CRÔNICAS

O Dicionário de Turismo do Berinho

Em: 14 de Março de 2010 Visualizações: 40715
O Dicionário de Turismo do Berinho

O escritor irlandês Oscar Wilde escreveu e publicou uma crítica literária impiedosa de um livro que, como depois confessou, ele não leu  Questionado sobre a legitimidade de tal julgamento, ironizou:

- Nunca leio os livros que critico, para não me deixar influenciar pelo seu autor.

Não segui o seu conselho. Li de cabo a rabo o “Dicionário de Turismo”, de Robério Braga, sempiterno Secretário de Estado da Cultura, Turismo e Desporto do Amazonas. Dessa forma, peço desculpas ao leitor se perdi a objetividade e me deixei fascinar pelas pérolas que lá encontrei.

Os comentários que vou fazer aqui estão, portanto, contaminados por esse fascínio. Quem me vendeu o peixe foi Elson Farias, um poeta dos bons, que escreveu a orelha do dicionário e nos garante que ele pode ser útil aos turistas, agências de viagem e profissionais do setor: “Tenho certeza de que este é um livro escrito para servir” concluiu o poeta.  Acreditei. Comprei um exemplar.

O livro editado em São Paulo foi impresso em Erechim (RS), financiado pela Fundação Lourenço Braga, de Manaus que, por acaso, pertence à família do autor. Para testá-lo, imaginei como poderia ser usado por um turista gaúcho que quer conhecer a Amazônia e que pegou lá na gráfica de sua cidade um exemplar dessa obra-prima de Robério Braga – o Berinho.

A primeira indecisão do Gauchão é na compra das passagens. Consulta, então, o dicionário do Berinho e lá, na letra “B” (pg. 46) encontra duas definições geniais, que vou colocar entre aspas para não pensarem que estou plagiando criação alheia. 

 “Bilhete de Ida – Aquele que cobre apenas uma direção”.

Bilhete de ida-e-volta – aquele que cobre a viagem de ida-e-volta”.

O Gauchão vacila, não crê no que seus olhos leem: “Será que entendi bem?”. Tira a dúvida com outro verbete na letra “I”, onde Berinho insiste:

Ida-e-volta – viagem em que o passageiro retorna, pelo mesmo itinerário, ao ponto de partida” (p.144).

O Gauchão fica confuso, porque deseja voltar de Manaus a Porto Alegre por outra rota, via Alto Solimões, onde pretende ver as obras fantasmas do governador Dudu Braga. Mas, nesse caso, a viagem é de ida-e-volta ou só de ida? Na letra “V”, Berinho, que está obcecado com idas e voltas, liquida de vez o assunto:

Viagem – Deslocamento de uma pessoa para localidade diversa de sua residência. Viagem de ida-e-volta, que pode ser realizada: a) de um ponto a outro com a volta pela mesma rota; b) com a volta por uma rota diferente” (p.235).

Barbaridade, tchê! O Gauchão, que podia muito bem se confundir, achando que o bilhete de ida-e-volta podia ser só de ida, fica devidamente esclarecido com a sacação do Berinho. Suspira aliviado, mas logo enfrenta outro problema: “como é que transporto minhas roupas?” – ele se pergunta, angustiado. Corre ao dicionário e lá encontra a resposta:

Mala – Do francês Malle. Caixa de madeira, lona, plástico ou fibra, usada para transporte de roupa e utensílios de viagem” (p.186). (Nada é dito sobre “mala sem alça”, talvez porque o autor não gosta de aparecer e evita personalizar com dados autobiográficos).

Com as malas arrumadas, Gauchão quer saber para onde deve ir com sua bagagem. Graças a Deus, Berinho, com aquela lucidez que lhe é peculiar, previu tudo e dá a dica:

Aeroporto – Local ou aeródromo que possui instalações e serviços públicos permanentes para o funcionamento regular do tráfego aéreo, com embarque e desembarque de passageiros e de carga. Local constituído de uma ou mais pistas de aterragem” (p.14).

Consciente de seu destino, louco para “aterrar” logo em Manaus, Gauchão ruma ao aeroporto, onde enfrenta novo dilema: “Como carrego minha mala?”. Ah, seus problemas acabaram! Berinho é gerente das Organizações Tabajara. O gaúcho conferiu na letra “C”:

Carrinho de bagagem – Pequeno carro, de arame de aço inoxidável, destinado ao transporte, pelo passageiro, de bagagem pessoal nos aeroportos e estações ferroviárias” (pg.62).

