CRÔNICAS

Miguel Baldez, o tocador de pandeiro

Em: 21 de Fevereiro de 2010 Visualizações: 50749
Miguel Baldez, o tocador de pandeiro
 

- Miguel, tu ainda toca pandeiro?

A pergunta feita pelo Getulhão, frentista de um posto de gasolina em Cascadura, Rio de Janeiro, pegou de surpresa o motorista do Dauphine verde claro, zerinho, que parou ali para abastecer. Podia ser um dia qualquer, de um mês qualquer, mas o ano, com certeza, era 1960, como indica a marca do carro. O motorista interpelado abriu a porta e, enquanto tentava se lembrar de onde conhecia aquele negão que o chamara pelo nome, disse para ganhar tempo:

- Desculpa! Não ouvi direito!

O frentista abriu um sorriso que mostrava a ausência de vários dentes na ‘comissão de frente’, encurvou a mão direita na forma de concha e, com as pontas dos dedos abertos, começou a dar chicotadas em uma lata de óleo vazia que trazia na mão esquerda, produzindo diversos timbres e um bom suingue. Seus dedos descontraídos voavam sobre aquele pandeiro improvisado no momento em que repetiu a pergunta:

- Me diz, Miguel, tu ainda toca pandeiro?

O rosto de Miguel se iluminou com aquela batida:

- Louriiiinho! Há quanto tempo!

Os dois se abraçaram, comovidos. ‘Lourinho’ era o apelido do Getulhão, um amigo de infância, no final dos anos 30, lá na parte mais pobre do bairro popular de Engenheiro Leal, Zona Norte do Rio, onde, juntos, tocavam pandeiro. Fazia uns vinte anos que não se viam. Lembraram os velhos tempos, indagaram sobre o destino de outros amigos dispersos, trocaram informações, riram, mataram a saudade. Se, como disse alguém “minha pátria é minha infância”, aquele era um encontro de exilados.

‘Leite Glória’   

Getulhão manifestou seu orgulho de ter um amigo doutor. É que daquele grupo, ninguém estudou. O único que continuou respondendo presente à chamada na escola foi o aluno Miguel Lanzellotti Baldez, nascido em 24 de fevereiro de 1930, filho de Coryntho Silveira Baldez, um autodidata que aprendeu o ofício de topógrafo, e de Maria Luiza Carmela Lanzellotti Baldez, uma imigrante italiana, que deixou o meio rural para trabalhar como operária em uma fábrica de calçados.

O pai e a mãe ralaram para que Miguel se formasse em Direito pela Faculdade de Ciências Jurídicas do Rio de Janeiro, em 1955. Cinco anos depois, já estava atuando como advogado no Escritório de Luiz Machado Guimarães. Com os honorários recebidos na primeira grande causa, deixou de andar de ônibus. Comprou um carro do ano, que tinha volante de alumínio polido com três raios e motor traseiro.

O Dauphine, primeiro carro de passeio fabricado no Brasil pela Willys-Overland durante a euforia do governo JK, era concorrente do fusquinha. Depois, adquiriu má fama, quando descobriram que capotava facilmente. Por causa de sua suspensão, foi apelidado de ‘aerocapotable’ ou ‘Leite Glória’, o leite em pó instantâneo cujo slogan anunciava: “desmancha sem bater”. Era um carro econômico, popular, de baixo custo.

Mas não foi isso que Getulhão viu, quando terminou de encher o tanque. O que ele viu – e não escondia sua alegria - foi seu amigo de infância, vizinho da mesma rua, agora doutor, que havia estudado por todos eles e se tornara proprietário de conhecimentos e de um carro do ano, bens que poucos brasileiros, na época, podiam ter.  Com uma estopa, Getulhão acariciava a carroceria reluzente, contente, como se todo o bairro de Engenheiro Leal, através de Miguel, estivesse pilotando o Dauphine.

- Miguel, tu ainda toca pandeiro?

