CRÔNICAS

A Kátia Abreu de cuecas

Em: 05 de Janeiro de 2014 Visualizações: 223415
A Kátia Abreu de cuecas
Demétrio Magnoli, doutor em Geografia, nunca pisou o chão da aldeia Tenharim em Humaitá, sul do Amazonas, invadida neste natal por madeireiros e outros bichos ferozes. Nunca cheirou carne moqueada de anta cozida no leite de castanha, nem saboreou essa iguaria refinada da culinária Kagwahiva. Jamais ouviu narrativas, poesia ou o som melodioso da flauta Yrerua tocada na Casa Ritual - a Ôga Tymãnu Torywa Ropira. Nem assistiu a festa tradicional - o Mboatava. Para falar a verdade, ele nunca viu um índio Tenharim em toda sua vida, nem nu, nem de tanga ou em traje a rigor. Nunca. Nunca.
Não sabe o que perdeu. Não importa. O papa também nunca esteve no inferno, nem viu o diabo chupando manga, mas discorre sobre o tema. Desta forma, Magnoli se sentiu à vontade para escrever, na quinta feira, A Guerra do Gentio, no Globo (02/01), no qual comenta o recente conflito, numa área que desconhece e dá palpites sobre a identidade de índios, que nunca viu. Quando a gente carece de experiência e de vivência pessoal, procura as fontes ou quem estudou o assunto. O papa, por exemplo, lê a Bíblia e os teólogos. O que leu Magnoli sobre os Tenharim?  
Nada de consistente. Nada. Muita gente boa escreveu sobre eles, com uma reconhecida produção etnográfica. Nimuendaju descreveu os Parintintin, com quem conviveu nos anos 1920, no rio Madeira. O gringo Waud Kracke redigiu a tese na Universidade de Chicago, nos anos 1970, depois de gravar os cantos e narrativas na língua Kagwahiva, que aprendeu a falar. Miguel Angel Menéndez viajou pelo Tapajós para a tese de doutorado na USP, no final dos anos 1980. Edmundo Peggion fez uma etnografia dos Tenharim e defendeu sua tese sobre a organização Kagwahiva, na USP, publicada em 2011.
Cacique motoqueiro
O geógrafo Magnoli, formado também pela USP, nem seu souza. Ignora-os, assim como desconhece a documentação dos arquivos. Menciona os jesuítas e o ciclo da borracha, sem apoio de qualquer fonte histórica. Não consultou na Biblioteca de Évora o manuscrito de Manoel Ferreyra, que percorreu a região em meados do séc. XVIII. Para isso, nem precisa viajar a Portugal. Basta ir ao Museu do Índio, no Rio, onde estão também microfilmes de relatórios do Serviço de Proteção aos Índios (SPI) dos anos 1920-30 redigidos pelo inspetor Bento Lemos, que fornece dados históricos sobre os Tenharim e outros povos Kagwahiva, conhecidos até 1920 pelo nome genérico de Parintintin.
Ou seja, o cara não pesquisou nos arquivos, não leu os antropólogos, nunca ouviu um Tenharim, mas usa a página nobre de um jornal de circulação nacional para cagar regras - essa é a expressão - sobre os Kagwahiva. Pontifica sobre eles num texto que pretende ser infalível como uma encíclica. Insinua que a morte de Ivan Tenharim, na estrada, foi acidente de trânsito como quer a polícia, e não assassinado em uma emboscada como afirmam os índios. Aliás, segundo ele, o "cacique motoqueiro" nem índio é. Rouba-lhe a identidade depois de morto, falando urbi et orbe como o papa:
"O cacique motoqueiro dos Tenharim, as aldeias indígenas que vivem de rendas de pedágios clandestinos, os índios terena e guarani que cultivam melancias em “terras sagradas”para vendê-las no mercado não são “povos da floresta”, mas brasileiros pobres de origem indígena".
Demétrio dixit. Qual o critério que ele usa para do alto das suas tamancas trombetear quem é índio e quem não é? O mercado. Eis aí: o mercado opera o milagre da transfiguração de índios em 'brasileiros pobres'. Vendeu uma melancia? Então deixou de ser índio - afirma o contundente Magnoli. Sem o respaldo das ciências sociais, seu discurso deriva para o senso comum. E o senso comum, no caso, se chama Kátia Abreu, senadora, pecuarista e articulista do caderno Mercado da Folha de São Paulo, porta-voz do agronegócio.
Cartilha de Kátia
Magnoli reza pela cartilha de Katia Abreu, a quem segue como um cachorrinho a seu amo. Copia dela ipsis litteris, sem aspas, até a negação da identidade indígena. Só troca 'silvícola' por 'gentio', mas a 'matriz epistemológica' é a mesma: o interesse do agronegócio nas terras indígenas. Se a venda de uma melancia transforma o 'gentio' em 'brasileiro pobre', então a terra onde a plantou deixa de ser indígena e fica assim liberada para os donos da soja, da cana e do gado. Magnoli não questiona a terra concentrada em mãos de um único fazendeiro, mas o faz quando se trata de comunidades indígenas, manifestando maliciosamente fingida dúvida:
 “Muita terra para pouco índio”, diz uma sabedoria popular cada vez mais difundida, mesmo se equivocada" - escreve MagnoliQue 'sabedoria' é essa? Que 'popular' é esse? Quem difunde? Se é equivocada, porque ele e outros formadores de opinião espalham tal equívoco? Magnoli repete a mesma lenga-lenga da Katia Abreu - a terra é secundária, o que os índios, "necessitam é, sobretudo, de postos de saúde e escolas públicas". Critica o termo oficial "desintrusão" para descrever a remoção de todos os não índios das terras indígenas, porque não aceita chamá-los de "intrusos".
Uma vez mais reproduz o discurso de Kátia Abreu que igualmente não conhece os índios nem de vivência, nem de leitura ou pesquisa, mas também caga regras, que Magnoli copia e o leitor lê, comprando gato por lebre. Copia até o método - a "abreugrafia" - que consiste em dispensar o trabalho de campo e o contato direto com os índios, que nunca são ouvidos contrariando uma regra básica do jornalismo. Reforça preconceitos boçais e chega a ofender os índios quando reproduz acriticamente o discurso do "senso comum":
"Edvan Fritz, almoxarife, deu um passo conceitual adiante: “Eles [os índios]  vêm à cidade, enchem a cara, fazem baderna e fica por isso. Índio é protegido pelo governo que nem bicho, então tem de ficar no mato, não tem que viver em dois mundos, no nosso e no deles” - escreve Magnoli.
O outro lado
É isso que Magnoli transcreve. No entanto, o bom jornalismo manda ouvir o outro lado. Por que quando no "outro lado" estão os índios, quase nunca eles são ouvidos, mesmo quando são bilíngues e falam português? Duas excelentes jornalistas - Elaíze Farias e Kátia Brasil - publicaram no portal Amazônia Real, a entrevista do índio Ivanildo Tenharim, refugiado no quartel do Exército em Humaitá, depois da invasão à aldeia, onde ele dá a sua versão sobre os recentes ataques:
“Existem muitos madeireiros que têm raiva da gente porque eles não podem invadir a reserva para tirar madeira. Tempos atrás, com as operações da Funai e de outros órgãos, eles tiveram carros e tratores apreendidos e ficaram com mais raiva. O que eles fizeram foi aproveitar o momento para se unirem contra nós, se articulando com a população. Foram eles que bancaram o protesto de sexta-feira, quando invadiram as aldeias”.
A Polícia confirma as informações do índio: "Identificamos fazendeiros, madeireiros e funcionários tentando invadir a Terra Indígena Tenharim - declarou o tenente coronel Everton Cruz. A expedição punitiva que saiu de Apuí no dia 26 de dezembro contou com 29 caminhonetes "para fazer buscas aos três homens desaparecidos" - informou o delegado Robson Janes, que apontou também a presença de madeireiros e fazendeiros. Para a líder indígena Margarida Tenharim as acusações de que os três homens foram mortos por índios não tem provas: "É um absurdo. Não fazemos isso".    
