CRÔNICAS

Geraldo Sá Peixoto: navegar nas águas do rio Negro

Em: 27 de Maio de 2018 Visualizações: 45314
Geraldo Sá Peixoto: navegar nas águas do rio Negro

Dói encarar a morte quando ela leva nossos afetos, que sabemos finitos, para outra dimensão. Na tarde dessa sexta (25), foi sepultado no cemitério São João Batista, em Manaus, aos 66 anos, Geraldo Pantaleão Sá Peixoto Pinheiro, meu aluno e, ao mesmo tempo, meu professor no curso de História da Universidade do Amazonas. Fomos parceiros em várias publicações, em tantos cursos, em muitos eventos, projetos, exposições, viagens e conversas, a última em Manaus, no bar Galvez, com ele e Simara, sua fiel companheira. A cumplicidade foi tanta em torno da paixão pelos índios, pela Amazônia, pela história, pela vida, que viramos irmãos.

Conheci Geraldo em meados de 1983 quando, recém chegado da França, com um doutorado ainda sem defesa de tese, entrei numa sala de aula do velho ICHL para ministrar a disciplina História do Amazonas. Lá encontrei aquele aluno magricela e tímido, excepcionalmente brilhante, que até então nunca havia saído de Manaus, mas que conhecia a historiografia francesa melhor do que o professor vindo de Paris respaldado pelas aulas de Ruggiero Romano e Pierre Vilar. Alguns colegas mais ciosos da hierarquia ficaram escandalizados quando berrei aos quatro ventos:

- Tenho um aluno de graduação que me dá aulas e orienta minhas leituras.

Era verdade. Isso é raro, mas aconteceu com esse aluno que bebeu História na mamadeira, no berço, com seu pai, de quem herdou o nome e as luzes, o mestre Geraldo Pinheiro, um sábio da Amazônia como não existe mais. Compartilhava generosamente com colegas e professores a biblioteca paterna. Dessa forma, enquanto eu ministrava aulas, fui discípulo do meu aluno com quem muito aprendi. Saiu graduado pela UFAM para o mestrado na USP, mas seu orientador, o historiador Marcos Silva, o encaminhou diretamente para o doutorado, reconhecendo a densidade de seus conhecimentos, sua maturidade intelectual e o domínio que tinha das ferramentas de pesquisa.

As pesquisas

Sofríamos ambos de pedantismofobia, marcados pelo temor de que o sistema nos engolisse. Talvez, por isso, seu primeiro doutorado na USP também foi interrompido. Só muito depois, em 2012, defendeu na Universidade do Porto, em Portugal, a tese - Imprensa, Política e Etnicidade: Portugueses Letrados na Amazônia: 1885-1937, Acompanhei a elaboração de cada capítulo, da mesma forma que ele contribuiu para minha tese sobre a história das línguas na Amazônia, me apresentando Francisco Amorim, um portuga de Povoa de Varzim, do séc. XIX,  que chegou no Pará, aos dez anos de idade, em plena Cabanagem, aprendeu Nheengatu e virou caboco.

Geraldo aborda em sua tese o processo de construção de uma portugalidade na Amazônia, através da análise dos jornais editados por imigrantes portugueses em Belém e Manaus. Navega pela antropologia e pela história cultural para discutir a construção e a negociação da identidade luso-cabocla. Usa, entre outros, os trabalhos do historiador Marco Morel para avaliar a relação imprensa e poder. Sua pesquisa, referência nesse campo, reconhecida pela UERJ, que revalidou o diploma com louvor, originou convite para que integrasse o Conselho Científico do Museu da Emigração - Portugal e o quadro de pesquisadores da Universidade do Minho.

Antes mesmo do doutorado, compartilhamos a autoria e a organização de várias livros sobre história da Amazônia, história da Imprensa, história de Manaus. Num 24 de dezembro de 1983, à noite, com as respectivas famílias nos esperando para a ceia de natal, Geraldo e eu trabalhamos numa máquina de escrever até as 23 horas para fechar, dentro do prazo, o livro “A Amazônia Colonial: 1616-1798”.

Um ano depois, na casa de dona Teresa Nóvoa, com um grupo de alunos de História, organizamos o catálogo de jornais publicado em outro livro “Cem anos de Imprensa no Amazonas (1851-1950), com material coletado anteriormente por alunos da disciplina Jornalismo Comparado. Quando viajamos a Coari com um grupo de professores e alunos de História para vasculhar os arquivos paroquiais e cartoriais, quem organizou todo o trabalho foi o Geraldo, apresentando-nos os trabalhos de Heloísa Belloto que nos guiaram para avaliar os acervos.