A retórica da pergunta pressupunha uma afirmação de intimidade, de compartilhamento: se tu tocas pandeiro, eu te conheço, tu me conheces, somos amigos que tocam pandeiro e um deles é bacharel e possui um Dauphine. Chegando em casa, Getulhão era bem capaz de dizer displicentemente à sua mulher: - Lembra do Miguel? A gente tocava pandeiro juntos. Ele agora é doutor. Qualquer dia desses dou uma volta de Dauphine com ele.

O flautista   

Mas dentro da pergunta, carregada de símbolos, estavam embutidas várias metáforas. O pandeiro não era um simples pandeiro, tinha outros significados, incluindo o entusiasmo pela vida e o compromisso social. Era como se dissesse: Miguel, tu continuas alegre e musical? Miguel, mesmo motorizado, tu ainda estás do lado de cá? Nessa última, estava implícito um apelo: não deixa de tocar pandeiro, fica com a gente, Miguel!  

Miguel ficou, alegre, tocando pandeiro vida afora, sem negar as origens. Inconformado com a injustiça social, desde sempre, se engajou nas lutas populares. Com a renúncia do Jânio, em 1961, foi pras ruas lutar pela posse de Jango, ajudando na construção da greve geral. Vinculou-se ao CGT – Comando Geral dos Trabalhadores, e ao sindicato dos portuários. O velho Coryntho dizia: “você é comunista, mas ainda não sabe”.

Em 1963, Miguel fez concurso público e se tornou Procurador do Estado do Rio de Janeiro. Depois do golpe militar, participou da resistência à ditadura, lutando em várias trincheiras, inclusive na formação de novos advogados. Desde 1967 é professor titular de Direito Processual Civil da Faculdade de Direito Cândido Mendes, cujo dono não sabe tocar pandeiro e, agora, decidiu persegui-lo por haver denunciado as condições de trabalho na instituição.

A partir de 1982, o pandeiro de Miguel tocou na organização do Núcleo de Regularização de Loteamentos Clandestinos e Irregulares da Procuradoria Geral do Estado, que era uma demanda das comunidades excluídas da cidade do Rio. Teve atuação decisiva na demarcação das terras dos Guarani da aldeia Sapukai em Angra dos Reis. De lá para cá, continua tocando para os movimentos de luta pela terra, tanto urbanos como rurais, que ele assessora, afinado com palestras, conferências, cursos e textos publicados, entre outros temas, sobre o direito insurgente, a questão agrária e a história da propriedade no Brasil.

Ali, onde tem alguém sofrendo, ali, esse amante da justiça está tocando seu pandeiro, como no Fórum de Luta Pela Vida e Contra a Violência, criado na Baixada Fluminense e cidades serranas, onde o conheci no final dos anos 80, ou no Curso de Direito Social da UERJ, que ele coordenou, junto com o desembargador Sérgio Verani e a psicóloga Esther Arantes.  

Numa carona de carro – não era o Dauphine – a Campo Grande (RJ), onde participamos de uma mesa-redonda, Miguel Baldez lembrou essa história. Já faz tempo. Mas ela me tocou. Guardei na memória o essencial e preenchi as lacunas com o tempero da imaginação. Decidi escrevê-la agora, para daqui, das páginas do Diário do Amazonas, render homenagem a esse Lanzellotti, primeiro cavaleiro da Távola Redonda, que nessa semana completa 80 anos tocando pandeiro. Ainda.

Esse infatigável tocador de pandeiro se assemelha àquele flautista medieval da canção de Georges Brassens, de origem humilde, cuja música era tão refinada que o rei tentou comprá-lo com títulos de nobreza, emblema, brasão, escudo, honrarias, glória, castelo com fosso e muralha. No final, “o flautista, modesto jogral / disse um sonoro não ao castelo feudal / Agora, nenhum camponês diz / que o flautista traiu sua raiz / E Deus reconhece como filho seu / aquele bardo que não se rendeu”. Como o bardo, esse Baldez também não se rendeu. Que Deus o abençôe!

