CRÔNICAS

Maria Pucu, a militante fiel

Em: 03 de Julho de 2011 Visualizações: 54867
Maria Pucu, a militante fiel

 Eu prometi, fiel serei por toda a vida (Hino das Filhas de Maria) 

De pé, oh vítimas da fome, de pé famélicos da terra (Hino da Internacional)
 
A mistura do evangelho com materialismo histórico e dialético costuma dar samba, mambo, rumba, carimbó. No caso de Maria Pucú Campello, nascida em Manaus no dia 12 de março de 1927, deu toada de boi, já que em sua vida ela percorreu um caminho caprichosamente garantido: começou viajando no azul infinito, como filha de Maria, mas depois, como militante comunista, vermelhou no curral. Conto como foi. Foi assim.
Maria morava ali na Rua Manicoré, 225, no bairro da Cachoeirinha, com seus pais Raimundo Nery Pucú e Domingas Meirelles e com seus quatro irmãos – Amélia, Alberto, Evaristo e Arthur Cezar. Era um daqueles casarões, com quintal, árvores, pássaros e galinhas ciscadoras. De lá só saía para o Colégio Santa Dorotéia, onde estudou. Em 1939, com 12 anos, as freiras a recrutaram como aspirante da Pia União e alguns anos depois lhe deram a fita azul e o diploma de filha de Maria.
Foi com a fita azul no pescoço que Maria participou do Congresso Eucarístico, realizado em Manaus, em 1942, trajando o uniforme da Pia União das Filhas de Maria. Podemos imaginá-la com vestidinho branco de manga comprida, véu cobrindo a cabeça, larga faixa azul na cintura com uma ponta tocando o joelho, rosário na mão e duas medalhas – de Nossa Senhora das Graças e de Santa Inês, virgem e mártir. Na ocasião, cantou os hinos oficiais? Um deles diz:
- “A fita azul, será nossa bandeira, penhor de vosso puro e santo amor”.
O outro: - “Eu prometi, fiel serei por toda a vida”.
É como se hoje estivéssemos vendo Maria Pucú, mocinha, nos encontros das Filhas de Maria, nos retiros espirituais, novenas, missas, rezas, ofícios, hora santa de adoração ao Santíssimo Sacramento e na festa da coroação de Nossa Senhora, no mês de maio. Ela cumpria todas as obrigações: organizava no dia 21 de janeiro de cada ano a festa de Santa Inês, padroeira da Pia União, comparecia assiduamente às reuniões mensais, respeitava e obedecia ao diretor espiritual, portava-se dentro das normas de conduta cristã, demonstrava fervor eucarístico, piedade e vida interior. Enfim, seguia fielmente os estatutos da irmandade. Já era uma militante disciplinada.
Mas aí houve uma reviravolta no Brasil e em sua vida. No pós-guerra, o País se democratizou e Maria deixou o Colégio Santa Dorotéia. Concluiu o 2º grau no Barão do Rio Branco. Lá fez leituras nada religiosas dos romances de Jorge Amado: Cacau, Suor, Jubiabá. Formou-se. A disciplina e o fervor antes dedicados à Pia União das Filhas de Maria foram canalizados em outra direção. Passou a dar aulas para alunos carentes do curso primário, numa escola que ela mesma abriu na Cachoeirinha, com o nome de Humberto de Campos – autor que curtia - e também na Casa do Trabalhador do Amazonas.
Vermelhou no curral
Foi lá, na Casa do Trabalhador, que Maria trocou a fita azul da Pia União das Filhas de Maria pela bandeira vermelha do Partido Comunista Brasileiro (PCB). Seu irmão Alberto Meirelles Pucú, participante da Revolta Vermelha, no Rio de Janeiro, em novembro de 1935, foi anistiado em 1946, com o fim do Estado Novo e da ditadura Vargas. Maria se engajou, então, de corpo e alma na campanha de Iedo Fiúza, candidato a presidente da República pelo PCB, recém legalizado.
Fiúza perdeu, mas o PCB elegeu Luis Carlos Prestes senador e uma bancada de 14 deputados para a Assembléia Constituinte, entre os quais Jorge Amado, Carlos Marighela e Claudino Silva, o único constituinte negro. Na crista dessa onda, influenciada pelo irmão, Maria entrou no Partidão, ocupando logo um lugar de direção, no Amazonas, ao lado de Geraldo Campello, Aldo Moraes, Jacobina, Percival e Chico. 
Maria Pucú, a militante comunista, transgrediu as regras então dominantes e enfrentou preconceitos daquela Manaus dos anos 1940. Saía sozinha ou acompanhada por amigos – em sua maioria homens. Fumava na rua, freqüentava barzinho, discutia com a macharada de igual para igual, enfim, um escândalo. 
Foi aí que, em 1947, o marechal Dutra cassou os parlamentares do PCB, cancelou seu registro, perseguiu e prendeu os comunistas, entre eles quase toda a direção no Amazonas, fechou a sede do Partido e reprimiu à bala qualquer manifestação. O PCB entrou na clandestinidade. A polícia vigiava permanentemente a casa de Maria, na Rua Manicoré.
Na organização da resistência, Maria Pucu continuou ativa. Visitava os presos, apoiava os dirigentes sindicais que tinham dificuldade de escrever, dava assistência às bases, redigia atas das reuniões, contabilizava as parcas finanças do Pecebão – o “ouro de Moscou”, que era como a repressão se referia aos tostões arrecadados pelos trabalhadores. Com outras companheiras, criou a Associação Feminina, em cujas reuniões se discutia matérias dos jornais comunistas que chegavam clandestinamente a Manaus: Voz Operária, Novos Rumos e documentos do Comitê Central.
Quem pesquisar a história das lutas dos trabalhadores em Manaus vai se surpreender com a quantidade de abaixo-assinados dos moradores do bairro da Cachoeirinha. Tinha o dedo da Maria Pucú que encabeçava a luta por água encanada, esgoto, luz elétrica, pavimentação de rua, reclamações contra as linhas de bonde. Toda semana tinha um abaixo-assinado.