Mas a voz dos índios não encontra eco no espaço do jornal gerenciado por Demétrio Magnoli, que aproveita para atacar Lula e o que chama de lulismo, responsáveis - segundo ele - pelos conflitos. Desrespeita, além disso, Dilma Rousseff, a quem denomina depreciativamente de "presidente de direito", em oposição a Lula que seria o  "presidente de facto". Seu ataque é tão rasteiro e primário que, lendo-o, dá vontade de votar na Dilma, mesmo sabendo de que Kátia Abreu faz parte de sua base aliada. Desconfio que se trata de propaganda subliminar.
Demétrio Magnoli, militante de esquerda do grupo trotskista Liberdade e Luta (LIBELU) nos anos 1980, não ouve o outro lado porque trocou de lado. Agora quem dá as cartas para ele é o agronegócio. Madalena arrependida, Demétrio Magnoli podia ser a Kátia Abreu de paletó e gravata, mas é a Kátia de cueca, que ficaria limpa se lavada nas águas ainda claras do igarapé Preto da aldeia Tenharim.
Ver também Kátia Abreu, a criadora da Abreugrafia. http://www.taquiprati.com.br/cronica/1008-katia-a-antropologa-criadora-da-abreugrafia
.
P.S. Filho de jornalista, pai de jornalista, ele mesmo jornalista, morreu na sexta-feira, vítima de infarto, Mário Morel (1937-2014), profissional respeitado e querido nos lugares onde trabalhou (Ultima Hora, Diário da Noite, TV Excelsior  TV Rio e TVE). Criou o formato do programa "Sem Censura". O pai Edmar Morel foi um dos maiores repórteres que o Brasil já teve. O filho Marco Morel é conhecido historiador e jornalista. O obituário foi registrado pela Folha de São Paulo, em texto assinado por Italo Nogueira. Daqui desta coluna publicada no Diário do Amazonas, manifestamos nosso pesar à família enlutada. 

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139 Comentário(s)

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Tito Margarejo comentou:
01/05/2014
O Kátia Abreu de Cueca usa apenas de seus próprios argumentos racistas para se referir a esses povos indígenas sem nenhum conhecimento de causa do assunto privando o direito de resposta do outro lado suplantando a democracia verdadeira que deve ter um jornalista ou uma outra classe diferente. Contato de Tito Margarejo
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Max comentou:
04/02/2014
Incrível mesmo é ninguém se preocupar com a verdade dos fatos: Todas as opiniões possuem uma forte carga ideológica que já tiraram suas conclusões independete do esclarecimento dos fatos, que ainda está por se fazer. Quem odeia os índios já os consideram culpados e até estendem esse ódio para toda a etnia tenharim. Quem entende que os índios jamais cometeriam qualquer crime, simplesmente ignora que as conclusões ainda não foram feitas pela polícia e que se trata também de três homens mortos. Outra coisa observada aqui, falam com tanto ódio do agronegócio ou dos ruralistas como se fossem um bando de criminosos que precisam ser eliminados, aí me pergunto? terá se tronado crime ser fazendeiro hj em dia? Quanta visão distorcida da realidade, só vejo ideologia e ninguém realmente interessado em descobrir a verdade.
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Rosinere Evaristo Carvalhi comentou:
30/01/2014
José Ribamar Bessa Freire, perfeita reflexão.
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Henrique Cavalleiro comentou:
15/01/2014
Sou geógrafo e indigenista e digo que o tal Magnoli é mais um reacionário preconceituoso que encontra espaço na grande mídia para expor informações distorcidas sobre os povos indígenas. É claro que não se trata de passar a mão na cabeça quando indígenas tomam atitudes questionáveis mas sim entender o contexto geral das pressões cotidianas que sofrem e do processo nocivo de contado a que a maioria desses povos foi submetida. Se geógrafo é entender as relações entre as sociedades e o ambiente em que vivem, a construção do conceito de territorialidade, os fatores culturais, históricos e econômicos que modificam a natureza e criam novas paisagens. A questão indígena tem tudo a ver com a geografia. O tal Magnoli não entende nada de índio....e acho que também não entende de geografia.
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Lilian Nabuco comentou:
14/01/2014
Bessa - escrevi um merecido e entusiasmado elogio a sua crônica sobre o artigo do Demétrio Magnoli, mas na hora do envio, como já aconteceu duas vezes, quando coloco o código, mesmo com muita atenção, com certeza de que estou fazendo certo, o sistema manda uma mensagem de que o código está incorreto e deleta a mensagem. É uma água fria que corta o tesão, não é mesmo? Estou muito cansada chegando de viagem, mas vou tentar refazer. E para o Novo Ano que este teu tesão incansável e permanente estado de alerta sempre se revigore para continuar denunciando os canalhas e enaltecendo grandes figuras, tantas vezes tão pouco conhecidas. Teu trabalho ajuda muito a tornar a internet um contraponto fundamental para construir um cidadão mais consciente e um país melhor. deixo o meu parabéns, você deixou o doutor Magnoli - mais um intelectual a serviço da grande imprensa - de cueca na praça, revelando por detrás de sua "autoridade acadêmica" uma ignorância preconceituosa com relação à questão indígena, além de sua desonestidade intelectual.
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Alicio Alves Pinto comentou:
11/01/2014
Excelente trabalho jornalístico; escreve com delicadeza, mas ao mesmo com a segurança e profundidade de conhecimento que o assunto merece. Quanto aos nossos índios, que Deus os proteja, porque o Governo Brasileiro - representado pela FUNAI - e os Fazendeiros, os tem como problema , enquanto devíamos vê-los como os verdadeiros donos da terra. Mas o maior problema é quando os fatos são trazidos á sociedade de maneira distorcidas, quer seja com intenções , segundas ou não e, isto o artigo foi brilhante.
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Antonio Alvarenga comentou:
09/01/2014
Por tudo que tenho lido sobre o Demétrio, o que ele quer é aparecer, como, não interessa-o. Deve faltar algo expressivo no seu íntimo, o faz que seja tão insensível.
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Antonio Alvarenga comentou:
09/01/2014
Esse Demétriop não passa de um eurocentrista etnocentrista.
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Marco comentou:
08/01/2014
Querido amigo Bessa, recebemos sensibilizados sua manifestação de solidariedade sobre meu pai Mário. Vamos continuar combatendo e derrotando os Deméritos da vida... Abraço, Marco.
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Ana Suelly comentou:
07/01/2014
Muito bom, Bessa. Muito, muito bom. Cada dia melhor. Qualquer dia vamos falar sobre os diferentes povos Kawahía, e suas respectivas línguas. Grande abraço,
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Italo comentou:
07/01/2014
Muito bom, Bessa, compartilhei no meu fb. Acho compreensível o tom raivoso, com a introdução dos países baixos na argumentação. O Demétri Magnoli diz coisas interessantes sobre geopolítica global, mas quando assume a persona de Ideólogo da Oposição, vira um desastre total. Não dá para esquecer que ele saudou em Demóstenes Torres um novo herói da política nacional. Foi um erro que demonstra uma incrível ingenuidade política, mostrou-se mais estúpido que qualquer cidadão safo. Acreditar em políticos que enchem a boca para acusarem outros de corruptos. (Isso não tem nada a ver com a necessidade de rigor absoluto por parte de uma direção partidária contra desvios de conduta em suas fileiras - foi onde o PT decepcionou no caso do mensalão.) Voltando aos Tenharim. Assalta-nos a dúvida. Dá para votar em Dilma, sabendo que ela tem em sua base uma Katia Abreu? Um Renan? Um Sarney cuja herança na política regional é o que se vê em Pedrinhas?Um Maluf! (Como é que o probo Dorneles consegue conviver com Maluf no mesmo partido?) Por outro lado, será que é justa a política de vetos pessoais?
