CRÔNICAS

Morte e vida das línguas

Em: 29 de Março de 2009 Visualizações: 23331
Morte e vida das línguas

No princípio, o mundo era desabitado. Na face da terra, não havia ninguém. Vituka, o Bem-te-vi, conhecido como Pituã nas línguas Tupi e Vinteveo na Argentina,  descobriu, porém, que debaixo do brejo, numa imensa cratera, havia gente. Indicou o lugar para Orekajuvakai, um ser mitológico dividido em dois por sua mãe. Ele foi lá e tirou as pessoas do buraco. Entre elas, havia um povo que passou a plantar milho, mandioca e feijão, e a fabricar potes, vasos, bilhas e outras peças coloridas, que depois seriam exibidas em museus nacionais e estrangeiros. Eram os Terena.

Depois do contato, os Terena, agricultores e ceramistas, participaram ativamente na construção de um país novo: o Brasil. No séc. XIX, como soldados, defenderam a pátria na Guerra do Paraguai. No séc.XX, como operários, ergueram os postes das linhas telegráficas e colocaram os dormentes da Estrada de Ferro Noroeste. Agora, no séc.XXI, como pesquisadores, defendem um patrimônio do Brasil e da humanidade: a língua terena, que usam para sonhar e fazer circular conhecimentos através de histórias maravilhosas repletas de sabedoria.

São aproximadamente 18 mil indivíduos, nem todos eles usuários da língua terena, que está perdendo falantes. Conscientes disso, alguns deles, professores formados em universidades públicas, foram cursar o Mestrado em Educação na Universidade Católica Dom Bosco de Campo Grande (MS), sob a orientação de Antônio Brand e Adir Casaro, especialistas no tema. Lá, procuram saber o que a escola indígena pode fazer para revitalizar a língua e a cultura. Nessa semana, convivi com vários desses pesquisadores.

Todos eles, já graduados ou licenciados em pedagogia, são professores de escolas indígenas que decidiram fazer a pós-graduação para repensar a prática docente, sobretudo no que diz respeito ao uso na escola do português e da língua terena, que pertence ao tronco Aruak. Maria de Lourdes Sobrinho, Celma Fialho, Dalila Cândido, Elineia Paes e Celinho Belisário seguem um caminho já aberto por Eliane Lima, que obteve o título de mestre no ano passado, com uma pesquisa sobre a pedagogia terena.

A Escrita

No cotidiano, esses pesquisadores enfrentam alguns dilemas sobre como alfabetizar. Em duas aldeias – Bananal e Ipegue – uma ao lado da outra, localizadas no distrito de Taunay, município de Aquidauana (MS), as crianças são alfabetizadas na língua materna, como deve ser. Em Bananal, onde todo mundo fala Terena, a alfabetização é em língua indígena, e o português é ensinado como segunda língua. Mas em Ipegue, onde só alguns velhos falam Terena, a alfabetização é em português, que é a língua materna, e o terena é ensinado como segunda língua.

Em ambos os casos, os alunos têm dificuldades de ler e escrever em terena, que é uma língua com uma rica experiência no campo da oralidade, mas sem uma tradição de escrita, o que torna o alfabeto latino insuficiente para grafá-la. A situação se complica ainda mais, porque se trata de uma língua tonal, que requer um complexo sistema de acentos, já que as palavras mudam de significado dependendo da entoação.      

“Uma língua começa a desaparecer quando a comunidade perde o desejo de preservá-la” diz o lingüista irlandês David Crystal, professor da Universidade de Wales. Ele escreveu um livro que os pesquisadores terena, com vontade política de fortalecer seu idioma, estão agora discutindo – “A revolução da linguagem” – onde apresenta algumas estratégias para revitalizar línguas em perigo de extinção.

Lá, ele informa que hoje, no planeta terra, ainda são faladas 6.700 línguas, mas a situação da diversidade lingüística é dramática, porque em média, uma língua desaparece a cada duas semanas. “Uma língua morre – ele escreve – quando o penúltimo falante desaparece, pois então o último já não tem mais ninguém com quem conversar”. E se uma língua que nunca foi documentada morre, é como se jamais tivesse existido.

