CRÔNICAS

Exu baixou na UERJ

Em: 04 de Junho de 2017 Visualizações: 43739
Exu baixou na UERJ

“A ciência precisa de uma dose de anarquismo teórico, porque

 regras excessivamente rígidas impedem seu desenvolvimento”.

 (Paul Feyerabend – “Contra o Método” – UNESP, 2011)

Meus camaradinhas, ninguém me contou. Eu vi. Nesta quinta-feira (01) à tarde, Exu baixou na Uerj. Eu estava lá e ouvi o som dos tambores e o arfar do sopro dos encantados. Vi o senhor dos caminhos chutar o pau da barraca, escoltado por mandingueiros, macumbeiros, jongueiros, capoeiras, poetas feiticeiros e rezadeiras, com a benção de todos os orixás. Se não ignorasse a universidade, a mídia teria enviado repórteres, locutores de rádio, câmeras e tv para cobrir fato tão relevante não só para os iniciados no baticundum, mas para toda a sociedade brasileira. Se não o fez, faço-o eu, dando notícia aqui neste Diário do Amazonas.  

O que é que Exu berrante e traquinas foi fazer na Uerj, cujos professores e funcionários estão com os salários atrasados? (Gargalha). Sua presença se deu na oferenda de um ebó epistemológico em forma de tese – “Exu e a pedagogia das encruzilhadas” – defendida por Luiz Rufino Rodrigues Jr. diante de um auditório lotado com gente sentada no chão, sob o olhar amoroso do seu Luiz e da dona Maria. Um senhor acontecimento.

Fiquei tão encantado com a leitura das quase 300 páginas, que sai, eufórico, nas últimas semanas, anunciando a boa nova para os mais de 200 alunos das seis disciplinas que estou dando nesse semestre na Uerj e na Unirio. A empolgação foi tal que não me contive e – juro – falei da tese com deus e o mundo e até com o porteiro do meu edifício, que me olhou como se eu fosse um profeta. Podem perguntar dele.

O encanto da tese

O que me encantou foi a originalidade. O autor fez o que faz um bom pesquisador: dialogou com os phds – os phodões nacionais e estrangeiros que teorizaram sobre o tema e estudaram a questão. Para não arrombar portas já abertas, passou pente fino em todos eles e os submeteu ao crivo da crítica. Mas foi muito além. Cruzou a produção acadêmica com narrativas míticas (itãs), louvações (orikis), pontos cantados, rezas, máximas filosóficas, versos, saberes transmitidos por tambores nos terreiros de candomblé, umbanda, macumba, jongo, rodas de capoeira, esquinas, ruas, feiras, mercados, bares e “no bate-perna e emenda-conversa com sujeitos comuns”.

Uma vez que a ciência sempre teve um tanto de macumba e que a macumba vem carregada de saberes, Rufino percebeu a presença dessas forças exusíacas no pensamento dos autores que leu. É dessa forma que Exu baixa em Fanon e faz de Bakhtin seu cavalo de santo, sem o qual o filósofo russo jamais pensaria a cultura popular na Idade Média (Gargalha). Walter Benjamin “pega um santo”, ou melhor, “abholen heiliger”? (gargalha de novo). As palavras feiticeiras, a ginga de jogador e o conhecimento do riscado desses teóricos permitem que Rufino construa sua rede conceitual, forjando uma tese em encruzilhadas.

Mas a originalidade não reside apenas nos procedimentos metodológicos que conferem rigor à abordagem do autor. Ele inova também na forma revolucionária de expor, com um texto refinado, de qualidade literária, cuja leitura nos faz perder o fôlego. Um dos pontos altos da tese é a linguagem, que traduz a cosmologia dos terreiros para a escrita e faz isso com muita força, rompendo com o academicismo por vezes enfadonho (gargalha). A tese, cujos capítulos estão divididos em cinco esquinas e na saideira, é realmente um ebó, com estrutura tecida nos rituais dos terreiros.

Mas afinal o que vem a ser essa pedagogia das encruzilhadas, que vai dar o que falar? Exu já foi estudado por várias disciplinas - antropologia, história, psicologia, estudos culturais - mas não tem sido abordado sistematicamente no campo da educação. O que Exu tem a ver com a educação? Saberemos melhor se os cursos de pedagogia introduzirem no seus currículos a disciplina Pedagogia da Encruzilhada.

