CRÔNICAS

Porto da Pedra: só nos resta cantar

Em: 26 de Fevereiro de 2023 Visualizações: 5001
Porto da Pedra: só nos resta cantar

“Warrãna-rarae, Warrãna-rarae, Mari-nawa-kenadêe. Ecoam tambores na floresta. Sou o remo da jangada, rumo à terra inexplorada”. (A. Bigode e outros. Samba enredo. Porto da Pedra. 2023).

Mudou o carnaval ou mudei eu? Invejo damas e cavalheiros oitentões, que ainda têm energia para saracotear em blocos, trios elétricos e até nos desfiles das escolas de samba, como a filha do Lampião, de 90 anos. Durante um tempo, balancei meu esqueleto de bloco em bloco. Depois, desacelerei e me limitei ao Cordão Umbilical, o preferido de minhas netas. Quando o corpo exigiu, pendurei definitivamente a chuteira e, sentado no sofá, passei a acompanhar o carnaval pela TV. Hoje, nem no sofá.

O encanto pela festa mais popular do planeta continua firme, mas razões de saúde me impediram de ver o desfile da Porto da Pedra com esses olhos embaçados e ‘cataratentos’ que a terra, faminta, está querendo comer. Diferentemente de anos anteriores, não vi o que vou contar. Quem viu e me contou foi o “Precatório”, apelido de um ex-aluno, cunhado do primo da vizinha da tia do Arnaldo Bigode, um dos autores do samba-enredo da Unidos do Porto da Pedra.

Ele desfilou na Passarela do Samba, no sábado (18), com a Escola que homenageou quatro ativistas assassinados por defenderem a Amazônia, a floresta e seus habitantes: o indigenista Bruno Pereira, cujo canto em língua Katukina ecoou no Sambódromo, o jornalista Dom Phillips, a missionária católica Irmã Dorothy e o ambientalista Chico Mendes, o que nos faz perguntar se o carnaval é um dos lugares da utopia, isto é, se é uma inversão ou invenção de “realidades” sonhadas pela humanidade.

Invenção da Amazônia

O desfile começou com o carro abre-alas, trazendo o escritor Júlio Verne, que nunca esteve na Amazônia e jamais sonharia que seu romance publicado em 1881 estaria mais de um século depois na Passarela do Samba, descendo numa jangada pelo grande rio, de Iquitos a Belém, com negros e indígenas escravizados. La estavam os navegantes andinos, a Amazônia viva e a Amazônia em chamas, a ala dos ribeirinhos, os mitos amazônicos, incluindo Jurupari, o maior deles. Na comissão de frente a mãe natureza chorando sangue, em defesa da floresta e dos povos originários.

Muito antes, os integrantes da Escola mostraram que seu compromisso era pra valer, quando plantaram, em área de preservação ambiental de São Gonçalo (RJ), mudas de espécies da Mata Atlântica. Deste mutirão, fez parte o “Precatório”, que tatuou no braço um tigre, símbolo da Escola, nascida em 1978 do bloco de rua do mesmo nome, sempre antenada com as minorias discriminadas.  

O enredo de 1997 “No reino da folia, cada louco com sua mania”, contou em suas alas com pacientes e médicos do Hospital Psiquiátrico Pinel. Era um convite para refletir sobre a loucura com a ajuda da ciência.  O Portal da Loucura foi seguido pelos carros do Menino Maluquinho e de Raul Seixas, o maluco beleza. O último carro era dedicado ao Bispo do Rosário. A bateria veio de Dom Quixote.

Além dos loucos, a Escola visibilizou em anos anteriores nos seus enredos: indígena, morador de rua, prostituta, marginais, presos, vítimas da violência policial, assim como personalidades do mundo da literatura e das artes: a escritora Maria Clara Machado, o ator Antônio Pitanga, o palhaço Carequinha, a Mãe Stella de Oxóssi, as cantoras “rainhas do rádio”.  

Agora, A invenção da Amazônia deu o título de campeã da Série Ouro de 2023 à Porto da Pedra que volta à elite do carnaval carioca. A carnavalização e a desconstrução da ordem vigente, com humor e alegria, funciona como uma espécie de ultrassonografia que diagnostica as mazelas da sociedade brasileira.

As Escolas de Samba, com acentuado caráter pedagógico, sempre educaram e conscientizaram. O historiador Luiz Antônio Simas se referiu ao desfile do Salgueiro, em 1960, para esclarecer que “antes do Quilombo dos Palmares estar em livro didático, ele passou pela avenida”. E isso começou muito antes:  

 - Ao longo da história do Brasil, o carnaval foi uma festa altamente politizada. Já na década de 1880, trouxe a campanha abolicionista para as ruas, com as grandes sociedades do Rio de Janeiro desfilando e arrecadando dinheiro para fazer fundos de alforria” - escreveu Simas.

