CRÔNICAS

Avisa que estão matando o Mindu

Em: 25 de Abril de 2010 Visualizações: 69753
Avisa que estão matando o Mindu

Quinta feira, 22 de abril. Oito horas da manhã. Toca o telefone. Atendo. Ligação interurbana. É de Manaus. A voz de alguém que não conheço geme, angustiada, do outro lado da linha, pedindo socorro:]

- Estou agorinha presenciando um assassinato daqui da janela da minha casa, no Parque Dez!! Eu, minha mulher e minha netinha!!!

Alarmado, aconselho que chamem a polícia. Justifico minha omissão:

- Moro no Rio de Janeiro. Não posso fazer nada.

- Pode sim! Pode escrever. Escreve. Avisa que estão matando o Mindu. Denuncia o crime. Dá o nome dos bandidos – segredou a voz, num cochicho, como se temesse ser ouvida.

Depois, continuou descrevendo, lance por lance, o que via através da janela indiscreta. Narrativa tensa, cheia de suspense, como num filme de Hitchcock. Transcrevo o que ouvi, na esperança de que os criminosos sejam identificados e punidos. Duvido, no entanto, que a violência contra desconhecidos, hoje tão banalizada no Brasil, possa comover alguém.

Afinal, quem é que está preocupado em saber se um tal de Mindu está morrendo num bairro de Manaus? Azar o dele! Se a vítima fosse uma celebridade, vivesse na Islândia, se chamasse Eyjafjallajoekull e cuspisse fogo, vapor e fumaça preta, zoneando assim o tráfego aéreo, o mundo inteiro se agitaria, o Jornal Nacional teria orgasmos. Mas Mindu, o inofensivo? Quem é Mindu no jogo do bicho? Ninguém sabe.

Parque Zero

Ninguém, vírgula! Os manauaras sabem. Conhecemos o Mindu, o maior igarapé da área urbana de Manaus. Ele nasce numa floresta próximo ao Jardim Botânico Municipal e atravessa toda a zona leste da cidade, num trajeto de mais de 20 quilômetros, correndo por um leito pedregoso. Vai se juntando a outros igarapés até desaguar no Rio Negro. Durante décadas, abrigou muitas espécies diferentes de peixes, pássaros, insetos, mamíferos, répteis, tartarugas e plantas e deu água fresca aos abundantes buritizais que, em troca, lhe proporcionavam sombra.

Sombra e água fresca: o Mindu era isso. Era quase um paraíso. Em uma de suas margens, terminava a cidade, em outra começava a floresta. De um lado, o bicho urbanóide. De outro, o bicho do mato. Foi ali, naquela região de fronteira, que suas águas foram canalizadas, em 1938, para formar uma piscina natural. O balneário, onde aos domingos as famílias faziam piquenique, foi batizado como ‘Parque Dez de Novembro’.

Hoje, poucos sabem as razões do nome. Era uma homenagem à data do golpe. Um ano antes, 10 de novembro de 1937, Getúlio Vargas fechou o Congresso Nacional, suprimiu as liberdades democráticas, instaurou censura férrea e prendeu e torturou os opositores. Dessa forma, o interventor no Amazonas, Álvaro Maia, puxava o saco do criador do Estado Novo, que o havia nomeado para o cargo.

Durante algum tempo, o Parque Dez e a boate Acapulco foram os últimos bastiões urbanos. Dali, saía uma estradinha de terra, carroçável, conhecida como V-8 (atual Efigênio Sales), acompanhando o sentido do igarapé, ao longo do qual se situavam pequenas chácaras transformadas em balneários ou ‘banhos’, como a gente chamava. Havia, entre tantos outros, o ‘Pecos Bill’, o ‘Tucunaré’ e ‘As Pedreiras’, da dona Dirce Ramos, viúva rica, que a repassou aos padres redentoristas.

Suas águas, onde meu irmão de dois anos morreu afogado, eram límpidas, cristalinas e potáveis. Mas depois do golpe militar de 1964, a censura impediu criticas ao modelo econômico dominante, que se lixava para o meio ambiente. Foi quando a Companhia Habitacional do Amazonas (COHABAM) construiu com recursos federais o conjunto residencial Castelo Branco – nome dado em homenagem ao marechal ditador. Manaus tinha, então, uns 300 mil habitantes. Aí começou a lenta agonia do Mindu.

Se o Mindu falasse

De lá para cá, a cidade cresceu. A mata foi devastada. Dezenas de novos bairros surgiram sem uma política ambiental e de saneamento básico. As residências passaram a despejar seus dejetos no leito do igarapé, transformando-o num fétido esgoto a céu aberto. A feira do bairro Amazonino Mendes joga nele todo seu lixo. A criação, em 1992, do Parque Municipal do Mindu, como área de interesse ecológico, foi uma tentativa de preservar o último refúgio verde do bairro. Mas o Mindu, “um rio que passou em minha vida”, já estava ferido de morte.