Exu, o pedagogo 

Rufino parte do fato que o colonialismo destroçou os corpos de negros e índios, nos desmantelando enquanto seres, submetidos a uma política de subordinação, encarceramento e morte. Com sua pedagogia racista, impôs o conhecimento ocidental -  que é particular - como se fosse universal, legitimado por “uma ciência que se reivindica como única e come na mesma cumbuca que o colonialismo”. Discriminou assim todo e qualquer outro saber, satanizando os rituais e as formas em que eles circulavam com o objetivo expresso de apagá-los. Cometeu, dessa forma, um epistemicídio e um glotocídio, detonando línguas e saberes que nelas circulavam.

Os países da América deixaram de ser colônias no séc. XIX, mas o colonialismo nos legou a herança da colonialidade, que é mais profunda e duradoura, atravessa as repúblicas, suas legislações e suas políticas educativas, persistindo até os dias atuais com a manutenção de desigualdades e injustiças. A colonialidade se apodera de nossos corações e mentes e - nos diz Rufino – emerge como o carrego colonial que nos espreita, ofusca e desencanta.

Uma das consequências de olhar Exu como capiroto é a blindagem cognitiva que nos aterroriza desde a infância, nos cega e nos impede de acessar os saberes ancestrais capazes de melhorar nossa qualidade de vida, o que é um enorme “desperdício de experiências”. Aconteceu também com os índios, que tiveram satanizados suas divindades, seus heróis civilizadores, como Jurupari e Anhanga, cujos saberes foram decepados e jogados na lata do lixo pelo fundamentalismo do colonizador.

Mas se a colonialidade persiste nas bancadas evangélica e ruralista do parlamento e na “escola sem partido”, a resistência a ela também continua, firme e forte, em todas as frentes de luta, forjando nossa capacidade de resiliência e transgressão, na guerrilha epistemológica contra o racismo e contra a injustiça cognitiva. Esse combate abre a esperança de recuperarmos os diferentes saberes, subterrâneos e clandestinos, convivendo com suas lógicas diversas, como um compromisso em defesa da vida em sua integralidade. É nesse processo denominado de decolonialidade que entra Exu, aquele que é a potência que destrói para construir.

Transgressão abençoada

A pedagogia da encruzilhada – nos anuncia Rufino com ousadia - se sustenta justamente na figura de Exu, o transgressor, que com suas estripulias e traquinagens, chuta o pau da barraca da colonialidade no combate ao racismo e ao epistemicídio. Ele é a energia que dá suporte à transgressão, questiona os limites da racionalidade moderna e reconhece os saberes ancestrais discriminados.

Exu, meus camaradinhas, não mira a superação de nada, mas sim a esculhambação, como ato de resistência e de transgressão. Presente nas práticas culturais afro-brasileiras, Exu é a decolonialidade, a potência decolonial em estado bruto. Ele sacaneia a lógica do colonialismo e sua pretensão universalista, bagunça o monologismo e o unilinguismo,  engole tudo de um jeito para regurgitar de outro, reinventa e ressignifica, produzindo um saber que não tem qualquer pretensão de revelar a verdade única, mas aposta sobretudo na diversidade, na convivência, na tolerância.  

A encruzilhada, que constitui um campo de possibilidades e de incursão para todas as formas de conhecimento, é uma operação de transgressão dos parâmetros da colonialidade, o lugar onde se destroem as certezas, o espaço das frestas e das brechas, nos diz Luiz Rufino. E como Exú está presente em todos os atos da vida natural e social, a sua epistemologia é complexa e a sua pedagogia também o é. Ele não é dono de uma verdade, porque assim seria o colapso de um sistema pautado por narrativas que guardam versões. O que ele nos oferece é a noção de alternativas.

Essa é a pedagogia da encruzilhada fundamentada no rolê epistemológico, no ebó epistêmico, no cruzo, no jogo de corpo, na ginga, no drible e na negaça, noções empregadas por Rufino a partir das leituras que fez de livros e dos saberes adquiridos nos terreiros.

Na minha arguição na banca, citei artigo de Marilena Chauí que critica tanto o professor autoritário - o dono do saber, como o populista – que faz demagogia barata em sala de aula.  Para ela, o ideal de professor é aquele capaz de morrer, como o grão de trigo, para que o aluno deixe de ser aluno e possa, enfim, germinar.  O ebó em forma de tese do Rufino, que foi meu aluno na graduação e, agora, me ensina o que eu não sabia, me deu a sensação de que morri, junto com todos os membros da banca, de quem ele foi aluno e que contribuíram muito mais do que eu para sua formação. Três dias depois ressuscito com esta resenha.