Quem diria, hein? A genialidade dessa obra-prima da lexicografia amazonense está no detalhe: não é qualquer arame, é de aço, não é qualquer aço, é inoxidável. Graças às dicas do Berinho, Gauchão, empurrando seu carrinho, se pergunta o que vai fazer no fim de semana. Busca ajuda e encontra a seguinte joia na letra “F”:

Fim de semana – período semanal que abrange normalmente o sábado e o domingo, e que possui, em turismo, expressão especial pela possibilidade que oferece para viagens de curta duração a tarifas reduzidas” (pg.118).

Gauchão capta a profundidade da coisa. O fim de semana do Berinho é, normalmente, sábado e domingo. NORMALMENTE! Quem acha a definição esdrúxula é porque desconhece que o fim de semana no Congresso Nacional abrange também segunda e terça-feira e, na Bahia, todos os dias da semana.

Gauchão decide, então, passar um fim de semana normal em Itacoatiara. Aluga um carro. Quer encher o tanque. Abre o “Berinho”, buscando a solução. Encontra:

Bomba de gasolina – metonímia usada para denominar um conjunto de instalações destinadas a prover veículos motorizados de combustível, lubrificantes e afins (ing) – Gas station”.(pg. 48).

O turista gaúcho pergunta a um taxista amazonense se tem alguma metonímia por perto. O cara respondeu: - “Fudereteu! Eu pensava que sabia o que era uma bomba de gasolina, mas agora deixei de saber”. Aqui faço uma crítica construtiva, é claro: se a próxima edição for ilustrada, com foto de um posto, o dicionário será mais útil ainda.

Finalmente, nosso Gauchão, que está com uma caganeira de um tacacá mal digerido, encontra um posto. Procura desesperadamente o verbete WC ou banheiro, mas o dicionário não registra nenhum dos dois. Coitado, para se aliviar, ele corre pra trás de uma moita num terreno baldio e obra. Depois, no sufoco, usa as páginas arrancadas da obra do Berinho, comprovando uma vez mais sua utilidade.
 
As más línguas dizem que o conteúdo do livro é “para encher linguiça”. Berinho abre, por exemplo, na letra V o verbete “Vozes de Animais”, nos ensinando que “a abelha zumbra, a andorinha gazea, o camelo blatera, a onça esturra, o peru gruguleja e o burro azurra”, etc.etc (pg. 246). Em que isso pode servir ao turista? Confesso minha ignorância. Talvez o poeta Elson Farias, que avalizou a obra, possa nos dizer numa próxima edição, aumentando a orelha do livro, como uma homenagem ao azurrante autor.

Diante desse monumento lexicográfico, não faltarão invejosos para dizer que o dicionário do Berinho, com suas ululantes obviedades, representa a derrota do pensamento no Amazonas. Ledo engano! O autor da obra é membro da Academia Amazonense de Letras e tem o aval absolutamente desinteressado de um poeta de renome. Além disso, é coerente na sua adesão ao poder, adotando a máxima: “Hay gobierno? Soy a favor”.

Com fidelidade canina, Berinho serviu a todos os governos na ditadura militar. Foi filiado à Arena, ao PFL, ao DEM, ao PTB, pertence agora à base aliada, e se o PSOL tomar o poder, ele pedirá sua carteirinha do partido. Com esse livro, a Secretaria de Cultura (Berinho) fez um baita investimento cultural, repassando recursos para a Fundação Lourenço Braga (Berinho). Mas valeu a pena. O turista tem, assim, uma tomografia da intelligentzia local oficial. Afinal, seu autor foi presidente da Academia Amazonense de Letras e do Instituto Histórico e Geográfico do Amazonas.

O que seria do turista sem esse dicionário? Não saberia sequer distinguir um bilhete de ida de outro de ida-e-volta. O preço do livro é salgado - 42 reais – mas compensa. É verdade que sua compra causou um rombo nas minhas combalidas finanças. Já que o adquiri não para usufruto pessoal, mas por razões profissionais, estou pedindo ressarcimento ao Cirilo e ao Batará, donos do Diário do Amazonas. É possível que alguns leitores dessa desinteressada resenha queiram comprar o dicionário, assim solicito ao Berinho uma comissão de dez por cento  pela propaganda desinteressada. É razoável.