 

O FLAUTISTA [i]
versão da música de Geoges Brassens por José Ribamar Bessa Freire

I
O tocador de flauta, modesto jogral,
levou sua música ao castelo feudal.

Maravilhado com tão bela canção,
o rei lhe ofereceu emblema e brasão.

Majestade - disse o flautista pobre -
não quero ser fidalgo nem nobre.

Com um brasão em minha melodia,
meu do-re-mi ficaria com afonia.

Meus conterrâneos diriam de repente:
- nosso flautista traiu sua gente.

II
Não iria mais querer acender vela
pros santinhos da nossa capela.

Eu só rezaria – que vexame! -
lá na Catedral de Notre Dame.

No campanário da nossa igrejinha,
o sino de bronze viraria campainha.

Com um bispo na minha clave de sol,
eu desafinaria sustenido e bemol.

E todo mundo falaria: - você viu?
Nosso tocador de flauta nos traiu.

III
Trocaria minha cabana de palha
por castelo com fosso e muralha

E o quartinho onde durmo feliz
Pelos aposentos da imperatriz.

No lugar do colchão de capim,
Leito de seda, renda e cetim.

Com um castelo na pauta musical,
minha toada soaria artificial.

Os camponeses diriam de novo:
- o flautista traiu o seu povo.

IV
Teria vergonha de meus ancestrais,
de minhas origens e de meus pais.

Falsearia uma linhagem aristocrática
com árvore genealógica emblemática.

Repudiaria o sangue de minha veia.
Renegaria o povo de minha aldeia.

Com um sangue azul tão dissonante
minha cantiga se tornaria pedante.

E os aldeões diriam com lucidez:
- o flautista nos traiu outra vez

V
Um duque, um conde, um marquês,
não podem ter um filho camponês.

Não me permitiriam casar por amor
com minha amada, botão em flor.

Meu casamento seria uma barganha
com a filha do rei da Espanha.

Com uma princesa na minha modinha,
meus versos só louvariam a rainha.

Plebeus e servos diriam: - no fundo,
o flautista traiu o nosso mundo.

VI
Foi então que o flautista, humilde jogral,
Disse ‘NÃO’ ao castelo feudal.

Sem escudos, honrarias e glória,
retornou ao lugar da memória:

choupana, aldeia, campanário,
família, afetos, relicário.

Agora nenhum aldeão diz
que o flautista traiu sua raiz

E Deus reconhece como filho seu
aquele bardo que não se rendeu.

[1] Versão livre do ‘Le petit joueur de flûteau’.

Le petit joueur de flûteau
Georges Brassens

Le petit joueur de flûteau
Menait la musique au château
Pour la grâce de ses chansons
Le roi lui offrit un blason
Je ne veux pas être noble
Répondit le croque-note
Avec un blason à la clé
Mon la se mettrait à gonfler
On dirait par tout le pays
Le joueur de flûte a trahi

II
Et mon pauvre petit clocher
Me semblerait trop bas perché
Je ne plierais plus les genoux
Devant le bon Dieu de chez nous
Il faudrait à ma grande âme
Tous les saints de Notre-Dame
Avec un évêque à la clé
Mon la se mettrait à gonfler
On dirait par tout le pays
Le joueur de flûte a trahi

III
Et la chambre où j'ai vu le jour
Me serait un triste séjour
Je quitterai mon lit mesquin
Pour une couche à baldaquin
Je changerais ma chaumière
Pour une gentilhommière
Avec un manoir à la clé
Mon la se mettrait à gonfler
On dirait par tout le pays
Le joueur de flûte a trahi

IV
Je serai honteux de mon sang
Des aïeux de qui je descends
On me verrait bouder dessus
La branche dont je suis issu
Je voudrais un magnifique
Arbre généalogique
Avec du sang bleu a la clé
Mon la se mettrait à gonfler
On dirait par tout le pays
Le joueur de flûte a trahi