Mas não se limitou às reivindicações imediatas. Ela e outras mulheres de comunistas presos iniciaram a luta pela anistia, pela campanha “O Petróleo é Nosso!”, realizando manifestações contra a bomba atômica e contra o imperialismo americano. Sua casa da Manicoré passou a ser referência obrigatória para as lutas populares.
No meio da luta, além de aprender e ensinar o exercício da cidadania, Maria tinha ainda de construir sua vida afetiva. Contava com vários pretendentes, um deles, apenas simpatizante do PCB, era ciumento, terrivelmente machista e implicava com a amizade dela com o Chico, dirigente do Partido, com quem ficava horas conversando na varanda. “Naquela época a coisa mais difícil numa cidade como Manaus era uma mulher ter a liberdade que eu tinha”- ela diz em depoimento à historiadora Judite Rodrigues Pucú.
Um dos freqüentadores da Casa da Manicoré – uma espécie de Vaticano dos comunistas amazonenses – era Geraldo Campello, com quem acabou se casando em 1957. “Eu brigava muito com o Geraldo, eu não aceitava, calada, suas provocações”, lembra Maria, que ia com os dois – ele e Chico - ao bar do Quintino na Rua Itamaracá, freqüentado por prostitutas, onde tomava um “cafezinho barato e vagabundo”. Ela confessa:
- “O meu casamento com o Geraldo foi um casamento político e ele sabia disso. Eu jamais me casaria com um homem que não fosse do Partido. Não houve paixão, mas achei que daria certo. Ele era secretário do Comitê Estadual. Cada um respeitava o outro. Eu saía e ele não perguntava aonde eu ia. Ficava até de madrugada em reuniões do partido e voltava sozinha. Eu gostava muito dele. Nosso casamento durou até sua morte, em 20 de janeiro de 1994”. 
Filhos de Maria
O casal, junto com Belarmino Marreiro, figura histórica do Partidão,  teve um papel importante na eleição de Almino Affonso como deputado federal pelo Amazonas, em 1960. “Almino chegou até nós trazido pela Alidéia. Ele era estudante, excelente orador, nacionalista, progressista, não tinha dinheiro, faltavam dois meses para a eleição e nós, comunistas do Amazonas, conseguimos elegê-lo”.
Maria relata que no período de 1955-1964, no Amazonas, o Partidão penetrou no movimento secundarista, intelectual, feminino e até no meio rural, com o trabalho realizado por seu irmão Alberto no Japiim, que ficava fora do perímetro urbano. Foi nessa época que ela recrutou Thomaz Meirelles, assassinado depois pela ditadura militar. Thomazinho era um filho de Maria, filho político entre outros que transitaram pela casa da Manicoré como Antenor Caldas, Felix Valois, Paivinha, Edi Monte Conrado, Anastácia, Catarino, todos eles filhos de Maria, da nossa Maria. A cada 3 de janeiro festejavam no quintal o aniversário de Prestes.
Logo após a vitória de Fidel e Che em Cuba, numa reunião onde ela era a única mulher presente, surgiu uma discussão sobre um documento do Partidão, recomendando aguardar os acontecimentos antes de se manifestar sobre a Revolução Cubana. “Eu não agüentei, dei um soco na mesa e disse que eu dava meu apoio total e irrestrito a Cuba. Eu era assim: não deixava que me dobrassem”.
O golpe militar de 1964 – segundo Maria – instaurou um “clima de incerteza e de pânico. Foi uma devassa geral, uma verdadeira caça aos comunistas. O Geraldo caiu na clandestinidade, muitos companheiros foram presos de madrugada, entre eles meu irmão Alberto, já com uma úlcera avançada. Invadiram nossa casa. O capitão Amazonas esqueceu os óculos de grau sobre a mesa, eu peguei o martelo e quebrei todinho e joguei na privada, que era de fossa seca. Quando ele voltou, procurando, eu disse: pode revistar a casa, seus óculos não estão aqui”.
Maria e Geraldo Campello se mudaram pra Niterói, onde ela continuou o trabalho de militância política organizando a luta das mulheres até a derrubada do muro de Berlim, em 1989, o que aprofundou a crise no movimento comunista. “Depois que o partido estava se reorganizando, vem Roberto Freire, que eu admirava, e nos dá uma facada no meio do coração. Eu estava muito gripada, mas mesmo me arrastando, estive em São Paulo para erguer meu braço e dizer não ao PPS”.  
Depois disso, ela e Geraldo ainda participaram de duas reuniões do Comitê Central no Rio, tentando impedir a liquidação do PCB: “Eu só sinto não poder militar como antes, mas se eu tivesse mil vidas, em todas elas eu seria uma eterna comunista”.
Ela fez sua opção preferencial pelos pobres antes da teologia da libertação. Começou sua militância cantando o hino da Pia União e terminou entoando a Internacional: “De pé, oh vítimas da fome, de pé famélicos da terra”. Faleceu em Niterói no último dia 2 de junho, depois de uma trajetória de 84 anos em que cumpriu ao pé da letra o hino oficial das filhas de Maria: “Eu prometi, fiel serei, por toda a vida”.
Maria Pucú Campelo (1927-2011), uma das nossas, foi fiel por toda a vida à luta pela transformação da sociedade. Ela “não pediu licença, apenas foi embora, dessa vida espora”, como poetou Luiz Pucu.
Maria, querida Maria, taquiprati o nosso carinho e a nossa homenagem por tua passagem pelo planeta. Daqui, do Diário do Amazonas, nós te saudamos.
P.S. 1 – A coluna agradece as informações da historiadora Judite Rodrigues Pucú no seu texto “Mulheres Memória e o PCB (Histórias de Vida)”, apresentado nas aulas do prof. Jorge Ferreira, no curso de História da UFF no final de 2000 e debatido nos dois anos seguintes.
P.S.2 – O antropólogo Gilton Mendes do Santos, da UFAM, organizou o “Álbum Purus”, editado agora pela EDUA, com ensaios sobre as etnias daquela região. Merece uma resenha. 