As exposições no Museu

A presença afro na Amazônia estava dentro de seus horizontes, em grande medida motivado pelo velho Geraldo, que tornou visível a influência negra na cultura de Manaus, nos batuques, na religião, na vida citadina e na produção intelectual da cidade. O novo Geraldo publicou vários artigos sobre o tema, um deles nos Anais do VI Congresso Afro-luso-brasileiro realizado no Porto, em 2000, o outro, quando já aposentado, apresentou “A manipulação da memória oficial sobre a presença afro na Amazônia” no seminário no Dia Mundial de Combate ao Racismo, em 2017. Um ano antes, no evento pela Igualdade Religiosa, escreveu o texto Baláio da Oxum.

Mas foi a temática indígena que absorveu grande parte do seu interesse acadêmico. Guardo ainda a xerox do livro de Von Martius – Natureza, doenças, medicina e remédios dos índios Brasileiros (1844) -  registrado na biblioteca do velho Geraldo com o número 279, que o novo Geraldo me enviou com a foto do pai.

No Museu Amazônico, do qual foi diretor (1993-96), organizou a documentação colonial sobre o Grão Pará e a Capitania do Rio Negro copiada do Arquivo Histórico Ultramarino de Portugal. Viajou à Áustria, onde conheceu as coleções etnográficas do séc. XIX do Museu Etnográfico de Viena, que lhe permitiu montar a exposição Natterer: um naturalista austríaco na Amazônia. Presidiu ainda a Exposição Internacional Memórias da Amazônia: Expressões de Identidade e de Afirmação Étnica com mais de 300 peças coletadas nas comunidades indígenas do Rio Negro, no séc. XVIII, por Alexandre Rodrigues Ferreira e que fazem parte dos acervos das universidades do Porto e de Coimbra.

Na qualidade de curador, focou seu trabalho na Amazônia indígena.  Coordenou o projeto Ara Watasara e promoveu diversas mostras da cultura material indígena. Foram muitas: das Manufaturas em madeira aos Trançados do Amazonas, da Arte Tikuna à Cultura Tuyuka, além de uma exposição histórica sobre Manaus, modos de ver, modos de viver.

Lembro de nossa parceria na exposição itinerante As Primeiras Imagens da Conquista, com desenhos do cronista andino Poma de Ayala, do séc. XVI, realizada pela UERJ, no Rio, e acolhida pelo Museu Amazônico, assim como da mostra Escultura Tikuna – uma homenagem ao Museu Maguta, que mostrou ao público de Manaus esculturas de pássaros, peixes, quelônios, insetos, sapos, cobras e outras imagens esculpidas pelos artistas tikuna.

E os Miranha, que estavam “desaparecidos”? Nós os encontramos por acaso, em 2005, num hotel do Boulevard Amazonas, onde eu estava hospedado a convite do INPA para palestrar sobre línguas amazônicas.  Com Geraldo, entrevistamos Eunerina Marins, cacique Miranha da aldeia de Cajuhiri. Ela havia se deslocado de Coari com seus parentes para questionar a Petrobrás pelos impactos do poliduto de Urucu que atravessa suas terras. A documentação histórica trazida pelo ex-diretor do Museu Amazônico foi fundamental para municiar a reivindicação dos índios.

Cursos com os índios

O conhecimento da documentação e das coleções etnográficas permitiram que juntos ministrássemos vários cursos de formação de magistério indígena. Foi o caso das aulas de História na Licenciatura Intercultural para Professores Indígenas do Alto Solimões da Universidade do Estado do Amazonas, em 2008, ministradas na Aldeia Filadélfia, em Benjamin Constant, por quatro docentes: David Leal, que havia sido aluno de Dorinete Bentes, que era ex-aluna de Geraldo, que havia tido aulas comigo. Éramos quatro gerações de professores a serviço dos Tikuna e Kambeba.

Foi um momento enriquecedor, de muita alegria na repartição de saberes. Dois anos depois, em 2010, Geraldo e eu subimos outro rio para dar o I Curso de História do Médio Rio Negro, em Barcelos, a professores e lideranças indígenas com as quais discutimos identidade étnica, valorização das línguas indígenas, trajetórias pessoais, memórias e narrativas regionais. Não precisa dizer que foi o Geraldo, com sua paixão pela história, que organizou a coletânea de documentos históricos, cujos trechos usados no curso juntos selecionamos.

