CRÔNICAS

Carta fechada ao senador Plínio Valério

Em: 12 de Fevereiro de 2023 Visualizações: 6105
Carta fechada ao senador Plínio Valério

Vai cartinha fechada / não deixa ninguém te abrir,

Pra casa da Pequepê / onde moram as letras PLI.

(Paráfrase de Luiz Gonzaga e Zé Dantas. 1953).

Exmo. sr. senador Plínio Valério (PSDB-AM vixe vixe))

Saudações bozozoicas

Com a autoridade de quem foi teu professor no Curso de Jornalismo da Universidade Federal do Amazonas, escrevo esta carta que só pode ser lida exclusivamente por ti, por estar sob sigilo de cem anos. Advirto os curiosos e fofoqueiros que, se a lerem, serão punidos com os rigores da Lei de Acesso à Informação (LAI). De saída, esclareço que não tenho culpa, no teu caso, do resultado do meu trabalho docente, afinal aluno não é discípulo.

Olha só, cara, fiquei tocado com a tua visita solidária nesta terça-feira (7) aos presos da Papuda (DF) acusados de terrorismo e de depredação da sede dos Três Poderes. Quanta coragem de quem, em vez de covardemente fugir para Flórida, preferiu confortar os “manifestantes” no xilindró, sob a justificativa de que “é preciso ajudar os nossos irmãos que estão nessa situação difícil. É papel de um senador? Não. Mas é papel de um cristão”.

Efetivamente, é uma obra de misericórdia visitar encarcerados, ainda mais se são “irmãos”. Está lá no Evangelho (Lucas 4,18-19): “O Espírito do Senhor enviou-me para anunciar aos cativos a redenção, para pô-los em liberdade”. Dessa forma, consolas teus “irmãos patriotas”, mesmo aqueles “patriotários” que não se arrependeram do crime cometido. Que lindo! Que nobreza de espírito! Já é um bom começo. Mas para não seres confundido com os presidiários, precisas definir quem são teus “irmãos”.

Mito e Mitinho

Os índios, os ribeirinhos, os enfermos, os mortos na epidemia são teus “irmãos”? Teus ex-colegas de sala de aula me informam que até hoje não visitaste uma única aldeia invadida pelo garimpo ilegal e por madeireiros assassinos de indígenas, que envenenam rios e queimam a floresta. Não te solidarizaste com as famílias de amazonenses que morreram asfixiados sem oxigênio, nem com as comunidades ribeirinhas afogadas em inundações. Tua misericórdia não devia ser estendida a outros “irmãos”? Ou "irmão" é só quem pertence à tua curriola?

Nos quatro anos como senador pelo Amazonas, nunca pronunciaste um só discurso em favor dos desvalidos e em defesa da floresta. Ao contrário. Em vídeos nas redes sociais, disseminaste fake news aos borbotões e espalhaste montão de mentiras que açulam ódio contra instituições democráticas, contrariando os dados comprovados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM). Te aviso que o Xandão está de olho em ti. Terei eu um dia que visitar-te, meu "irmão"?

O que aconteceu com aquele menino idealista nascido em Eirunepé? Todo aquele que subscreve discurso tão sinistramente idiota, calhorda e cruel, como o fizeste, sinaliza que apodreceu:

- Os brasileiros precisam se orgulhar de que, no mundo, o Brasil é o país que mais preserva florestas. A floresta amazônica é úmida, por isso não queima. Os poucos focos de incêndio acontecem na ‘periferia’ e são provocados por índios e cabocos. O Brasil é nosso (...) A Gisele Bundchen antes de defender a floresta devia encontrar solução para a pobreza na região”.  

Já ouvi essa xaropada antes em algum lugar dita pelo Mito Brochável, a quem segues caninamente. Aliás, dizem que na Papuda os presos agradeciam tua visita te saudando carinhosamente com o diminutivo: “Mitinho, Mitinho”, sem desconfiar que assim fichavam tua pequenez e sabujice.

Na goiabeira da Damares

Com todo respeito, cá entre nós, foste um aluno medíocre, mas não precisavas exagerar tanto, ao exigir de uma supermodelo, defensora da floresta, que ela realize tarefa tua, que és pago para isso. Acusar Ongs de “picaretas”, sem citar uma única delas, é tentativa de desmoralizar aquelas organizações aliadas dos índios, que realizam um trabalho sério. Culpar índios e cabocos por delitos cometidos pelo garimpo é discurso fake do Brochável, que carece de endosso do Brochavelzinho.