David Crystal acha que todos nós devemos nos preocupar com as línguas que estão morrendo, da mesma forma que nos afligimos quando desaparece uma espécie animal ou vegetal, porque “isso reduz a diversidade do nosso planeta”. Ele diz que a diversidade cultural, intelectual e lingüística é tão vital para a sobrevivência da espécie humana quanto à diversidade biológica. Mas ela depende, em grande medida, do papel do professor e do que acontece na escola.

A Escola

A escola pode ser o cemitério, o hospital ou o centro de revitalização das línguas minoritárias. A Constituição de 1988 garantiu aos índios que vivem no Brasil o direito de ter uma escola bilíngüe, intercultural, especifica e diferenciada, com um relativo controle da comunidade sobre a instituição e com o direito de usar sua língua materna como língua de instrução. Isso significa que “a escola indígena não precisa ter ‘cara’ de escola”, não precisa seguir o modelo da escola do branco, como sinaliza Jussara Gruber, que organizou a formação de professores Ticuna no Alto Solimões (AM).

No entanto, muitos funcionários das secretarias de Educação não entendem assim e exigem a presença desses signos externos, ignorando o direito dos índios de organizarem sua própria escola, com um calendário escolar diferenciado e processos próprios de aprendizagem. Dalila, professora da Escola Municipal da aldeia Bananal contou que recentemente as aulas foram suspensas pelos índios no dia em que morreu uma velha terena, mas uma funcionária censurou: - “Se morreu, morreu”, ela disse, ordenando a retomada das aulas.

O curioso é que o sistema nacional de educação escolar paralisa anualmente suas atividades durante uma semana, de luto pela morte de um grande líder religioso, ocorrida há dois mil anos. Todos os anos as aulas são interrompidas na Semana Santa, que têm um significado especial para uma parte dos brasileiros e da humanidade. No entanto, um burocrata se recusa a reconhecer o direito dos índios de paralisar, apenas um dia, seguindo seus ritos e tradições, garantidos pela Constituição.

Esses e outros problemas estão sendo discutidos no Brasil, nesse momento, em conferências regionais realizadas em 18 territórios etno-educacionais, cujos resultados vão ser encaminhados para a 1ª. Conferência Nacional de Educação Indígena que vai acontecer em Brasília, no próximo mês de setembro, com a participação de mais de dez mil índios. O modelo de escola bilingüe deverá, então, ser repensado, com propostas sobre a revitalização das línguas minoritárias em mais de 2.500 escolas indígenas existentes em todo o país.

De qualquer forma, no meio de todas essas dificuldades, a escola bilíngüe e intercultural está sendo construída, aos trancos e barrancos, graças aos professores indígenas e aos pesquisadores que estão se formando. Ontem mesmo a Universidade Federal de Roraima (UFRR) celebrou a formatura da primeira turma de 38 alunos do curso de Licenciatura Intercultural do Núcleo Insikiran. Entre eles, falantes de Macuxi, Ye’kuana, Wapichana, Ingarikó, Taurepang e Wai Wai. A cerimônia ocorreu na Comunidade de Canauanim, no Município do Cantá.

São esses professores indígenas, com consciência lingüística, que podem, como Orekajuvakai, tirar seus povos do buraco em que o colonialismo os colocou e lutar para que não desapareça a soma da sabedoria humana contida em todas essas línguas, fontes imprescindíveis para explicar a natureza humana.

Muerte y vida de las lenguas

Texto: José R. Bessa Freire. Tradução: Consuelo Alfaro Lagorio

Al principio, el mundo estaba deshabitado. Sobre la faz de la tierra no había nadie. Vituka, el pájaro Bem-te-vi, conocido como Pituã, em lenguas Tupi y Vinteveo na Argentina, descubrió que bajo el pantano, en un inmenso cráter, había gente. Le indicó el lugar a Orekajuvakai, un ser mitológico dividido en dos por su madre. Fue allí y sacó a la gente del hoyo. Entre ellos, hubo un pueblo que comenzó a sembrar maíz, yuca y frijol, y a fabricar vasijas, jarrones, cántaros y otras piezas coloridas, que luego serían expuestas en museos nacionales y extranjeros. Eran los Terena.