VER TAMBÉM: De maria meirelles para Bolsonaro - http://www.taquiprati.com.br/cronica/1273-de-maria-meirelles-para-jair-bolsonaro

Thomazinho - http://www.taquiprati.com.br/cronica/983-thomazinho

Cadê o Thomazinho - http://www.taquiprati.com.br/cronica/907-cade-o-thomazinho

A Paçoquinha da Dona Maria - http://www.taquiprati.com.br/cronica/840-a-pacoquinha-da-dona-maria

Carta aberta à Comissão da Verdade - http://www.taquiprati.com.br/cronica/938-carta-aberta-a-comissao-da-verdade

Postado em 22 de março de 2024 um relato do sociólogo Lúcio Carril sobre o Paivinha, citado no Taquiprati:

JOSÉ PAIVA FILHO, UM COMUNISTA DA AMAZÔNIA

Lúcio Carril, sociólogo

"A vida dos velhos sistemas nasceu de imensas teias de aranha medievais… Teias de aranha mais duras do que os ferros das máquinas… No entanto, há gente que acredita numa mudança, que tem posto em prática a mudança, que tem feito triunfar a mudança, que tem feito florescer a mudança… Caramba!… A primavera é inexorável!" (Os comunistas, Pablo Neruda)

Paivinha foi um comunista de inspiração poética. Não uma poesia qualquer, mas aquela criada das sarjetas, do gosto do tucumã, do suor do trabalhador da zona franca de Manaus, da sensualidade e intrepidez da mulher amazônica.

José Paiva lutou para fazer florescer a mudança e desarrumar as "teias de aranha medievais" do capitalismo.

Início dos anos 80, participei de uma reunião histórica. Não somente eu, um adolescente, mas uma moçada de cabelos grandes e sonhos fumegantes.  Era o primeiro encontro da nova geração de comunistas com os velhos "capas pretas" do partidão.