Foto Danielle Oliveira

P.S. - A saideira vai em forma de cinco notinhas:

1 – Luiz Rufino Rodrigues Junior: “Exu e a pedagogia das encruzilhadas”. (01/06). Tese para obter título de doutor no Programa de Pós-Graduação em Educação (PROPED) da UERJ. Banca: Mailsa Passos (bendita orientadora), Luiz Antônio Simas (UFRJ), Júlio César Tavares (UFF), Adriana Facina (UFRJ), Stella Guedes Caputo (Uerj) e José R. Bessa (Uerj-Unirio). A tese foi editada em livro dois anos depois. https://www.academia.edu/32012934/EXU_E_A_PEDAGOGIA_DAS_ENCRUZILHADAS_Luiz_Rufino_PPGAS_MN_UFRJ

2 - Agradeço às duas macumbeiras do Laboratório de Oralidade do PPGMS da Unirio, Mãe Wal e Ana da Neuza, pela leitura compartilhada da tese.

3 – Jurupari ensaiou uma visita à Uerj no dia anterior (31/05), com o exame de qualificação do doutorando Ênio Oliveira, que prepara tese no Programa de Pós-Graduação em História sobre os índios Puri do vale do Paraíba. Da banca presidida pelo orientador Marco Morel, fizeram parte Vânia Moreira (UFRRJ) e este locutor que vos fala.

4 – Suspeito que os professores indígenas, que em muitas de suas escolas já estão usando a pedagogia das encruzilhadas, vão gostar das duas teses. O reitor da Uerj, Ruy Garcia Marques e a vice-reitora Maria Georgina Muniz deviam receber Exu e Jurupari em seu gabinete para assinarem convênio de intercâmbio com essas entidades.

5 – No dia em que Exu baixou na UERJ, o Programa de Estudos e Pesquisas das Religiões (PROEPER) organizou um ato em defesa da Uerj, no hall dos elevadores, coordenado por Emilio Galland Mira y Lopez, ao qual já não tive pernas para comparecer.  

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39 Comentário(s)