P.S. - O Dicionário omite na letra Z o verbete "ZECA, de Zeca Nascimento, que nesse sábado completou 55 anos de idade, abençoado por todos os orixás, por Santa Edwiges – virgem e mártir - e por Santa Chachá, nem uma coisa, nem outra, padroeira dos glutões, dos amantes da vida e dos que cultivam a amizade". Os parabéns da coluna a ele que doou 15 mil metros quadrados a dezenas de família da Comunidade Santa Edwiges em Manaus.

Robério Braga. Dicionário de Turismo. Fundação Lourenço Braga. Uniletras Editora. São Paulo. 2003. 255 pgs.


 

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30 Comentário(s)

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Luis Falcão comentou:
27/11/2019
Dicionário de Turismo. Termos Técnicos do meio Turístico. Conceito Definições Siglas & Tipologias. Aplicações em Gestão de Turismo. Autor: Luis Falcão. Nº de páginas: 750. Área de concentração: Pesquisa. O autor deste livro defende um conhecimento Técnico do meio Turístico compreensível e socialmente relevante. Para isso, se fez necessário um cuidadoso mapeamento dos principais conceitos turístico que permeiam nosso dia-a-dia e introduzem o leitor em importantes discussões teóricas, sem se perderem, contudo, em um vocabulário excessivamente técnico. Os conceitos selecionados, abordados de forma dinâmica, tem o objetivo de auxiliar na contextualização dessa informação, por meio de glossário como facilitador da aprendizagem, considerando o volume e a velocidade da informação que permeia o ambiente organizacional e educacional, do âmbito do turismo. Revisão que reúne material básico sobre conceitos, definições, siglas, termos técnicos e científico, com exemplos na área. Os verbetes estão apresentados em ordem alfabética para facilitar a leitura. Os conceitos de Áreas de Conhecimento e Campos de Saber estão contidos: Turismo, Hotelaria, Gastronomia, Guia de viagem, Eventos entre outros da área Turística. Apostila Acadêmica: Disponível, gratuitamente, para download em PDF: Link do Dicionário de Turismo: Referência Bibliográfica: FALCÃO, Luis Altair Coffi. Dicionário de Turismo - Termos Técnicos do meio turístico: Conceito Definições Siglas e Tipologias, Futurismologo. Disponível em: (Fica o convite a todos)
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Luciano Santos comentou:
28/03/2010
Caro Professor Bessa. Ainda não estou acreditando no que descreveste acerca desse dicionário. Trabalhei na Biblioteca Pública Estadual como estagiário e sei muito bem como essas grandes obras da literatura do Berinho são produzidas...Como pesquisador da área de Antropologia e Turismo fica em dúvida: comprar ou não comprar? Ter um exemplar pode servir até para fazer piadinhas nos círculos de amigos...e se o que o senhor escreveu nãop for verdade, certamente a obra me ajudará a sair de lugar n
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Augusto comentou:
24/03/2010
Gostaria de recomendar a leitura do livro e postar o link pra download em meu blog, para isso preciso da autorização do autor. Atenciosamente, Augusto Silva
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Pedro Afonso comentou:
18/03/2010
Pedro Afonso, no blog do Sarafa 15.03.2010 . 5:34 pm Prof. Bessa simplismente 10 seu comentario. Gostei do “eterno” secretario de cultura. Como dizem nossos jovens: ele se acha!!!
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José Prazertes comentou:
18/03/2010
José Prazeres no Blog do Sarafa 15.03.2010 . 5:28 pm Sarafa, O que seria de nós se não tivessemos as informações do José Ribamar Bessa Freire
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Ana comentou:
18/03/2010
Bessa adoro todas as tuas crônicas e leio tudo, sempre. Mas essa.... quando lembro das pérolas do Berinho HAHAHAHA!!! Nem o Oscar Wilde seria capaz de nos fazer sorrir por tanto tempo. Concordo que o "dicionário" - se é que podemos chamá-lo assim, -será mais útil em momentos de sufoco, atrás de qualquer moita de mato. Adorei Bessa!!!!
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Marcelo Costa comentou:
17/03/2010
Meu Deus! Ri às pampas! Vou recomendar. Seu texto, não o livro. Comentário por Marcelo Costa, publicado no Blog da AmazôniA (Terra)
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Psicologo comentou:
17/03/2010
PSICÓLOGO escreveu em 13/3/2010, às 14:41: Parabens Bessa, primeiro pra vc, que externou o verdadeiro responsável por uma solução que seria obrigação do estado aliás que estado (Amazonas, parece mais um estrado, aquele que fica em cima é o que detém o poder e unicamente o poder, ai o poder, mas deixa pra lá, e segundo ao aniversariante do dia que pouco conheço porém não me surpreendeu a atitute nobre, mais uma vez parabens pelo aniversário e pela atitude. Agora bessa, aqui vai uma sugestão, c
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manauara comentou:
17/03/2010
No blog do holanda, MANAUARA FOKER escreveu em 13/3/2010, às 16:00: ADMITO QUE NUNCA LEIO O BESSA POR QUERER ME POUPAR DE SUA ANTIPÁTICA NOÇÃO DE TUDO E DE TODOS. MAS RETRATO-ME DESDE JÁ E ELOGIO ESSA MATÉRIA. CÔMICA E INCLEMENTE ! SÓ MESMO O ROBÉRIO BRAGA SERIA CAPAZ DE ME FAZER APRECIAR TANTO UMA CRÔNICA DEBOCHADA E DESCREDENCIADORA COMO ESTA. PERGUNTA AO BESSA : CONSTA, NESSA IMPERDÍVEL OBRA-PRIMA, O VERBETE "LEZO" ? OU O AUTOR TAMBÉM O OMITIU PARA EVITAR AS, JÁ MENCIONADAS, C
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Clarividente comentou:
17/03/2010
No blog do Holanda, CLARIVIDENTE escreveu em 13/3/2010, às 16:35: Bessa, realmente é uma radiografia do que é o Estado do Amazonas. Esse rapaz hoje manda em todos os prédios públicos tombados ou não, na maioria das pessoas que estão dentro dos prédios e até na Academia Amazonense de Letras, cujas vagas são destinadas aos amigos do rei. É esse escritor ilustre que "doou" o Sambodrómo para uma empresa privada, que permite uma festa do Banco do Brasil ou o aniversário da Rádio Difusora no Tea
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17/03/2010
No blog do holanda, CHICO escreveu em 13/3/2010, às 18:21: Obviamente que depois de ler este brilhante prefácio, não cometerei o mesmo erro do nobre colunista que investiu seu parco dinheiro em uma obra que, no auge do desespero, revelou sua real utilidade "atrás de uma moita num terreno baldio".
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Ajuricaba comentou:
17/03/2010
No blog do holanda, AJURICABA escreveu em 14/3/2010, às 06:11: Posso não concordar com tudo que o bessa escreve, principalmente quando se trata de indígenas, mas é uma pessoa de rara inteligência que sabe escrever como poucos. O Robério é um excelente advogado eleitoral, talvez o melhor da região, mas quando se trata de cultura parece estabelecer a ditadura mais prolongada da história do Brasil.
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Israel comentou:
17/03/2010
No blog do holanda, ISRAEL LEIBNITZ escreveu em 14/3/2010, às 06:14: Ele me deu forças para escrever o "Manual da leizeira baré", mas acho que tem gente a frente!
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Marcelo comentou:
17/03/2010
No blog do Holanda, MARCELO escreveu em 15/3/2010, às 07:43: Dizer que o bebe é ótimo secretário só pode ser brincadeira. Tire pelo número de bibliotecas na cidade e pelo acervo...o festival de ópera é pra inglês ver mesmo, assim como o festival de cinema. O que fica para nós?! NADA. Simplesmente nada é revertido em prol da comunidade, as pessoas vem do quinto dos infernos pra comer e beber às nossas custas e não deixam nada.Ou alguém tem conhecimento de alguma, mesmo que incipiente, indústri
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17/03/2010
MARCELO escreveu em 15/3/2010, às 07:43: Dizer que o bebe é ótimo secretário só pode ser brincadeira. Tire pelo número de bibliotecas na cidade e pelo acervo...o festival de ópera é pra inglês ver mesmo, assim como o festival de cinema. O que fica para nós?! NADA. Simplesmente nada é revertido em prol da comunidade, as pessoas vem do quinto dos infernos pra comer e beber às nossas custas e não deixam nada. Ou alguém tem conhecimento de alguma, mesmo que incipiente, indústria cinematográfica
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17/03/2010
No blog do Holanda, JOSÉ PRAZERES escreveu em 15/3/2010, às 13:13: Holanda, O que seria de nós se não existisse o José Ribamar Bessa Freire!
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Valéria Costa comentou:
17/03/2010