O PCB ainda vivia na clandestinidade. A reunião foi camuflada como um passeio de lazer. Saímos num barco da escadaria dos remédios rumo à praia do Brito, no Iranduba.

No barco, um regional de uns 10 metros, os velhos comunistas: Luiz Barros Santana, José Paiva Filho, Manuel Amâncio, Félix Valois, Belisário, José Maria Monteiro, Gaia Nina, Juca Moveleiro.

De uma geração intermediária, Guto Rodrigues, Xisto Filho, Rui Brito, Rita Furtado e outros que a memória não ajuda a lembrar.

Da nova geração, líderes estudantis: Lino Chíxaro, Ribamar Mitoso, Mário Santana,  Lúcio Carril, Sabá Raposo, Lúcia Cordeiro, João Brasil, Lizardo Paixão, Marinelson Barbosa, Ivon Lobato, Zé Maria.

O ano era 1983, dia 02 de novembro.

Porque ainda me lembro da data? Eu estava completando 18 anos.

Ainda dentro do barco, lembro de uma parada hilária.

Eu levei uma garrafa de cachaça na mochila, mas nós, os jovens comunistas, estávamos nervosos. Conhecer os "velhos" era um momento esperado há anos. Eu,por exemplo, já estava no partido desde 1980. Fiquei receoso de abrir a cachaça.

Mas como a viagem estava demorando, fui para a popa do barco e abri a bicha. Quando fui servir a primeira dose, chega o Luiz Santana, o sapateiro comunista, uma lenda viva, e diz: o que é isso, camarada? Eu amarelei. Em seguida, ele completa: vamos socializar essa pinga. Me dê logo uma dose. Ufa! Os "capas" também bebem.

E assim chegamos à praia do Brito e fizemos a reunião debaixo de uma samaumeira, a árvore sagrada da Amazônia.

Paivinha tinha uma serenidade que chamava a atenção de todos. Era um intelectual orgânico muito preparado. Entrou no PCB em 1959. Fez história no movimento estudantil e no partido integrou vários cargos de direção.

Ele tinha uma risada gostosa, grave, que sempre vinha acompanhada de um sútil "fela da puta". Isto em momentos de descontração. Os "velhos" tinham muito respeito pelos fóruns partidários. Tudo era muito formal.

O tempo passou. O partido veio para a legalidade e José Paiva continuou na construção do partidão. Era um comunista imprescindível, daqueles de inspiração brechtiana:

Há homens que lutam um dia e são bons.

Há aqueles que lutam anos e são excelentes,

Mas há aqueles que lutam toda vida e estes são os imprescindíveis.

Paivinha foi assim. Ele nos deixou ontem, há três dias do aniversário do velho partidão, onde ele regou por décadas o sonho da revolução

 

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55 Comentário(s)