V
Je ne voudrais plus épouser
Ma promise, ma fiancée
Je ne donnerais pas mon nom
A une quelconque Ninon
Il me faudrait pour compagne
La fille d'un grand d'Espagne
Avec un' princesse à la clé
Mon la se mettrait à gonfler
On dirait par tout le pays
Le joueur de flûte a trahi

VI
Le petit joueur de flûteau
Fit la révérence au château
Sans armoiries, sans parchemin
Sans gloire il se mit en chemin
Vers son clocher, sa chaumine
Ses parents et sa promise
Nul ne dise dans le pays
Le joueur de flûte a trahi
Et Dieu reconnaisse pour sien
Le brave petit musicien.

 

 

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26 Comentário(s)

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Celina Muniz Barreto comentou:
08/10/2013
Adorei Bessa! Cada um de nós teve seu pandeiro, que tocou com coração e até hoje consegue tocar, quando bate a emoção.
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Socorro Calháu comentou:
09/10/2011
Adorei conhecer essa pessoa linda, que me anima muito a continuar tocando o meu reco-reco.
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RAQUEL comentou:
11/04/2011
Linda homenagem! Já ouvi muitas histórias desse tocador de pandeiro!
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Giane comentou:
28/09/2010
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Leila Sales comentou:
10/09/2010
Conheci Prof. Baldez em 2001 quando fiz o curso de Direito Social na Uerj e me lembro claramento da forma generosa com que tratava a turma. Sempre gentil e atencioso, inclusive mesmo me conhecendo tão brevemente, escreveu uma carta de recomendação para que eu pudesse me inscrever na seleção de mestrado. Também não esqueço o dia em que convidou Jacob Gorender para dar aula, foi mágico! Evoé Baldez, Bessa, Verani, Ester!! Nem tudo está perduido!
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Joice Mayara comentou:
05/03/2010
O tocador de pandeiro continua conquistando e encantando! Com ele estou aprendendo a "pensar" e a entender o "toque do pandeiro". Concerteza todos os que conhecem o prof. Baldez se emocionaram com a crônica. Foi ótima!
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Simei comentou:
25/02/2010
Me empolguei nas primeiras linhas do escrevinhamento. Magnífica crônica !!! Simei
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Jacque comentou:
25/02/2010
jacque disse... Que crônica bonitinha... Muito legal a alegoria do Pandeiro usada para fazer uma espécie de perfil social da personagem. Os traços sociais dos anos 60 aos dias contemporâneos ilustraram muito bem os desequilíbrios sociais desse país. Uma ótima reflexão pra minha noite fria..
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Gerson comentou:
24/02/2010
André Ricardo Costa: Seja sincero! Você está do lado de lá ?!?!?!?!
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Felipe de Paula Wanderley comentou:
24/02/2010
Me lembro que citei o samba do Suvaco de Cristo: alegria não se vende/ loucura não se prende/ queme stá doente é o sistema social e a revista Ocas", que ahco que já conheces: http://blogdaocas.blogspot.com/ que se preocupa muito com esse assunto!
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Felipe de Paula Wanderley comentou:
24/02/2010
Olá mestre, comentei a crônica passada, cujo assunto me interessa muito, mas acho que não passou toda, pelo limite de caracteres, pois eu vi comentarios cortados (nao aceite essa!)
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Maria Helena Versiani comentou:
24/02/2010
Linda crônica, Bessa!, boa de ler e de levar pela vida afora. Faz jus e está à altura do incansável Baldez.
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André Ricardo Costa comentou:
24/02/2010
Mensagem: \"tu ainda estás do lado de cá?\" Isso lembra um certo esforço para dividir o país entre ricos e pobres... Na bonita foto, percebo um retrato do fundador do Brasil, D. Pedro I. Foi vítima desse mesmo raciocínio, só que na época era de dividir brasileiros e portugueses. O homem era um cafajeste. Dizem que dava chutes na barriga grávida de Maria Leopoldina. Mas foi injustamente escorraçado por essa divisão. Coisa parecida aconteceu com seu filho. E o Brasil não aprende. Continua que