Remo da jangada

A ditadura empresarial-militar instaurada com o golpe de 1964 queria, no entanto, uma “escola sem partido”. Daí tornou obrigatório “temas patrióticos” para os enredos, o que levou o saudoso Stanislaw Ponte Preta a compor de gozação O Samba do Crioulo Doido. Em 1974, Martinho da Vila teve censurado seu samba Aruanã Açu em defesa do meio ambiente e – oh ironia! - a Vila Isabel foi obrigada a desfilar naquele ano, fazendo a apologia da Transamazônica, responsável por desmatamento e mortes.

Mas “esse Brasil diverso, transgressor, inventor, contestador e plural, que se manifesta no carnaval” continuou resistindo pelas “frestas do muro construído pelo Brasil Oficial”.  Para Simas, “o carnaval inventou o Brasil possível, o Brasil da diversidade, da solidariedade, da construção da sociabilidade”.

- Sou o remo da jangada – canta a Porto da Pedra, que reivindica assim o protagonismo de quem conduz o seu próprio destino e dá maior visibilidade ainda a Bruno Pereira e ao povo Kanamari. A Marquês de Sapucaí recuperou personagens esquecidos pela história oficial ou por ela vilipendiados, como fez agora a Viradouro com a escritora Rosa Maria Egipcíaca, nascida no Benin, assim como a Imperatriz Leopoldinense, que colocou Lampião na eternidade, propondo uma reescrita da história do cangaço, cada uma remando sua jangada.

“Enquanto os leões não tiverem seus próprios historiadores, as histórias de caça sempre glorificarão o caçador” – reza o provérbio Igbo da Nigeria. O carnaval é o próprio “leão historiador”. Viva o carnaval, que melhor que qualquer outro aparelho ideológico, faz a crônica do Brasil, subverte a memória, ressuscita aquilo que o caçador pretende enterrar e cria novas pautas para o livro didático.  No entanto, há quem condene a festa.

- Criticaram a gente por estar sambando, quando a chuva castigava São Gonçalo que ficou debaixo d´água, atingindo nove bairros. Não foi tão trágico como em São Paulo, mas houve desabamentos e mortes de vários moradores – me disse o “Precatório”, que na quarta-feira exibia uma cruz de cinza na testa feita pelo padre para marcar o início da Quaresma.

Bálsamo do tempo

Em resposta, lembrei ao meu ex-aluno o seminário sobre as línguas faladas no Brasil, realizado em março de 2006 na Câmara de Deputados, em Brasília, quando dona Fiota, filha de escravizados, falou não em português, que ela dominava, mas na Gira da Tabatinga, com a qual eles se comunicavam nas senzalas e ainda hoje usam em terras quilombolas. No final do seu discurso pediu licença para cantar e justificou:

- Nós sofremos tanto, nossa história é de tanta dor, tanto sofrimento e tanta violência, que o único consolo que temos é cantar. 

E ela se pôs a cantar um canto melodioso, alegre e cadenciado na Língua do Negro da Costa, que é o outro nome da Gira da Tabatinga.

Talvez seja esse o “bálsamo do tempo” cantado pela Porto da Pedra. Afinal, nas palavras de Simas, “no Brasil, a festa nunca foi, de forma alguma, um componente dissociado à luta”.

Às “sobras viventes” escapadas da morte por desabamento, balas da polícia, do tráfico, da milícia, do garimpo, das armas, cujo uso foi incentivado pelo governo derrotado nas últimas eleições, só resta mesmo entoar o estribilho em língua Katukina consagrado pela Escola Porto da Pedra, o canto de esperança de Bruno Pereira, que introduziu uma vez mais o sagrado na Passarela do Samba:  

- Wahanararai Wahanararai, marinawah kinadik

P.S. A antropóloga Beatriz de Almeida Matos, professora da UFPA, vai chefiar a diretoria que cuida dos povos isolados e de recente contato no Ministério dos Povos Indígenas. Ela é viúva de Bruno Pereira. Wahanararai Wahanararai, marinawah kinadik

Crônicas do blog Taquiprati sobre o carnaval:

1.  Olha o índio aí, gente! - https://www.taquiprati.com.br/cronica/1327-olha-o-indio-ai-gente?

2. Os surdos, o carnaval e as milicias digitais:

https://www.taquiprati.com.br/cronica/1640-os-surdos-o-carnaval-e-as-milicias-digitais

3. Jurupari, Exu e o dr. Edilson no carnaval:

 https://www.taquiprati.com.br/cronica/1638-jurupari-exu-e-o-dr-edilson-no-carnaval