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Astrid Lima comentou:
23/03/2024
Oi meu querido, o Paivinha é sempre uma referência para nós, na época jovens militantes do PCB. Eu cheguei a ir ao ativo clandestino do outro lado do rio, onde a gente conheceu os dirigentes do partido no Amazonas. A gente tinha pouquíssimo contato com os membros mais velhos do partido. Por um bom tempo o partido ainda ficou funcionando como células isoladas. Não dava para confiar no processo de abertura da ditadura, mas lembro que uma das discussões era se o PCB iria todo para a legalidade ou manteria uma estrutura iceberg. Na época toda a direção do partido chegou a ser presa durante um encontro nacional em São Paulo camuflado de reunião da diretoria jornal
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Márcio Pucú comentou:
22/03/2024
Marcio Pucu: Boa Noite Professor Bessa, A sua crônica sobre a tia Maria eu não conhecia, inclusive, para mim, algumas revelações detlhadas sobre a religiosidade dela. O falecimento do nosso companheiro Paivinha é muito triste, pessoa como ele nos fazem acredita na espécie humana. Tive a oportunidade da última vez que estive em Manaus de jantar com ele e sua mulher, deve fazer uns 5 anos
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Carlos Santiago comentou:
21/03/2024
Minha consócia Izabel Valle o Waldick Soriano era o maior sucesso nos clubes e bares do bairro Constantinopolis mas conhecido como bairro dos Educandos. Também fazia o maior sucesso nos bares da Av. Carvalho Leal canto com a popular Vila Mamão, e nos lugares que o Prof.Ribamar descreveu. Como meu dizia o Waldick adorava o clima frio onde ficava os lupanares da cidade.
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Célio Cruz comentou:
21/03/2024
Q resgate fantástico, Mestre!!!
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Lúcio Carril comentou:
21/03/2024
Uma crônica fiel à história. Conheci a camarada Maria Pucu, assim como todos velhos comunistas.
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Elisa Pucu comentou:
14/06/2016
Sou sobrinha neta da Tia Maria é só descobri o texto hoje, em 2016. Fiquei emocionada em ver a trajetória de vida dela escrita aqui, e ver essa homenagem tão bonita a uma pessoa que sempre foi tão especial.
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Vania Novoa Tadros comentou:
29/03/2014
Maria Pucú mais uma vez parabéns por essa vida bem vivida. O HINO DA INTERNACIONAL COMUNISTA é o mais lindo do mundo. Levanta qualquer um que tenha uma pequena semente revolucionária. Muito bom falar na Pucú neste momento em que se descobre a destruição da Petrobrás pelo Lula e pela Dilma.
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João Alberto Vasconcellos Pucu comentou:
13/12/2011
Leitura maravilhosa!É de emocionar toda história de vida que a minha querida vó teve apesar dos pesares,caminhando contra o vento.Lembro neste momento das vezes que ela me levava pro colégio no colo,quando eu a enganava que estava com dor nos pés,dos bolinhos de vento que só ela sabia onde vendia no centro de Niterói(onde viveu seus últimos momentos em corpo),das broncas que ela dava no meu avô Geraldo,quando cuspia no chão,da sua independência desde sempre.Que saudade no meu peito.Maravilhoso.
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João Alberto Vasconcellos Pucú comentou:
13/12/2011
José Ribamar Bessa Freire, Que leitura maravilhosa! É de emocionar toda a história de vida que a minha querida vó teve apesar dos pesares, caminhando contra o vento. Lembro neste momento das vezes que ela me levava pro colégio no colo, quando eu a enganava que estava com dor nos pés, dos bolinhos de vento que só ela sabia onde vendia no centro de Niterói (Cidade onde viveu seus últimos momentos em corpo), das broncas que ela dava no meu avô Geraldo, quando cuspia no chão, da sua independênc
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Cris Amaral comentou:
29/07/2011
Querido Prof. Bessa, adoraria ter conhecido essa Senhora Maria. É gratificante saber que a mesma existiu!!! Carinhos
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Edmilson Carvalho (1) comentou:
24/07/2011
Bessa, só mesmo vc para trazer ao povo dessa terra a trajetoria da Maria Pucu, de todos ai incluindo a Judith e o Luiz,que fomos criados juntos ali na av. Manicoré em frente a nossa casa Maria Pucu alem de tudo foi minha madrinha e teve participação muito grande na minha formação e dos meus irmãos, minha mãe foi a sua amiga desde o tempo de infancia, e no dia da invasão a sua casa eu estava lá e quem comandou a invasão e a prisão do Geraldo ...
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Edmilson Carvalho (2) comentou:
24/07/2011
...foi um comissario de Policia, Naldo Barbosa. Um sargento do Exercito por nome Jorge foi o delator, nesse dia minha madrinha Maria se refugiou em nossa casa que era ali na Av Manicoré 228...eu vendia o jornal a Voz Operaria da ala comunista, mas nunca fui adepto e depois desse trauma tomei nojo de politica e desses pseudos comunista que na verdade cada correu para um lado...um adeus a Minha Madrinha Maria.... foi juntar-se a minha mãe a Rosilda e a Vo Minguinha e Vó Mundico. Alberto, Evaristo
