CRÔNICAS

A Bolívia e a Festifuderia (Versión en Español)

Em: 01 de Janeiro de 2012 Visualizações: 157871
A Bolívia e a Festifuderia (Versión  en Español)

Para minha amiga Chachá, que como a Bolívia, nunca se rendeu à festifuderia.

Nos anos 1940-50, a gastronomia, sem urgência nem agonia, buscava cada iguaria, ali, no lugar onde se vendia: pão na padaria, leite na leiteria, peixe na peixaria, pastel na pastelaria, legumes com o verdureiro, outros alimentos na mercearia. Sem pressa. No entanto, logo que acelerou a economia - vixe-maria!- começou a louca correria. Tudo mudou. Passou a se comer pizza na pizzaria. E fast food? Na festifuderia, é claro. É lá, onde o afobado come cru e qualquer porcaria. Mantendo a rima fácil, eu te perguntaria, por que a paroxítona Bolívia não é oxítona ‘Bolivía’? É o que a seguir veremos, sem qualquer nostalgia. 
Tudo começou quando a festifuderia criou um novo estilo de preparar e consumir alimentos. Os restaurantes recebem e estocam toneladas de comida processada e plastificada, o que lhes permite produzir em massa num piscar de olhos. Seu carro-chefe é o hamburger – um bloco compacto de carne bovina moída e frita, com cheiro duvidoso de cadáver, cheia de sebo e gordura, imprensada dentro de duas fatias de pão, com alface, tomate, ketchup, mostarda ou maionese. Mas tem também o cheeseburger e outros burgers, comprovando que fast food = easy money.
“O mundo inteiro vai comer burgers” – decidiram, de olho no lucro rápido e não na saúde dos consumidores, as cadeias de restaurantes e lanchonetes americanas que se espalharam por todo o planeta, aproveitando a pressa dos consumidores nesses novos tempos.  A maior delas – McDonald’ s – abriu um quiosque num subúrbio de Chicago, em 1955, e hoje tem mais de 30.000 lojas em 120 países do mundo, servindo burgers diariamente a 50 milhões de clientes. A segunda é o Burger King de Miami, atualmente com 12.000 pontos de venda em 70 países.
Essas cadeias globalizaram a alimentação. Os burgers invadiram todos os recantos,  não foram bloqueados sequer pela antiga cortina-de-ferro: Hungria, Polônia, Ucrânia, Bielorússia, Tchecoslováquia e regiões tão distantes como o Curdistão e a Turquimênia. O McDonald’s abriu enorme restaurante em Moscou – apelidado de McKremlin ou Mclenins  e, em Pequim, inaugurou o maior de todos com mais de 700 assentos – o McMao. Os restaurantes, com o mesmo design e a mesma comida, são conhecidos na Índia, Japão, Europa, Nova Zelândia, Austrália, Egito e outros países da África, na América do Sul, nos cinco continentes e em todas as bibocas do planeta.
O McLanche
Em todas? Quer dizer, em QUASE todas, porque na Bolívia o buraco é mais embaixo. Ou mais em cima. Lá nos Andes, no teto do mundo, os burgers entraram, forçaram a barra, permaneceram 14 anos, mas acabaram de levar um sonoro pontapé na bunda e se retiraram, derrotados, conforme noticiado por Pátria Latina editado pelo jornalista baiano Valter Xéu. Na semana passada, os gringos fecharam os oito restaurantes nas três principais cidades da Bolivia: La Paz, Cochabamba e Santa Cruz de La Sierra e de lá saíram com o McRabinho entre as pernas. Só tiveram prejuízos.
Acontece que ninguém os freqüentava, viviam às moscas. Os marqueteiros fizeram tudo para reverter a situação. Desencadearam milionária campanha publicitária, com jingles e imagens coloridas da festifuderia e dos burgers. Tudo inútil! Os bolivianos, nem seu Souza! Os gringos inventaram, então, o McLanche Feliz, uma estratégia agressiva que junta à merenda plastificada um brinde com personagens conhecidos pelas crianças. Quem compra um burger, ganha um brinquedinho de plástico. Mas na Bolívia, ao contrário de outros países que também começam com B, ninguém deu bola!
Esse tipo de promoção é ilegal nos Estados Unidos. O uso de brinquedos para vender alimentos é considerado, na Califórnia, manipulação indevida, proibida por lei, se o alimento em questão não atender às exigências nutricionais, o que é o caso, embora, ao contrário do que se possa supor, o burger não é letal. Fora da Bolivia, muita gente come e, apesar disso, consegue sobreviver, não morre imediatamente, dando razão à tese de que “o que não mata, engorda”.
E engorda mesmo. E como engorda!  Dez adolescentes americanos que juntos pesam uma tonelada estão processando o McDonald’s por seus problemas de saúde. O fast food é o responsável pelo grave problema da obesidade que se alastra como uma epidemia, porque é uma alimentação – digamos assim - pobre em fibras, mas com alta concentração de caloria, açúcar, sal e gordura, grande parte dela transgênica ou de óleos parcialmente hidrogenados, que aumentam o risco de ataque cardíaco e provocam um ganho de peso rápido.
O que não mata, engorda, é certo, mas o que engorda, mata. O food é fast, porém a morte é lenta, já que a obesidade está relacionada a várias doenças: câncer do estômago, do cólon e de mama, diabetes, artrite, pressão alta, derrames e problemas cardíacos, que estão levando à morte na Inglaterra, inclusive crianças entre 6 e 10 anos, conforme denúncias do jornalista americano Eric Schlosser, em seu livro O País do Fast Food, lançado em 2001.
A McEmpanada  
No entanto, não foi por isso que o boliviano esnobou o burger, conforme constataram os gringos, que procuraram saber por que estavam operando no vermelho por mais de uma década. Ouviram sociólogos, economistas, antropólogos, nutricionistas, historiadores, educadores, cozinheiros, consumidores. Descobriram que os bolivianos, simplesmente, preferiam a ‘empanada’ de carne ou de verdura, o tamal de milho e, no lugar de refrigerantes, o despepitado, o mocachinchi e a orchata, à base de frutas, além de bebidas quentes como o mate de coca e o api, bebida doce feita com milho.
Um consultor ou assessor sugeriu que se criasse, então, a McEmpanada e o McTamal, numa adaptação à cultura local como fizeram na Índia, onde os lanches são feitos com vegetais ou carne de carneiro, por ser a vaca um animal sagrado, mas isso se revelou inviável pela incompatibilidade na forma de preparar. Os conceitos de comida são diametralmente opostos. Os andinos são mais refinados, têm muito arraigada a noção de que a comida, para ser boa, requer, além do sabor, dedicação, higiene e muito tempo na preparação, o que contraria o estilo vapt-vupt da fast food.
A massa da empanada salteña, por exemplo, é preparada um dia antes e, depois de socada, é envolvida numa toalha úmida. Permanece repousando e refrigerando a noite toda. Se for no sereno, flca ainda melhor. O recheio, às vezes, leva três dias sendo temperado com ají, cominho, orégano, cebola picada, cebolinha, ervilha cozida, geléia de mocotó, tutano, batata, uva passa, azeitonas pretas fatiadas – aquelas enormes de Arequipa, de sabor inconfundível.
É por isso que na Bolívia não tem o menor espaço para o fast food. Nem foi preciso fazer como na rebelião dos jovens, na França, em agosto de 1999, quando liderados por Joseph Bové, os manifestantes depredaram um McDonald’s em Milau, considerando-o responsável pela difusão da “malbouffe” –  comida avaliada como prejudicial do ponto de vista dietético. Bové pegou três meses de cadeia e quando saiu começou um movimento de educação culinária nas escolas. Na Bolívia, isso não foi preciso. Eles já são educados e se limitaram, apenas, a não consumir. Só com isso, derrotaram o monstro. Os Food Trucks também tentaram servir "comida étnica" e local, sem sucesso. Não tem fudetruque nas cidades bolivianas.
O boliviano prefere comer o pão que o diabo amassou, mas não come cru.  Foi assim que a paroxítona Bolívia, que não é a oxítona ‘bolivía’, conseguiu se constituir no primeiro território livre de festifuderias, uma vitória de David contra Golias. Aos leitores, um ano novo com empanada, tacacá, acarajé, abará e muito xis caboquinho, lembrando que nas aldeias indígenas também não tem McPaca nem McMacaco.Viva a Bolívia! Vivam as empanadas!
 