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Betty Mindlin comentou:
07/01/2014
Caro Bessa, ainda bem que existe um grande escritor como você, profundo conhecedor do mundo indígena! Desfazer tantos absurdos com essa arte é difícil tarefa. Mil vezes parabéns, obrigada pela clareza! Um abraço da Betty
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Hoadson comentou:
07/01/2014
Pelo que li no artigo, fiquei aterrorizado com tanta inexperiência e falta de informações e de como ficou claro a posição do geógrafo em relação aos povos indígenas, afrodescendentes e demais seguimentos. A base do agronegócio atacou sem escrúpulos os povos indígenas durante todo 2013 e entra o novo ano com o mesmo plano, basta ver a PEC 215 e outras. Dá vontade de vomitar com tanta sandice e asneiras. O Sr.Magnoli fala e condena pessoas de uma causa que não conhece. É triste vermos brasileiros com tais posições, principalmente quem se diz formador de pessoas. Onde foi que conseguiu seu diploma DOUTOR? Não basta ter diplomas, pois a verdadeira vida se aprende na prática e muitas coisas que se estuda se não forem confrontadas com a realidade que tem até a capacidade de mudar o que se estudou, nada adianta e me parece que esse é o caso do Sr., Dr., sei lá mais o quê, Magnoli. Saia da sala e venha para a realidade antes de falar besteiras.
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Mairise Souza comentou:
07/01/2014
Ribamar amei seu artigo...;.alem de cientifico é poetico...meus parabens...Li, gostei e vou divulgar...Abr...Mairise
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carmen junqueira comentou:
07/01/2014
Incrível como a Folha de São Paulo engole esse farsante! Katia Abreu é recionária, mas luta em causa própria: tornar o Brasil uma grande plantação de soja. Já Demétrio Magnoli é do tipo sabujo: serve aos outros!
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Zara Hoffmann (Portal Cultura em Movimento) comentou:
07/01/2014
Eu não sei porque ainda me espanto com tanto "puchassaquismo" que alguns figurantes de jornais tem por alguns figurantes políticos!
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José Maria T. M. Silva comentou:
07/01/2014
BRILHANTE o artigo. PARABÉNS ao Professor Bessa. Quanto ao Demétrio, fica o triste lamento e a dorida constatação do que o poder econômico pode provocar, infelizmente. Qdo vejo o Gabeira no globo news tenho a mesma sensação. Anjos decaídos????
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Gláucia Buratto R. de Mello comentou:
07/01/2014
O que mais me dói é que estas atrocidades e atividades exploratórias, criminosas e racistas continuam acontecendo mesmo ao final de mais de 5 séculos e debaixo dos nossos narizes! Até quando seremos cúmplices???
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Jairo comentou:
07/01/2014
vocês escrevendo esses comentários é tão bonitinho! mais quais dos três inocentes que morrem eram da família de vocês? a constituição federal diz que, todos nos somos iguais perante a lei! o índio não esta acima da lei! eles vão pagar, o 54 BIS não é hotel de assassino,
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Eduardo Gomes comentou:
07/01/2014
Parabéns Profº Bessa por nos presentear com mais um belíssimo e esclarecedor texto !
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Evelin comentou:
06/01/2014
O cara escreve um artigo em um jornal de enorme circulação no país sem apurar os fatos e acha que deve ser tomado como uma tese científica. O pior é que o resto do Brasil ignora nossa região e execra nosso Estado logo acreditaram nas idiotices ditas por esse energúmeno.
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Mauro Almeida comentou:
06/01/2014
Ribamar: excelente artigo pelo conteúdo e pelo estilo! É como funciona a imprensa, aqui e em outros lugares. Mauro P.S. Infelizmente você aponta para um síndrome muito comum entre ex-trotskistas: ao "mudar de lado" meramente transformam seu sectarismo no seu inverso (há exceções importantes).
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Pedro Luís Machado Sanches comentou:
06/01/2014
Quem eram os intelectuais midiáticos do tempo de La Boetié ou de Marcel Mauss? Demétrio é intelectualmente muito perecível, conceitualmente pueril, praticante de uma retórica moribunda. O que faz pena é ver gente tão interessante quanto o José Bessa gastando bits com um palerma e seu servicinho tosco para o interesse deste ou daquele patrãozinho. Que desperdício!
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Andrea Sales comentou:
06/01/2014
Parabéns e iporã ete por ser sempre a voz da sábia autoridade em tempos de crise e liquidez das relações.
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Gerard comentou:
06/01/2014
Não conheço a realidade Indígena da Amazônia e nem dessa tribo, mas que o Magnoli tem razão sobre alguns aspectos acerca da condição social indígena em inúmeras situações acho que tem. Cobrar pedágio, segundo dizem, faz sentido?
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Thalison dos Santos comentou:
06/01/2014
Fantástico José Ribamar! Atacando os indígenas as várias Kátias Abreu de cuecas e saias também atacam a memória dos povos primitivos, os ancestrais dos Tenharim e das próprias Kátias e Magnolis, brasileiros ricos e empreendedores. Sou arqueólogo e vi que o projeto de Kátia Abreu também prevê a extinção da pesquisa arqueológica nos licenciamentos de obras que impactam o meio ambiente e também a memória dos primeiros povos do Brasil. É o desrespeito às próprias bases nacionais.
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Almir Abreu dos Santos comentou:
06/01/2014
Como professor de Antropologia aposentado da Universidade Federal Fluminense lí o artigo e aprovei seu conteúdo, concordando com a análise do autor. Não li nada sobre o Magnoli, ainda bem, mas pelo comentário feito, o que ele escreveu e suas opiniões, são muito difundidas pelos meios de comunicação que não contam geralmente com jornalistas que têm, ao menos, o trabalho de ouvir o "outro" e nem precisariam ser antropólogos para tal. Parabéns pelo artigo.
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Marilza de Melo Foucher comentou:
06/01/2014
Bessa, em geral quem vem da esquerda, não importa qual tendência, e que muda de campo ideológico, se torna o inimigo político mais perigoso que um cara reacionário que sempre foi de direita.. Em geral um cara que teve militância de esquerda é uma pessoa com ampla cultura geral. O cara, além de traidor, possui um capital cultural que coloca a serviço da causa reacionária. Tanto que hoje essas pessoas passam a dar um novo verniz intelectual para a direita, trata-se da “direita esclarecida”. O que diz o geógrafo é representativo de muitos brasileiros que pensam igual a ele! Bessa, a questão da discriminação racial ainda está impregnada na nossa sociedade, mesmo certos intelectuais ditos de esquerda tem uma visão muito pobre da historia dos povos indígenas. Até pouco tempo, os índios eram considerados deficientes pela Constituição brasileira. Sabe-se que o reconhecimento, pela Constituição Federal, das organizações sociais dos índios, foi feito de modo muito lento e até hoje causa polêmicas. Este fato é demonstrativo da discriminação alojada no consciente e subconsciente da sociedade brasileira. Romper com a perspectiva integracionista e assimilacionista da legislação brasileira representa até hoje um embate entre duas correntes que, infelizmente, em pleno século XXI, ainda persiste. Uma que considera os índios como uma categoria étnica e social transitória, condenada ao desaparecimento. Para estes os índios atrapalham o progresso, além de colocar em perigo a segurança das fronteiras! A outra corrente que defende o direito das populações tradicionais e dos povos indígenas terem o usufruto das riquezas nacionais do solo e a posse permanente de suas terras, essa continua minoritária. Daí meus votos para que 2014 muitos Bessas apareçam nas salas de aula para educar os jovens brasileiros. Serão eles que mudarão esta cultura da exclusão que marca a historia social do Brasil. Nossa luta continua e esta causa é nobre!