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Ana comentou:
23/02/2010
Adorei a crônica. Ela é realmente uma grande homenagem a esta pessoa que possui uma trajetória de vida linda. O site está ficando lindo!! Parabéns!! Viva os 80 anos do senhor Baldez!!
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Pedro Costa comentou:
22/02/2010
Ribamar, excelente artigo sobre o "tocador de pandeiro" Dr. Miguel Baldez, que aniversaria amanhã (24/02). Parabéns a vc. pelo artigo e a ele, por continuar do lado de cá (Vanessa, Sinésio, Eron,Marilene Corrêa...) que em breve estarão "tocando piano"!
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sergio verani comentou:
22/02/2010
Bessa, que texto maravilhoso! Salve o nosso querido tocador de pandeiro, que é também um inigualável mestre sala da vida, a nos indicar os passos da caminhada. Parabéns.
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Matos comentou:
22/02/2010
Parabens pelo novo site. e sobre o escrito remeto meu pensamento na busca dos tocadores de pandeiro daqui desse torrão. Quem serão???
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Almir Cavalcanti comentou:
22/02/2010
Professor Bessa, parabéns pelo excelente texto "As várias fome da Marina". Eu já mantinha uma admiração pela Marina Silva, reforçada após sua participação no programa Roda Viva.O seu texto "As várias fome da Marina" veio avigorar o entusiasmo e a esperança que nutro com candidatura de Marina Silva, além de proporcionar um excelente material de campanha.Recebi e já passei para todos em minha lista de e-mail. Parabéns e obrigado, Prof. de Matemática da UFMT e Doutorando em Educação
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Nina Santos comentou:
21/02/2010
Dê notícias de Marina, vai ou não enfrentar a eleição para Presidente?
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prof: aguinaldo figueiredo comentou:
21/02/2010
Uma rutila prova deresiatência a arrogância e aos valores morais duvidosos. Mas, professor nao recebi resposta de uma mensagem minha sobre sua cronica passada e sobre meu livro sobre a história do bairro de Santa Luzia - o bairro do Emboca. Aguardo.
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João Barros Carlos comentou:
21/02/2010
Babá, Como sempre você foi criativo. Gosto muito quando você transforma essas coisas simples em crônicas inesquecíveis. Ex. Bombalá e os loucos foliões, dentre outras. P.S. Por favor, conserta aí em cima o Comente ESTE crônica. Um abraço.
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helton Fesan comentou:
21/02/2010
"Não deixe o samba morrer..." Ótima crônica! Nós que somos filhos do Getulhão, tocamos pandeiro e fizemos faculdade inspirados no amigo de infancia de papai, o Dr. Miguel.
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Paulo Pinto Neto comentou:
21/02/2010
No Rio de Janeiro temos o Miguel. Aqui no Amazonas quem ousar enfrentar a eleite política local, ira tocar piano(digitais) lá na Polícia Civil acusado de alguma coisa. Quem seria o maestro dessa desafinada orquestra?
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Mariana Rodrigues comentou:
21/02/2010
Professor, sou fã de suas crônicas, desde que li a primeira no Site Lima Coelho. Visito muito seu site. Beleza de crônica e o visual do site é nota dez
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Geraldo Souza comentou:
20/02/2010
Gostei muito do novo site, está mais alegre e mais leve. Quero registrar também que foi muito legal conhecer um pouco da vida desse tocador de pandeiro, que é um exemplo para as novas gerações.
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Aristides comentou:
21/02/2010
Crônica esta que é um hino à simplicidade, à luta pela VIDA, ao amor pelo próximo, enfim fiquei comovido e mais uma vez verifico que vale a pena .....
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