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Edmilson Carvalho (3) comentou:
24/07/2011
Parabéns pela crônica. Maria Pucu, minha madrinha, teve participação grande na minha formação.Nasci em 1945 e uma promessa da Minha Mãe Rosilda, que o proximo filho, ela seria a madrinha. Maria ainda era filha de maria, fui um felizardo de ter sido seu afilhado e pela mulher que ela era, minha fascinação era tão grande que imitava sua letra e até hoje minha letra é copia da sua...finalizando, muito importante sua crônica, vai servir para provar aos meus amigos quem era essa figura Patriota.
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Luciana Pucu Wollmann do Amaral (1) comentou:
24/07/2011
Caro Bessa, tive a oportunidade de ler o seu texto junto com a minha mãe, Judite Rodrigues Pucu. Foi uma leitura especial, pois além do belo texto escrito por você, pude fazê-lo ouvindo os comentários e lembranças da minha mãe. Foi um momento especial. Rimos e nos emocionamos com as histórias da minha tia-avó Maria, do meu avô Alberto e da família Pucu, que no grande estado do Amazonas (tão falado, mas tão esquecido) empreendiam lutas pelos direitos dos trabalhadores...
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Luciana Pucu Wollmann do Amaral (2) comentou:
24/07/2011
... lutas pelos direitos dos trabalhadores, das mulheres e também por aqueles que até hoje, não conseguiram conquistar o direito da terra (já que, independente de oportunismos políticos, a luta pela terra é justa e se faz necessária). Agradeço imensamente a oportunidade de compartilhar conosco as suas informações sobre a trajetória da Tia Maria, a qual entre um café e outro e alguns cigarros pude ouvir algumas lembranças descompassadas, mas extremamente intrigantes e inesquecíveis
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Edmilson Carvalho comentou:
24/07/2011
Bessa So mesmo você para trazer ao povo dessa terra a trajetoria da Maria Pucu, de todos ai incluindo a judith e o luiz, que fomos criados juntos ali na av. manicoré enfrente a nossa casa Maria Pucu alem de tudo foi minha madrinha e teve uma participação muito grande na minha formação e dos meus irmãos, minha mãe foi a sua amiga desde o tempo de infancia, e no dia da invasão a sua casa eu estava lá e quem comandou a invasão e a prisão do Geraldo
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Luciana Pucu Wollmann do Amaral comentou:
24/07/2011
Caro Bessa, tive a oportunidade de ler o seu texto junto com a minha mãe, Judite Rodrigues Pucu. Foi uma leitura especial, pois além do belo texto escrito por você, pude fazê-lo ouvindo os comentários e lembranças da minha mãe. Foi um momento especial. Rimos e nos emocionamos com as histórias da minha tia-avó Maria, do meu avô Alberto e da família Pucu, que no grande estado do Amazonas (tão falado, mas tão esquecido) empreendiam lutas pelos direitos dos trabalhadores, das mulheres e também por a
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JUDITE comentou:
21/07/2011
Errata: eu quiz dizer protagonista e não rotagonista conformre, lê-se acima.
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euclides coelho de souza comentou:
21/07/2011
D.José,o senhor é a PACU, do jornalismo brasileiro. bravo! cronica nota 10 dadá
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Judite comentou:
20/07/2011
...principalmente na hora de confecionar as imensas faixas que se esticavam pelo corredor da vila onde morávamos. Povoando mais a linha de frente ou a retaguarda das bases do PCB, me vem a lembrança neste momento: Santana (padeiro) ,Otílio ( barbeiro) e sua mulher Creuza , Manuel Rodrigues (operário) e sua mulher Alcina ; Euclides ( operário da Copam ). E outros mais que tenho fotografado na retina entretanto, os nomes agora me fogem da mente.
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Judite comentou:
20/07/2011
Gostaria de esclarecer que os dados preliminares que deram origem a essa belíssim a crônica,são oriundos das memórias da própria rotagonista:Maria Pucú. Acredito que tenha sido independente da sua vontade a omissão de nome de alguns companheios, que jamais serão esquecidos: José Gomes Farias, da Carvalho Leal e,( se e estiver equivocada me perdoem: casado com a Otávia ) amigo inseparável de meu pai Alberto, principalmente na hora de confecionar as imensas faixas que se esticavam pelo corredor
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Izabela Pucu comentou:
01/06/2020
Obrigada pela lembrança e pela homenagem à minha avó Maria. Todos ficamos emocionados. Um abraço, Izabela Pucu
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Nivya Valente comentou:
20/07/2011
Emocionada com as lindas linhas traçadas. Gostaria de conhecer as poesias do Luis Pucu. Saudações antimanicomiais!
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gloria farias comentou:
17/07/2011