Prezado ex-aluno, em pronunciamento no Senado, leste uma carta que terias recebido de supostos “índios jovens”, reivindicando a entrada do garimpo em áreas indígenas. Por acaso esses jovens não sabem que o garimpo, que enche os bolsos de alguns pilantras, é morte certa para os seus parentes? Eles “não temem a própria morte”? Algum deles entoou o “desafia o nosso peito a própria morte”, cantando o Hino Nacional para um pneu? 

Recomendo a leitura da nota de repúdio à mineração em terras indígenas da Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (FOIRN) assinada também pela Organização Baniwa e Koripako Nadzoeri. A nota denuncia os impactos sociais e ambientais genocidas, como testemunham o Brasil e o mundo inteiro no caso Yanomami e Munduruku e exigem o cumprimento da Constituição de 1988 que proíbe o garimpo em terras indígenas.

Bem que gostaria de me orgulhar de ti, meu ex-aluno, mas só sinto vergonha com tanta falta de compostura e tanta subserviência. Não foi isso que Renan Freitas Pinto, Tomzé e outros colegas docentes te ensinaram. O Amazonas, que já teve senadores de renome nacional, grandes tribunos como Álvaro Maia, Arthur Virgílio Filho, Jefferson Peres, Fábio Lucena e senadoras do porte de Vanessa Grazziotin e Eunice Michiles, não merece um “Mitinho” que disputa um lugar no galho da goiabeira da Damares. 

Um rio sem fim

Cara, te espelha no exemplo da tua colega Verenilde Pereira, que saiu do jornal em que trabalhava perseguida por ti, que estavas empoderado não por teu talento, mas por laços de parentesco. Demissionária, a dona de um dos melhores textos jornalísticos, fez concurso para a Suframa, tirou em primeiro lugar, assumiu com um salário igual a de seus professores da UFAM e logo pediu demissão “porque - disse ela - queriam que eu escrevesse mentiras”. Ela estava se lixando para a grana, ao contrário de uns e outros.

Um rio sem fim, o romance escrito pela Veré, que equivale ao “Torto Arado” do Itamar Vieira Junior e por isso foi celebrado pela Universidade de Princeton. Sua leitura, além do prazer do texto, proporciona a compreensão da realidade indígena do Rio Negro até mesmo a um senador que comeu caroço de tucumã. Afinal, ela é doutora em comunicação pela UnB com a  tese defendida em 2013 "Singularidade Jornalística e violência: o 'massacre' da Expedição Calleri",  de cuja banca tive a honra de participar.

Se me permites, me despeço com a fórmula aprendida na Escola de Datilografia Underwood, na rua Luiz Antony, com Carmela Faraco, que nos ensinou a terminar uma carta assim:

Amos. Atos. Obros.

Taquiprati

P.S. – Embora a memória falha me leve a omitir vários nomes, vale a pena citar nominalmente alguns alunos inesquecíveis de uma geração talentosa e brilhante da área de comunicação e literatura com quem tive a sorte de conviver em sala de aula na UFAM, um deles foi capturado depois pelo Bozo, mas não importa, o afeto por ele continua, não tem defeito de caráter:  

Mário Adolpho, o curumim que inspirou esse taquiprati, Verenilde Pereira, Natasha Fink, Otoni Mesquita, Carlos Rubens, Zeca Torres Torrinho, Ivania Vieira, Sérgio Bartholo, Bernadete Andrade, Socorro Oliveira, Fátima Sampaio, Izane Torres, Inácio Oliveira, Adeice Torre, Circe Alves, Ana Maria Pina, Izabel Melo, Etra Batista, Eliana Ribeiro, Wandler Cunha, Regina Helena Magnoni, Cláudio Barbosa, Josely Ribeiro, Regina Melo, Ana Célia Ossame, Wilson Reis e outros mais.

