CRÔNICAS

Janeiro vermelho: gota de sangue indígena(versión español)

Em: 03 de Fevereiro de 2019 Visualizações: 27354
Janeiro vermelho: gota de sangue indígena(versión español)

“Volveré y seré millones” (Túpac Katari, maio de 1781)

Por volta das 15 horas, o jovem sarado enfrenta o calor senegalesco, trajando terno azul e gravata quadriculada. Tem pinta de advogado ou de auxiliar de segurança da Petrobrás (meu Deus, como eles se parecem!). Caminha em direção ao Fórum, ao lado da moça meio periguete, que usa vestido sem mangas, cinta marrom na barriga e sandália bebecê de salto alto. Os dois dão uma paradinha para ver que furdunço era aquele nas escadarias da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. Uma índia de cocar discursa. O aspirante a desembargador (ou será segurança?) olha com desdém e diz em voz alta: 

- São apenas quatro gatos pingados.

Ele não sabe contar. Ali, naquele momento, éramos umas quatro centenas de gatos, capazes de arranhar quando atacados. Leões e leoas de várias etnias que moram no Rio, ligados à Associação Indígena Aldeia Maracanã (AIAM), tinham o apoio de felinos das tribos aliadas: antropólogos, professores, estudantes, historiadores, profissionais da saúde, sindicalistas, representantes de movimentos sociais, deputados do PSOL – Renata Souza, Eliomar Coelho e Flávio Serafini - um ex-presidente da FUNAI, Márcio Meira, e até advogados do bem em trajes adequados ao calor, que nem pareciam seguranças.

Aquele ato público no Rio fazia parte da programação de encerramento da campanha Janeiro Vermelho – Sangue Indígena, Nenhuma Gota a Mais”, organizada pela Articulação Nacional dos Povos Indígenas do Brasil (APIB) em 60 cidades e aldeias de 22 estados e do Distrito Federal, assim como no exterior: Europa, Canadá e Estados Unidos. Foi a primeira manifestação popular contra o governo Bolsonaro e sua decisão de reduzir os direitos indígenas previstos na Constituição, incluindo a posse da terra.

No Brasil

No Rio, em nome dos manifestantes, Carlos Tukano, Marize Parareté e Vãngri Kaingang subiram as escadarias e protocolaram uma denúncia junto à presidência da ALERJ contra o deputado bolsonarista Rodrigo Amorim (PSL vixe, vixe) por quebra de decoro parlamentar, quando declarou que “a Aldeia Maracanã é um lixo urbano e quem gosta de índio que vá para a Bolívia”. Foi denunciado por injúria racial ao Ministério Público Federal e à Corte Interamericana de Direitos Humanos. Em Paraty (RJ), índios Guarani e Pataxó, lotaram as estreitas ruas da cidade. 

Um grupo em frente à estátua de Tiradentes acompanhava no celular as manifestações pelo mundo afora que ocorriam naquele momento em cidades e aldeias: marchas, passeatas, atos públicos, bloqueios de estradas, rituais, rezas e danças.

São Paulo não nega fogo. Na Avenida Paulista, em frente ao Masp, cerca de quatro mil “gatos pingados”, segundo a APIB, protestavam contra a entrega da Funai à bancada ruralista, entre elas o rapper Criolo, o vereador Eduardo Suplicy e lideranças indígenas como Vanusa Kaimbé e Cleiciane Guarani, que discursou: “A gente estava cantando para devolverem as nossas terras e não destruírem a nossa natureza”. Os manifestantes se solidarizaram com as vítimas do rompimento da barragem de Brumadinho.

No Ceará não tem disso não. Uma marcha desfila pelo centro de Fortaleza. Ceiça Pitaguary destaca o papel da mulher indígena na luta e denuncia que seu povo vive rodeado por pedreiras: “Tentam decepar 300 hectares das nossas terras para entregar às mineradoras”. Ela diz que os povos indígenas vêm alertando sobre os crimes como o que a Cia. Vale do Rio Doce cometeu em Brumadinho, porque “os governos beneficiam empresas em detrimento do meio ambiente, de povos e comunidades, de vidas de espécies animais e vegetais”.