BOLIVIA Y LA FESTIFUDERIA

Texto: José R, Bessa Freire. Tradução: Consuelo Alfaro

En los años 1940-50, la gastronomía, sin urgencia ni agobio, buscaba cada manjar allí donde se vendía: pan en la panadería, leche en la lechería, pescado en la pescadería, pastel en la pastelería, legumbres con el verdulero, otros alimentos en el mercadillo. Sin prisa. Pero, así  que aceleró la economía – virgen-santa!- comenzó una loca correría. Todo cambió. Se pasó a comer pizza en la pizzería. Y fast food? En la festifuderia, claro. Y allí es donde el apurado se quema la boca con cualquier porquería.

Todo comenzó cuando la festifuderia creó un nuevo estilo de preparar y consumir alimentos. Los restaurantes reciben y almacenan toneladas de comida procesada y plastificada, lo que les permite producir en masa en un abrir y cerrar de ojos. Su producto emblemático es el hamburger – un bloque compacto de carne bovina molida y frita, con olor dudoso de cadáver, llena de sebo y grasa, dentro de dos tajadas de pan, con lechuga, tomate, catchup, mostaza o mayonesa. Además tienen también el cheeseburger y otros burgers, comprobando que fast food = easy money.

“El mundo entero va a comer burgers” – decidieron, interesados en el lucro rápido y no en la salud de los consumidores, las cadenas de restaurantes y cafeterías americanas que se diseminaron por todo el planeta, aprovechando la prisa de los consumidores en estos nuevos tiempos.  La mayor de estas –McDonald’s – abrió un quiosco en un suburbio de Chicago, en 1955, y hoy tiene más de 30.000 establecimientos en 120 países del mundo, sirviendo burgers diariamente a 50 millones de clientes. La segunda es el Burger King de Miami, actualmente con 12.000 puntos de venta en 70 países.

Esas cadenas globalizaron la alimentación. Los burgers invadieron todos los rincones, ni siquiera la antigua cortina-de-fierro: Hungría, Polonia, Ucrania, Bielorrusia, Checoslovaquia y regiones tan distantes como el Curdistán y Turquiministán consiguieron contenerlos. El McDonald’s abrió un enorme restaurante en Moscú – conocido como McKremlin o McLenins y en Pequín, inauguró el mayor de todos con más de 700 asientos – el McMao. Los restaurantes, con el mismo design y la misma comida, son conocidos en la India, Japón, Europa, Nueva Zelandia, Australia, Egipto y otros países de África, en América del Sur, en los cinco continentes y en todo cuchitril del planeta.