Después del contacto, los Terena, agricultores y alfareros, participaron activamente en la construcción de un nuevo país: Brasil. En el siglo XIX, como soldados, defendieron la patria en la Guerra del Paraguay. En el siglo XX, como trabajadores, erigieron los postes de las líneas telegráficas y colocaron las traviesas/los rieles del Ferrocarril del Noroeste. Ahora, en el siglo XXI, como investigadores, defienden un patrimonio de Brasil y de la humanidad: la lengua local que utilizan para soñar y hacer circular conocimientos a través de maravillosas historias llenas de sabiduría.

Son aproximadamente 18 mil personas, no todas ellas usuarias de la lengua terena, que está perdiendo hablantes. Conscientes de ello, algunos de ellos, docentes formados en universidades públicas, fueron a estudiar la Maestría en Educación en la Universidad Católica Dom Bosco de Campo Grande (MS), bajo la dirección de Antônio Brand y Adir Casaro, expertos en el tema. Allí buscan descubrir qué pueden hacer las escuelas indígenas para revitalizar la lengua y la cultura. Esta semana conocí varios de estos investigadores.

Todos ellos, ya graduados o licenciados en pedagogía, son docentes de escuelas indígenas que decidieron realizar estudios de posgrado para repensar la práctica docente, especialmente en lo que respecta al uso del portugués y de la lengua terena, perteneciente al tronco arahuaco, en la escuela. Maria de Lourdes Sobrinho, Celma Fialho, Dalila Cândido, Elineia Paes y Celinho Belisário siguen un camino ya abierto por Eliane Lima, que obtuvo su maestría el año pasado, con una investigación sobre la pedagogía terena.

La Escritura

En su vida diaria, estos investigadores enfrentan algunos dilemas sobre cómo enseñar a leer y escribir. En dos aldeas contiguas, Bananal e Ipegue,  ubicadas en el distrito de Taunay, municipio de Aquidauana (MS), los niños son alfabetizados en su lengua materna, como debe ser. En Bananal, donde todos hablan terena, la alfabetización se realiza en lengua indígena y el portugués se enseña como segunda lengua. Pero en Ipegue, donde solo unos pocos ancianos hablan terena, la alfabetización se realiza en portugués, que es la lengua materna, y el terena se enseña como segunda lengua.

En ambos casos, los estudiantes tienen dificultades para leer y escribir en terena, que es una lengua con una rica experiencia en el campo de la oralidad, pero sin tradición de escritura, lo que hace que el alfabeto latino sea insuficiente para deletrearlo. La situación se complica aún más, porque se trata de un lenguaje tonal, que requiere un complejo sistema de acentos, ya que las palabras cambian de significado según la entonación.    

Una lengua comienza a desaparecer cuando la comunidad pierde el deseo de preservarla”, afirma el lingüista irlandés David Crystal, profesor de la Universidad de Gales. Escribió un libro que los investigadores de Terena, con la voluntad política de fortalecer su lengua, están discutiendo ahora – “La revolución de las lenguas” – donde presenta algunas estrategias para revitalizar lenguas en peligro de extinción.

Allí informa que hoy, en el planeta Tierra, todavía se hablan 6.700 lenguas, pero la situación de la diversidad lingüística es dramática, pues en promedio, una lengua desaparece a cada dos semanas.

Una lengua muere – escribe – cuando el penúltimo hablante desaparece, porque entonces el último ya no tiene con quién hablar”.

Y si una lengua que nunca ha sido documentada muere, es como si nunca hubiera existido. Pero si se documenta, no muere, lo que muere es el habla.

David Crystal cree que todos deberíamos preocuparnos por la desaparición de las lenguas, del mismo modo que nos preocupamos cuando una especie animal o vegetal desaparece, porque “esto reduce la diversidad de nuestro planeta”. Dice que la diversidad cultural, intelectual y lingüística es tan vital para la supervivencia de la especie humana como la diversidad biológica. Pero depende, en gran medida, del rol del docente y de lo que sucede en la escuela.

La escuela

La escuela puede ser el cementerio, el hospital o el centro de revitalización de lenguas minoritarias. La Constitución de 1988 garantizó a los indígenas residentes en Brasil el derecho a tener una escuela bilingüe, intercultural, específica y diferenciada, con relativo control comunitario sobre la institución y el derecho a utilizar su lengua materna como lengua de instrucción. Esto significa que “la escuela indígena no necesita parecerse a una escuela”, no necesita seguir el modelo de la escuela blanca, como destacó Jussara Gruber, quien organizó la formación de profesores ticuna en Alto Solimões (AM).