Para tentar salvá-lo, o então prefeito de Manaus Serafim Correa (PSB) aprovou, em 2007, o Projeto de Revitalização do Mindu, com a criação de estações de tratamento de esgoto e de um corredor ecológico. O objetivo era, de um lado, evitar que as suas nascentes fossem ocupadas, e de outro, transformar em área de lazer o espaço do parque. Pouco antes de sair da Prefeitura, garantiu, em 2008, um contrato de 128 milhões de reais, para realizar a obra pelo PAC- Plano de Aceleração do Crescimento.

No entanto, o atual prefeito de Manaus, Amazonino Mendes (PTB - vixe, vixe!) engavetou o corredor ecológico e decidiu substituí-lo pela construção de uma pista às margens do Mindu, seguindo o exemplo da Marginal do Tietê, em São Paulo. O Ministério Público Federal entrou com ação na Justiça, tentando recuperar o projeto original e, com ele, uma sobrevida para o Mindu. Até hoje, ninguém sabe o destino dos recursos, porque “desde que assumiu, Amazonino não divulga os gastos da Prefeitura”.

De qualquer forma, o crime que o leitor viu, de sua janela, ao lado da esposa e da netinha, quando se celebrava o Dia Mundial da Terra, dá a dimensão de que a estupidez humana não tem limites. Ele viu tratores, caminhões e caçambas trafegando pelas ciclovias, pelos gramados e pelo calçadão, que agora servem de lixeira para entulhos das obras, com muita sujeira, lama, poeira e lixo. Parece uma praça de guerra. Tudo em nome da especulação imobiliária e do lucro rápido.

Com 66 anos, aposentado, a testemunha do crime não se conforma com a agressão ao Passeio do Mindu, onde podia andar e se divertir com a neta. Ele fotografou o processo criminoso: são mais de duzentas fotos nos últimos anos. O Mindu, hoje, como Itabira, é apenas um retrato na parede. Mas como dói! Nós e nossos filhos pagaremos caro por esse crime, se o poeta Thiago de Mello tiver razão, quando diz que não é só quem brinca com fogo que se queima. Quem polui a água, acaba se afogando no lodo, na cinza e na merda.

Mindu´u em língua guarani, significa mastigar, comer devagar, ruminar. O Mindu, em sua agonia, está ruminando. O quê? A reposta é dada pelo poema abaixo de Javier Heraud (1942-1963), o poeta-guerrilheiro peruano, que morreu aos vinte anos, baleado numa balsa no rio Madre de Dios, afluente do Beni, que deságua no nosso rio Madeira. Dois anos antes de morrer, aos 18 anos, publicou seu primeiro livro – El rio. Reproduzo aqui para os leitores o poema.

 

POEMA EL RIO
Javier Heraud

Yo soy un río, voy bajando por las piedras anchas,
voy bajando por las rocas duras,
por el sendero dibujado por el viento.

Hay árboles a mi alrededor
sombreados por la lluvia.

Yo soy un río, bajo cada vez
más furiosamente, más violentamente
bajo cada vez que un puente me refleja
en sus arcos.

Yo soy un río un río
un río cristalino en la mañana.
A veces soy tierno y bondadoso.

Me deslizo suavemente
por los valles fértiles,
doy de beber miles de veces
al ganado, a la gente dócil.

Los niños se me acercan de día,
y de noche trémulos amantes
apoyan sus ojos en los míos,
y hunden sus brazos
en la oscura claridad
de mis aguas fantasmales.

Yo soy el río.
Pero a veces soy bravo y fuerte
pero a veces no respeto
ni a la vida ni a la muerte.

Bajo por las atropelladas cascadas,
bajo con furia y con rencor,
golpeo contra las piedras más y más,
las hago una a una pedazos interminables.

Los animales huyen,
huyen huyendo cuando me desbordo
por los campos, cuando siembro
de piedras pequeñas las laderas,
cuando inundo las casas y los pastos,
cuando inundo las puertas y sus corazones,
los cuerpos y sus corazones.

Y es aquí cuando más me precipito
Cuando puedo llegar a los corazones,
cuando puedo cogerlos por la sangre,
cuando puedo mirarlos desde adentro.

Y mi furia se torna apacible,
y me vuelvo árbol,
y me estanco como un árbol,
y me silencio como una piedra,
y callo como una rosa sin espinas.

Yo soy un río.
Yo soy el río eterno de la dicha.
Ya siento las brisas cercanas,
ya siento el viento en mis mejillas,
y mi viaje a través de montes, ríos,
lagos y praderas se torna inacabable.