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Antony Devalle comentou:
02/05/2023
Uma das melhores crônicas suas que já li. Esplêndida. E olha que todas são excelentes. Essa tese Exu e a pedagogia das encruzilhadas, que você apresenta magnificamente nesse texto, deve ser muitíssimo interessante. Vou ler. Te agradeço por apresentar essa tese.
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Kércia Priscilla comentou:
03/06/2019
Se ao renascer vc escreveu esse texto fantástico, imagino a potência que essa tese tem! Já quero ler.
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Pedro Britto comentou:
03/10/2017
Demais este artigo/resenha. Apesar de ainda ter parte do gênero crônico-irônico, quando parece que sentiu-se "surpreso" pelo EXU na UERJ, quando já sabia que ele iria visita-la HA! HA! HA! No entanto, genial, irei buscar agora na internet esta Tese para quando tiver uma oportunidade ler - fiquei muito interessado. Na realidade, eu gostaria muito de escrever uma Tese sobre Pontos de Encontros Teológicos - no caso, começando com uma pequena dissertação sobre os LDS (vulgo mórmons), espíritas (de Allan Kardec), da Umbanda carioca, e de diferentes vertentes de religiões afrodescendentes - acredito que têm pontos muito mais em comum do que controversos. Embora minha limitação mortal humana e restrição temporal via movimento de rotação de nosso planeta talvez não me permita tal proeza deste estudo específico, o que é triste para mim - mas ficaria super feliz se alguém fizesse este trabalho - ou se descobrisse já um trabalho semelhante já elaborado. No mais, SUPER PARABÉNS PELA INICIATIVA DO AUTOR! Em DIVULGAR/VEICULAR ESTA INFORMAÇÃO! Acredito que deveria ter aparecido como capa do G1 isto!.
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Noale Toja comentou:
04/07/2017
maravilhoso ver a ancestralidade banhar edíficios acadêmicos que só se edificaram porque havia e há por dentro de cada edificação brechas, frisos, rupturas, nervuras, frestas, nesgas, cruzamentos, entroncamentos,emaranhados que com muita luta tocam os tambores que fazem ruir sistemas colonialistas e ecoar rumores que não são lamentos \"só\", ou apenas de dor, sim gritos de resistência, de travessuras, transgreções, arruaças, molecagem e muita paixão.
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lUIZ rUFINO (VIA fb) comentou:
19/06/2017
\"Hoje descobri a resenha do professor José Bessa sobre o meu trabalho, \"Exu e a Pedagogia das Encruzilhadas\" na página UmbandaEuCurto. Me dá uma alegria só ver o verso passando na boca do povo da terreiro. No ser traçado que sou, a umbanda mora no meu coração. Saravá umbanda!
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Roberta comentou:
11/06/2017
E quando sai essa tese MARAVILHOSA na rede pra gente ler? To ansiosa ?
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Graça Grauna comentou:
10/06/2017
Bessa: das suas resenhas, esta é uma das melhores que eu já li. Torcendo pela Uerj, receba meu abraço. Axé, Graça Graúna
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Veronica Aldè comentou:
06/06/2017
Que maravilha! Vou divulgar essa Tese na Licenciatura Intercultural aqui da UFG para os professores indígenas que estão construindo seus PPPs com pedagogias próprias ! Outras pedagogias abrindo e misturando os caminhos!
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Karla Marcelino Menezes comentou:
05/06/2017
Meu sangue esquentou e derreteu já uma geleira que estava me atrapalhando decisões acadêmicas. Estou emocionada e quero muito ler as duas teses. Vida longa a Pedagogia de Exú. Muito obrigada!
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Mirian comentou:
05/06/2017
Por meio da resenha me senti uma pouco lá, assistindo a defesa de Rufino. Aguardo ansiosa para ler a tese \" Exu e a pedagogia das encruzilhadas\".
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Iza Quelhas comentou:
05/06/2017
A ousadia é tanta que emociona. Quero conhecer mais essa tese.
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Edméa Santos comentou:
05/06/2017
#uerjresiste! Resiste e em rede e com autorias pós-colonialistas! Parabéns pela crônica que me instiga a ler a tese \"Exú e a pedagogia das encruzilhadas\".
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Giselle Reinert da Costa Pinto comentou:
04/06/2017
Eu me apaixonei pela tese e fico demasiadamente orgulhosa, por essa defesa tão corajosa da nossa ancestralidade e da nossa realidade
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Esther Maria de Magalhães Arantes comentou:
04/06/2017
Que tese linda. Quero ler. E viva a UERJ!!!
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Ana Stanislaw comentou:
04/06/2017
Bessa, you\'re simply the best!!
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HANS ALFRED TREIN comentou:
04/06/2017
Caro Bessa, me deliciei lendo sua crônica. Assim como percebo que o perspectivismo indígena coloca a epistemologia colonial de pernas para o ar, me interessa esta \"Pedagogia da Encruzilhada\". É nessas brechas que o país vai encontrar o seu jeito. Abraços, Hans
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Fagnon Callado (via FB) comentou:
04/06/2017
O que dizer... Meu compadre Luiz Rufino trazendo estudos que fizeram a UERJ olhar o mundo de pernas pro ar, como dizemos na capoeira. O capoeira quando é bom, se conhece pela ginga! Na defesa da tese esculachou! Sucesso meu cumpadi, mandou!
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Diana comentou:
04/06/2017
Simplesmente excelente!
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comentou:
04/06/2017
Bessa: das suas resenhas, esta é uma das melhores que eu já li. Torcendo pela Uerj, receba meu abraço. Axé, Graça Graúna
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Maria Luiza Oswald comentou:
04/06/2017