Ver Blog do Mario Adolpho - https://www.blogdomarioadolfo.com.br/em-discurso-equivocado-plinio-diz-que-as-queimadas-nao-amazonia-nao-passam-de-balela/

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31 Comentário(s)

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Denys Paixão Costa de Oliveira comentou:
20/02/2023
É uma pena que ainda observo que a sociedade (na sua grande maioria) não goste de ler ou fazer uma boa leitura. Mas, são pessoas talentosas como o Profº José Bessa que não deixa a luz do conhecimento ser apagada, apesar de todo atalho digital que estimula o contrario. Parabéns por mais um texto brilhante.
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Beth Mendes comentou:
19/02/2023
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Patrícia Sá Peixoto Pinheiro comentou:
18/02/2023
Bravo, professor José Bessa José. Suas crônicas tem a pitada certa de humor mesmo quando tratam de problemas sérios. Adorei esta carta. Seu aluno por certo terá vergonha de tudo o que fez ou talvez de tudo o que deixou de fazer pelos povos da nossa terra.
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MARIZE VIEIRA DE OLIVEIRA comentou:
16/02/2023
É professor, ser professor é para o bem e para mal. Ja6tive minhas desventuras com ex- alunos, mas é da vida e dos seres humanos, senão não existiria o pensamento Socrático: " Quer conhecer alguém de-lhe poder". Parabéns por mais esta brilhante crônica professora, tenho certeza que a maioria se seus pupilos, seguidas os seus passos.
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Bob Merthe comentou:
15/02/2023
Olha o que está circulando: Portal da Transparência revelou que Camila Valério Tomaz Soares, filha do senador Plínio Valério (PSDB), foi nomeada como secretária parlamentar do deputado federal Alberto Neto (PL). A ação pode caracterizar-se nepotismo cruzado. Quando um funcionário público contrata parente de outro em troca de favores. O salário é de R$ 9.639. Os dois são bolsonaristas. Não se sabe se Camila realmente desempenha seu papel como assessora no gabinete do deputado, pois sua presença não está evidente em Brasília ou em seu escritório em Manaus. Ainda segundo o portal, Camila é servidora do deputado desde 2021, quando chegou inclusive a ganhar uma gratificação natalina no valor de R$ 5 mil.
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Jadir Augusto comentou:
13/02/2023
Publicado em BNC – Brasil Norte Comunicação https://bncamazonas.com.br/poder/carta-fechada-ao-senador-plinio-valerio/
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Verenilde Pereira comentou:
13/02/2023
Obrigada pela lembrança e pelo texto tão sério mas que também faz rir. Há tanto horror nessa aliança (ainda bem que não total) do jornalismo manauara e mineração que permanece camuflado, não é? Alguém há de contar esses bastidores, não de agora, mas do tempo em que era tabu esse assunto. Pena que pessoas como Rogélio Casado, dentre outros e outras, já não estejam vivxs para comprovar como era perigoso, ruim, cheio de tramóias. Obrigada Bessa, por reavivar aspectos tristes e vitoriosos de minha memória. Afinal, apear de tudo, ainda estou por aqui... é a força do rio, ele sim, sem fim
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Ana Miranda comentou:
13/02/2023
Tá ótima essa ‘carta’, com seu inconfundível toque sarcástico. FDP! Posso divulgar, né?
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Altina Braga comentou:
13/02/2023
Bessa escreve mt bem e além de conhecimento, inteligência, ele sabe colocar mt bem os fatos de forma irônica e direta. Arrasou com o cara!
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Dorothea Kutassi comentou:
13/02/2023
Que texto! Acertou, como sempre, em cheio. Na mosca! Verdadeiro, cáustico, límpido. Abraço ilhéu. Bom dia, boa semana.
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Janine Malanski comentou:
13/02/2023
Abri a cartinha e li, sou indiscreta e amei . Seria otimo se o citado lesse
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Tania Pacheco comentou:
13/02/2023
PUBLICADO EM COMBATE - RACISMO AMBIENTAL https://racismoambiental.net.br/2023/02/12/carta-fechada-ao-senador-plinio-valerio-por-jose-ribamar-bessa-freire/
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Serafim Correa comentou:
13/02/2023
PUBLICADO NO BLOG DO SARAFA https://www.serafimcorrea.com.br/post/carta-fechada-ao-senador-plinio-val%C3%A9rio
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Rodrigo Martins comentou:
12/02/2023
O mitinho eu não conhecia e pelo que notei ele tem atitudes e gestos tão lamentáveis quanto do ex presidente. Gostei da carta, esporro bem dado. Um abraço querido professor
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Felix Valois Coelho Junior comentou:
12/02/2023
Um esporro merecido e muito bem dado
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Verenilde Pereira comentou:
12/02/2023
(Comentário à postagem de Gleice Oliveira no FB) Obrigada Gleice, não tinha visto essa crônica não. O perigo continua, há muitos "Mitinho" parecido com esse que, com o tempo, aperfeiçoou suas técnicas predadoras. Alguém há de contar os bastidores desses tempos.
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Elson Melo comentou:
12/02/2023
Esse "Mitinho" é um pária que vive no submundo do baixo clero do senado que para aparecer só pode ser através de uma visita aos bandidos terroristas. É ele que afirma ser um deles!
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Rosa Nunes comentou:
12/02/2023
(comentário à postagem de Gleice Oliveira no FB) Muito lindo texto e muito oportuno. Assino embaixo. Parabéns professora Gleice. E essa arte. Maravilhosa É por gente como tantos que assinam a carta fechada ao senador do ....... que sobrevivemos. Por nossos antes queridos vítimas da COVID e por aqueles e a aquelas que insistem em viver.
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Gleice Oliveira comentou:
12/02/2023
Recomendadíssimo!!! Estou compartilhando
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Ana Silva comentou:
12/02/2023
Sensacional, delícia de carta. Tomara que ele leia. Criativo demais!
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Valter Xeu comentou:
12/02/2023
Publicado em PATRIA LATINA https://patrialatina.com.br/carta-fechada-ao-senador-plinio-valerio/
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Zeca Torres comentou:
11/02/2023
Grato, meu caro mestre Babá, pela citação de meu nome. Mas ali no meio dos outros, pelo menos um eu acredito que deva estar batendo palmas pro "Mitinho". Como não vou covarde, dou logo nome ao boi (ou gado): meu ex amigo e ex parceiro WC (o único da lista cujas iniciais remetem ao lugar onde se liberam excrementos). Saudações!
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Celeste Correa comentou:
11/02/2023
Eu imagino como o "nobre" senador gostaria que esta carta estivesse sob sigilo de 100 anos.rs. E, como fofoqueira e também curiosa, eu não resisti e li sem medo de ser punida com os rigores da Lei de Acesso à Informação, e fiquei impressionada com cara de pau deste teu ex-aluno l Usar esse papo de que" é preciso ajudar os irmãos que estão nessa situação difícil, presos na Papuda, com a alegação de que estava exercendo o papel de um cristão " ele aprendeu direitinho com os seus irmãos de fé, digo, de má fé, que usam citações da bíblia fora de contexto para justificar suas cretinices. Só que ele não contava que o seu professor no Curso de Jornalismo na UFAM também conhece os evangelhos, e sabe que neles está escrito que Cristo não excluía ninguém, ao contrário, andava com todos aqueles que o "nobre" senador sempre fez questão de ignorar. É... eu não fui aluna da Carmela Faraco, mas creio que ela usava a palavra " missiva" nas formulações das cartas que ensinava a datilografar.. Te confesso que essa missiva lavou a minha alma.
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Márcio Pucu comentou:
11/02/2023
Excelente carta professor Bessa, realmente você não tem culpa nenhuma de seu ex-aluno ter enveredado por caminho da defesa do nazismo, afinal de contas em até boas famílias existe a chamada ovelha amarela. Isso deve ser cria dos antigos galinhas verdes do Plínio Salgado. Admiro sua sinceridade.
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Ginásio Charrua comentou:
11/02/2023
evidenciar a canalhice com tamanha qualidade é prazeroso de ler ????????????
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Mucio comentou:
11/02/2023
Jefferson Peres, um político diferenciado, de tirar o chapeu! Quem teria sido os mestres do nobre politico!
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Flávio Lara comentou:
11/02/2023
Bessa Querido não contive a gana de saber mais sobre o povo Amazonense e rompi o sigilo de 100 anos (deveria ser sem) dessa potente carta ao famigerado senador mitinho. Obrigado
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Ricardo Pimenta Geração 68 comentou:
11/02/2023
Que texto sensacional do nosso companheiro amazonense da Geração 68, o Riba. Recomendo fortemente a leitura e parabéns. ????????
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Ângela Dile comentou:
11/02/2023
Ele podia dormir sem essa, o melhor que ele faz é pedir pra vagar e não voltar mais
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Elisa Bambina comentou:
11/02/2023
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Múcio Medeiros comentou:
11/02/2023
Bom lembrar de um politico tao diferenciado como Jefferson Peres, eu o conheci em Brasília. Por fim, de alguma maneira, nós somos reféns daquilo que não conseguimos aprender! Por exemplo não conseguir discernir o óbvio!
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