Yo soy el río que viaja en las riberas,
árbol o piedra seca
Yo soy el río que viaja en las orillas,
puerta o corazón abierto

Yo soy el río que viaja por los pastos,
flor o rosa cortada

Yo soy el río que viaja por las calles,
tierra o cielo mojado
Yo soy el río que viaja por los montes,
roca o sal quemada
Yo soy el río que viaja por las casas,
mesa o silla colgada

Yo soy el río que viaja dentro de los hombres,
árbol fruta rosa piedra mesa
corazón corazón y puerta retornados,
Yo soy el río que canta al mediodía
y a los hombres, que canta ante sus tumbas,
el que vuelve su rostro
ante los cauces sagrados.

Yo soy el río anochecido.
Ya bajo por las hondas quebradas,
por los ignotos pueblos olvidados,
por las ciudades atestadas de público
en las vitrinas.

Yo soy el río
ya voy por las praderas, hay árboles a mi alrededor
cubiertos de palomas, los árboles cantan con el río,
los árboles cantan con mi corazón de pájaro,
los ríos cantan con mis brazos.

Llegará la hora en que tendré que
desembocar en los océanos,
que mezclar mis aguas limpias con sus aguas turbias,
que tendré que silenciar mi canto luminoso,
que tendré que acallar
mis gritos furiosos al alba de todos los días,
que clarear mis ojos con el mar.

El día llegará, y en los mares inmensos
no veré más mis campos fértiles,
no veré mis árboles verdes,
mi viento cercano, mi cielo claro,
mi lago oscuro, mi sol,
mis nubes, ni veré nada,
nada, únicamente el cielo azul,
inmenso, y todo se disolverá en
una llanura de agua,

en donde un canto o un poema más
sólo serán ríos pequeños que bajan,
ríos caudalosos que bajan a juntarse
en mis nuevas aguas luminosas,
en mis nuevas aguas apagadas.


 

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65 Comentário(s)