El McLonche

En todos? Quiero decir, en CASI todos, porque en Bolivia las cosas funcionan de otra manera. Allá en los Andes, en el techo del mundo, los burgers entraron, presionaron, permanecieron 14 años, mas acabaron de llevar un sonoro puntapié en el trasero y se retiraron, derrotados, conforme la noticia de Patria Latina editado por el periodista de Bahia, Valter Xéu. La semana pasada, los gringos cerraron los ocho restaurantes en las tres principales ciudades de Bolivia: La Paz, Cochabamba y Santa Cruz de La Sierra. Salieron con el McRabito entre las piernas. Solo tuvieron perjuicios.

Sucede que nadie los frecuentaba, vivían abandonados. Los del marketing hicieron de todo para revertir la situación. Desencadenaron una   campaña publicitaria, millonaria con jingles e imágenes a colores de la festifuderia y de los burgers. Todo inútil! Los bolivianos, nada! Los gringos inventaron entonces, el McLonche Feliz, una estrategia agresiva que junto con la merienda plastificada daba de brindis personajes conocidos por los niños. Quien compra un burger, gana un juguetito de plástico. Pero en Bolivia, al contrario de otros países que también comiezan con B, nadie le dio bola!

Ese tipo de promoción es ilegal en los Estados Unidos. La utilización de juguetes para vender alimentos se considera manipulación indebida, en California, prohibida por ley, si el alimento en cuestión no sigue las exigencias nutricionales, lo que viene al caso, aunque, al contrario de lo que se pueda suponer, el burger no es letal. Fuera de Bolivia, mucha gente come y a pesar de eso, consigue sobrevivir, no muere inmediatamente, dando razón a la tesis de que “lo que no mata, engorda”.

Y es verdad que engorda. Y como engorda!  Diez adolescentes americanos que juntos pesan una tonelada están procesando el McDonald’s por sus problemas de salud. La fast food es responsable por el grave problema de obesidad que se alastra como una epidemia, porque es una alimentación – digamos así - pobre en fibras, pero con alta concentración de caloría, azúcar, sal y grasa, en gran parte transgénica o de aceites parcialmente hidrogenados, que aumentan el riesgo de ataque cardíaco y provocan un aumento de peso rápido.

Lo que no mata, engorda, es verdad, pero lo que engorda, mata. La food es fast, pero la muerte es lenta, ya que la obesidad está relacionada a varias enfermedades: cáncer de estómago, de colon y de mama, diabetes, artritis, presión alta, derrames y problemas cardíacos que están provocando la muerte en Inglaterra, inclusive de niños entre 6 e 10 anos, conforme denuncias del periodista americano Eric Schlosser, en su libro El País de Fast Food, lanzado en 2001.

La McEmpanada

Sin embargo, no fue por eso que el boliviano desdeñó el burger, conforme constataron los gringos que procuraron saber por que estaban operando con déficit más de una década. Oyeron sociólogos, economistas, antropólogos, nutricionistas, historiadores, educadores, cocineros, consumidores. Descubrieron que los bolivianos simplemente preferían la ‘empanada’ de carne o de verdura, el tamal de maíz y en vez de gaseosas,  el despepitado, el mocachinchi y la orchata, a base de frutas, además de bebidas calientes como el mate de coca y el api, bebida dulce a base de maíz.

Un consultor o asesor sugirió crear entonces la McEmpanada y el McTamal,  como forma de adaptarse a la cultura local como hicieron  en India, donde los lonches se hacen con vegetales o carne de carnero, por ser la vaca un animal sagrado, pero esto acabó siendo inviable por la incompatibilidad en la forma de preparar. Los conceptos de comida son diametralmente opuestos. Los andinos son más refinados, tienen muy arraigada la noción de que la comida para ser buena, requiere además de sabor, dedicación, higiene y mucho tiempo en la preparación, lo que contraria el estilo vapt-vupt de la fast food.

La masa de la empanada salteña, por ejemplo, se prepara un día antes y después de sobarla, se  envuelve en un paño húmedo. Permanece reposando y refrescando toda la noche. Si es al sereno, mejor. El relleno, a veces lleva tres días aderezado con ají, comino, orégano, cebolla picada, cebollita, arveja cocida, tuétano, patata, uva pasa, aceitunas negras cortadas – esas enormes de Arequipa, de sabor inconfundible.

Es por eso que en Bolivia no hay espacio para la fast food. No fuenecesaria una acción como la rebelión de los jóvenes en Francia, en agosto de 1999, cuando bajo el liderazgo de Joseph Bové, los manifestantes depredaron un McDonald’s en Milau, considerándolo responsable por la difusión de la “malbouffe” –  comida evaluada como perjudicial desde el punto de vista dietético.

Bové fue condenado a tres meses de prisión y cuando salió comenzó un movimiento de educación culinaria en las escuelas. En Bolivia, nada de eso fue necesario. Los bolivianos ya son educados y se limitaron apenas a no consumir. Solamente con ese gesto derrotaron al monstruo.