4. As escolas de samba que alfabetizam - https://www.taquiprati.com.br/cronica/1511-as-escolas-de-samba-que-alfabetizam:

5. Ninguém esquece um elefante: Tuiuti e Pretos Novos:  

 https://www.taquiprati.com.br/cronica/1383-ninguem-esquece-um-elefante-tuiuti-e-pretos-novos-espa

6. É carnaval: o bloco que desfila em latim:

 https://www.taquiprati.com.br/cronica/1382-e-carnaval-o-bloco-que-desfila-em-latim

7. Me banca que eu vou: o meu face no teu book

https://www.taquiprati.com.br/cronica/1076-me-banca-que-eu-vou-o-meu-face-no-teu-book

8. Carnaval, tamborim, surdo: Cabeça ruim? Pé doente?

https://www.taquiprati.com.br/cronica/906-carnaval-tamborim-surdo-cabeca-ruim-pe-doente

9. Bombalá e os loucos foliões: https://www.taquiprati.com.br/cronica/845-bombala-e-os-loucos-folioes

10. Tá pirando, pirado, pirou: https://www.taquiprati.com.br/cronica/100-ta-pirando-pirado-pirou

11. Borimbora, maninha, sambar lá na Suécia: o samba do caboco doido: https://www.taquiprati.com.br/cronica/201-borimbora-maninha-sambar-la-na-suecia

12. Carnaval: olha o caboco educador aí, gente! 

https://www.taquiprati.com.br/cronica/255-carnaval-olha-o-caboco-educador-ai-gente

13. O Brasil inteiro cabe nas marchinhas de carnaval

https://www.taquiprati.com.br/cronica/301-o-brasil-inteiro-cabe-nas-marchinhas-de-carnaval

14. Lições de carnaval: última aula de Darcy Ribeiro

https://www.taquiprati.com.br/cronica/256-licoes-de-carnavalultima-aula-de-darcy-ribeiro

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20 Comentário(s)