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Carlos César Durigan comentou:
04/08/2017
Coração da Amazônia sangrando e queimando...
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Itaciara Barreto comentou:
04/08/2017
Se dói ver o entorno do pq10, vcs n tem idéia do lixo nos bairros da zona leste. Muito triste!
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Jose Ribamar Abreu Cardoso comentou:
04/08/2017
O pior que esses prédio no entorno ao pequeno riacho que ficou em virtude do aterra mentor do igarap? do Mindu, todos deveriam segundo o projeto despejar os dejetos numa estação de tratamento, contudo é despejado a merda como desce do vaso e a prefeitura não está nem aí.
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Angela Maria Freire comentou:
04/08/2017
Doeu meu coração quando fui no Parque do Mindu e via a cachoeira das pedreira, onde antigamente se bebia a água de tão limpa que era, transformada em esgoto é muito triste
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Adalberto Varallanos comentou:
25/07/2016
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Giane comentou:
23/01/2012
Belíssimo, comovente e triste.. a crônica une a memória do poeta e a memória do rio..
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Alessandro Lima (2) comentou:
15/05/2011
Isso é, infelizmente fruto do populismo de prefeitos e governadores que são coniventes com tal situação. Até mesmo os ambientalistas pouco fazem para exigir a retirada destes criminosos ambientais da beira de nossos igarapés. E o que mais nos deixa triste e que é tão simples fazer essa retirada, pois os governantes, meus amigos, quando querem, ninguém os segura. Falta alguém \"macho\" e correto que pouco se importa com o seu populismo e muito se importa com o bem estar da cidade e de seus habit
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Alessandro Lima comentou:
15/05/2011
Estive com meu filho de 4 anos no Parque do Mindú hoje, porém não pude ficar durante muito tempo pois a fedentina era muito forte. Além do mais era triste a cena de 3 jacarés em meio a uma montanha de lixo (garrafas PET, sacos de lixo, velocípedes e até, pasmem, uma geladeira). Não é somente construtoras ou fábricas que poluem, mas em grande parte a própria população que teima, criminosamente em habitar na beira dos igarapés e jogar seu lixo e esgoto no mesmo. Isso é, infelizmente fruto do popul
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Eunice Pitanga comentou:
09/12/2010
É realmente lamentável a situação em que se encontram os igarapés de Manaus. Vou mais além, não apenas os igarapés, mas tudo o que se refere a natureza nessa cidade parece não ter valor ao contrário do que deveria ser. É uma pena mesmo.
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Cosme comentou:
05/05/2010
Prezado jornalista, vamos tamém salvar o a Ponte da Bolivia e o balneario do tarumã e por quenão o Rio tarumã
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Cosme comentou:
05/05/2010
Prezado jornalista: É do conhecimento dos manauaras, que o atual prefeito não tem compromisso com o meio âmbiente, hoje esse cidadão esta completando o que fez no passado junto com seus pares, Nada, nossos mananciais estão poluidos e cheios de casas, por inercia de prefeitos de Arthur Neto com a Vila miseria na cachoiera de São Jorge até o atual prefeito, que não combateram as invasoões dos espaços públicos. Nossa voz sãp os senhores jornalistas.
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Antonio Bomfim comentou:
05/05/2010
Não é à toa que esse prefeito é conhecido como "mau menino" e que vai continuar zombando, fazendo suas encenações, acabando com o pouco que resta da beleza e de bom na cidade, enganando os trouxas que o elegeram.Parabéns pela crônica só agora lida.
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André Ricardo Costa comentou:
03/05/2010
Se não fosse assim, certamente teriamos o igarapé como o principal meio de transporte. Falo da proposta daquele candidato a prefeito do PCO. Essa é a solução. Pode ser um pouco cara para implementar, mas teria um enorme benefício a longo prazo.
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André Ricardo Costa comentou:
03/05/2010
Desculpa a demora, Mesmo atrasado, chego pra lamentar a inexistência de um povo amazonense. Dos aprox. 2 mi de residentes manauaras, acho que nem 10% tem os 4 avós naturais daqui. Isso mostra que não há uma população ligada às características principais da terra.
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SOS Encontro das Águas comentou:
01/05/2010
Mais uma farsa ambiental no Amazonas.O Passeio do Mindú, uma das raras áreas verde de lazer da população manauara, foi usurpado e destruído pela construtora Direcional Engenharia com o aval da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SEMMAS) e da Vara de Meio Ambiente da Justiça Estadual. Este é mais um caso em que o poder público permite a usurpação do bem público em favor do poder econômico e em detrimento da qualidade de vida da população.Os Amigos do Mindú prometem dar um "TAQUI PRA ELES" e r
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Rogélio Casado (http://rogeliocasado.blogspot.com/ comentou:
01/05/2010