Prefieren comer el pan que el diablo amasó, pero no se queman la boca. Fue así que  Bolivia, consiguió constituirse en el primer territorio libre de festifuderias, una victoria de David contra Goliat. A los lectores, les deseo un año nuevo con empanada, tacacá, acarajé, abará y mucho xis caboquinho, recordando que en las aldeas indígenas también no hay McAñuje ni McMono.Viva  Bolivia! Vivan las empanadas!

Foto Foodissimo Tadeu Veiga - Estaçao de Atocha, Madri

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65 Comentário(s)

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tAQUIPRATI comentou:
04/05/2022
HAMBÚRGUER DE PICANHA É FRAUDE.(fsp 30 ABRIL 2022) - Artigo de Marcos Nogueira: O McDonald’s anunciou nesta sexta-feira (29), que irá tirar do cardápio os dois sanduíches da linha “Novos McPicanha”, após a empresa ter sido notificada por ao menos dois Procons. A medida vale para todos os restaurantes da rede de fast-food do Brasil. Foto: Divulgação Em comunicado, a companhia se desculpou com os consumidores por ter gerado dúvidas a respeito dos sanduíches. A decisão veio depois de a empresa ser questionada pelo Procon e pelo Conar sobre marketing enganoso. O Ministério da Justiça e Segurança Pública notificou o McDonald’s para que esclareça se a linha de sanduíches McPicanha, que entrou no cardápio no início deste mês, é composta pelo corte nobre da carne bovina ou se contém apenas um molho com aroma picanha. A empresa terá o prazo de 10 dias para enviar os esclarecimentos ao ministério, e caso não o faça, poderá ser alvo de um processo administrativo. Segundo o ministério, diversas denúncias foram feitas nas redes sociais sobre o novo lanche informando que o produto não tem o sabor anunciado nos comerciais da rede de fast food.
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Isabel Calazans comentou:
16/05/2014
Li hoje (16/5/2014) no GLOBO que ontem os empregados do McDonald's em São Paulo fizeram manifestação na Avenida Paulista, em frente a uma mcloja, protestando contra a má qualidade da alimentação oferecida aos seus empregados, que são mais de 30 mil só em São Paulo, dos quais mais de 20 mil são menores, obrigados a comer o McPF, o mac prato feito de valor nutricional duvidoso, mais duvidoso ainda do que o sabor. Além disso, os salários são de fome impostos por uma tal "jornada móvel flexivel", ou seja, o trabalhador pode estar de uniforme dentro da loja, mas se não houve clientes ele não pode bater o ponto e dar inicio ao expediente. Só depois de atender o primeiro cliente. O Ministério do Trabalho informou que a rede americana responde a varias ações na Justiça do Trabalho.
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Bzecclis Lima Guedes comentou:
01/02/2012
Muito boa Bessa. Realmente essa porcaria desse fast food não tem valor nutricional nenhum. Isso está matando lentamente as pessoas e enchendo o bolso dos "fastfudeiros".
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maria barcellos comentou:
15/01/2012
Viva a Bolívia!!!!!e viva o Bessa que escreve de uma forma deliciosa!!!!
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Danielle Ferreira comentou:
13/01/2012
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Renato Ferreira comentou:
09/01/2012
Sem palavras! Excelente o texto, nos remete a mais profunda reflexão. Grande abraço e feliz 2012.
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Daniela F. V. Sopran Gil (1) comentou:
07/01/2012
A primeira do ano e já começou simplesmente único! Parabéns José Bessa! Já enviei como leitura de férias para meus/minhas alunos/alunas de pedagogia... quem sabe para entrar menos nas "festifuderias" nessas férias! Obrigada por mais esse momento de reflexão!
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Daniela F. V. Sopran Gil (2) comentou:
07/01/2012
Ah! Meu filho de 7 anos não suporta lanches... prefere seu frango feito em casa, arroz, feijão, salada de beterraba e cenoura cruas, tomates e seu velho e bom suco de soja! Beijo enorme e um 2012 de muitas crônicas que nos fazem pensar mais e melhor naquilo que nos fazem "engolir goela abaixo". Um beijo de sua fã incondicional!
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Daniela F. V. Sopran Gil comentou:
07/01/2012
A primeira do ano e já começou simplesmente único! Parabéns José Bessa! Já enviei como leitura de férias para meus/minhas alunos/alunas de pedagogia... quem sabe para entrar menos nas "festifuderias" nessas férias! Obrigada por mais esse momento de reflexão! Ah! Meu filho de 7 anos não suporta lanches... prefere seu frango feito em casa, arroz, feijão, salada de beterraba e cenoura cruas, tomates e seu velho e bom suco de soja! Beijo enorme e um 2012 de muitas crônicas que nos fazem pensar mais
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Cristiane comentou:
07/01/2012
O artigo é maravilhosooooooooo.... Tive a oportunidade de conhecer um pouquinho da Bolívia em 2008-2009 quando apresentei trabalhos em Potosí e Santa Cruz, fiz alguns amigos por lá.Me lembro que em Santa Cruz até comi um hamburg, mas de fabricação caseira...a carne era prensada na hora e o sanduiche era maravilhoso... nem esbarei com nenhum Mc..rsrs.
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Regina comentou:
07/01/2012
