CRÔNICAS

Adair Chevonika e outros (espanhol,quechua,ing,fran)

Em: 22 de Dezembro de 2013 Visualizações: 47067
Adair Chevonika e outros (espanhol,quechua,ing,fran)
Era uma vez uma professora normalista chamada Dada, que gostava de histórias, crianças, flores, bonecos. Juntou tudo isso e criou em Curitiba, com várias amigas, o Jardim de Infância Pequeno Príncipe dirigido pela pedagoga baiana Dilma Pereira. Como uma ‘nuvenzinha apaixonada’, Dadá soprou no coração dos bonecos e deu-lhes alma, movimento, vida. Com eles, contava histórias às crianças e aos adultos a quem ensinou a ler usando a palavra-ação do método Paulo Freire. Com eles, obtinha as “palavras geradoras”. Faz mais de 50 anos que isso aconteceu.
Foi assim. Adair Therezinha Chevonika - a Dada - nascida em Rio Branco do Sul (PR), em 1939, era filha de Elena e Miguel, um agricultor pobre de origem ucraniana. Cursou a Escola Normal e foi dar aula para crianças. Tinha 22 anos quando conheceu Euclides Coelho de Souza, militante do Partido Comunista no Paraná. Casaram, tiveram dois filhos e mais de 500 bonecos, personagens de 120 peças do Teatro de Bonecos Dada (TBD). Viveram tão juntos, que cada um dos dois ficou conhecido como Dada. Ninguém sabia mais onde começava um e onde terminava o outro.
A Dada, o Dada

Embora em 1961 o casal ainda não conhecesse "a nuvem apaixonada", ambos se inscreveram no curso de alfabetizadores e ali aprenderam a usar o método Paulo Freire com Aurenice Cardoso da Costa e Jomard Muniz de Brito. Convocados pelo Movimento Estadual Contra o Analfabetismo (MECA), organizaram dois cursos experimentais de alfabetização nas favelas de Curitiba. Era um momento de euforia e de efervescência política.
Teatro, eles aprenderam numa oficina para atores ministrada por Gianni Ratto e num curso de fantoches dado por Joel Barcelos e Helena Sanches. Foi aí que a Dada, o Dada e Mirian Galarda encenaram a peça “A União faz a força”, estreando no dia 1° de maio de 1961 no auditório do Teatro Guaíra, ainda em construção. Logo criaram o setor de Teatro de Bonecos do Centro Popular de Cultura (CPC) da União Nacional dos Estudantes (UNE) e, no natal do mesmo ano, se apresentaram numa praça do Bairro do Portão e na Casa do Pequeno Jornaleiro.
Convidado para participar da UNE-Volante pelo então vice-presidente da UNE, Marco Aurélio Garcia, atual Assessor Especial da Presidência da República para Assuntos Internacionais, Dada ajudou a disseminar os Centros Populares de Cultura (CPCs) pelo país e se engajou de corpo e alma no processo de alfabetização de adultos, com os bonecos facilitando a entrada dos alfabetizadores nas comunidades da periferia. Os dois Dada estavam convencidos do poder transformador da arte.
A Dada ganhou uma bolsa de estudos. No dia do golpe militar, 1° de abril de 1964, ela se encontrava em Moscou, no Teatro Kukol, onde aprendia novas técnicas de confecção e manipulação com o renomado titiriteiro Sergey Obraztzov. O Dadá estava em Paranaguá, no Sindicato dos Ensacadores, invadido pelos militares, que lhe confiscaram tudo. Um foi encarcerado na prisão do Ahu, a outra ficou retida no frio de Moscou, de onde enviou um boneco de luva - um coelhinho - que, com o nome de Dada, se tornou o apresentador dos espetáculos, quando veio a relativa calmaria, já em 1965.
Depois de sair da prisão, o Dada, que também estagiou no Teatro Kukol, fez curso de três meses na Escolinha de Arte do Brasil, enquanto a Dada, já de volta ao país, seguia curso no SENAI/RJ com o professor Oscar Bellan, e no Teatro Tablado com Maria Clara Machado. Os dois fizeram ainda oficina de manipulação com o alemão Friedrich Arndt, apoiado pelo Instituto Goethe. Com técnica apurada, o TBD se apresentou, então, no Teatro Casa Grande, Leblon, e no Arthur Azevedo, em Campo Grande, no Rio, obtendo o primeiro lugar no I Festival Nacional de Teatro de Bonecos.
Nenen subversivo
Logo que regressaram à Curitiba, pretendiam encenar “A nuvem apaixonada“, mas a polícia fechou o Jardim da Infância Pequeno Príncipe, acusando-os de "ensinar subversão a crianças de três anos". A notícia, com repercussão nacional, mereceu crônica de Stanislaw Ponte Preta - O Garotinho Subversivo - com destaque no FEBEAPÁ - Festival da Besteira que Assola o País. O casal deixa o Paraná e leva o teatro para Brasília onde dá espetáculos ambulantes nas cidades satélites, enquanto a Dadá, que fez concurso, leciona na Escola Parque. Em 1968, nasce o filho André Luiz.
Logo após o sequestro do embaixador norte-americano, em outubro de 1969, saiu a sentença: quatro anos de prisão para o casal Dada. Duas dezenas de pessoas condenadas, mas na identificação da ação judicial, como de praxe, constava apenas o nome de uma delas: “Processo contra Adair Therezinha Chevonika e outros“. Visto assim, para um leigo, parecia até formação de quadrilha, encabeçada por Adair, mas ela e "os outros" eram apenas alfabetizadores, cujos bonecos ensinaram trabalhadores a ler escrever.