Três anos depois, em 2013, subimos outra vez o rio em nova parceria no II Curso de História sobre o Médio Rio Negro, realizado na aldeia Baré de Canafé. De noite, sem luz, sem televisão, sem internet, iluminados por uma lua escandalosa, funcionavam as rodas de conversa, com Camila Sobral, Carla Dias, Lirian, Iñaki Gomez, trocando um dedo de prosa com os índios, entre os quais Braz França, ex-presidente da FOIRN e Marivelton Baré, com seu rico repertório de anedotas. Aí, Geraldo, grande contador de histórias, gozador, sacana, brincalhão, nos hipnotizava com suas narrativas.

“Guardo boas recordações de sua leveza, alegria e paixão pela história” – disse uma das organizadoras do curso, Lirian Ribeiro. Quem conviveu com esse amigo e parceiro querido pode confirmar isso.  Compartilhamos com a família enlutada a dor da perda. Na foto que Lirian postou no facebook, em que estamos nós, numa canoa, a legenda: “Nós, pelas águas do rio Negro, durante o evento em Canafé”. Lá vamos nós, navegando pelas águas do rio Negro. Boa viagem. Até breve. Hasta siempre. 

P.S. – A tese de Geraldo vai dedicada, in memoriam, ao pai e à mãe, Maria do Céo. Aos filhos Geraldo Neto, Marcelo, Danielle, Mariana e Alexandre. E “aos meus irmão em Clio, José R. Bessa Freire (Unirio, Uerj), Luís Balkar e Maria Luiza Pinheiro pelo permanente e profícuo diálogo [...] Sem eles é muito provável que o prazer do “fazer História” desta experiência fosse comprometido de forma irremediável”. Estamos todos pranteando sua partida.

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47 Comentário(s)