O PCB DA ÉPOCA DA MARIA PUCÚ, DO MEU PAI, DOS SUPRACITADOS E DO PROFESSOR ALUISIO OLIVEIRA, NÃO SE RESUMIA A UM BANDO DE BADERNEIROS COM BANDEIRAS DO MST INVADINDO E ROUBANDO FAZENDEIROS, MAS SIM A IDEOLOGIA MOSTRADA EM AMOR E REVOLUÇÃO E EM ANOS REBELDES...O RESTO É POLITICAGEM!!!
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gloria farias comentou:
15/07/2011
FREQUNTEI A CASA DA VÓ DOMINGUINHA, ERA UM LUGAR BUCÓLICO, MAS PARECIA UM SITIO DE TANTAS ARVORES E PLANTAS QUE POR LÁ EXISTIAM. CHEGUEI COM MEUS IRMAOS A ESTUDAR COM ESSA GRANDE SENHORA QUE FOI D. MARIA PUCÚ. INFELIZMENTE A SRA. JUDITE ESQUECEU DE CITAR O MEU PAI JOSE GOMES FARIAS, TAMBEM MILITANTE DO PC QUE JUNTAMENTE COM OS SUPRACITADOS, ENFRENTOU GRANDES LUTAS E CHEGOU A SER PRESO PELA POLICIA DO EXERCITO ...
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José Luiz comentou:
13/07/2011
Tive a honra de conhecer tão valiosa mulher, de sentar a mesma mesa e olhar em olhos serenos e sinceros, vai Tia Maria vai em PAZ que sua voz não se cale pq sua presença é eterna
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Edda Meirelles da Silva comentou:
11/07/2011
Prezado Jornalista José Bessa. Muito nos tocou o conteúdo rico, belo e verdadeiro da crônica "Maria Pucu Campelo, a Militante\". A saudade da querida Maria, dos tios Dominguinhas/Mundico, dos primos Alberto, Amélia, Evaristo, Cesar e da inesquecível casa da Av. Manicoré, 225, bateu forte em nossos corações. Áceite os agradecimentos da Família Meirelles
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Maria Helena Mira Mateus (Lisboa-Po) comentou:
10/07/2011
Querido Bessa Então essa senhora era, como eu, filha de Maria, e como eu andou no colégio das Doroteias!! Só que, muito mais corajosa e mulher do seu tempo, abraçou o comunismo – e eu só abracei o meu namorado na altura… Enfim, gostei muito de ler o texto e ainda gostei mais que mo tivesses mandado, o que significa que não estou inteiramente perdida para a salvação social.
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Denys Paixão comentou:
08/07/2011
São histórias, como de Maria Pacú, que inspiram aqueles que lutam, brigam e clamam por JUSTIÇA SOCIAL. Parábens pelo texto e exemplo de uma pessoa que nunca curvou-se ao sistema.
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André Ricardo Reis Costa comentou:
07/07/2011
Nelson Rodrigues. Deve-se a Marx o formidável despertar dos idiotas.
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Nelson Rodrigues comentou:
07/07/2011
Deve-se a Marx o formidável despertar dos idiotas.
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Claudineia Rebouças comentou:
07/07/2011
Parabéns mais uma vez Professor Bessa, nós alunos de Bibblioteconomia (UNIRIO-noite) temos saudades de suas histórias, suas narrativas inflamadas sobre as suas andanças por esse Brasil indígena. E agora o senhor nos brinda com essa crônica escrita bem ao seu estilo. Um grande abraço ao Senhor e a minha terra Natal. Da sua aluna Manauara.
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Ricardo Brenlle Didier comentou:
07/07/2011
Grande texto Bessa! Mas faço uma ressalva, já que fui casado com uma Pucu, nome que não tem "acento" e nem Maria fazia "assento", guerreira que foi.
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Lori Altmann comentou:
06/07/2011
Bessa! Você sabe me informar como consigo adquirir o livro do antropólogo Gilton Mendes do Santos: “Álbum Purus”, editado pela EDUA?
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Cristina Altman comentou:
05/07/2011
Mais um belo texto, Bessa. Obrigada
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Geraldo Peixoto - São Vicente SP comentou:
04/07/2011
Só agora, conheci Maria Pacu, linda, bela e heroica história, na linha de Olga, Pagu, e tantas outras, que sempre deverão ser lembradas. Que pena que a vida seja assim tão breve, quando começamos a aprende-la, ela termina. Valeu Maria Pacu, saber que voce existiu, que viveu e sonhou, como tantos outros, que se transformou e cresceu como ser humano. Que bom ter recebido esta crônica Rosaura. Obrigado Geraldo Peixoto - São Vicente SP
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Lauriane comentou:
04/07/2011
Leitura que faz um jornal valer a pena
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Augusto Silva comentou:
04/07/2011
Parabéns pela crônica "MARIA PUCÚ, A MILITANTE FIEL". Já havia postado em meu blog um link para download do livro "Rio Babel", de Vossa autoria.Agora, solicito mais uma autorização, mas para postar em meu blog a crônica acima mencionada e links para seus outros livro
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Luiz Pucú comentou:
04/07/2011
Bessamigo, A tribo agradece pela tua habilidade em tecer a história da Maria com as linhas apaixonadas da ideologia e do amor. Luiz Pucú
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Jotapeve comentou:
04/07/2011
Manter-se fiel a uma causa não é fácil, taí o Roberto Freire e o Aldo Rabelo que não me deixam mentir.
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Lírian Tabosa comentou:
04/07/2011
Simplesmente foi mais uma heroína que partiu deixando seu exemplo.