A residência dos Dada foi invadida, a polícia destruiu tudo: palco, cortinas, cenografias, refletores, ferramentas, máquinas de costura, bonecos, inclusive Eva, uma boneca de espuma presente de Sergey Obraztzov, que foi decapitada. O casal, obrigado a deixar o filho com a avó em Curitiba, saiu clandestinamente para o Chile. Foi aí que eu, com 21 anos, conheci os dois e me juntei ao TBD, sem nunca antes ter visto um espetáculo de bonecos. Do Chile, fomos juntos ao Peru.
Um belo dia deixei-os confeccionando bonecos na garagem de uma casa onde vivíamos. De noite, quando voltei, eles estavam ensaiando detrás de um palco de alumínio feito por Paulo e Marcos Egler, também exilados, e não perceberam minha presença. Foi o primeiro espetáculo de bonecos que assisti na minha vida. Com assombro, vi desaparecer, diante de meus olhos, um enorme queijo comido por milhares de ratos, manipulados por apenas duas pessoas. Puro encantamento! Fiquei fascinado e atravessei para trás da cortina, me incorporando definitivamente ao Teatro de Bonecos Dada.
A nuvem apaixonada
Em Lima, encenamos diversas peças no Teatro de Miraflores, numa aventura em que aprendi mais sobre arte, política e gente do que em todo meu curso universitário. Uma delas era a versão da Chapeuzinho Vermelho do francês Marcel Temporal, que relativiza valores como bondade e gratidão. Uma brasileira residente em Lima, amiga do embaixador, adorou a peça e organizou apresentação no Centro Cultural da Embaixada do Brasil. Fomos tratados como grupo em excursão pela América do Sul, se soubessem que éramos exilados nos escorraçavam. Por isso, adverti ao sair de casa me referindo ao Centro Cultural Brasileiro:
- Temos que ter cuidado, porque essa porra deve estar cheia de meganhas.
Foi um comentário feito discretamente com os Dada, na presença do filho André Luiz, de três anos, recém-chegado do Brasil, que nos acompanhava em todas apresentações, sabia de cor as falas e muitas vezes se antecipava aos bonecos. Antes de começar o espetáculo, fomos recebidos pelo embaixador, o cônsul e o adido militar. Foi aí que André nos entregou, repetindo em alto e bom som o que ouvira meia hora antes:
- Essa porra deve estar cheia de meganhas.
Estava mesmo. Nunca mais nos convidaram. Felizmente o casal Dada recebeu a solidariedade efetiva de Victoria (peruana) e Gastón Aramayo (boliviano), do grupo Kusi-Kusi, que com eles fundaram o Teatro y Escuela de Títeres. Lá encenavam peças e davam cursos de teatro de bonecos, formando novos titiriteiros. Depois de quase cinco anos no Peru, com a prescrição da pena, regressaram ao Brasil onde, em fevereiro de 1977, Adair deu à luz uma menina, Ana Inez.
Retomaram os espetáculos no Teatro Guaíra, no Teatro do Piá e em centenas de escolas do Paraná, com critica elogiosa no Jornal do Brasil, assinada por Ana Maria Machado. Durante meio século, o TBD participou de festivais de marionetes na França, Alemanha, Hungria, Romênia, Rússia, China, Japão. No Festival Internacional de Charleville-Mezières, em 1982, encenaram "El sueño del pongo", um conto andino do escritor peruano José Maria Arguedas, com tradução simultânea ao francês feita por ex-integrante do grupo, um certo José Freire Bigodinho.