É meu, querido amigo Ribamar, parece que estamos condenados a assistir de camarote os Mindus secarem, os Encontros das Águas poluirem, a Pontes da Bolívia virarem esgoto, os Monotrilhos destruirem o centro histórico da cidade enquanto não ocuparmos as ruas em defesa da urbe. Tenho sido voz isolada em alguns movimentos sociais que participo: é preciso agir para proteger a cidade. É preciso mais do que clamar urbi et orbis. O caso da defesa do Encontro das Águas deve inspirar outros movimentos de
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Sebastião Milon comentou:
01/05/2010
Segue anexo fotos, do dia 29 de abril, da intervenção criminosa que esta sendo executada dentro do Passeio do Mindu, com remoção de pelo menos 8 mil m² de cobertura vegetal. Na próxima semana mandarei fotos de como era originalmente o Passeio do Mindú, trecho entre a rua Paraíba e a rua Recife.Existe em em Manaus a Associação dos Amigos do Mindu e me tornei associado. Um abraço forte do amigo Milon.
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Mario Benigno Mendes comentou:
30/04/2010
Plausível esta crônica, como as demais, esta feriu mais insensível humano. Manaus, terra dos igarapés estão agredindo a mãe natureza. Tende piedade de nós, Senhor Deus dos dessgraçados.
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Erika Schloemp comentou:
30/04/2010
Não é só o Mindu que sofre. São todas as áreas verdes (fragmentos florestais e áreas de preservação permanente) desta cidade. Onde está o CONDEMA??? A SEMMA morreu. Onde estão os conservacionistas desta cidade? Todos extintos ? A verdade é que nem o GREENPEACE e nem o WWF olham para a Floresta Amazônica urbana. Se depender dos governantes vamos virar uma cidade de concreto....
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Alexandre Vasques Munhoso (blog Sarafa) comentou:
30/04/2010
Artigo muito maduro e realista esse ai, mas estamos em um momento descrito em uma música do Legião Urbana que diz: Estou acordado e todos dormem, todos dormem…
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Asdrubal comentou:
30/04/2010
Carácules...to com uma dúvida daquelas...moro em Manaus há 20 anos, e estava numa rua ao lado do CsU do parque Dez, qndo fui perguntado pela minha noiva: em que rua vc se encontra? - Olhei a plaquinha azul da esquina e li: - Rua da Penetração. Inocente que sou, não percebi a tamanha enrrascada que me encontrava. Como poderia estar ao lado do CsU à beira da Penetração? será que o prefeito à época fez isso de propósito??? ou será um sinal??? o Pq 10 é um CsU??? e o Mindú é a grande descarga???
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Paulo Bezerra comentou:
28/04/2010
A "Ação Conjunta" Governo-AM e Prefeitura-Mao são responsáveis pelos piores crimes ecológicos já cometidos em nossa região. Para fazer a estrada Manaus-Moderna, assassinaram o Igarapé de Manaus e sobre os "restos mortais" construíram a "Grande Veneza" para agradar as empreiteiras que financiam as suas campanhas.
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José Costa (no blog do Sarafa) comentou:
28/04/2010
A questão ambiental nesta cidade é bastante delicada. Na gestão passada víamos que existia preocupação com esse tema. Hoje, …???
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Jandir Jr. comentou:
27/04/2010
Parabéns pela lucidez. Lamento o cenário em q o querido Mindú desaguou. Acampei nas Pedreiras quando Escoteiro. Que água limpinha e gelada. Brinquei no Muruama, nadei muito na piscina de madeira e na piscina de concreto do Parque 10. Assisti competições de natação ali, nas Férias. Subi as corredeiras do Mindú. Pesquei Piaba no Caiçara. Meu irmão, aquele rio passou por mim e eu passei por ele. Tenho dezenas de fotos de um tempo em que a natureza daquele rio era tudo o que eu tinha. Hoje, vivendo
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Jandir Jr comentou:
27/04/2010
Grande mestre, meus parabéns pela lucidez em seus comentários. Lamento o cenário em que o querido Mindú desaguou. Acampei nas Pedreiras quando era Escoteiro e aproveitei o rio. Que água limpinha e gelada. Brinquei no Muruama, nadei muito numa piscina feita de madeira. Nadei naquela piscina de concreto do Parque Dez. Asisti competições de natação ali, no período de Colônia de Férias. Subi as corredeiras do Mindú, já próximo a Djalma Batista. Pesquei Piaba na região próxima ao Caiçara. Meu irmão,
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Felipe comentou:
27/04/2010
Às vezes fico tão triste que penso que vou morrer infeliz. Mas é da tristeza que vem a vontade de ser alegre. E é da vontade que vêm a própria alegria. É preciso alegria para lutar pela nossa cidade e contra os que ela destroem! Lutemos!
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Heraldo Santos comentou:
27/04/2010
Como o Massena, também tomei muito banho no Mindú após as peladas do Domingo de manhã no campo do Souza Arnaud. O Mindú não está morrendo, o Mindú já morreu, graças ao prefeito de Manaus. Quando o Conselho Nacional de Justiça-CNJ afastou o presidente do TRE no Amazonas, deveriam ter afastado também o Amazonino, pois foi ele quem deu posse ao atual prefeito.
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John Smith comentou:
27/04/2010
A ignorança do homem pelo dinheiro, torna a natureza refém das suas brutalidades como seria bom brincar com os nossos filhos em um parque, respirar a natureza desnublante em uma tarde de Sol, lamentável o que vemos hoje.
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Flávio Dutra comentou:
27/04/2010