No blog do Holanda, VALÉRIA COSTA escreveu em 16/3/2010, às 08:31: Ribamar Bessa. Esse é o artigo mais hilário que já li. E mais lúcido. Tô rindo até agora. Parabéns!!
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Dionisio Paixão comentou:
17/03/2010
No Blog do Holanda, DIONYSIO PAIXÃO - ADVOGADO escreveu em 16/3/2010, às 13:35: PREZADO HOLANDA - VAI SER A MENSAGEM MAIS CURTA QUE JÁ ENVIEI AO BLOG: - BESSA PARA GOVERNADOR DO AMAZONAS! E TAQUI PRA OCÊS!
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Geraldo Souza comentou:
17/03/2010
Bessa, Desculpe a insistência: você acessou o blog do holanda? Ele tem um reloginho com o número de visitas a cada notícia que publica. No dia 17/03, quarta-feira, às 12:00 horas, seu artigo o Dicionário do Berinho já havia sido lido 1423 vezes. Tinha 21 comentários. Se você quiser, posso copiar e te enviar alguns. abs. Geraldo
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Eduardo comentou:
17/03/2010
Parabéns, inteligência e humor. Mas é uma vergonha tal dicionário.
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Rose comentou:
16/03/2010
Babá, realmente é a cara do Heyrton, eele iiria rolar de rir. bjs
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Célia comentou:
16/03/2010
Genial! Fazia tempo que não ria tanto. Fico feliz por você fazer o que faz. É sinal que ainda há vida amazonense inteligente. Que bom! Abraços Célia
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Fernando comentou:
16/03/2010
Caro professor Bessa, essa charge é uma daquelas que, quando a gente termina de fazer, diz que valeu a pena. Textos como o seu parece que já vem com mil opções de ilustração.Estou terminando uma para o texto do meu amigo palestino Kais Ismail. Trata-se de uma das mais objetivas denúncias de racismo que já li.Vou lhe enviar tudo quando estiver pronto. Abraços Fernando
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Claudinha comentou:
16/03/2010
Caro Beça.. Me pergunto como consegui viajar por quase 20 anos sem esse guia... O risco que corri nesses anos todos, sem o apoio dessa obra prima dos mochileiros,maleiros e todos que curtem viajar... É de lascar! Como é pávulo esse Berinho.... Eu hein....
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André Ricardo Costa comentou:
15/03/2010
sei não... a parada vai ser mais dificil esse ano... a mamata pode acabar...
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Urda comentou:
15/03/2010
Por favor, nunca siga Oscar Wilde e leia todos os livros que criticar. Impagável! Como conheço diversas antas equiparadas, sei bem do que você fala! Como é que alguém neste mundo consegue sobreviver sem um livro destes? Você é o máximo! Abraço, Urda.
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João Barros Carlos comentou:
14/03/2010
Babá, quer dizer que além do "Aurélio", agora temos o "Burrélio" ( pai dos burros dos turistas )? Psssiiiiuuu, fala baixo, porque com a propaganda pode virar "best-seller". Ah, sim, desculpe, lembrei da tua possível comissão! Manda ver.
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Fábio Machado comentou:
14/03/2010
De fato, um crônica muito bem feita e engraçada! Parabéns e obrigado por nos alertar do PE-RI-GO, que esta obra litarária amazonense, cujo o autor foi membro da ilumidada e distinta casa( A academia Amazonesnse de Letras ), pode cusar a nossa massa cinzenta, acho que ainda continuo confuso com tanta "ida e volta", vou alí rapidinho no "metonímia" encher meu tanque e já volto...
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Esteban Celedón comentou:
14/03/2010
Caro Bessa, sugiro que escreva o “Guia para entender o dicionário do berinho”, desta forma, nos ajuda a compreender essa enigmática obrar sem a necessidade de lê-la, e, “a la Oscar Wilde”, poderíamos fazer “uma crítica literária impiedosa” ao, nada esclarecedor, dicionário. Creio que o escritor irlandês iria morrer de ciúmes da sua crítica inteligente e bem humorada. Obrigado. Esteban.
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Professor comentou:
13/03/2010
Sempre leio seus textos. Espanta-me essa escrita ácida e bem direcionada aos "brilhantes políticos" desse Estado, onde a maioria prefere fingir-se de cega. Parabéns.
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