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Ufam - Revista CANOA DO TEMPO comentou:
25/08/2018
Publicado na revista do Programa de Pós-Graduação em Historia da UFAM - CANOA DO TEMPO. http://www.periodicos.ufam.edu.br/Canoa_do_Tempo/issue/view/229
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Marivelton Baré comentou:
05/06/2018
https://www.facebook.com/lucianavss/videos/1700439493365175/ Momento de relatos da Historia no Médio Rio Negro, canafé 2013., com Geraldo Pinheiro.
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Victor Leonardi (via FB) comentou:
05/06/2018
Amigos, recebi esta semana uma triste notícia: faleceu aos 66 anos o historiador Geraldo Sá Peixoto Pinheiro, meu amigo. Fizemos juntos um projeto de pesquisa sobre a vida e a obra do naturalista austríaco Johann Natterer, que viveu no Amazonas nos anos 1830. Isso foi em 1996, quando eu estava trabalhando no Museu Amazônico, em Manaus, cujo diretor era o Geraldo. Também fomos colegas no Departsmento de História da Universidade Federal do Amazonas, onde eu fui professor-visitante. Geraldo possuía uma biblioteca fabulosa sobre temas amazônicos, herança de seu pai, um homem erudito, Geraldo Pinheiro, que faleceu naquele ano de 1996. Fui ao enterro. Depois Geraldo e eu passamos uma temporada na Àustria, fazendo pesquisas no Museu de Antropologia de Viena, sobre arte indígena da Amazônia. Com as fotos, feitas por Juan Pratginestos das peças etnográficas existentes naquele meseu vienense, organizamos uma bela exposiçào que passou nos meses seguintes por várias capitais brasileiras. Mantive contato com o Geraldo até o mês passado, pelo facebook. Sua morte foi uma perda enorme para a cultura no Amazonas.
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Alexandra Pinto (via FB) comentou:
31/05/2018
Alexandra Pinto Bela e merecida homenagem do seu amigo-irmão, José Bessa. O Geraldo fez questão que eu conhecesse o Amazonas e assim mais de perto vi o seu trabalho. O seu brilhantismo foi notório em sala de aula, palestra, reunião ou na defesa da SUA tese. Os seus alertas e observações sagazes acerca da sociedade (pois como ele sempre lembrava, era sociólogo e historiador) acompanham-me no MEU silêncio.E com ele vou seguindo ao som de Caetano.????
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Luciano Nogueira (via FB) comentou:
31/05/2018
O Blog do Sarafa reproduziu a crônica sobre o Geraldo Sá Peixoto Pinheiro. http://www.blogdosarafa.com.br/?p=31759
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Antonio Freitas (via Pravda) comentou:
31/05/2018
Como dizia meu saudoso pai: Vão-se os dedos, ficam os anéis. Os verdadeiros amigos não esquecem seus pares mesmo em outras dimensões.
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Fernando Soares Campos (via FB) comentou:
31/05/2018
Geraldo na versão do PRAVDA em português
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Sinval Gonçalves (via FB) - comentou:
30/05/2018
Soube da triste notícia, Balkar! Receba meus sentimentos. O Geraldo deixará boas e alegres memórias para todos nós. Devo a ele, que há muitos e muitos anos atrás me deu um livro do Georges Duby, a descoberta de uma forma de fazer e de escrever a História que muito me alentou. Muita força para você e para toda a família neste momento doloroso.
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Aurélio Michilles comentou:
29/05/2018
Babá, Tenho um carinho muito especial pelo Geraldinho. Nossos pais eram amigos. As histórias (estorias) contadas pelo Dr. Geraldo (pai) ganhavam uma narrativa mítica. Muito por envolver personalidades importantes da poíitica e da intelectualidade cientifica mundial. Ele havia conhecido ou se correspondido, por exemplo com Levi-Strauss, ciceroneado o rei da Belgica em Manaus, mas o fato em si não tinha importância nenhuma, mas a sua peculiaridade, os bastidores as revelações íntimas e sarcásticas sobre todas elas. Essas h(e)istorias nos deixava com aquele sabor do quero-mais... As peripécias do Nunes Pereira, entre outras personalidades do universo manauara e amazonense. Não havia ninguem com importância que passou por Manaus e que não tivesse estado com o Dr. Geraldo. Era poliglota, versado em latim e grego. Tinha uma vasta cultura geral. Gostava de dizer que era parente de Golçalves Dias. Os meus irmãos mais velhos do que eu 15 anos, haviam sido alunos da "Dona Diana", pai do dr. Geraldo e avó do Geraldinho. Era uma professora severa, daquelas que ainda usavam da palmatória. Quando fui estudar em Brasilia, recordo que voltando já universitário da UnB nos encontramos, Geraldinho estava trabalhando como "motorista de táxi", te confesso que fiquei chocado, esperava encontra-lo estudante da UFAM. Na casa dele, agora não mais morando na rua 24 de Maio mas na Rua Parintins (Cachoeirinha), o dr. Geraldo, como sempre me recebeu com muito carinho, mostrou-me um arquivo (fichário) aonde ele já havia incluído uma ficha com o meu nome e ainda arrisquei, "por que?" Ele me respondeu: "-Vais fazer historia". Até hoje carrego essa responsabilidade. Quando ele morreu, o meu pai ficou muito abalado e não parava de repetir: "-Lá se foi o último amigo...lá se foi o último amigo". Papai que viveu quase 100 anos mostrou-me que viver muito tempo tem o ônus de ficar sozinho ruminando as memórias. Quando em 1994 decidir realizar o filme "O Cineasta da Selva", ele era o diretor do Museu Amazônico e me deu cartas brancas, dispôs toda a sua responsabilidade sobre o arquivo "Silvino Santos" à minha disposição. Gostaria de ter conversado mais com ele, sobretudo agora que tenho planos para colocar no papel as nossas h-istorias. Grande Abraço A