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Araci Labiak comentou:
03/03/2023
Ler e viver a nossa realidade, no nosso tempo, que é agora. Saúde e alegria meu querido.
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Selma Monteiro comentou:
28/02/2023
Maravilhosa a crônica, tributo da escola e seu, José Bessa , à nossa ancestralidade e à luta pelo bem viver.
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rodrigo comentou:
27/02/2023
As escolas de samba conseguem nos dar uma aula de história durante seus desfiles na Avenida com muito humor e ludicidade, eu gosto muito.. Foi lindo demais o desfile da Porto da Pedra, homenageando de forma merecidíssima o indigenista Bruno Pereira, Dom Phillips, Irmã Dorothy e Chico Mendes, grandes e inesquecíveis defensores da Amazônia. Por falar em defesa da Amazônia, no mês de Julho a seleção brasileira irá atuar pela primeira vez em sua história com um uniforme totalmente verde, esse amistoso será realizado na Arena da Amazônia em Manaus e toda a renda será revertida em doações para o SOS Amazônia. Achei importante essa ação, pois além de ser uma ótima ideia para tentar ajudar de alguma forma o desmatamento da Amazônia ( e sendo transmitida pela TV para todo o país, dá ainda mais visibilidade para essa importante causa) e usar a cor verde, foi excelente, não somente para dar destaque a essa causa tão importante, como também tentar melhorar um pouco a imagem do uniforme da seleção brasileira que ficou desgastada, pois foi utilizada de forma lamentável nos últimos 4 anos por certos políticos (e simpatizantes fanáticos). . Com relação a crônica do professor Bessa, a nota, não pode ser outra: 10 NOTA 10. Um abraço e melhoras querido professor.
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Maria da Conceição Serra comentou:
27/02/2023
Trecho do artigo de Tiaraju Pablo d´Andrea: A comissão de frente criticava o papel cumprido pelo exército brasileiro na história do país, fazendo um nexo com o contexto atual. Dentre muitas reivindicações, as alas da escola representaram a Confederação do Equador, os botocudos, os malês, a cabanagem, a balaiada e outras revoltas negras, indígenas e populares. Como uma verdadeira aula de sociologia, a escola apresentou alas que questionaram a república velha, o coronelismo e a autocracia, conceito aprofundado nas obras de Florestan Fernandes. Uma das alas representava “a ameaça vermelha – o fantasma do comunismo”, como forma para justificar intervenções autoritárias. Nada mais atual. O quarto setor foi um espetáculo de luta e esperança. Intitulado “Brava gente por um novo nascimento”, contou com as seguintes alas: luta pela terra (contra o marco temporal); enquanto houver racismo não haverá democracia; se a classe operária tudo produz a ela tudo pertence (sim, foi assim mesmo); a pressa da fome; nem menos, nem mais: direitos iguais (inspirada nas passeatas LGBTQIA+); e a revolução será feminina. Todas essas alas eram precedidas de faixas coloridas que as apresentavam. No todo, davam um efeito estético de passeata.
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Marco Lucchesi comentou:
27/02/2023
Com a palavra, o meu cacique, mestre e pajé, J Ribamar Bessa - https://mobile.twitter.com/marcolucbr/status/1629865123459284999
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Antonio Laurindo comentou:
27/02/2023
Em resposta a @marcolucbr Porto da Pedra fez um desfile lindo
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Tania Pacheco comentou:
27/02/2023
Publicado em COMBATE - RACISMO AMBIENTAL - https://racismoambiental.net.br/2023/02/26/porto-da-pedra-so-nos-resta-cantar-por-jose-ribamar-bessa-freire/
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Diário do Amazonas comentou:
27/02/2023
Versão impressa publicada em d24am https://d24am.com/colunas/taquiprati/porto-da-pedra-so-nos-resta-cantar/
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Valter Xeu comentou:
27/02/2023
Republicado no Blog Patria Latina - https://patrialatina.com.br/porto-da-pedra-so-nos-resta-cantar/
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Verenilde Pereira comentou:
27/02/2023
Ainda tem muita vida em ti Bessa. E isso que eu vejo
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Nilda Alves comentou:
26/02/2023
Linda, querido amigo. Por isso, tenho trabalhado que nos cotidianos trabalhamos sempre com dois movimentos: o de resistência (à agenda dos poderesos) e o de criação (criando nossas próprias agendas) - tudo junto e misturado. O Carnaval é um grande exemplo disso. Grande abraço Nilda PS Como você, hoje nem pela televisão. Mas já tivemos nossos momentos e ficamos felizes porque outras gerações (ou mesmo alguns/algumas da nossa) estão mantendo a chama acesa, "não deixando o samba cair"!!!!! PS2 Passando a outras/outros/outres, agora com licença da STF para escrever assim
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Dauá Puri comentou:
26/02/2023
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Michael Baré comentou:
26/02/2023
Muito bom, mestre o sr. aprendeu a sambar no Rio de Janeiro? Tirou o brevê de malandro carioca, assim como o de manauara?!rsrs Desejo um ótimo ano cheio de saúde ???? e ótimos artigos! Forte abraço
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Fernanda Garcia Camargo comentou:
26/02/2023
Tamborins são teus dedos nesse sambado militante e rico, fino, repleto de sentidos. Adoro, Bessa, saber contigo do que foi o Carnaval e do que será que aprenderemos com o posto em cena. Felicitações à Escola Porto da Pedra, pelo canto dos que amam!
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João Bina comentou:
26/02/2023
Não tinha atentado para a riqueza e importância do enredo da Porto da Pedra nesse carnaval. Que força! Tava metido no furdunço e com as sobras viventes pelas ruas. Abraços
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Dodora Bessa Farias comentou:
26/02/2023
Extasiante! É uma ducha de conhecimento de uma realidade com cara de fantasia, que invade nosso ser, nos leva a refletir e nos emociona profundamente!!! Parabéns aos autores do samba enredo da ES Porto da Pedra 2023, e, particularmente, pra ti, Babá, cada dia mais iluminado ao escrever tuas belíssimas crônicas!
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Isabela Frade comentou:
26/02/2023
Que beleza receber essa crônica. nossos caminhos para a liberdade são travados também com suor e cerveja!! vivas a Bruno Pereira e o legado de amor ao mundo desconhecido e pouco respeitado da maravilhosa Amazônia!
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Eliane Barbirato comentou:
26/02/2023
Muito obrigada. Vou ver, tardiamente, o desfile da Porto de Pedras. E carnaval é isso: mostrar os leões que existem nesse Brasil.
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Vera Menezes comentou:
26/02/2023
“O carnaval faz parte da construção da memória, do incentivo à cultura brasileira e do incentivo à organização . Os enredos de samba, por exemplo, são ricos em dados da história brasilera. Além de ser uma manifestação artística e cultural, é um momento de diversão. Por isso, é importante desenvolver atividades festivas que estimulem a participação e a criatividade nas escolas para que os alunos aprendam a importância dessa festa popular." Parabéns a Porto da Pedra trouxe um tema que merece crítica e respeito.
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Ana Silva comentou:
25/02/2023
Que samba danado de bom é essa tua crônica, Bessa. Sempre aprendo muito com teus mágicos textos. Lindo, lindo! Wahanararai Wahanararai, marinawah kinadik
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