Bessa, parabéns pela lucidez e apropriada abordagem do tema que é de interesse sim de toda a sociedade amazonense.Gostaríamos pelo menos de conhecer o conteúdo do projeto a ser executado ao longo do curso do Mindu.
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Marilza comentou:
27/04/2010
Vânia querida, Tu tens razão a Veneza ( fundada em 568) tem um mau cheiro que não tira o charme de sua beleza. Talvez o ufanismo tropical levou-me à exageração em sonhar com nossa Manaus canalizada por seus múltiplos igarapés. O odor da lagoa veneziana do mar Adriático é devido o fenômeno de “acqua alta”, em geral em outubro, isto deixa Veneza fedida. Mas é somente quando a maré sobe muito que toca a boca dos esgotos, uma rede de esgoto da idade média e que estar sempre em manutenção, daí a me
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Edinaldo Nelson comentou:
26/04/2010
Moro em Manaus, gostaria de saber se posso reproduzir esta crônica sobre o Mindu na página de um projeto que coordeno (http://biotupe.org) e, além das notícias sobre nossas atividades, divulgamos notícias, crônicas e outras coisas interessantes sobre a Amazônia, Manaus etc.Por favor, se isso for possível me deem um retorno e desde já agradeço. Valeu,
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Marilza Foucher comentou:
26/04/2010
Deambulo sem pressa pelas ruas, Busco nos rastos do passado Meu território de saudades... Cidade emergida das águas, A Capital mestiça de encantos. Hoje, fragmentos de lembranças, Outdoors encobrem tua memória, O passado some nas esquinas... Eu, transeunte perdida... Busco-te nessa malha urbana. Manaus cadê tua cara humana? A esquina do fuxico se calou... A solidão social se instalou. O progresso te devorou? Minha cidade se desfigurou, O sino da matriz se calou... Piso na sombra de meus passos É
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Vânia Tadros (1) comentou:
26/04/2010
Marilza, Veneza no verão é super suja, exala odor terrível. Que bom que você, com o maior entusiasmo por Manaus procure nos ajudar. Existe outro local lindo chamado lagoa do japiim que o ex prefeito resolveu recuperar, mas, como era candidato à reeleição, inaugurou antes do equipamento de renovação das águas da lagoa ficar pronto. Logo o fedor invadiu o ambiente e teve que ser interditada. Mas existe uma associação de amigos da lagoa do japiim, formada por nordestinos radicados em Manaus, negoci
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Vânia Tadros (2) comentou:
26/04/2010
Outra associação que luta para reverter um problema sério de ataque ao meio ambiente e nossas riquezas naturais é o formado para defender o parque das lages. A população luta bastante. A comunidade universitária também. O problema é que nossos governantes ainda não conseguiram enxergar as mulheres e os homens inseridos no meio ambiente. Parece que acham que os homens devem ficar em cima de uma ponte só o observando sem desfrutar aquilo oferecido ecossistema. Beijos querida.
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OSCAR MARQUES DE LIMA JÚNIOR comentou:
26/04/2010
O POVO AMAZONENSE E, MAIS ESPECIFICAMENTE, O MANAUARA, TEM QUE DAR UM " TA QUI PRA TI" NAS PRÓXIMAS ELEIÇÕES PARA ESSES GRUPOS GUERRILHEIROS QUE INSISTEM EM SE DIZEREM "POLÍTICOS". ADEMAIS, SE O ELEITOR NÃO TOMAR AS RÉDIAS DO DESTINO EM SUAS MÃOS, VAMOS ACABAR SOTERRADOS PELO LIXO E PELA LAMA QUE NÓS MESMOS JOGAMOS NOS IGARAPÉS E ESQUECIDOS POR ESSA CORJA DE MAUS POLÍTICOS QUE TEMOS HOJE.
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Abel Akel de Melo comentou:
26/04/2010
Faço minhas as palavras do Sr Jose Carlos Azeredo, mas, preciso sim complementar algo mais, desde que assumiu a Prefeitura de Manaus, Amazonino nao fez outra coisa senao inviabilizar o todos os Projetos da gestao anterior, mas, fez muito mais que isso, esta acabando com a Cidade como se fosse apenas um brinquedinho dele. E nós o Povo, o Cidadão esta Orfao de apoio e Governabilidade, sensatez e respeito aos Direitos Humanos. Isso é uma Vergonha!!
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VÂNIA NOVOA TADROS comentou:
26/04/2010
MARILZA, VENEZA NO VERÃO É SUPER SUJA E EXAJA UM ODOR TERRÍVEL. QUE BOM QUE VOCÊ, COM O MAIOR ENTUSIASMO, POR MANAUS PROCURE NOS AJUDAR. EXISTE OUTRO LOCAL LINDO CHAMADO LAGOA DO JAPIIM QUE O NOSSO EX PREFEITO RESOLVEU RECUPERAR MAS, COMO ERA CANDIDATO À REELEIÇÃO, INAUGUROU ANTES DO EQUIPAMENTO DE RENOVAÇÃO DAS ÁGUAS DA REFERIDA LAGOA TER FICADO PRONTO. LOGO DEPOIS O FEDOR INVADIU O AMBIENTE E TEVE QUE SER INTERDITADA. MAS JÁ EXISTE UMA ASSOCIAÇÃO DE AMIGOS DA LAGOA DO JAPIIM, FORMADA PO
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Marilza comentou:
26/04/2010
Para o Bessa e seus leitores um quasi-poema que escrevi em uma das viagens que fiz a Manaus. Espero que meus conterrâneos se mobilizem para salvar o Mindu. Com fraternura caboca Marilza Deambulações urbanas Deambulo sem pressa pelas ruas, Busco nos rastos do passado Meu território de saudades... Cidade emergida das águas, A Capital mestiça de encantos. Hoje, fragmentos de lembranças, Outdoors encobrem tua memória, O passado some nas esquinas... Eu, transeunte perdida... Bu
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José Carlos Azeredo comentou:
26/04/2010
É de se admirar que uma autoridade,com um nome tão sugestivo,seja eleito prefeito de uma cidade e agora a está destruindo! É ,realmente,um grave problema cultural.Quem devia zelar pelo ambiente em que vive ,dando mesmo um exemplo de bom cidadão,faz justamente o contrário,quiçá comprado por alguns punhados de dólares,recordando o Judas que traiu Jesus!