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Hiel Levy (via FB) comentou:
29/05/2018
Não conhecia a produção intelectual de seu irmão, Diana Sá Peixoto Pinheiro. É impressionante. E narrada por meu eterno professor Babá, com que aprendi bastante sobre a História do Jornalismo, no curso de Comunicação Social da Ufam. O lado cômico, bem... esse eu conheci bem de perto. #RIP grande Geraldo!
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Rosilene Lima da Encarnação (via FB) comentou:
29/05/2018
Li e comovida fiquei, linda homenagem ao Geraldo. Ontem, pela manhã, eu e meus irmãos, refletimos sobre a partida de Geraldinho, meu irmão Roberto Lima da Encarnação, muito triste, lembrava dos momentos que serviram às forças armadas, Geraldo tinha uma lambreta na época, iam juntos para a Aeronáutica. Tivemos uma convivência na adolescência muito gostosa, cheia de encantos e amizade marcante. Nos distanciamos, mas as marcas dessa amizade ficaram registradas em nossos corações, fazem parte de nossa história de vida. Que os anjos de luz do Pai-criador, estejam cuidado de Geraldinho!
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Ana Silva comentou:
28/05/2018
Que linda homenagem a esse brilhante historiador, que conheci e aprendi a respeitar através do prof. Bessa. Poéticas e sensíveis essas linhas para teu amigo. A canoa do tempo segue pelas águas do Rio Negro levando Geraldo, que deixa muitas histórias, conhecimentos e inspirações. Taquipranós!
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Simara Ferreira (via FB) comentou:
28/05/2018
Geraldo era tão gigante, tão presente em todos os momentos... Muito difícil imaginar os dias sem ele.
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Beth Souza (via FB) comentou:
28/05/2018
Obrigada querido José Bessa. Vai ficar difícil navegar sem o nosso querido amigo. Dói na alma.
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Isabela Frade (via FB) comentou:
28/05/2018
Lindas histórias ! Fortes intelectuais ! Que a beleza eh o que cura o mundo não temos dúvida !
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Geraldo Andrello (via FB) comentou:
28/05/2018
Que notícia triste essa da morte do Geraldo!! Conheci esse grande pensador amazonense no fim dos ano 1980 e jamais me esqueci dele, embora não tenha podido encontra-lo outras vezes mais!
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Graça Pinheiro (via FB) comentou:
28/05/2018
Na missa de hoje 27/05/2018, na cidade do Porto/Portugal, Alexandre Pinheiro de 9 anos fez a leitura em memória de seu pai Geraldo Sá Peixoto Pinheiro, acompanhado de sua mãe Alexandra e da irmã Mariana Pinheiro.
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Camila Sobral Barra comentou:
27/05/2018
Obrigada, José Bessa por esses reencontros.
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Eurismar Vinhote (via FB) comentou:
27/05/2018
Lindo registro da contribuição peculiar do professor Geraldo que em breve sua passagem, tornou esse mundo muito melhor.
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Marco Morel comentou:
27/05/2018
Os companheiros em clio estão e estarão sempre presentes, além das águas do rio Negro. Bessa, agradeço sua generosidade em compartilhar, ainda que na dor, esta figura marcante e luminosa como o Geraldo, historiador exemplar de nossas gentes e nossos povos.
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Ariana Alfaia comentou:
27/05/2018
Ele deixa sorrisos e boas recordações! Meus sentimentos aos familiares e amigos!
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Jussara Gruber comentou:
27/05/2018
Linda e merecida homenagem ao prof. Geraldo. Meus sentimentos, Bessa, extensivos aos familiares.
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Diana Sá Peixoto Pinheiro (via FB) comentou:
27/05/2018
Obrigada Bessa. Sua crônica, sobre meu irmão Geraldo, traduziu a luta em busca do saber e o encantamento pela HISTÓRIA. Um bj e um abraço. Parabéns, suas crônicas são magníficas.
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Danielle Bastos (via FB) comentou:
27/05/2018
Meus sentimentos. Só o conheci por face, mas parecia genial. Ele vai estar bem , em paz, com certeza cumpriu uma missão linda aqui.
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Nana Soeiro (via FB) comentou:
27/05/2018