Feliz 2012, professor Bessa, q vc continue cada vez mais inspirado, nos presenteando com suas crônicas cada uma mais interessante que a outra. Um abraço,
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Jandir Ipiranga Júnior comentou:
05/01/2012
Salteña neles !!! Professor Bessa, um Feliz Ano Novo e que a sua criatividade na arte de escrever esteja cada dia mais afiada. Um forte abraço e até breve !!!
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Ivette (blog Lima Coelho) comentou:
05/01/2012
Prof. Bessa, o senhor nos contou uma grande novidade. Ah! E como adorei saber como os bolivianos expulsaram a Fastfuderia. Imagine se con seguíssemos fazer isso no Brasil? Sonhos para 2012. Abração, Ivette
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Marcio (Blog da Amazonia) (1) comentou:
05/01/2012
Acredito que todos devem ter conhecimento pleno dos riscos causados à saúde por alimentos como estes. A escolha de comer de cada um deve ser respeitada. Há enormes possibilidades desta JUNK-FOOD estar criando condições favoráveis ao surgimento de câncer em que as consome. Isso é prova nova, mas sabemos há séculos que é uma comida com sabor apelativo sem nenhuma base nutricional.
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Márcio (Blog da Amazonia) (2) comentou:
05/01/2012
McShit. Quem ainda tem coragem de comer essa porcaria? O fast-food caminha para o mesmo abismo das indústrias tabagistas. Há pouco li no BMJ (www.bmj.com) que os EUA estão chegando à primeira geração de idosos que comeram fastfood na infancia, fato concomitante ao crescimento do câncer no trato digestivo-urinário das pessoas com mais de 60 anos.
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Alessandro (Blog da Amazonia) comentou:
05/01/2012
Meu Deus, como eu gostaria que isso acontecesse no Brasil. Infelizmente é impossível. O povo brasileiro é (como dizem meus filhos) “pagä päu” de americano; o q é “bom” pra eles deve ser pra nós também. Detesto os McLanches e os BigBurguers tto qto a BibEsfiha e sempre duvidei da higiene utilizada na sua confecção.NÃO FREQUENTO, NÃO CONSUMO E NÃO RECOMENDO, mas confesso q passo no Drive Thrue de qwdo em vez pra comprá-los pros meus filhos, à pedido deles. Q NOJO.
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Boliviano (Blog da Amazonia) comentou:
05/01/2012
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk O mequidônaudes se festifodeu…
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Sossegão (Blog da Amazonia) comentou:
05/01/2012
Apesar de também não gostar deste tipo de refeição, duvido muito que se parte da população boliviana tivesse uma condição econômica melhor, estas lojas teriam fechado.
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Realista (Blog da Amazonia) comentou:
05/01/2012
Eu tenho duas teorias muito mais realistas:Evo Morales esta falindo o pais e as pessoas mal tem dinheiro para sobreviver, tampouco vão ter dinheiro para faze um lanchinho fora com a família.Evo Morales não respeita a propriedade privada, e já provou isso nacionalizando diversas industrias, entre elas a Petrobras, lembram? Pois bem, o risco do McDonald’s perder suas lojas no pais devido aos caprichos de um governo discricionário não compensam o pequeno lucro.
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Rolando (Blog da Amazonia) comentou:
05/01/2012
Eu estive na Bolívia em 1997, pouco após a inauguração de duas lojas do McDonald’s em Santa Cruz de la Sierra. Fazia o maior sucesso com a garotada. Acredito, como alguém falou aí em cima que a rede de lanchonetes não vingou porque seus preços são impraticáveis num país pobre e que empobreceu ainda mais na última década.Existem muitas salteñerías por lá, e realmente é um alimento gostoso. Mas assim como tudo no comércio, umas abrem e permanecem, outras fecham com pouco tempo.
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Aletheia (Blog da Amazonia) comentou:
05/01/2012
Ai o Realista, vai estudar. É ÓBVIO que o Evo “não respeita a propriedade privada”, se entendermos “propriedade privada” como braços do imperialismo e que o projeto político deles é ABERTAMENTE ANTICAPITALISTA (ainda que com as evidentes incongruências, uma vez que não são projetos internacionalizados, e são obrigados a conviver com o capital inimigo). Tem mais é que acabar com isso tudo mesmo de fast-food, essas cadeias de exploração dos trabalhadores, assassinas dos clientes e que só dao lu
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Neimar Machado de Sousa comentou:
05/01/2012
Para comemorar o feito, comerei mais uma empanada aqui em Santa Cruz de la Sierra e um tamal em Cusco.
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Victor Rocha comentou:
04/01/2012
Ótima crônica... ri à bessa aqui! Trocadilhos a parte, feliz ano novo e que o ano seja bom à bessa! (ops! i did again)
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Cris Amaral comentou:
04/01/2012
E por falar em comida, me deu fome...rs Feliz 2012 querido professor e amigo! Carinhos
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Rodolfo Sganzela comentou:
03/01/2012
Não conhecia o site Taquiprati. Li o artigo que foi publicado pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes Go, com bastante destaque, de forma bem merecida, aliás. Para quem desejar consultar, ai vai o link http://www.abraselgo.com.br/noticias/item/387