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Luiz Fernando Ferreira Machado (Portal Cultura em Movimento) comentou:
06/01/2014
A cada roda de conversa em que surgem assuntos relacionados às causas indígenas, sinto dores ao perceber o quanto essas matérias da mídia endinheirada e gananciosa conseguem convencer seus leitores. Também pudera, seu trabalho não fica muito difícil já que nessa ditadura do capital, dominador ou dominado, atendem aos interesses do mercado. Desfigura e ataca a quem quiser sem o menor pudor. Cada vez que venho a Imperatriz vejo uma realidade de extrema guerra com indígenas. As pessoas nunca sabem o que "o índio" fez, mas não poupa adjetivos para descrevê-lo de forma generalizante. Tudo já impregnado emum costume local de forte rmbate ao indígena. Quando estou em Goiânia, fica claro que esse costume é nacional e que, num lugar onde o contato com os indígenas é tão pequena, jornalistas como esse conseguem atingir facilmente seus objetivos.
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Portal Cultura em Movimento comentou:
06/01/2014
Diante dos atos explícitos de desinformação promovidos pela mídia endinheirada brasileira acerca da violência que vem assolando os indígenas tenharim em Humaitá-AM, torna-se obrigatória a leitura da crônica de BESSA FREIRE. Não deixe de ler! Compartilhe! A KATIA ABREU DE CUECAS http://cultura-em-movimento.net/profiles/blogs/a-katia-abreu-de-cuecas?xg_source=msg_mes_network
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06/01/2014
Excelente Bessa! Como sempre coloca muito bem o dedo nas feridas. Magnoli e Kátia Abreu merecem sempre alguma dedicação - não muita! - contra suas posições e asneiras. Obrigado, abraços. Contato de Marcio D'Olne Campos
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Armando Soares Soares comentou:
06/01/2014
Muito bom, o texto do Bessa! Sempre me deslumbra ver, ler, estar ao lado de pessoas que assumem a luta, com dignidade! Não perdermos de vista esse horizonte, mesmo depois da vitória que perseguimos.
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Bartomeu Meliá comentou:
06/01/2014
Querido Bessa Ha sido un verdadero presente de los Magos tu artículo sobre el tal Demetrio. También en el Paraguay tenemos esa locura de querer acabar con el rastro de vida indígena que todavía queda. La colonia no es necesario imaginarla; basta observarla en lo que es hoy.
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Vanderlei Gularte Farias (Correio do Povo Blog Juremir) comentou:
06/01/2014
“Existem muitos madeireiros que têm raiva da gente porque eles não podem invadir a reserva para tirar madeira.” Que seria desses pseudo intelectuais sem as cartilhas do mercado?
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winckler (Correio do Povo Blog Juremir) comentou:
06/01/2014
Excelente artigo.Talvez o melhor sobre a questão.
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Rodrigo (Correio do Povo Blog Juremir) comentou:
06/01/2014
Fazendeiros e pecuaristas continuam sendo o maior problema para o país. Praticamente mandam. O povo também é culpado por eleger a bancada ruralista. O Brasil ainda não aprendeu nada com a luta de Chico Mendes.
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Cezar Lopes (Correio do Povo Blog Juremir) comentou:
06/01/2014
É difícil prever um final feliz para esses índios. Estão entre um poder muito grande e seu objeto de desejo, as terras deles.
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Dilson (Correio do Povo Blog Juremir) comentou:
06/01/2014
Até agora, pelos órgãos de imprensa, conseguimos saber que houve uma revolta contra a cobrança de pedágio. A PF foi chamada?? Dos pecuaristas eu sei que “ninguém sabe mais de ecologia” que eles, embora todo ano tenha uma praga nova cujo predador mudou-se por conveniência…
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Ademario Ribeiro comentou:
06/01/2014
Vou chover no molhado -, afinal, reafirmo o apreço cada vez mais confortante e crescente pelas crônicas do Professor Bessa. Gostaria de espalhar suas crônicas como os pingos da chuva pelas cabeças áridas e persuadidas pelos que têm raiva dos povos indígenas - como bem afirma o Ivanildo Tenharim. Esses pingos de chuva do TAQUI PRA TI lavam e são urgentes!
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João Pacheco comentou:
06/01/2014
Muito oportuno o texto, Bessa. Vamos colocá-lo no site da ABA para ampliar a circulação. Abraços, João
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Florencio Vaz comentou:
06/01/2014
Como sempre, o Prof. José Bessa ataca e acerta o alvo bem no buraco - buraco da inteligencia do D magnoli. É uma das melhores respostas que ele poderia ter.
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Rita comentou:
06/01/2014
Muito obrigada, Prof., pelas suas críticas corajosas; palavras q. nascem no coração e desembocam numa mente crítica e lúcida. Assim dá até vontade de ler jornal. Esperamos ansiosos pelas próximas. Contato de Rita
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Susana Grillo comentou:
06/01/2014
Bessa, o Magnoli é conhecido por suas posições contra as minorias e, por isso, reconhecido como grande intelectual e contratado pela Globo News, para "analisar" a sociedade, formar opiniões... compartilho com Nietta, como chegar a ele seu texto e a seus empregadores ... aqui no MEC estou espalhando sua crônica... abraços
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Alberto Cesar comentou:
05/01/2014
Sobre estas ações criminosas que ocorreram tanto em Humaitá, quanto na BR. Uma pergunta não quer calar. Por que nenhuma das pessoas que queimaram a sede da Funai, da Funasa, o barco, os carros e invadiram a reserva e atearam fogo nas casas dos índios foram indiciados, se foram filmados, fotografados e são de fácil identificação para a PF. Aliás alguns deram até entrevista para as tvs. Por que°/°?
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Rui Machado comentou:
05/01/2014
Excelente texto. PARABÉNS!!!
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Felipe Berocan comentou:
05/01/2014
Mais um texto de José Bessa sobre conflitos ambientais envolvendo povos indígenas e o modo irresponsável e tendencioso com que a grande mídia aborda reiteradamente esse assunto.
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Tarcisio Carvalho (via FB) comentou:
05/01/2014
José Bessa arrebentando mais uma vez. Demétrio Magnoli é Katia Abreu de cuecas, hahahaha! Perfeito. Aqueles que quiserem saber mais sobre a invasão das terras Tenharim em dezembro do ano passado, devem ler!
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Maria Hilda Paraiso comentou:
05/01/2014
Parabéns Bessa. Vivi um enfrentamento verbal com esse senhor na Feira Internacional do Livro de Cachoeira (Bahia) e nunca ouvi tanta bobagem arrotada com semelhante arrogância. O fim foi inesperado: a plateia se revoltou e interrompeu os trabalhos da mesa redonda e não mais permitiu que falasse ou permanecesse no palco. Ele ainda queria gravar o debate a portas fechadas para ir ao ar por canais televisivos, mas me recusei. Nosso “gênio” aclamado por determinados veículos de comunicação nunca pensou em pagar semelhante vexame numa cidade do interior da Bahia. Quem quiser, pode pesquisar no youtube um pequeno trecho do vexame.
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Jandir Ipiranga Jr comentou:
05/01/2014
Parabéns Professor. Um tapa na cara dessa caterva lobista.
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Maria Auxiliadora Bezerra vieira comentou:
05/01/2014
Disse tudo sobre a realidade do nosso índio e o desconhecimento total dos verdadeiros dono das terras do Brasil.
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Giane comentou:
05/01/2014
Não me lembro quase nada de gramática normativa, mas tenho a impressão de que há dois probleminhas no uso dos pronomes átonos neste trecho.. alguém pode me corrigir, se estiver errada? Ah, sim, foi bebê, bacia, água, tudo junto pelo mesmo cano srrsrsss.. "JOSÉ RIBAMAR BESSA FREIRE não escreve-se 'Urbe et Orbe' mas 'Urbe et orbi'. Assim como o Sr critica a falta de conhecimento dos outros , se documente, antes de escrever em uma língua que não conhece." (Guido Battaglia - fragmento)
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Antonio Villela comentou:
05/01/2014
Senhores, tive o prazer de ser diretor do DCE da USP com o demérito no ano de 1981, uma pessoa extremamente inteligente e que permite você debater com ele, pois suas posições são sempre contundentes, algumas vezes equivocadas mas claras nunca fica em cima do muro.