Babá eh um ser de muita luz!!! Bela e repleta de afeto a homenagem ao querido Geraldinho!!!
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Augusto Nascimento (via FB) comentou:
27/05/2018
Triste. Estivemos juntos. Perde duas pessoas queridas em uma semana é de partir o coração e nos deixar em profunda tristeza
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Isabela Torres comentou:
27/05/2018
Despedir-se de um amigo é sempre um momento de reflexão e de sensação que faltou alguma coisa... mas é só uma sensação. A gente vive o que é possível viver, e dentro dessa possibilidade o melhor é fazer algo de bom para alguém ou para muitos. Vocês tiveram a possibilidade de fazer grandes coisas para pessoas mais que merecedoras de nosso respeito, admiração e amor. Parabéns professor Bessa por mais um capítulo valoroso em sua história de vida...paz e luz para o seu amigo e familiares. Um grande abraço fraterno e a minha admiração.
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Robeilton Gomes (via FB) comentou:
27/05/2018
O elogio póstumo feito pelo professor Aloysio Nogueira, diante do túmulo do professor Geraldo Pinheiro, de fato me comoveu. Trouxe à tona a trajetória, a força e a liderança de quem sempre lutou em defesa dos interesses do curso de História. Mérito inegável do professor Geraldo! Me comoveu particularmente o seu "até breve companheiro!" que eu espero sinceramente que não seja tão breve. Descanse em paz professor Geraldo Pinheiro. Mais uma vez meus sentimentos à familia e amigos, em especial ao professor Luís Balkar Pinheiro. Força mestre!
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Davi Avelino Leal comentou:
27/05/2018
Ontem partiu meu mestre e amigo Geraldo Pinheiro. Foram em suas aulas e nas conversas de corredor que aprendi sobre os Ticuna, li Curt Nimuendaju e Nunes Pereira. Decidi, seguindo o mestre, caminhar na fronteira entre a História e a Antropologia da Amazônia. Viajamos juntos, comemos peixe juntos e nos divertimos com seu jeito irreverente. Fica a certeza de que ele continuará em nós, seus alunos, nas nossas aulas, nos nossos textos. Muito obrigado, Geraldo!
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Maria Matilde Hosannah (postado no Facebook) comentou:
27/05/2018
Não imaginas a tristeza que guardei pela passagem do Geraldo. Eu gostava muito dele. Um crítico sem acidez, às vezes até gozado. Um crítico gentil sempre. Convivi com ele mais de longe e o que me vem à memória são conversas muito interessantes sobre os acontecimentos. Daí que, para mim, suas análises eram sempre gentis, seguras, mas tranquilas. Ponderadas. Pode ser que em conversas com.outras pessoas fosse diferente. Comigo era assim. Nem sempre eu concordava com ele mas era muito bom dialogar com teu irmão. Ele está na Luz!
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Harald Pinheiro (via FB) comentou:
27/05/2018
Linda honenagem, do historiador e professor José Bessa ...certamente Geraldo Sá Peixoto Pinheiro está orgulhoso e comovido pela riqueza de detalhes e afetos que o texto resgata ao engrandecer sua memória acadêmica e profissional, em fraternal trajetória partilhada e nutrida em anos de História e histórias com o próprio autor do "Taquiprati". A crônica, ao meu ver, faz importantes e oportunas reparações aos inúmeros esquecimentos seletivos e retaliações mesquinhas ao qual todo grande pensador é submetido. Bessa, cumpre aqui dois importantes registros a memória de Geraldo: 1. Evitou que se outorgasse a ele o exilio, quase sempre destino perverso atribuído aos pesquisadores inclassificáveis, incomuns e avessos aos rotulos da Academia; 2. Cumpriu a mais honrosa tarefa do historiador de trazer a consciência e a lembrança àquilo que muitos desejariam esquecer, emancipando o passado para desalienar o presente. Obrigado, Bessa. Vai em paz, meu irmão!!!
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Maria Luiza Ugarte Pinheiro (via FB) comentou:
27/05/2018
Que bela, sincera e comovente homenagem de José Bessa!
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Claudia Amoedo (via FB) comentou:
27/05/2018
"pranteando a sua partida", a linda homenagem ao grande mestre! Daqui, só gratidão por ter passado por esse ilustre professor na Faculdade de História da Ufam. Além do seu extraordinário humor e sua indescritível contribuição intelectual à nossa historiografia e à minha formação profissional, fará muita falta nas suas postagens diárias aqui nessa rede social, à qual eu era assídua "curtidora". Bom descanso, mestre!
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Magela Ranciaro (via FB) comentou:
27/05/2018
"O homem e rio são os dois mais ativos agentes da geografia humana da Amazônia, cujo destino está entregue aos caminhos que andam... O rio, sempre o rio unido ao homem numa associação quase mítica". A reflexão de Leandro Tocantins não poderia ser melhor interpretada do que através dessa bela homenagem de José Bessa ao grande amigo e parceiro Geraldo Sá Peixoto Pinheiro.