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Ezyo Lacerda Lopes (3) comentou:
26/04/2010
Uma coisa que eu aprendi lendo as crônicas do Bessa é que o mais fraco, no caso, nós, deve matar um inimigo por vez. Vamos dar porrada no Amazonino que, além da letargia desse governo, ainda maltrata o Minndu. Quando essa e tantas outras questões ambientais (lembro o Porto das Lajes) estiverem resolvidas, aí sim bateremos no PROSAMIM. Afinal, que outra medida tão boa para o meio ambiente e para a população amazonense foi feita até então?
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Ezyo Lacerda Lopes (2) comentou:
26/04/2010
Não podemos brigar com quem está desenvolvendo atividades de nosso interesse. Quem viveu a realidade daquelas favelas, sabe que o PROSAMIM melhorou enormemente a dignidade de quem ali morava. O ideal seria termos os nossos igarapés com margens verdes e águas limpas. Porém, temos que agradecer o esforço do Estado em tentar mudar a situação. Sabemos que o principal responsável pela poluição é o cidadão comum. Mesmo sabendo que o governo tem o poder de intervir e se omitir.
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Ezyo Lacerda Lopes (1) comentou:
26/04/2010
Prezado Bessa, concordo com o tu dizes em gênero, número e grau. Mais uma vez estas de parabéns! Eu também estou muito preocupado com a questão social. Concordo com a Marilza Foucher quando diz que temos que atuar com visão sistêmica, não separando o ecológico do político, do cultural, do social e do econômico. Tenho que discordar da Mônia Fernandes e do Eduardo Alcântara e dar os parabéns ao PROSAMIM. Acredito que a iniciativa já é um bom começo.
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Rose Monteiro comentou:
26/04/2010
Reclamar para quem? Para quem mata, para quem já está morto? Sim os governantes são zumbis e o povo , sem cultura, está morto... quem poderá nos defender?
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Socorro B. S. Machado comentou:
26/04/2010
Que pena que poucos amazonenses tenham consciência da importância da conservação dos igarapés para Manaus. Pena maior é ver Manaus nas mãos dos abutres, mais uma vez, que agora, pelo tempo que estiveram afastados, devem estar mais sedentos. Pobre e querido Mindu, pobre Manaus...será que já não sofreram o suficiente?
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Graça Barreto comentou:
26/04/2010
Os homens do poder adoram a natureza morta, porque eles mesmos estão mortos! São necróficos, não gostam de ser visto quando tentam fazer "desamor". Por isso, são também pedófilos! O novo não se cria, se deteriora no nascedouro. Mas volta sob outras formas: Tufões, tremores, revoltaa convulsivas Melodias sonoras: Mi....mi...mi... Como o primeiro grito da Ye´pá Tucana: Urõ Abala a Terra, varrendo o solo.... Recriando o mundo.
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Edmundo comentou:
25/04/2010
Se o Mindu falasse, te agradeceria.
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Eduardo Alcântara comentou:
25/04/2010
Temos que recuperar aquele belo igarapé que todos aqueles amazonenses ou não, com mais de 45 anos, curtiram para valer. Não só aquele igarapé que de ve ser recuperado, como tb o da Cachoeirinha, Mestre Chico, Quarenta, Castelhana, etc. Esse PROSAMIM é uma enganação. Como alguém pode projetar a recuperação de um igarapé começando onde ele daságua em vez de inciar o trabalho pela sua nascente. Só uma pergunta que não tem pertinência com a crônica, mas não se cala dentro de mim. Por que não se
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Mônia L F Fernandes comentou:
25/04/2010
E esta é a cidade e o estado da "sustentabilidade"... imagina o que será quando as ditas obras da copa iniciarem... não nos basta o PROSAMIM que destroi toda mata ciliar e faz o que já não se faz mais em lugar algum do mundo!
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Fábio (Blog da Amazônia) comentou:
25/04/2010
Quem reclama do Amazonino é quem na eleição o aplaudia. Quem reclama da devastação é quem não preserva e joga latas de bebida das janelas dos onibus.O que falta no Amazonas é educação, conscientização. Erros do passado sempre sao esquecidos e voltam a ocorrer de geração em geração. Amazonino,sempre muito criticado, não se elegeu apenas uma vez. Agora o povo aplaude o ex-ministro Alfredo Nascimento, que já teve administração lamentavel e em breve, pode fazer grande dupla com o atual prefeito e in
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Adélio (Blog da Amazônia) comentou:
25/04/2010
Infelizmente não é o único caso, testemunhei tb um crime em Santa Maria - RS, em 2008 a título de revitalização do Cadena, riacho principal da cidade, o prefeito tb com grande movimentação de máquinas, devastou o que restava das margens e transformou o agonisante Cadena num canal de pedra com duas pistas margeando.Mais uma obra do eleitoreiro PAC, sem respeitar o ambiente.Infelizmente é essa classe de gente que governa o país.
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Marilza de Mello Foucher(1) comentou:
25/04/2010
Eu sou uma militante do desenvolvimento integrado e solidário, há muitas décadas atuei como profissional, hoje sou aposentada comprometida com o eco-desenvolvimento. Sempre combati o “ecobesterol” que às vezes circula na Europa sobre a Amazônia, assim como combato visão mística de certo naturalismo. É preciso atuar com visão sistêmica, não se separa o ecológico do político, do cultural, do social e do econômico. A economia está a serviço do gênero humano que protege a biodiversidade e a sócio-di