Que beleza essa crônica Bessa! Ela revela pros olhos estasiados do leitor o que pode Exu fazer com suas astutas estrepolias na universidade, como tào maravilhosamente mostrou Luis Rufino, o moço de olhar doce e palavra certeira, em sua tese. Já parabenizei autor e orientadora , Mailsa Passos. Agora parabenizo vc pir essa e por todas as outras crônicas com que vc me delicia. Abraço forte Professor Bessa!!!
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Adriana Facina (via FB) comentou:
04/06/2017
Que coisa mais linda! Que presente o professor Bessa nos deu!
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Ana Silva comentou:
04/06/2017
Maravilha prof. Bessa!!! Essa tese é tão transgressora quanto Exú. Que ele abra as portas da UERJ com suas gargalhadas e estripulias e chute o pau da barraca (no caso o PMDB e toda essa corja do Rio de Janeiro, do Brasil). Excelente, poético e divertido texto! Eu sei porque você gostou tanto de Exú! kkkkkkk
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Luiz Rufino (via FB) comentou:
04/06/2017
Amizades; Para todo povo que me enviou mensagem generosa solicitando a tese, \"Exu e a Pedagogia da Encruzilhadas\", eu digo que estamos cuidando dos detalhes e em breve ela estará exposta na página do Programa. Porém, para aqueles que desejam conhecer um pouco mais o trabalho, uma ótima oportunidade é a leitura desta resenha EXU BAIXOU NA UERJ. No escrito o mestre nos brinda com um atado fiel de tudo que tá lá. Leiam, tá bonito de se ver, é fina flor. A única coisa que posso dizer é: sou um cabolco de sorte!
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Olivia Schneider (via FB) comentou:
04/06/2017
Se a resenha é sensacional, imagino a tese. Salve Luiz Rufino!!
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Renata Menezes (via FB) comentou:
04/06/2017
Oi, Luiz, ainda não nos conhecemos pessoalmente, mas já agradeço pela ajuda que você nos deu na pesquisa de Cosme e Damião: dou parabéns pela tese e já vou usar no semestre que vem nas minhas aulas, combinado??? abraços José Bessa: resenha dessa é luxo puro! parabéns, compartilhando a sensação de grão de trigo!!!1
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Felipe Bezerra (via FB) comentou:
04/06/2017
Felipe Bezerra “(...) O ebó em forma de tese do Rufino, que foi meu aluno na graduação e, agora, me ensina o que eu não sabia, me deu a sensação de que morri, junto com todos os membros da banca, de quem ele foi aluno e que contribuíram muito mais do que eu para sua formação. (...)” Rufino, meu camarado (...) Enfim, citei acima o trecho dele porque me comoveu pra caralho; e que texto, o dele! Parabéns a todos!
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Renata Moreira de Carvalho comentou:
04/06/2017
Professor, não sei se lembra de mim, fui sua aluna há dez anos, me interessei muito pela tese do agora doutor Luiz Rufino comentada pelo senhor, especialmente pelo aspecto crítico e contestador. O senhor fala em 6 disciplinas que está ministrando: é isso mesmo ou é força de expressão? Não é muita coisa não?
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Bessa comentou:
04/06/2017
Nesse semestre, as disciplinas são essa na UERJ: 1) EDU 6 8069 - Educação e Movimentos da Sociedade Civil; 2) EDU 6 11395 - Pedagogia nas Instituições e nos Movimentos Sociais: Estágio Supervisionado; 3) EDU 6 11353 - Educação de Jovens e Adultos e Diversidade de Públicos; EDU 6 11359 - Educação Indígena - Processos Próprios de Aprendizagem. Tem mais duas na UNIRIO: 1) ANTROPOLOGIA CULTURAL (HFC0067 ) e 2) Memória e Patrimônio (02P4D02 ) Doutorado em Memória Social e tb, mestrado.
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Felipe Berocan Veiga comentou:
04/06/2017
Demais, José Bessa!!! Que Exu abra os caminhos da UERJ!!!
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Gleice Mattos comentou:
03/06/2017
Que lindo. Doida para ler!
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Renata Corrêa M G comentou:
03/06/2017
Fiquei com vontade de ler esse trabalho! A banca foi incrível
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Florencio Almeida Vaz Filho comentou:
03/06/2017
Os \"meus\" estudantes de Metodologia das Ciencias Sociais precisam ler esta crônica, e nós os professores também (Gargalhada!). Esse José Bessa mesmo... Rs.
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Débora Lerrer comentou:
03/06/2017
Muito bom texto! E viva a pedagogia da esculhambação da colonialidade. Valeu!
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Barbara Arisi comentou:
03/06/2017
Acho que vale estudar a fundo, eu sou da pedagogia de exu e de iansã. vamos que vamos, abrir caminhos e espalhar uns ventos e tempestade
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Kerexu Yxapyry (Comissão Guarani Yvyrupa - CGY) comentou:
03/06/2017
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Roberta L. Pereira comentou:
03/06/2017
Que tema sensacional!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Que texto bem escrito!!!!!!!!!! Eu tô como Quase pegando uma cachacinha aqui, acendendo um charuto\"Um dos pontos altos da tese é a linguagem, que traduz a cosmologia dos terreiros para a escrita e faz isso com muita força, rompendo com o academicismo por vezes enfadonho (gargalha). A tese, cujos capítulos estão divididos em cinco esquinas e na saideira, é realmente um ebó, com estrutura tecida nos rituais dos terreiros.\" Eu quero dar um beijo na boca desse autor
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Alfredo Morel comentou:
03/06/2017
Adorei, deu vontade de ler!
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Abrahim Farhat comentou:
03/06/2017
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Débora Reina comentou:
03/06/2017
Tem que benzer muito esse prédio! Muuuuuuito!
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