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Maria Helena comentou:
03/01/2012
Querido Zé,Então fazendo militância contra Mac Donald?Estou de acordo e estás bem acompanhado pela quantidade de comentários.Enfim, lucro e rápido,é o eldorado.Estive a ver a Muralha (seriado) e fiquei muito perturbada –sabemos que os europeus fizeram por lá, como todos colonizadores mas ver “ao vivo” é de dar aflição.Estou a ler,para compensar, História da Amazônia do vosso amigo Márcio Sousa.Emprestei-a a um primo que gostou imenso.Eu ainda estou no início mas é, antes do mais, um belo livro.
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Nelson Salles comentou:
02/01/2012
Tudo bem, cada um come o que quer, o problema é comer o que não quer. Isso acontece, quando não temos informação para decidir o que é melhor. Recomendo leitura do livro “The Jungle” (a selva) do escritor americano Upton Sinclair,que denuncia, em 1906, a indústria frigorífica de Chicago e relata os horrores de se trabalhar ali, as péssimas condições de higiene, e a sujeira de currais onde eram abatidos os animais.Hoje, em Nebraska, os intestinos dos bois espirram excrementos por todos os lados. T
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Paulo Bezerra (5) comentou:
02/01/2012
Enfim, respira-se ar poluído, bebe-se água impotável, come-se verduras e legumes até o toco de agrotóxico, peixes contaminados de mercúrio, derivados apodrecidos do leite e da carne (queijos, iogurtes, salsichas, charques, etc). Porque não se deliciar, de vez em quanto, com uma batatinha frita (A do balneário do SESC-AM é ótima) ou um bolinho de bacalhau do Habib (meu predileto) ou mesmo um Big-Mac. ?
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VANIA TADROS comentou:
02/01/2012
AQUI EM MANAUS QUANDO O DONO DA LANCHONETE COMPRA O TUCUMÃ JÁ CORTADO ´PARA FAZER O X CABOQUINHO SÃO ENCONTRADOS NAS LASCAS GERMES FECAIS. O CERTO É COMPRAR O TUCUMÃ INTEIRO E DESCASCAR NO ESTABELECIMENTO. AQUELE DELICIOSO QUEIJO COALHO ASSADO ENCONTRADO NA PONTA NEGRA TAMBÉM É RICO EM CONEIFORMES FECAIS
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VANIA TADROS comentou:
02/01/2012
EU GOSTO MUITO DAQUELAS TORTINHAS COM RECHEIO DE MAÇÃ QUENTE QUE VENDEM NA MAC DONALD´S AS BATATINHAS FRITAS TAMBÉM SÃO ÓTIMAS. QUANTO A HIGIENE A QUESTÃO É DE FISCALIZAÇÃO POR ORGÃOS DE SAÚDE PÚBLICA. NA BOLÍVIA ESSAS DELICIOSAS COMIDAS REGIONAIS MUITAS VEZES SÃO PREPARADAS EM CONDIÇÕES DE HIGIENE BASTANTE PRECÁRIAS QUANDO CONSUMIDAS NAS RUAS. .
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Paulo Bezerra (4) comentou:
02/01/2012
E, concluindo com Veríssimo: "Ou um certo, legendário, iogurte turco que, segundo a tradição, só pode ser comido cem anos depois da morte da cabra que deu o leite ou quando o armário em que está guardado explodir, o que vier primeiro". Portanto srs, se correr o bicho pega se ficar o bicho come. Ou será que os vegetarianos tb não estão sujeitos aos efeitos dos agrotóxicos, do mercúrio (peixes), etc,etc, heim ? heim ?
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Paulo Bezerra (4) comentou:
02/01/2012
E, concluindo com Veríssimo: "Ou um certo, legendário, iogurte turco que, segundo a tradição, só pode ser comido cem anos depois da morte da cabra que deu o leite ou quando o armário em que está guardado explodir, o que vier primeiro". Portanto srs, se correr o bicho pega se ficar o bicho come. Ou será que os vegetarianos tb não estão sujeitos aos efeitos dos agrotóxicos, do mercúrio (peixes), etc,etc, heim ? heim ?
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Paulo Bezerra (3) comentou:
02/01/2012
Ainda citando Veríssimo: "Já que a podridão é o caminho natural de todas as coisas. Tudo que é orgânico procura a podridão, se realiza na podridão. É este momento mágico de autoindulgência que se quer saborear nos alimentos. Devemos ser cúmplices do alimento no momento em que ele se torna repugnante ao paladar comum, portanto só acessível aos poucos que o compreendem. E, para não humilhar ninguém com excesso de argumentação, não vou nem citar todos os gloriosos resultados do leite estragado, com
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Paulo Bezerra (2) comentou:
02/01/2012
Segundo Fernando Veríssimo em "Crus e Podres". "São os podres que fascinam. A podridão (tese) é a maneira que a comida tem de escapar do arbítrio do cozinheiro e determinar seu próprio ponto de consumo. É quando a comida se come! O charque e a carne de sol não são apenas carnes apodrecidas. O peixe à escabeche é o peixe que saiu da água, passou incólume pela civilização e voltou à natureza"...
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Paulo Bezerra comentou:
02/01/2012
Depois que John Montagu, Conde de Sandwich (1718 — 1792) inventou o sanduíche, descobriu-se que o pão tudo aceita. Varia apenas de cultura. Recomendo o X-Feijão-gelado-de-um dia-pro-outro; X-raspa-do-tempero-de-bife-da-frigideira; X-Banana-frita; X-Pupunha. Para os bolivianos, X-Coca (Pão com folha de coca); p/os indígenas X-Cotia (beiju c/carne de cotia). Porque, como diz Roberto Carlos: Tudo que é bom é ilegal, é imoral ou engorda. E que viva o bom colesterol ! Lembrem-se do "gordo" Cacique Ju
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roberto zwetsch (1) comentou:
02/01/2012