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Robson Trindad comentou:
05/01/2014
Tenho muito nojo desses LOBISTAS do AGRONEGÓCIO,pois, esses imbecís estão contribuindo para o fim das nossas florestas, dos nossos índios e das nossas mais autentênticas tradições. Com as besteiras que eles andam escrevendo por ai, estão contribuindo para a aumentar ainda mais o preconceito da população em relação aos povos indígenas.
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Carlos Braga (Blog Amazonia) comentou:
05/01/2014
Bessa, não perca o seu tempo com figuras como Magnoli. Trata-se de uma figura menor, fruto de uma jogada de marketing, perpetrada pelo sistema Globo, aí vai jornal e televisão fechada.Preste atenção que ele sempre decora textos com palavras empoladas típicas de escrevinhador de jornaleco do interior para demonstrar erudição.Kátia Abreu, pelo menos se elegeu Senadora, que não é pouco, para defender os seus e de outros. Coisa que faz com muita competência, e ele defende o que? nem ele sabe.
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ione couto comentou:
05/01/2014
Não existe nada mais prazeroso que ler comentários de pessoas que tem propriedade para falar sobre o assunto. É uma pena que O GLOBO busque informações em desenformados perdendo a oportunidade de contribuir tanto para a difusão de opiniões consistentes quanto da cultura que forma e orienta a nossa identidade. Parabéns Bessa pela clareza e conteúdo de opinião. Ione Couto
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João Bosco de Moraes França comentou:
05/01/2014
Lembro que os Tenharim vivem no município de Manicoré (AM) e não em Humaitá (AM). Já estive na lá. Parte da cultura daquele importe povo indígena já foi esquecida. Os indígenas possui parabólica, cobram pedágios, as escolas recebem merenda escolar, falam português,etc.
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João Bosco de Moraes França comentou:
05/01/2014
Lembro que os Tenharim vivem no município de Manicoré (AM) e não em Humaitá (AM). Já estive na lá. Parte da cultura daquele importe povo indígena já foi esquecida. Os indígenas possui parabólica, cobram pedágios, as escolas recebem merenda escolar, falam português,etc.
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Sandoval comentou:
05/01/2014
Tão poucas vezes dão voz a um geógrafo, quando aparece um é o Magnoli... Saudade do M. Santos...
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Guido Battaglia comentou:
05/01/2014
Difícil achar na imprensa, mídia, net toda, uma reportagem preconceituosa e cheia de opiniões pessoais passadas como verdades consolidadas como a sua. Sem comentar o uso de um latim utilizado sem minimo conhecimento. JOSÉ RIBAMAR BESSA FREIRE não escreve-se 'Urbe et Orbe' mas 'Urbe et orbi'. Assim como o Sr critica a falta de conhecimento dos outros , se documente, antes de escrever em uma língua que não conhece.
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Márcio Couto Henrique (Blog Amazonia) comentou:
07/01/2014
Caro Bessa, então vamos corrigir o Sr. Guido: onde se lê 'não escreve-se 'Urbe et Orbe'...', leia-se 'não se escreve 'Urbe et orbe', regrinha básica da língua portuguesa!!
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Maria Do Carmo Cardoso comentou:
06/01/2014
Não só não apresentou argumentos, como também assassinou a colocação dos pronomes, mas isso não vem ao caso, certo, Bessa?
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Luiz Bazilio comentou:
05/01/2014
José Bessa querido: depois que você pendurou estas cuecas na rainha do latifúndio ficou impossível!
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Verenilde Pereira comentou:
05/01/2014
Bessa, isso me lembrou a questão do in memorian que eu coloquei o N ao invés do M e foi aquela confusão... lembras da minha defesa de tese de doutorado?
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Elizabeth Lorenzotti comentou:
05/01/2014
Elizabeth Lorenzotti Seu texto é bom demais, nao sei quem é Guido, mas parece que ele está jogando o bebê fora junto com a água da bacia.Bobagem. há ± um minuto · Curtir
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ribamar bessa comentou:
05/01/2014
Ora ora, meu bom Guido, por serdes vós quem sois. Ao me corrigir voce errou duas vezes: errou dizendo que eu tinha errado de uma forma, quando errei de outra, e errou quando disse como era o certo, que nao é como voce diz. Ficamos assim combinado: nem pra mim, nem pra ti. A expressão correta é urbi et orbi, mas não briguemos por causa disso, por causa de uma letrinha. Vai lá no google: Urbi et Orbi é uma benção dada pelo Papa aos fiéis, e é costume do Pontífice realizá-la em diversos idiomas. Pronto, meu bom Guido, satisfeito? Mas não vou nem alterar o texto, vai ficar errado mesmo como está, errado como somos nós, eu, voce e qualquer um.
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ribamar bessa comentou:
05/01/2014
Ora ora, meu bom Guido, por serdes vós quem sois. Ficamos assim combinado: nem pra mim, nem pra ti, voce também errou, o que significa que é também humano. A expressão correta é urbi et orbi, mas não briguemos por causa disso. Vai lá no google: Urbi et Orbi é uma benção dada pelo Papa aos fiéis, e é costume do Pontífice realizá-la em diversos idiomas, Pronto, meu bom Guido, mas não vou nem alterar, ficar errado mesmo como está, errado como somos nós, eu, voce e qualquer um.
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Sandoval comentou:
05/01/2014
Muito boas considerações, professor. O senhor traz aos leitores, mesmo os mais aproximados ao tema, importantes informações sobre a relação entre índios e não-índios na região e a necessidade de combater o preconceito. Muito interessante aludir ao termo "expedição punitiva", ´porém é injusto deixar de considerar os erros indigenistas do conflito em causa. Tanto para a história da Política Indigenista, como para com a população local. Um conflito gerado pela desinformação, pelo conflito de tempos de informação: lentidão oficial x aceleração nas redes sociais. E o mais grave nisso tudo, morrem trabalhadores. Um negro desapareceu por ser "branco"... inocente... A utopia não pode suprimir a realidade. * * * Há alguns anos atrás criticávamos a re-estruturação da FUNAI e nos acusavam de sermos críticos demais. Um dos pontos de crítica foi a retirada dos postos indígenas das aldeias, sob o argumento picareta utilizado pelo Coronel Márcio Meira de que o paradigma tinha mudado e Posto estava lá para vigiar os índios". Que se mudasse esse caráter do posto, mas o mantivesse. A propósito, o Nimuendaju, dentre muitos outros etnógrafos se acomodaram nos Postos Indígenas e isso viabilizou suas pesquisas. Não pensem que ficavam em barracas de camping...
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Marlene Ribeiro comentou:
05/01/2014
Como caracterizar este artigo do pesquisador e professor José Ribamar Bessa Freire? Espetacular porque, em poucas palavras registra uma verdade histórica e pouco conhecida? Terrível pelo que revela da ocupação atual que o agronegócio faz sobre terras indígenas, de agricultores e quilombolas? Não sei... Elegemos presidentes do PT e a realidade não muda porque ainda é o PMDB aliado quem manda... Mas, enfim, é animador quando podemos receber um artigo destes e divulgar entre nossos amigos e alunos, pois a luta continua... Contato de Marlene Ribeiro
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Luiz Rufino comentou:
05/01/2014
Muito bom Mestre Bessa! Mais uma porrada bem dada para o currículo do Magnoli!!!!! Contato de Luiz Rufino
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Robin M comentou:
05/01/2014
Excelente analise por um jornalista, historiador, intelectual, respeitado pelo mundo inteiro na materia dos povos indigenas. Em contraste com este professor de Geografia que envergonha o titulo de doutor que supostamente tem. Obrigado, Bessa, pelos esclarecimentos. Porem, a historia nao estah completa - pelo menos, nao consigo entender o que aconteceu com os 3 mortos, afinal ? Quem e por que ? Agradeco o esclarecimento
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Giane comentou:
05/01/2014
Mandou muito bem, Bessa!!!!! Vamos divulgar!!!!