Sin embargo, muchos funcionarios de la Secretaría de Educación no entienden esto y exigen el cumplimiento de las normas burocráticas, ignorando el derecho de los indígenas a organizar su propia escuela, con un calendario escolar diferenciado y sus propios procesos de aprendizaje. Dalila, profesora de la Escuela Municipal del pueblo de Bananal, dijo que recientemente los indígenas suspendieron las clases el día en que murió una anciana terena, pero una funcionaria la reprendió: - “Si murió, murió” dijo, ordenando reanudar las clases.

Lo curioso es que el sistema educativo escolar nacional anualmente paraliza sus actividades por una semana, en luto por la muerte de un gran líder religioso, ocurrida hace dos mil años. Cada año las clases se interrumpen durante la Semana Santa, que tiene un significado especial para una parte de los brasileños y de la humanidad. Sin embargo, un burócrata se niega a reconocer el derecho de los indios a parar las actividades por un solo día, siguiendo sus ritos y tradiciones, garantizados por la Constitución.

Actualmente, se discuten estos y otros problemas en Brasil, en conferencias regionales realizadas en 18 territorios etnoeducativos, cuyos resultados serán remitidos al 1º. Conferencia Nacional sobre Educación Indígena que tendrá lugar en Brasilia, en septiembre próximo, con la participación de más de diez mil indígenas. Luego hay que repensar el modelo de escuela bilingüe, con propuestas sobre la revitalización de lenguas minoritarias en más de 2.500 escuelas indígenas de todo el país.

De todas formas, en medio de estas dificultades, la escuela bilingüe e intercultural se va construyendo, enfrentando todos los obstáculos, gracias a los docentes e investigadores indígenas que están egresando. Precisamente ayer, la Universidad Federal de Roraima (UFRR) celebró la graduación de la primera promoción de 38 estudiantes de la Licenciatura Intercultural del Centro Insikiran. Entre ellos, hablantes de Macuxi, Ye’kuana, Wapichana, Ingarikó, Taurepang y Wai Wai. La ceremonia se llevó a cabo en la Comunidad de Canauanim, en el Municipio de Cantá.

Son estos maestros indígenas, con conciencia lingüística, quienes pueden, como Orekajuvakai, sacar a su pueblo del hoyo en el que los colocó el colonialismo y luchar para que no desaparezca la suma de sabiduría humana contenida en todas estas lenguas, fuentes esenciales para explicar la naturaleza humana.

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15 Comentário(s)