Mundo afora

No Maranhão, em Santa Inês, os índios ocupam a Praça da Rodoviária e em São Luís, uma concentração na sede do Incra reúne Tremembé, Guajajara, Krikati, Gavião e Canela pintados de urucu e jenipapo que gritam palavras de ordem contra o desmonte da Funai. Na Bahia, os Tupinambá de Olivença bloqueiam a BR-101 e em Santa Catarina, os Guarani e os Kaingang fazem o mesmo com a BR-386. Os Terena da Aldeia Bananal (MS) e os Kisêdjê do Xingu (MT) focam na denúncia da medida provisória 870 que anula os direitos indígenas e nas medidas recentes do governo Bolsonaro.

No Rio, diante da estátua de Tiradentes, a telinha do celular mostra agora em Brasília, a concentração na fachada do Ministério da Agricultura. Sônia Guajajara, candidata a vice-presidente e Joênia Wapixana, a primeira mulher indígena eleita para o Congresso Nacional dão entrevista coletiva à imprensa, chamando a atenção para a defesa da floresta e para às mudanças climáticas: “Esse não é um Governo do Brasil, mas do agronegócio e das grandes empresas”. 

Em Rondônia, Roraima, Acre, Amapá, Amazonas e outros estados as manifestações acontecem. A marcha em Belém saiu do Teatro da Paz e desfilou pelas ruas do centro, com a participação de índios Warao da Venezuela. Os manifestantes protestam contra a retórica anti-indígena de Bolsonaro, que encorajou os recentes ataques às aldeias cometidos por jagunços e pistoleiros a serviço de fazendeiros.

Contrastando com o calor das cidades brasileiras, as manifestações nos países da Europa, Estados Unidos e Canadá, foram realizadas no frio siberiano. Em Montréal, a temperatura 26 graus abaixo de zero não impediu que integrantes do Comitê pelos Direitos Humanos na América Latina (CDHAL) protestassem e entregassem carta ao Consulado do Brasil. Em Londres, ao lado dos manifestantes, a atriz Julie Chistie, vencedora do Oscar, se fez presente em frente à Embaixada do Brasil e se pronunciou contra o genocídio.

Serei milhões

Seriam enviadas pelo deputado racista para a Bolívia todos os “gatos pingados” que se multiplicaram em diversas cidades: Los Angeles, Nova Iorque, Washington-DC, Lisboa, Porto e Coimbra, Zurique, Berlim e Paris, e até em Edimburgo na Escócia.

O jovem sarado e a periguete não têm a menor ideia do que está acontecendo em seu país, nem serão informados pela mídia que, com raras exceções, guardou sigilo sobre a matéria. Uma extensa cobertura online nas redes sociais é feita pela Agência Amazônia Real, com 18 jornalistas espalhados por esses brasis.

Isso é só o começo. Os índios saíram na frente, indicando o caminho da resistência. Afinal, como diz Ailton Krenak, eles têm experiência acumulada: estão brigando há 519 anos sem interrupção. Enfrentaram os canhões dos portugueses, os castigos dos missionários, a violência dos bandeirantes, dos colonos, dos fazendeiros, das mineradoras, do agronegócio, dos jagunços, dos pistoleiros e até a indiferença de parte da sociedade brasileira e seus aparelhos ideológicos: escola, museu, mídia.

A profecia de Túpac Katari começa a se realizar: “Voltarei e serei milhões”. Dos 57 milhões de votantes em Jair Bolsonaro, quantos gatos pingados estão agora dispostos a sair às ruas para defender o presidente que elegeram?  Quantos brigarão por Queiroz, Flávio Bolsonaro et caterva?

P.S.1 –Jonathan Swift relata que seu personagem central Gulliver chega a ilha de Lilliput, cujos moradores tem apenas 15 centímetros de altura e o veem como um gigante. Apesar disso ou por isso mesmo, Gulliver é aprisionado pelos lilliputos. Na ilustração do Tijolaço, Dias Toffoli, minúsculo, é um lilliputo do Brasil moderno.  Sérgio Moro é outro.