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Carlos Machado comentou:
05/01/2014
Fui aluno do Demétrio no fim do século passado, desde aquela época eu sentia vergonha das atrocidades que ele dizia com ar de tirano. O Bessa, conheci mais recentemente, desde que fui morar no Norte, que bom ele me ajuda a suportar as barbárie da espécie. Obrigado por mais essa Bessa.
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Vânia Novoa Tadros comentou:
05/01/2014
Eu li o artigo Terra de Gentio de Demétrio Magnoli onde ele critica ferozmente quem defende a preservação do multiculturalismo ou seja ele propõe a morte cultural dos indígenas , portando, a sua consequente morte física. Chega a citar um morador que fala que os índios deveriam ficar só na tribo e não deviam andar pelas cidades. Em síntese, defende a aculturação indígena em relação a cultura branca dominante e também que os Tenharim, embora sejam aceitos na Onu, não podem entrar em Humaitá. Outro fato que deve ser muito bem investigado é a morte do Cacique na estrada. Alguém pode ter jogado óleo no chão para forjar o acidente. E quem teria esse interesse neste momento?
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David L Hathaway comentou:
05/01/2014
O Demétrio falando de assuntos internacionais, é como o outro cria da Globo, o Sardenberg. A gente discorda, mas presta atenção. E não é que ultimamente o Demétrio parece até que está gastando mais neurônios do que bílis! Ele é tudo menos burro, sobre relações internacionais, é claro. Agora sobre índio, haja Engov.
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Fabio Pontes comentou:
05/01/2014
Ler os artigos do Demétrio deixa a pessoa burra e ainda mais ignorante em relação ao seu próprio país
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Estevão Palitot comentou:
05/01/2014
Excelente resposta para mais uma cagada do Magnoli
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Antonio P. Oliveira comentou:
05/01/2014
No atual contexto há uma "guerra justa" declarada contra os Tenharim. E, trava-se também uma disputa político-ideológica nos meios de comunicação, especialmente nas redes sociais. Por isso, acho o artigo do professor José Bessa muito oportuno.
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serginho comentou:
05/01/2014
https://www.facebook.com/prof.sergiofreire/posts/10151805335010588?notif_t=mention Dura um minuto, vejam porque Demetrio Magnoli odeia o Lula
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Demetrius Rodrigues comentou:
05/01/2014
Meu "quase" xará é muito inteligente, e tem grande respaldo no Brasil. Agora, se falar um "tiquinho" de índio pra quem o Venera, é uma sentença de morte.
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Marcus Menezes comentou:
05/01/2014
Como a mídia brasileira é tendenciosa. Até o momento não havia lido, visto ou ouvido sobre os interesses que estão por trás deste conflito, o que estava me levando a considerar somente a versão dos "brancos". Obrigado Professor José Bessa! Após ler seu texto me senti um alemão da década de 30 e 40 do século passado, que somente havia lido "Mein Kampf" e, cegamente, concordava com o tresloucado Hitler. Quantos ainda continuam "cegos"???
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Ana Maria Linhares comentou:
05/01/2014
Belo texto de José Bessa, como sempre. Por isso que sou contra os narlockismos que vomitam história sem base alguma.
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Pedro Portella comentou:
05/01/2014
O grande José Bessa deixa, com suas palavras sabidas, o Doutor do Saite, "Sem Mérito Magnoli" sem calças. Esse pseudo geógrafo tem que aprender a estudar antes de vomitar preconceito no jornal "O Globo", que prestou um desserviço ao País.
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Luísa Molina comentou:
05/01/2014
Eu li. Muito bom! Lavou a minha alma
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Gustavo Ferreira comentou:
05/01/2014
Quando será que o Demétrio Magnoli vem ao Acre ser aplaudido e abraçado pelo governador tal qual ocorreu com Kátia Abreu?.
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Raymond de Sá comentou:
05/01/2014
não defendo latifundiário nem preguiçoso, seja a raça que for. E comer carne de anta ouvindo flauta, putz, aí forçou demais. Não comento o assunto mas mantenho o respeito a distancia, aliás bem longe do tema. Bom dia !
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Antonio Carlos Mazzeo comentou:
05/01/2014
Numa boa .... é perder tempo e gastar boa energia responder às bobagens do Magnoli bate-pau da burguesia, não somente por ignorância e pelo senso comum que expressa ...mas pela irrelevância de suas afirmações ... tenho mais o que fazer ... com efeito ....
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Antonio Carlos Mazzeo comentou:
05/01/2014
Não defende latifundiário mas chama índio de "vagabundo" ... sei sei ... do tipo não é de direita nem de esquerda ...sei sei ....
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Renato Paiva comentou:
05/01/2014
O sempre brilhante José Bessa pondo os "pingos nos is" na relações incestuosas entre articulistas na "Grande Imprensa" para atacar os direitos indígenas na defesa do agronegócio. Mais um artigo imperdível do mestre.
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Roberto Amaral Cunha comentou:
05/01/2014
Nada a acrescentar ao que foi escrito. Acho que o professor Bessa demorou a se pronunciar sobre o que está ocorrendo naquela região. Mas quando o fez, foi preciso.
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Cecilia Coimbra comentou:
05/01/2014
Muito bom o texto! Resposta a altura! Abaixo o fascismo acadêmico capitaneado pelas Organizações Globo!
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Cecilia Coimbra comentou:
05/01/2014
Excelente artigo! Muito Bom! Grande Bessa!
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Marcio Couto Henrique comentou:
05/01/2014
Excelente texto de um pesquisador que conhece a realidade dos índios, vale a pena ler! Parabéns ao Bessa!
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Rafael Palomino comentou:
05/01/2014
Tenho prazer em ler textos que contam, ao mesmo tempo, com argumentos sensatos e retórica fulminante. Esse é um bom exemplar.
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Sergio Pamplona comentou:
05/01/2014
Uma das cacetadas mais bem dadas dos últimos tempos. José Bessa responde a Demétrio Magnoli
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Graça Graúna comentou:
05/01/2014
Querido Bessa: cada vez mais gosto do que você escreve e cada vez menos confio nesse povo de nariz empinado que não entende nada do nosso jeito de ser e viver indígena. Que Ñanderu nos acolha neste 2014. Graça Graúna
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Orlando Sales Filho comentou:
05/01/2014
Independentemente do mérito, de quem deu razão ao conflito entre indios e madeireiros, o texto de José Ribamar é excelente, bem fundamentado.Vai direto na ferida. Diz o ditado popular " Mata a cobra e msotra o pau" . O autor faz diferente , ele não mostra o pau que matou a cobra, ele mostra a cobra. Faz prova do que diz. Parabéns
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gina couto comentou:
05/01/2014
Obrigada camarada pelo artigo. estou enviando para amigos.
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Diréme comentou:
05/01/2014
Parabéns Bessa, grande texto. O fascismo nos ronda pelas letras do Globo, ecoando os fascistas que sitiam os Tenharim.
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Ale Marques comentou:
05/01/2014
Excelente o seu artigo. Não li esse texto do Magnoli pq já sei como é xexelento e tb não compro mais jornal desde que o JB deixou de ser o JB, mas havia visto na Folha online uma pequena matéria (pra variar, truncada) exatamente dessa formas descrita por vc (só a versão da população foi enfatizada). Essa turma que possui espaço nesses grandes veículos de (des)informação além de nojenta, muitos nem conhecimento possuem (título não é sinônimo de sapiência)! Sem mais.
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Celene Fonseca comentou:
05/01/2014
Bessa dissecou bem esse Magnoli. O que me surpreende é o fato de um doutor se colocar tão rasteira e abertamente a serviço do agronegócio (e, por conseguinte, do neoliberalismo e globalização). Por que ele quer ser tão explícito? Apenas para atrair a atenção dos leitores? A impressão que passa é que ele está "vendendo" um serviço. O tom,profundamente caricato (quase burlesco), indica, que essa "venda" tem que ser gritada aos quatro cantos, enfim tem que ser ouvida por quem de direito.