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KÁTIA REGINA comentou:
19/05/2011
AMEI Q BOM Q EXISTEM INTELECTUAIS AIDA PREOCUPADO DOS COM LINGUAS FANTASTICAS E QUASE EXTINTAS
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Josineide comentou:
19/05/2011
Os valores de um povo enriquece uma nação;Todos devem ser respeitados. Parabéns á todos que lutam pelos seus ideais.
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Juliana da Rosa. comentou:
18/05/2011
Hoje em dia as crenças, culturas e tradições passam despercebidas, cada vez mais, a cada geração que se passa, pois elas estao perdendo o seu valor facilmente, pois hoje em dia as pessoas se interessam mais pela modernização e a tecnologia do mundo de hoje, deixando culturas, tradições, e crenças desaparecerem.
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valdirene comentou:
16/05/2011
Poucas pessoas se preocupam,com as outras,principalmente quando se trata de pobre que precisa de ajuda raramente são ajudado muitas das vezes as pessoas olha pelo que outro tem conheço professores que até xinga as crianças eu trabalho em escola acho uma absurdo mas é um Município muito esquecido que os político que o manda faz o quer.
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Janaina Tenório de Oliveira comentou:
16/05/2011
A crenças e as culturas tem que ser respeitadas por qualquer de um de nós,as tradições deve ser seguidas por todos com o maior respeito que cada um de nós gostaria de ter,isto é sinal que qualquer ser humano pode ser mestre ou doutorado,não importa o que for o importante é que cadaum de nós esta mudando o mundo pra melhor,todos podem seguir os passos desses revolucionadores,eles são as raizes de nosso país e nossa história.
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Rose Rinaldi comentou:
15/05/2011
Infelismente muitas culturas são destruidas no Brasil, não podemos deixar que isso aconteça, todo conhecimento ja existente deve ser acrescentado a cultura hoje,não deve ser esquecido o que foi aprendido e sim fixado em nossas mentes que, o saber é tudo para os povos.
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Dulcineia comentou:
15/05/2011
sou de pleno acordo com a escola intercultural indigena, pois preserva a cultura de uma etnia que a maioria da raça humana tem em suas veias, assim como a etnia dos afrodescendentes. acho que temos a obrigação de respeitar, pois somos brasileiros e temos nosso valor. se respeitamos e aceitamos ou não o ingles, espanhol, madarim entre outras porque não respeitar uma cultura nossa? o que esta faltando é o interesse geral de nos habituarmos com nossa miscegenação de culturas. respeito acima de tudo
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Valdeir Gontijo de Araujo comentou:
13/05/2011
Comunicar é algo indispensável entre o ser humano, pois sabemos que a comunicaçõo existe entre todos os seres vivos. Parabenizo a a iniciativa uma vez que as Leis já lhe dão respaldo. A cultura indigena é algo que o branco deveria valorizar mais e porque não vivenciar.
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hosana comentou:
12/05/2011
Achei de suma importancia o referido assunto que para mim serviu de um chamamento para olhar para o lado e ver a grandeza do nosso país e do nosso povo e quão necessário é que andemos todos juntos nos preocupando uns com os outros, com a realidade de cada povo e a suas necessecidades, quem sabe assim ajudando a melhorar algo para alguém, possamos nos sentir melhor como pessoas humanas fazendo a diferença para o bem de todos e do nosso tão amado país.
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valdete lucas comentou:
12/05/2011
Poucas as pessoas que pensam,acreditam que neste imenso planeta existe outras culturas, parabéns aos mestrandos pela sabedoria, a coragem, a iniciativa, só assim saberemos que ainda existem outras culturas.
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Sedenir N. S. Alves comentou:
10/05/2011
Poucas pessoas se preocupam,com as outras,principalmente com os mais humildes.Outros povos como os índios que vivem conforme suas condições:pois alimentam-se de: peixe,frutas,etc..Parabéns aos mestres indígenas e ao seu orientador.
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Rosa Maria Serituk Araujo comentou:
08/05/2011
Poucos se preocupam com o valor e riquesa dos povos menos favorecidos, e os quais eram donos de todo este território, já trabalhei com os indios guaranis e kaigang escrevendo um livro contando na sua simplicidade, o seu dia a dia. Conheci uma india xetá muito idosa que falava uma lingua diferente, da descendencia dela só havia mais uma pessoa. Ao ler esta crônica lembrei dela, pois acho que não exite mais. Guardei algo bonito que aprendi com eles, é a felicidade de viver o dia de hoje e ser feli
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Mary comentou:
15/08/2010
Bonita surpresa, uma dissertação em língua materna e defendida na aldeia, exemplo de protagonismo. Mostra um caminho possível para romper práticas coloniais ainda presente em escolas indígenas. Uma dúvida: como os mestres terena trataram a missao religiosa? Em Rondônia, uma igreja se apresenta como indígena Terena - UNIEDAS e adentra aldeias para evangelizar. O que os pesquisadores terena acham disso. Parabéns aos mestres indígenas e ao orientador que inovaram e certamente mais frutos virão.
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comentou:
15/08/2010
Bonita surpresa, uma dissertação em língua materna e defendida na aldeia, exemplo de protagonismo. Mostra um caminho possível para romper práticas coloniais ainda presente em escolas indígenas. Uma dúvida: como os mestres terena trataram a missao religiosa? Em Rondônia, uma igreja se apresenta como indígena Terena - UNIEDAS e adentra aldeias para evangelizar. O que os pesquisadores terena acham disso. Parabéns aos mestres indígenas e ao orientador que inovaram e certamente mais frutos virão.
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maru comentou:
15/08/2010
Uma bonita surpresa, uma dissertação língua materna e defendida na aldeia, exemplo de protagonismo. Mostra um caminho possível para romper práticas coloniais ainda muito presente em escolas indígenas. Uma dúvida, como os mestres terena trataram em sua dissertações sobre missao religiosa? em Rondônia, uma igreja que se apresenta como indígena Terena - UNIEDAS adentra aldeias para evangelizar. Gostaria de saber o que os pesquisadores idígenas terena pensam sobre isso. Parabéns aos mestres iníge
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