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Marilza de Mello Foucher (2) comentou:
25/04/2010
Quando um prefeito faz algo pelo saneamento e preservação do meio ambiente, vem o próximo que interrompe o projeto e inventa outro! São políticos que não tem nenhuma visão de políticas publicas e nem tão pouco entendem o papel do Estado. Desconhecem que o Estado somos nós, que a coisa publica nos concerne. Cada cidadão tem direitos e obrigações face ao Estado. A gente vota para escolher dirigentes e legisladores. Nossa Manaus, quando foi projeta, parecia mais conforme às normais ambientais que h
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Marilza de Mello Foucher (3) comentou:
25/04/2010
Quem tomou banho no PARQUE DEZ deve lutar para salvar o Mindu. A nova geração que só conheceu poluição deve se associar aos coroas. Todos juntos na defesa do Mindu! A questão ecológica infelizmente não foi completamente assimilada pelos políticos em cargo executivo na região. Eles fazem bons discursos, mas na pratica, não conseguem ter uma visão global da realidade em que eles atuam. Eles deveriam saber que o crescimento econômico não pode ser dissociado da questão social. Eles acumulam merdas d
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Marilza de Mello Foucher (4) comentou:
25/04/2010
Se cada um se juntar com seus vizinhos, colegas da escola, da faculdade, colegas de trabalho e pedir uma audiência com o Prefeito para tratar sobre a morte anunciada do Mindu e assumir a defesa da vida do igarapé. O povo pode exigir a continuidade de bons projetos e que os igarapés de Manaus sejam saneados. A mesma coisa eles podem exigir na câmara dos vereadores. O vereador deve exercer o seu papel de controle do orçamento publico, ele também deve prestar conta ao cidadão que lhe elegeu!
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Marilza de Mello Foucher (5) comentou:
25/04/2010
Os cidadãos manauaras podem ir à televisão e exigir que os canais públicos façam uma campanha de educação ambiental, levando a mensagem VAMOS SALVAR O MINDU. Quem tomou banho no Parque DEZ, no Guanabara, se junta à nova geração que só conheceu poluição! Vamos nos mobilizar para que nossa Manaus venha ser nossa Veneza tropical. Por igarapés sem merdas, não deixa os serviços públicos virarem merda!
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flavio mota comentou:
25/04/2010
pq as cronicas nao estao sendo enviadas, em seu inteiro teor, para o e-mail...
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Geny Sobral comentou:
25/04/2010
Com todo o respeito, quem não limpou o cu, tomando banho no Mindu?
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Rose Cavalcante comentou:
25/04/2010
É muito triste e vergonhoso para um Estado que prega a sustentabilidade e abre a boca pra dizer que o Amazonas tem 98% de sua floresta preservada (mas quando já?) e não consegue conservar, preservar ou valorizar o nosso Mindu. É lamentável.
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Aldair Andrade comentou:
25/04/2010
A estupidez e a ganância é a pauta da vez quando se trata de enriquecer. A ignorância é a mae de todos os males.Os mesmos voltam a poder e fazem as mesmas coisas. Oh povinho desmemoriado!!!!!!!! A deusa mnemosine morreu!!!!!!!!!!!!
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Marcus Vinicius Simões da Silva comentou:
25/04/2010
Eu pude comprovar tal fato. Morei por dois anos na Cond. Kopenhagen e caminhava todas as manhãs no Parque do Mindú, há um mês e meio atrás recebi 4 primas em minha residência, duas que já moram no Rio de Janeiro há mais ou menos 30 anos e as outras duas são colombianas, e em visita a nossa querida Manaus, aproveitei um dia de sábado para leva-las a conhecer o Mindú. Que decepção, na administração passada valia a pena você fazer suas caminhadas pelo bosque do Mindú, hoje dá vergonha e repugnância
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Tarcisio Lage comentou:
25/04/2010
Dispara, dom Bessa, poesia na cabeça deles. Talvez não mate, mas pode acordar alguns carneiros hipnotizados pelo poder.
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Pablo de freitas lopes comentou:
25/04/2010
Estou muito triste com esses acontecimentos!!! Gostaria mito de fazer algo, porém estou no rio, mas vou tentar mandar essa noticia para os amigos que ainda moram no Amazonas! Como amazonida faço aqui minha colocação que a corrupção e ganancia geraram os problemas que agora estão ococrrendo!! Só uma luta popular pode mudar o curso do Mindu e da historia do nosso povo!!
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Natalie comentou:
24/04/2010
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lucia helena ramos comentou:
24/04/2010
A noticia é triste e lamentável, e nos deixa com a sensação de impotência como sempre ficamos quando lemos sobre esses "assassinatos" tão diarios, mas a crônica está ótima! Estou divulgando! Abs, Prof. Bessa!
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Marcos Luiz Massena comentou:
24/04/2010
Que pena que o Mindú esteja morrendo. Tomei muito banho em suas águas após as peladas disputadas aos sábados no banho do James Souza Lima.
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