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05/01/2014
Oro à TUPÃ para que mande reforços, tenho vergonha de ainda constatar que meus irmãos brancos se comportam desta forma absurda, se um dia eu morrer gostaria que meus irmãos índios cuidassem de meu funeral. Contato de gerusa pontes de moura
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05/01/2014
Ouvir os dois lados, uma questão que em termos da procura da verdade gera um sistema de gasto energético mínimo. Simples. Mas, o Demetrio prefere o máximo de energia. O texto do Bessa, a gente ler sem respirar. A verdade é assim, zero energia. Gilberto Moraes. UERJ Contato de Gilberto Menezes Moraes
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Alex Noronha comentou:
05/01/2014
Obrigado companheiro Bessa. Tomo a liberdade de chamá-lo de companheiro pois nos identificamos no lado que estamos na luta pelo direito à dignidade dos povos indígenas. Parabéns pela análise clara e contundente. O que o Magnoli se omitiu de escrever, propositalmente, é que o agronegócio, as madeireiras e os mineradores estão muito bem representados no governo federal e que a falta de políticas de assistência e garantia à posse das terras indígenas éum grande fator de instabilidade, tanto para os índios, como para as comunidades não índias envolventes. Sem a pretensão de ser corporativista, analiso a "falência" da Funai, órgão indigenista oficial do Estado brasileiro, como um dos fatores de instabilidade. Depois conversamos sobre isso. Voltando a "Kátia de cuecas" já que ele gosta tanto de usar o senso comum nas suas pobres análises, farei uma pergunta bem simplória: segundo seu raciocínio tosco, nas cidades do norte brasileiro onde as populações indígenas são maioria demográfica, os "brancos" devem ser expulsos por serem "estrangeiros"? Desculpe, provavelmente o "grande geógrafo" não leu o relatório do Senso Indígena 2010,uma pena. Obrigado mais uma vez Bessa, volto a sentir orgulho de atuar ao lado de gente decente na luta contra as injustiças. Contato de Alex Noronha
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Wagner comentou:
05/01/2014
Resta-nos dizer por que se chama revolta popular, porque quem vive na área sabe com quem tem que conviver. A convivência trás conhecimento, passei doze anos em áreas indígenas e garanto que são sim mentirosos, cachaceiros, ladrões, aproveitadores, traiçoeiros, etc. basta ir nas Delegacias de Polícias locais e ver as inúmeras ocorrências, que ficam sem solução porque se não for um flagrante, mesmo com testemunhas, ONGs e FUNAI não deixam que se apure, com o jargão Jurisdição Federal, a qual não esta presente, como a Estadual esta em todos os locais, Federal só aparece se houver grande repercussão, o resto, o caboclo, o ribeirinho e os comunitários locais tem que amargar o prejuízo e a humilhação, Posso contar fatos e fatos destes "índios". O certo é que se aculturou, perambulou pelas cidades tomando cachaça, tem que perder as prerrogativas e se enquadrar como cidadão brasileiro, que vai pra fila do SUS, que trabalha as vezes pelo salário mínimo, etc.
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José de Oliveira Luiz (Blog Racismo Ambiental) comentou:
05/01/2014
Gastando chumbo em chimango. Este tal Magnoli é um excretor. Ignorante e de má fé. Vi duas vezes na TV e foi suficiente pra ver o mal caráter estampado na cara e repetido na fala.
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Leticia Rebollo Couto comentou:
05/01/2014
Coitado do Igarapé se esse cara de cueca suja e mal lavada chegar perto... com seus diplomas de geógrafo e doutor... não tem água cristalina que encare tanto fedor...
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Luiz Costa Lima comentou:
05/01/2014
O comentário sobre o "sociólogo oficial" da Folha e da senhora senadora mostra a vergonha de termos uma mídia que não sabe o que significa vergonha. E que o governo ou o legislativo faz contra isso? Nada, porque globalmente são madeiras da mesma espécie. Luiz Costa Lima Contato de Luiz Costa Lima
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Marcos Romão comentou:
05/01/2014
Excelente artigo que gostaria de republicar na www.mamapress.org. Gostaria de sua autorização caro Ribamar.
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Nietta Monte comentou:
05/01/2014
Parabens, Bessa. O Demetrio merecia mesmo ser desnudado ate as cuecas. Como fazer chegar ate ele sua analise? Contato de Nietta Monte
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Nietta Monte comentou:
05/01/2014
Parabens, Bessa. O Demetrio merecia mesmo ser desnudado ate as cuecas. Como fazer chegar ate ele sua analise?
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Geraldo Coelho De Oliveira Júnior comentou:
05/01/2014
Geraldo Coelho De Oliveira Júnior Postei esse texto na pagina oficial do Demétrio Magnoli no facebook, achei que ele deveria ler esse texto para saber que nem todos caem nessas suas bravatas pseudo intelectuais.
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Kennedy Pinheiro comentou:
05/01/2014
Sensacional o texto do Bessa!!!
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GleiceOliveira comentou:
05/01/2014
Clap clap clap!!! Aplausos mestre José Bessa! Disse tudo e ainda tirou sarro do vira casaca! Ganhei o meu dia de militância lendo a sua crônica de hoje - A Katia Abreu de Cuecas!!!!!!!!
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Cristovao Coutinho comentou:
05/01/2014
Estamos diante do período onde a indiferença pelo outro é regra, todos sabem o sangrar das diferenças,minorias sem poder politico e financeiro são conteúdos apenas de interesse de uso midiático., todavia este comprometido com o hegemônico. Viva o índio
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05/01/2014
Belíssimo texto querido Ribamar.Muito obrigado pela crônica merecida resposta a Demétrio Magnoli. Um forte abraço e feliz 2014. Contato de Roberto Luiz  Abtibol Porto
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Danielle Bastos comentou:
05/01/2014
Magnoli representa as vozes emburrecidas de uma sobrevivência histórica quando a temática envole : " terras indígenas na narrativa jornalistica da grande imprensa". Sua escrita rememora o escândalo " terras indígenas abertas aos interesses nacionais " da Folha de São Paulo nos anos 80 que ocasionou até uma CPI , além das reiteradas publicações da Veja entre outras publicações até mesmo anteriores a formação da imprensa no Brasil . Que essa "sobrevivência" seja um dia enfim desconstruída ...
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Elson de Melo comentou:
05/01/2014
A fronteira do agronegócio avança com uma tropa de jagunços sobre os Munícipios de Humaitá, Apuí e Manicoré, junto com eles estão os políticos que defendem os negócios ilícitos como garimpo, exploração de madeira e até o narcotráfico. A morte do Cacique Ivan Tenharim, o desaparecimento dos três homens na Estada e a revolta dos inocentes útil, não é um fato isolado dos que vem ocorrendo em Mato Grosso, Tocantins, Goiás, Pará... Faz parte da campanha patrocinada por Katia Abreu e sua organização criminosa que organiza leilões para arrecadar fundos para patrocinar esses tipos de eventos em todo o Brasil. O pior de tudo isso é a vesguice do governo Federal e do Amazonas que permite o afloramento dos conflitos sem tomar medidas de proteção as nações indígenas que estão ameaçadas de serem expulsas de suas reservas, no momento, apenas os Tenharin estão protegidos graças a ação do Ministério Publico Federal que conseguiu liminar na justiça obrigando o Estado brasileiro a protege-los.
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Deize comentou:
05/01/2014
Não é "vesguice", é deliberado, o governo assumiu a defesa do agronegócio, do "progresso" a qualquer custo, mesmo que esse custo seja as vidas dos índios e o meio-ambiente. É uma política de estado, não um mero equívoco administrativo.