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Paulo Bezerra comentou:
03/07/2011
Oportuna e merecida homenagem. Poucos como a homenageada mantiveram-se por tanto tempo fiéis e coerentes com seus ideais socialistas. A grande maioria capitulou, traiu seus companheiros, mudou de "lado". Vale lembrar que atualmente o Governador do AM, o Prefeito de Manaus e 2 senadores são oriundos de partidos comunistas. O que mudou? Eles ou os seus partidos ?
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Giane comentou:
03/07/2011
O meu sentimento é semelhante ao de José Seráfico.. também sinto saudades.. linda memória, Bessa..
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Noé comentou:
03/07/2011
Como diria Milton Nascimento. ao ler, só veio a mente essa música: "Maria, Maria Milton Nascimento Maria, Maria, é um dom, uma certa magia Uma força que nos alerta Uma mulher que merece viver e amar Como outra qualquer do planeta Maria, Maria, é o som, é a cor, é o suor É a dose mais forte e lenta De uma gente que ri quando deve chorar E não vive, apenas aguenta Mas é preciso ter força, é preciso ter raça É preciso ter gana sempre Quem traz no corpo a marca Maria, Maria, mistura a
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Ana Cláudia comentou:
03/07/2011
Que beleza de pessoa foi Maria Pucú e que bom ter você pra contar essa história e lhe prestar o devido reconhecimento.
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03/07/2011
10, 100, l.000 para seguir tua trilha, Maria, mulher, vida...
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José Messias comentou:
03/07/2011
bravo bessa! como sempre, preciso e afetuoso. bela crônica. abraço, messias
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Aurélio Michiles (1) comentou:
03/07/2011
Baba, Bela e necessária recordação. Maria e Geraldo são personagens fundamentais daquela arquitetura aonde foi forjado a qualidade humana política e revolucionaria que marcou o seculo XX até os anos 60. Foi um tempo em que se acreditava que seria possível construir uma sociedade justa, igualitária e fraterna - O NOVO HOMEM. Nós fomos tbm tocados por estas premissas, e naquela Manaus imersa em ruínas da economia da borracha fomos procurar alguem que pudesse nos ouvir e nos falar alguma coisa...
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Aurelio Michiles (2) comentou:
03/07/2011
... e nos falar alguma coisa sobre aquela inquietação que nos movia....Maria e Geraldo nos abriram a porta da sua casa, lembro que faziamos uma excursão do centro de Manaus ao bairro da Cachoerinha, naquela época um lugar remoto, aventureiro e bucólico. O casal nos recebia com amor/ humor e uma afetividade contagiante:"-Companheiros, o amanhã é agora, precisa apenas que tu queiras."Salve Maria Pucu! Salve Geraldo Campelo! abs A
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Geraldo Sá Peixoto Pinheiro comentou:
03/07/2011
Uma belíssima crônica que merece ser lida, relida e refletida por todos. Eu li, reli, refleti e chorei ao relembrar Maria Pucú, até então envolvida pelo manto tenebroso do silêncio da História e, mais ainda, por revê-la, agora, inserida legitimamente em espaço nobre no panteão da memória pelas mãos de um dos nossos melhores historiadores da Amazônia.
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Elson de Melo comentou:
03/07/2011
Camarada Bessa A narrativa da História dessa grande Camarada, demonstra a firmeza dos bravos militantes. como ela mesma afirma: "Eu era assim: não deixava que me dobrassem”. Uma lição de vida para todos nós que ainda teimamos em combater as injustiças. Parabéns.
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Marcelo Lemos comentou:
02/07/2011
Obrigado Bessa, mais um resgate histórico bonito de uma lutadora do Partidão. Engraçado que ela morando tão perto, em Niterói e eu tendo militado no PCB, não a conheci ou não me lembro de Maria Pacú, pior pra mim. Vida longa aos combatentes. Maria Pacú Presente!!
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VANIA TADROS comentou:
02/07/2011
DR RIBAMAR, QUANDO O SENHOR TIVER MAIS NARRATIVAS HISTÓRICAS COMO ESSAS PODE MANDAR PARA ALEGRAR O MEU SÁBADO, ISSO É QUE FOI MULHER QUE SOUBE FAZER HISTÓRIA. MARIA PUCÚ CAMPELLO VC É UM ORGULHO PARA AS AMAZONENSES RESPONSÁVEIS.TIVEMOS HISTÓRIAS PARECIDAS. ESTUDEI NAS DOROTÉIAS E FUI FILHA DE MARIA. SÓ FALTOU O PCB. "EU PROMETI SOU FILHA DE MARIA, AO MEU SENHOR ATENTA SEMPRE SEREI, E CUMPRIREI NO GOZO E NA AGONIA OS VOTOS SANTOS QUE FIZ AO PÉ DO ANTAR". VIVA MARIA CAMPELLO, VIVA
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Ana Silva comentou:
02/07/2011
Obrigada Bessa por nos presentear neste fim de semana com esta homenagem linda a tua amiga, cuja trajetória de vida nos inspira, nos permite sonhar e acreditar nas nossas ações, num mundo melhor. Bjos!
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José Seráfico comentou:
02/07/2011
Babá, Minha saudade da Maria é maior que a dos que a conheceram. Não saber sequer da sua existência dói. Que pena!...
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