P.S.2 Cobertura da Agência Amazônia Real 

http://amazoniareal.com.br/especial-indigenas-ocupam-as-ruas-do-pais-para-protestar-contra-bolsonaro/

 

 

Enero rojo: ninguna gota de sangre indígena

Texto: José R. Bessa Freire. Tradução: Consuelo  Alfaro Lagorio

“Volveré y seré millones” (Túpac Katari, mayo de 1781)

Más o menos a las 3 de la tarde, un joven buen mozo enfrenta un calor senegalesco, vistiendo terno azul y corbata cuadriculada. Tiene pinta de abogado o auxiliar de seguridad de la Petrobrás (Dios mío, como se parecen todos!). Camina en dirección al Foro de Justicia, al lado de una moza medio provocadora, que usa vestido sin mangas, cinturón marrón y sandalia de taco alto. Los dos hacen una parada para ver que confusión era esa en las escalinatas de la Asamblea Legislativa de Rio de Janeiro. Una india con tocado hace un discurso. El aspirante a juez (¿o tal vez vigilante?) mira con desdén y dice en voz alta: 

Son solamente cuatro gatos.

No sabe contar. Allí, en aquel momento, éramos unas cuatro centenas de gatos, capaces de arañar cuando somos atacados. Leones y leonas de varias etnias que viven en Rio, ligados a la Asociación Indígena Aldeia Maracanã (AIAM), contaban con el apoyo de felinos de tribus aliadas: antropólogos, profesores, estudiantes, historiadores, profesionales de salud, sindicalistas, representantes de movimientos sociales, diputados del PSOL – Renata Souza, Eliomar Coelho y Flávio Serafini - un ex-presidente de la FUNAI, Márcio Meira, y abogados solidarios en trajes adecuados al calor, que no parecían vigilantes.

Aquél acto público en Rio hacía parte del programa de clausura de la campaña Enero Rojo – Sangre Indígena, Ninguna Gota Más”, organizada por la Articulación Nacional de los Pueblos Indígenas de Brasil (APIB) en 60 ciudades y aldeas de 22 estados y del Distrito Federal, así como en el exterior: Europa, Canadá y Estados Unidos. Fue la primera manifestación popular contra el gobierno Bolsonaro y su decisión de reducir los derechos indígenas previstos en la Constitución, incluyendo la pose de tierra.

En Brasil

En Rio, en nombre de los manifestantes, Carlos Tukano, Marize Parareté y Vãngri Kaingang subieron las escalinatas y registraron una denuncia ante la presidencia de la ALERJ contra el diputado bolsonarista Rodrigo Amorim (PSL) por quebrar el decoro parlamentar, cuando declaró que “la Aldea Maracanã es basura urbana y a quien le guste indio que vaya a Bolivia”. Fue denunciado por injuria racial al Ministerio Público Federal y a la Corte Interamericana de Derechos Humanos. En Paraty (RJ), indios Guaraní y Pataxó, llenaron las estrechas calles de la ciudad. 

Un grupo frente a la estatua de Tiradentes (héroe nacional) seguía por el celular las manifestaciones por todo el mundo que ocurrían en ese momento en ciudades y aldeas: marchas, paseatas, actos públicos, bloqueos de carreteras, rituales, rezas y danzas.

São Paulo dice “presente”.  En la Avenida Paulista, frente al Museo de Arte (Masp), cerca de cuatro mil “gatos”, según los organizadores, protestaban contra la entrega de la Funai a la bancada ruralista, entre ellos el rapper Criolo, el edil Eduardo Suplicy y líderes indígenas como Vanusa Kaimbé y Cleiciane Guaraní, que dijo: “Estábamos cantando para que nos devuelvan nuestras tierras y que no destruyan la naturaleza”. Los manifestantes se solidarizaron con las víctimas de la ruptura de la represa de Brumadinho.

En Ceará, una marcha desfila por el centro de Fortaleza. Ceiça Pitaguary destaca el papel de la mujer indígena en la lucha y denuncia que su pueblo vive rodeado por pedreras: “Intentan cortar 300 hectáreas de nuestras tierras para entregárselas a las empresas mineras”. Dice que los pueblos indígenas vienen alertando sobre los crímenes como el que la Cia. Vale do Rio Doce cometió en Brumadinho, porque “los gobiernos benefician empresas en detrimento del medio ambiente, de pueblos y comunidades, de vidas de especies animales y vegetales”.

Por el mundo

En Santa Inês, ciudad del estado de Maranhão, los indios ocupan la Plaza de la Rodoviaria y en São Luís, una concentración en la sede del Incra reune las etnias Tremembé, Guajajara, Krikati, Gavião y Canela pintados de achiote y jenipapo que gritan palabras de orden contra el desmonte de la Funai. En Bahia, los Tupinambá de Olivença bloquean la carretera BR-101 y en Santa Catarina, los Guaraní y los Kaingang hacen lo mismo con la BR-386. Los Terena de la Aldea Bananal (MS) y los Kisêdjê del Xingú (MT) focalizan su atención en la denuncia de la medida provisoria 870 que anula los derechos indígenas y en las medidas recientes del gobierno Bolsonaro.