Belíssima crônica, Bessa, com o perdão da redundância. De fato, a Bolívia é uma terra de todo DIFERENTE, ali se respira não só o ar das montanhas mais belas do mundo, como também uma cultura milenar, resistente, ainda que com as desigualdades que levarão tempo para serem vencidas. É que andando por La Paz a gente encontra muitas "cholitas" pobres, já com certa idade, lutando pra sobreviver.
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roberto zwetsch (2) comentou:
02/01/2012
Mas esta do despacho das Lojas McDonalds e seus mcburgers é fantástica. Prefiro sempre tamales, tortillas ou seu equivalentes. Abraços. Roberto Zwetsch - São Leopoldo, RS
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Fernanda Santos comentou:
02/01/2012
Iniciar a manhã lendo esta crônica foi de tamanha riqueza intelectual, pessoal e alimentar...Viva a Bolívia e aqueles que neste ano de 2012 tentarão abolir os mcdonald's, bob's e outros blocos de carne bovina moída!! Bjs Feliz ano novo Profº Bessa!
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roberto zwetsch comentou:
02/01/2012
Belíssima crônica, Bessa, com o perdão da redundância. De fato, a Bolívia é uma terra de todo DIFERENTE, ali se respira não só o ar das montanhas mais belas do mundo, como também uma cultura milenar, resistente, ainda que com as desigualdades que levarão tempo para serem vencidas. É que andando por La Paz a gente encontra muitas "cholitas" pobres, já com certa idade, lutando pra sobreviver. Mas esta do despacho das Lojas McDonalds e seus mcburgers é fantástica. Prefiro sempre tamales, tortillas
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Maria Magalhães comentou:
01/01/2012
E se me lembro em cada esquina tem uma banca de vitaminas...se come tortilhas com frirroles ou feijão...nas feiras e as comidas definitivamente...são gostosas !
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Roberta comentou:
01/01/2012
Muito bom, acho que por isso eu me senti tão bem em La Paz...tenho muitas coisas em comum com esse povo.
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Anne-Marie Milon Oliveira (1) comentou:
01/01/2012
E viva a "bonne bouffe" (boa comida) encontrável em milhões de lugares gostosos pelo mundo, comida caprichada, que une as pessoas em volta de uma mesa. Cozinhar para os outros, como descreve lindamente Luce Giard (Michel de Certeau, A Invenção do Cotidiano, tomo 2, segunda parte) é muito mais que "pilotar fogão" como já disseram os imbecis ou produzir comida plastificada para encher a barriga e engordar até a morte. Cozinhar para os outros é uma arte maior, uma arte de produzir encontros.
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Anne-Marie Milon Oliveira (2) comentou:
01/01/2012
Ah! Lembrei do Chico: "E bota água no feijão!". É exatamente isso. Qual é a festfuderia que poderia fazer este milagre?
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Anne-Marie Milon Oliveira comentou:
01/01/2012
E viva a "bonne bouffe" (boa comida) encontrável em milhões de lugares gostosos pelo mundo, comida caprichada, que une as pessoas em volta de uma mesa. Cozinhar para os outros, como descreve lindamente Luce Giard ( Michel de Certeau, A Invenção do Cotidiano, tomo 2, segunda parte) é muito mais que "pilotar fogão" como já disseram os imbecis ou produzir comida plastificada para encher a barriga e engordar até a morte. Cozinhar para os outros é uma arte maior, uma arte de produzir encontros. Ah! L
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Conceição Campos comentou:
01/01/2012
Que divertida essa crônica, Bessa! Comecei o ano dando boas risadas!
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Ale Marques comentou:
01/01/2012
Bessa, Que texto saboroso e bem leve para encerrar o ano. Feliz 2012! Eu viveria bem em um local assim, pois se dependesse de mim e do pessoal aqui de casa, os MCs da vida não sobreviveriam. Minha ceia de ano novo é tropical: salada, peixe cozido e frutas, desde da infância é assim graças à minha mãe.
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Falcão Vasconcellos comentou:
01/01/2012
Vai ter pena fina ferina, sem pena lá nos quiintos dos infernos, meu. Que que é isso? E o pirarucú onde fica? Que foi feito do piraruburguer?
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Neusa Ramalho Silvério comentou:
01/01/2012
Caro Bessa um ano novo repleto de delícias culináris da nossa terra, teperadas com Axé, no molho de camarão com taioba e angú com couve. Banana da terra cozida com mel e farinha de madioca. Acompanha uma aguinha de coco ou suco de tamarindo ou araçaúna. Depois um ronco na rêde e uma tarde pra vadiar e festejar. Obrigada pelas instruídas e sábias crônicas ao longo de 2011. Vamos em frente, por quê se nesse angú tem caroço nós temos peneira mental para separar. Um forte abraço e um ano insperadíss
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Giane comentou:
01/01/2012
Arrebentou, Bessa, Feliz Ano Novo, Viva Bolívia e Viva las empanadas calentitas!!!
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Ana Stanislaw comentou:
31/12/2011
Maravilhosa!!! Adorei a crônica, aliás este teu estilo inconfundível por si só já é uma delícia. Viva a Bolívia e a valorização dos hábitos alimentares pautados nos ingredientes, sabores e saberes locais, nacionais! Feliz Ano Novo!!!!! rsrsrs