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Alfredo MRLopes comentou:
04/01/2014
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Maria Izabel Ovellar Heckmann comentou:
04/01/2014
Sr. José Bessa, o senhor cita em seu texto que "Insinua que a morte de Ivan Tenharim, na estrada, foi acidente de trânsito como quer a polícia, e não assassinado em uma emboscada como afirmam os índios." Será que basta a palavra dos índios para se dar como sentença e condenar toda população como se fossem os culpados pelo morte do cacique? Assim como os índios afirmam que foram os “brancos” que mataram o cacique, existe em sentido contrário conversas de que os desaparecidos foram mortos pelos índios de forma BARBARA, lembro-lhes até aqui são conversas, similares as que os índios afirmam quanto as circunstancias da morte do cacique. Entretanto afirmar de fato quem matou quem, só esperando as investigações para que não condenem ninguém que não seja de fato culpado. A população do sul do amazonas é pacifica, por longos anos houve convivência pacifica sem conflito entre indígenas e moradores de Humaitá, Santo Antônio do Matupí e Apuí. Será que poderiam estar contra os indígenas? Pelo que entendi a população do sul do amazonas esta indignada pela demora nas buscas aos desaparecidos, amedrontada com a insegurança na transamazônica, além de estarem contra a cobrança de pedágio.
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Fernando Soares Campos comentou:
06/01/2014
Maria Izabel, não consigo ler todos os comentário de publicações que me interessam, por isso, quando há necessidade, vou lendo o que posso. Parei no seu, li tudo, reli, pensei no que dizer, nem tinha visto que o professor Bessa já havia respondido; quando vi, achei que não precisava fazê-lo, mas, quando li, achei que a resposta dele não é suficiente, isso porque entendo que o professor realmente tem muito mais responsabilidade que eu; é basicamente o que já disse pra minha mulher e filhos: Lula e Dilma não podem se expressar de certas formas, nem mesmo dizer coisas precipitadas, a responsabilidade deles, nesse sentido, vai muito além da responsabilidade de um indivíduo, ou mesmo de um cidadão, então deixem que nós, os defensores e militantes das causas sociais, nos encarregamos de falar de certa maneira e até mesmo especular sobre determinados assuntos, à nossa maneira, maneira do povo. Pois bem, tudo isso aí é somente pra lhe dizer que uma pessoa como você, que demonstra estar bem informada, podia muito bem estar ocupando o lugar de um Demétrio Magnoli qualquer, pois vejo que tem muito mais competência que ele. Por exemplo, o sujeito referiu-se ao cacique dos Tenharim como “o cacique motoqueiro”. Creio que, alguém um pouco mais estúpido, porém mais bem preparado para desqualificá-lo, teria dito “o motoqueiro cacique”. O que você acha? Bom, eu ia escrever ao professor contando uma curiosidade, mas, já que estou aqui, aqui vai. Comecei lendo o texto e dando boas risadas, em seguida, passei a ficar muito pê da vida com esses canalhas. A partir do subtítulo “O outro lado”, o coração foi apertando, deu um nó na garganta, relaxei. Mas o ponto máximo foi quando li a frase: "É um absurdo. Não fazemos isso". Estou contando isso porque nos últimos tempos tenho assistido pouco aos telejornais, mas essa matéria eu vi junto com minha mulher, e na hora em que falaram sobre o desaparecimento dessas pessoas, eu falei exatamente assim: “É uma puta sacanagem! Índios não fazem isso”. Creio que, se tiver algum índio que faça esse tipo de coisa de que estão acusando-os, esse, sim, deixou de ser índio há muito tempo, infelizmente está civilizado. Pronto. Fernando Soares Campos - Editor-Assaz-Atroz-Chefe
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bessa comentou:
04/01/2014
Izabel, oportuno teu comentário, estou postando no site para que os outros leitores tomem conhecimento. Não afirmo que os índios estejam com a verdade, afirmo apenas que devem ser ouvidos, que a versão deles deve ser registrada como a dos demais o que quase nunca ocorre.
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Lisbela comentou:
04/01/2014
Kátia Abreu é a maior bandida do colarinho branco que já tivemos na política ... E ainda arrumou uma aliada forte, Dilma. Dupla dinâmica!!! Artista que a Globo está perdendo por não contratá-la... Lisbela Essa coisa dela atacar Dilma é blefe puro.. Parabéns pelas sábias e lindas palavras Ribamar.
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Josemar Maciel comentou:
04/01/2014
Nessa controvérsia toda, só devia falar quem ouviu a outra parte, como você, professor. Parabéns pela lucidez.
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Amarildo comentou:
04/01/2014
Como indígena, como tukano, lí e emocionei-me com o texto, meus olhos percorrendo a cada linhas e palavras soaram como se as palavras do Magnoli, estivessem atravessando na minha memória. Foram pensamentos muito forte, brutais e revoltante carregadas de ódio e racismo medonho, contra tenharim e todos os povos indígenas do Brasil. Ainda existes ( temos amigos, poucos, mas temos) para respostar dentro do espaço de grande veiculação que nós ainda não sabemos explorar. Muito obrigado professor José Bessa, grande amigo dos povos indígenas e ativista, entusiasta, na luta pelos direitos dos povos indigenas. Amarildo Tukano
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Diógenes Cariaga (via FB) comentou:
04/01/2014
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camargo comentou:
04/01/2014
Ah caro Bessa, sempre com a nota justa, com o tom certo. Obrigada por existir no jornalismo de qualidade. (e por existir junto com no's todos, é claro).
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Marcelo Sant ' Ana Lemos comentou:
04/01/2014
Dá-lhe Bessa! Esse Demétrio é o queridinho da Globo pois só fala o que os setores conservadores querem ouvir!! É uma vergonha para a Geografia!!
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Ana Silva comentou:
04/01/2014
Excelente! Essa deveria ser publicada na primeira página de todos os jornais brasileiros e internacionais! Muito bom, Bessa.Você, como sempre, corajoso e um incansável aliado dos povos indígenas. Taquiprati neles!!
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Antonio P. Oliveira comentou:
04/01/2014
Só não gostei do final. Ao citar o passado trotskista de Demétrio Magnoli você deixa transparecer que a origem política dele tem algo a ver com o que pensa hoje. E, nós sabemos que tem alguns trotskistas, não necessariamente da LIBELU, mas que ajudaram na formação da CS que hoje declaram abertamente voto em Marina Silva, e apesar disso, consegue ter uma posição coerente em relação a questão indígena.
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ADSUMUS comentou:
11/01/2014
Realmente uma belo texto , mais é irritante quando o sujeito de ideologia esquerdista , escreve ou comete erros ou excessos , aí não é mais de esquerda . rsrs Vcs comunas são fanáticos irritantes , a ideologia está acima da família , ética , moral e sabe lá mais o que. Não esqueçam que o que acontece nesse país nos últimos anos , é produzido pelo seu governo!
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Alex Ximango comentou:
04/01/2014
Parabéns pelo artigo, Professor.
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ana carla bruno comentou:
04/01/2014
OBRIGADA Bessa por tentar retirar o veu daqueles que nao querem ver (o pior sao os velados com formacao....)
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José Varella (via FB) comentou:
04/01/2014
ÍNDIO BOM É ÍNDIO MORTO, a santa doutrina civilizadora de Katia Abreu a Demétrio Magnoli.
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Marina Herrero (via fb) comentou:
04/01/2014
Aqui está! A melhor resposta que já li, grande José Bessa!!!!!
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Roberta Andrade comentou:
04/01/2014
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Felipe Milanez (via FB) comentou:
04/01/2014
Grande texto de José Bessa sobre um texto mediocre e racista publicado por um publicador de opiniao racista e mediocre
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Vânia Novoa Tadros comentou:
04/01/2014
É por isso que eu sempre digo não basta ser doutor. Tem que ser um doutor de qualidade. Muita gente, no Brasil, tem usado os títulos acadêmicos, conquistados a trancos e barrancos, bajulando os orientadores, para justificarem suas posturas equivocadas e tendenciosas. Magnoli tem que ser avaliado ainda com mais rigor porque deveria ter acesso a conhecimento mas denso e amplo. Essa sua visão retrógrada sobre os Tenharim o coloca numa situação especialmente ridícula também por ser doutor em Geografia.
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