En Rio, frente a la estatua de Tiradentes, la tela del celular muestra ahora en Brasilia, la concentración en la fachada del Ministerio de Agricultura. Sonia Guajajara, candidata a vice-presidente y Joênia Wapixana, la primera mujer indígena elegida para el Congreso Nacional, dan entrevista colectiva a la prensa, llamando la atención sobre la defensa de la floresta y las mudanzas climáticas: “Ese no es un Gobierno de Brasil, sino del agronegocio y de las grandes empresas”. 

En Rondonia, Roraima, Acre, Amapá, Amazonas y otros estados, más manifestaciones acontecen. La marcha en Belén salió del Teatro de la Paz y desfiló por las calles del centro, con la participación de indios Warao de Venezuela. Los manifestantes protestan contra la retórica anti-indígena de Bolsonaro, que estimuló los recientes ataques a las aldeas cometidos por capataces y pistoleros al servicio de hacendados.

Contrastando con el calor de las ciudades brasileñas, las manifestaciones en los países de Europa, Estados Unidos y Canadá, fueron realizadas bajo un frio siberiano. En Montreal, la temperatura de 26 grados negativos no impidió que integrantes del Comité por los Derechos Humanos en América Latina (CDHAL) protestasen y entregasen carta al Consulado de Brasil. En Londres, al lado de los manifestantes, la actriz Julie Christie, vencedora del Oscar, se hizo presente frente a la Embajada de Brasil y se pronunció contra el genocidio.

Seré millones

Serían enviados por el diputado racista a Bolivia los “cuatro gatos” que se multiplicaron en diversas ciudades: Los Ángeles, Nueva York, Washington-DC, Lisboa, Porto y Coímbra, Zúrich, Berlín y Paris, hasta en Edimburgo, en Escocia.

El joven buen mozo y la joven provocadora no tienen la menor idea de lo que está aconteciendo en su país, ni serán informados por la prensa que, con raras excepciones, guardó sigilo sobre la materia. Una extensa cobertura online en las redes sociales la hace la Agencia Amazonia Real, con 18 periodistas distribuidos por estos brasiles.

Esto es solo el comienzo. Los indios salieron adelante, indicando el camino de la resistencia. Al final, como dice Ailton Krenak, ellos tienen una experiencia acumulada: están luchando hace 519 años sin interrupción. Enfrentaron los cañones de los portugueses, los castigos de los misioneros, la violencia de los bandeirantes, de los colonos, de los hacendados, de las compañías de minas, del agronegocio, de los capataces, de los pistoleros y hasta de la indiferencia de parte de la sociedad brasileña y sus aparatos ideológicos: escuela, museo, prensa.

La profecía de Túpac Katari comienza a realizarse: “Volveré y seré millones”. De los 57 millones de votantes en Jair Bolsonaro, ¿cuántos gatos pingados están ahora dispuestos a salir a las calles para defender el presidente que eligieron?  ¿Cuántos lucharán por Queiroz, Flávio Bolsonaro et caterva, todos involucrados en corrupción que prometieron combatir?

P.S. –Jonathan Swift relata que su personaje central Gulliver llega a la isla de Lilliput, cuyos habitantes tienen apenas 15 centímetros de altura y lo ven como un gigante. A pesar de eso o justamente por eso, Gulliver es prisionero de los lilliputos. En la ilustración de Tijolaço, ei ministro del Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, minúsculo, es un lilliputo del Brasil moderno.  El otro es el juez Sérgio Moro, responsable por impedir la candidatura de Lula a presidente de la República y que fue “premiado” con el puesto de ministro de Justicia de Bolsonaro.