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VANIA NOVOA TADROS comentou:
31/12/2011
Por isso hoje aqui em casa não tem peru e sim pato no tucupi com camarão seco.Vai ter tender com pão de batara porque descendentes de espanhóis não passam sem jamón. Rapanadas portuguesas e frutas secas árabes.
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nuno comentou:
31/12/2011
Bem oportuno! E fico feliz ao ver sua neta Ana sendo educada a comer produtos saudáveis, aprendendo a ingerir frutas, sucos, legumes, peixes e outros produtos naturais, tudo preparado como aprendemos com nossos pais e avós. Nada de comida sintética! Abraços
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urda alice klueger comentou:
31/12/2011
MUITO bom, especialmente para mim, apaixonada pela Bolívia e, diria, assídua frequentadora daquelas terras! Quando falo por aí que a Bolívia excede, tem gente que não acredita, que só fica pensando nos tais números do IDH, coisa infame para se medir culturas daquela idade! Viva a Bolívia! Urda Alice Klueger
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Alexandre Gomes comentou:
31/12/2011
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Marcus Maia comentou:
31/12/2011
Viva m as empanadas e abaixo a festifuderia! Parajkbéns pela crônica, Bessa. Recomendo tb aos seus leitores o docomentario SUPERSIZE ME, em que o americano Morgan Spurlock praticamente imola-se, decidindo alimentar-se apenas no Macdonalds durante 30 dias seguidos. Vejam oque acontece com sua saúde e sua vida no filme, disponivel no youtube.
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Alberto Santoro comentou:
31/12/2011
Que o exemplo dos Bolivianos sirva de exemplo para outros e tomarem coragem para decretar sua liberdade das festifuderias. Temos xis caboquinho que é mil vezes mais gostoso, temos tapioquinha, pupunha, jardinha amazonense, pacu na brasa, tambaqui nem se fala, tucunaré nem se fala e rainha de todos os pratos a tartaruga que me perdoem os eco.... mas só de vez em quando né? nada de massificar!
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Ademar Carvalho comentou:
31/12/2011
É o seguinte: nas leis do mercado, compra quem quer. Se os bolivianos não querem comprar os hamburgers e milk-shakes, então que não comprem, mas quem quer comprar, a gente não tem nada a ver com isso. Afinal, todo mundo tem o direito de se envenenar.
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Tadeu Veiga comentou:
31/12/2011
Brilhante, Manorréi! Feliz ano novo!
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Vanderlise Machado comentou:
31/12/2011
Adoro tuas crônicas...hahahaa
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Yvoty (1) comentou:
31/12/2011
Muito boa essa da festifuderia! Mas nosso filho adora o Giraffas,aqui não tem Mc Donalds, ele gosta de almoçar lá pra comer batata frita e tomar sorvete de casquinha no final,além dos brindes que vê na TV e pede. Raramente eu levo,mas acontece. Os irmãos dele foram acostumados a frequentar Mc Donalds, Bobs, Giraffas com o pai. Eu cedo vez ou outra, quando há muita pressão acabo levando. No entanto, aqui tem paçoca (carne com farinha batida no pilão),damurida (inclusive a feita com tucupi) e etc,
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Yvoty (2) comentou:
31/12/2011
Mesmo assim, muita gente frequenta o X.com, o Pajé Burgão, o Bobs e o Giraffas. Quem me deras a população, inclusive eu, tomasse o tempo de cozinhar, preparar durante 3 dias um prato, fazer apenas suco direto da fruta. Mesmo que poucas vezes no ano, nós nos festifudemos por aqui... Mas em 2012 vou resistir a festifuderia e cozinhar mais em casa, evitar congelados e caixas de suco... Agradeço pela crônica. Pedirei pro meu filho mais velho ler. Beijos
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Gustavo Adolfo Ramos Mello Neto comentou:
31/12/2011
Nessa: gostei muito de sua crônica, ela é muito bem escrita. Li para minha esposa, que é uma boliviana natu- ralizada brasileira. Ela conta, então, que tal vez o maior prblematicas do sanduíche Mac é o tamanho. Há haburgers na Bolívia , as hamburguesas, mas Sao enormes e Muito be temperados. Ocorre que tamanho lá é documento, ao menos para comida. A generosidade, a abundância faz parte da vida e da boa acolhida, muito mais na Bolívia que aqui. Macpão, além nã ter gosto é deé de uma
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Luis Cesar Fernandes de Oliveira comentou:
31/12/2011
Caro Bessa, isso que é intempestividade sem muito esforço.A atitude boliviana contra o fast food é uma resposta que os marqueteiros não esperavam. Surpresa!!! Viva a Bolívia! Boas festas!
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Vera do Val comentou:
31/12/2011
Eu adorei sua rima fácil, fluiu perfeitinha. Feliz ano novo
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vitor rebello comentou:
31/12/2011
Sensacional Bessa! Quando estive na Bolívia realmente percebi que os fast foods nao tem muito espaço. Jás as pollerias.... Essa sua crônica de fim de ano me deu fome. Mas fome de empanada, de cunape com chinca morada etc... Aliás, na Bahia mesmo é bem sabido que o pessoal prefere um "sandwich nagô" chamado por eles de acarajé do que um burger enlatado. abraços. feliz 2012
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