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Elson Melo - Portal dos Barés: Lucta Social (via FB) comentou:
27/05/2018
O professor José Bessa em sua crônica semanal, faz uma narrativa sobre a vida do professor da UFAM Geraldo Pantaleão Sá Peixoto Pinheiro que faleceu nesta sexta-feira 25 de maio.
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Equipe Editorial - Revista de História Manduarisawa.(via FB) comentou:
27/05/2018
A Revista Discente Manduarisawa manifesta o seu mais profundo pesar pela morte do Prof. Dr. Geraldo Sá Peixoto Pinheiro. Geraldo foi um importante professor, pesquisador e historiador do Amazonas. Agradecemos a sua dedicação com o ensino e pesquisa que jamais serão esquecidos e nos servem de inspiração. Prestamos os votos de condolências aos familiares e amigos nesse momento de dor e perda. Manaus, 25 de maio de 2018. Equipe Editorial - Revista Discente do Curso de História da UFAM - Manduarisawa.
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Patrícia Sá Peixoto Pinheiro (via FB) ) comentou:
27/05/2018
(Postado no Face com uma foto do Geraldo na rede) Obrigada a todos pelo carinho nesta hora difícil. A imagem de Geraldo Sá Peixoto Pinheiro assim na rede, sereno, iluminado por astros e estrelas me acalenta também o coração, pois é assim que gostaria de me lembrar dele...Esse meu irmão mais velho porém de um espírito rebelde e juvenil, de um temperamento envolvente e que seduzia a todos com suas mil e uma histórias e proezas dignas de um livro
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Anderson Bessa Mar (via FB) comentou:
27/05/2018
Não tive a honra e o prazer de ser aluno do Professor Geraldo. No entanto, através do Facebook pude ser seu amigo virtual. Foi o suficiente para despertar apreço e admiração por ele. Através de uma indicação dele descobri a série Merlí da netflix. Fiquei triste demais com sua partida. Apesar de não ter convivido com ele era perceptível que se tratava de uma pessoa mais que especial, uma pessoa que amou a vida e foi amado pelos seus. Que descanse em paz Professor Geraldo !! Que os corações daqueles que agora encontram-se tristes sejam renovados com a mesma energia que o Professor Geraldo demonstrava ter perante a vida.
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Almir Carvalho Júnior (via FB) comentou:
26/05/2018
Grande Geraldo! Emocionado pela grandeza que tão poucos conheceram.
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Luiz Rufino (via FB) comentou:
26/05/2018
Caramba mestre!!! Meus sentimentos, percebi que alguém próximo seu tinha feito a passagem, porém não me atentei que era o Geraldo. Aliás, ele estava sempre presente em diálogo comigo, acompanhava minhas postagens e sempre deixava comentários de incentivos e de alegria Uma pena!!! Incrível como em um curto espaço de tempo nomes importantes com um pensamento sensível para a cultura estão indo para o outro lado. Fico aqui com meu pensamento direcionado para que ele tenha muita luz no caminho
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Graça Pinheiro (via FB) comentou:
26/05/2018
Dolorosa perda, mais uma vez agradeço tua homenagem, José Bessa, ao teu amigo irmão Geraldo. por certo irei ler muitas vezes tua crônica.
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Lucia Alberta Andrade (via FB) comentou:
26/05/2018
Geraldo merece toda homenagem e respeito! Grande historiador do nosso estado. Admirável eternamente.
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Loretta Emiri (via FB) comentou:
26/05/2018
Quando li “um grande historiador do Amazonas” logo pensei no Geraldo. O conheci e em mim guardarei carinhosa lembrança dele, que entrou a fazer parte da história do Amazonas.
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Simone Guedes (via FB) comentou:
26/05/2018
Deus conforte seu coração, imagino como está sendo difícil aceitar o falecimento de um irmão amigo que você podia contar com ele. Saiba de uma coisa agora ele será um anjo de luz! Que estará sempre presente . Abraços
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César Augusto Queiroz (via FB) comentou:
26/05/2018
Linda e sensível crônica de José Bessa sobre Geraldo Sá Peixoto Pinheiro, que nos deixou na noite de quinta-feira. Fica a saudade e a certeza de que seu trabalho e seu amor pela vida continuarão a nos inspirar.
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Luis Balkar (via FB) comentou:
26/05/2018
Ainda muito abalado pela perda do Geraldo, leio esta crônica do José Bessa sobre ele, me emocionando a cada parágrafo. Agradeço ao Bessa por compartilhar essas memórias conosco, e como sei que Geraldo nutria verdadeira adoração por seu mestre, amigo e “irmão de coração” (como ambos diziam), sei também que, onde quer que ele esteja agora, ficou feliz com o que lemos aqui.
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María Stella González (via FB) comentou:
26/05/2018
Confío en su fortaleza para que pronto deje de llorar su corazón. Un abrazo.
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