 

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19 Comentário(s)

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Rui Martins comentou:
09/02/2019
Publicado no Correio do Brasil - https://www.correiodobrasil.com.br/indios-organizam-resistencia-contra-politica-de-bolsonaro/
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Suzana Escobar comentou:
07/02/2019
Que bom que temos vc como nosso porta-voz. Abs, José Bessa
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Leonardo Luiz Euzébio comentou:
07/02/2019
Pode ter milhões de pessoas ignorantes com invejas, raivas, ódio e perseguição com os povos indígenas mas não entregaremos as nossas lutas!!! Força vem de Deus(Nhanderu) e ignorância vem da fraqueza de espírito. Por isso com Nhanderu estaremos sempre com Fé e Força e Resistência...
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Simao Pessoa comentou:
07/02/2019
Muito lindo, mano velho! Vou morrer com as minhas utopias de berço, mas tá muito foda! Dia desses, num papo de boteco, o cara fez uma provocação. "Sabe qual o tamanho da reserva ianomâmi?". "Sei. É do tamanho de Portugal e daí?", devolvi. O cara insistiu: "Mas em Portugal vivem 10 milhões de pessoas produzindo bens pra humanidade, enquanto na reserva ianomâmi vivem apenas 20 mil índios sem fazer porra nenhuma." Eu devia ter ficado calado. Mas sou filho da puta. "Só eles manterem a floresta intacta, pro planeta Terra, é bem melhor que 200 Portugais. Você está discutindo sobre o que?". O cara começou a bufar, rosnar, cuspir frases desconexas, e, antes que ele morresse de tanta raiva, aproveitei para pagar a conta e me mandar. É com essa gente que vou ter que aprender a dialogar? Nem pelo carálio! Beijão no coração."
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Joana (via FB) comentou:
04/02/2019
Por aqui, em Fortaleza, tinha muitos gatos pintados!!! Veja o vídeo que mostra que no Ceará tem disso sim! Vivo e forte!
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Auxiliadora (via FB) comentou:
04/02/2019
Não só o jovem sarado e a periguete ignoravam o tamanho do movimento de resistência dos indígenas em seu país... Eu ia torcida do Flamengo tb não! Cadê a divulgação???
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Celeste Correa comentou:
04/02/2019
A luta será árdua, mas tu sabes que nunca foi fácil, né! Esses movimentos de resistência são fundamentais nesse contexto de "com o Supremo e tudo". Essa turma agora está emponderada e é importante mostrar que há resistência grande.
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sandro ari de miranda comentou:
04/02/2019
Os povos indígenas estão mostrando o caminho: luta!!!! Falta uma atuação mais efetiva dos demais movimentos.
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Arlete Schubert comentou:
04/02/2019
Isso vale! Vale a pena lutar para não deixar de existir!
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Rodrigo Martins Chagas comentou:
03/02/2019
Bom dia professor Bessa, tudo bem? Isso mesmo professor, seremos resistência sempre! Ao ler a crônica do senhor fiquei muito feliz em saber que também houve manifestação na Europa, Canadá e nos Estados Unidos, que demais! Vamos vencer essa batalha! Um abraço querido professor.
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Vanderlise Machado Barão comentou:
02/02/2019
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Severiá Idioriê comentou:
02/02/2019
Bessa como sempre sensível, lúcido e guerreiro. Aliado forte.
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Andrea Drummond Couto comentou:
02/02/2019
Eu também não tinha ideia da dimensão das manifestações. Muito bom.
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Selma Kupski comentou:
02/02/2019
Parabéns professor, sinto muito orgulho de estar junto com os verdadeiros donos do Brasil.
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Célia Marias Dias comentou:
02/02/2019
Belo artigo. Estive lé na ALERJ ,no Rio. A força dos indígenas e não-indígenas foi muito forte. Vamos vencer.
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Daniel Munduruku comentou:
02/02/2019
Taquipranós que resistimos. É sempre assim: Os originários são sempre os primeiros a se manifestar porque acreditam mais nas forças da natureza que na justiça dos "hómi". Parabéns, Bessa, por esta lúcida cobertura.
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Ana Silva comentou:
02/02/2019
Impagável, Bessa. Excelente texto sobre as manifestações! Seremos milhões, certamente, contra esse governo fascista. Viva o Bessa e os Povos Indígenas. Resistindo sempre!
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Jose Bulcao comentou:
02/02/2019
Sandra Albernaz de Medeiros muito obrigado por me marcar. Artigo maravilhoso e que dá a exata dimensão do que foi o ato, tristemente ignorado por muitos.
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Sandra Albernaz de Medeiros comentou:
02/02/2019
Querido José Bessa, foi ótimo você ter postado a matéria porque eu não tinha ideia da dimensão das manifestações indígenas! Obrigada!????
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