desaparece sem deixar vestígio. Daqui até o natal haverá mais dois assassinatos em algum lugar do mundo, segundo o investigador irlandês David Crystal. Nenhuma pol...
Dadme, por favor, un pedazo de pan... / pero dadme / en español. César Vallejo (1892-1938) - La Rueda del Hambriento Neste sábado, lembrei o poeta peruano César Vallejo mendigando lá na França um pedaço de pão, mas que lhe dessem em espanhol, sua língua materna. A lem...
- Eu, lá eu fui, porque por mulher eu não morro, por roubar dinheiro eu não morro, por roubar mulher de outro eu não morro, por roubar filho do outro eu não morro. Eu morro por ele, por este meu povo (...). Por isso eu morro, por ela esta terra, todas as coisas que acon...
Uma frase - uma simples frase - me fez viajar a Montpellier para participar com 15 mil pessoas da manifestação realizada neste sábado (24) em defesa da língua occitana. Os manifestantes exigiam que a Carta Europeia de Línguas Regionais e Minoritárias, assinada pelo Esta...
Uma frase - uma simples frase - me fez viajar a Montpellier, para participar com 15 mil pessoas da manifestação realizada neste sábado (24) em defesa da língua occitana. Os manifestantes exigiam que a Carta Europeia de Línguas Regionais e Minoritárias, assinada pelo Est...
"Uma língua é um dialeto que tem Exército, Marinha e Aeronáutica". R.A.Hall Oaxaca, México. Uma mulher de 28 anos, Irma López Aurélio, cuja língua materna é o mazateca, sentindo dores de parto, procurou um hospital,que se recusou atendê-la. Ela saiu e teve o filho ali ...
Essa é a história de uma sojeira ou, perdão pelo trocadilho infame, de uma sujeira. A agronegociante brasileira descendente de alemães, Janice Neukamp Haverroth, dona de fazendas de soja em Colônia Luz Bella de Guayaibi, departamento de São Pedro, no Paraguai, quis esta...