No início do presente ano, a Dada voltou ao Peru com André para recolher seus passos. Em 21 de março, Dia Mundial do Títere, recebeu homenagem dos colegas peruanos, depois de haver, finalmente, montado em Curitiba a peça “A Nuvem apaixonada” do poeta turco Nazim Hikmet, militante comunista encarcerado por mais de 23 anos. A peça, traduzida do francês ao português por Nadia Podleskis, conta a história de um homem malvado que destrói o jardim de flores cultivadas por uma menina. Ela pede ajuda a uma nuvem que se dispõe a protegê-la, fazendo chover para regar o jardim.
- Não faça isso, você é água, se chover, você deixa de existir - lhe adverte uma voz.
Mas a nuvem, apaixonada, chora e chora, vai sumindo, sumindo, fertilizando a terra com suas lágrimas. Começam a nascer flores. O jardim renasce. A nuvem diz:
- A minha não é morte inútil. Morro por uma causa, para que outros vivam.
Morreu na quarta-feira, 11 de dezembro, em Curitiba, Adair Therezinha Chevonika. Durante 50 anos, fez a alegria de milhares e milhares de crianças no Brasil e em vários países da América Latina, apresentando espetáculos em ruas, praças, parques, feiras, sindicatos, quermesses, creches, escolas, clubes, casas paroquiais, barracões, igrejas, circos, garagens, tablados, carrocerias de caminhão e até em presídios, em qualquer lugar onde houvesse uma criança ou um adulto capaz de se encantar com seus bonecos e com as histórias por eles narradas.
Cheguei atrasado a seu funeral, mas a tempo do último adeus. Adair Therezinha Chevonika estava lá, nas histórias que rememoramos com o Dada e André, companheiros de exílio. Embora a diferença de idades entre nós fosse de apenas oito anos, ela me chamava de "meu filho", que era uma forma de proteger o órfão que todos somos no exílio. Deixa saudades.
 
VERSIÓN EN ESPAÑOL
ADAIR CHEVONIKA Y OTROS
 
Había una vez una profesora normalista llamada Dadá que amaba historias, niños, flores, títeres. Con varias amigas, juntó todos esos ingredientes y creó en Curitiba el Jardín de Infancia El Principito dirigido por la pedagoga bahiana Dilma Pereira. Como una 'nubecita enamorada', Dadá les dio un soplo al corazón de los títeres, dándoles alma, movimiento, vida. Con ellos, contaba historias a niños  y adultos a quienes les enseñó a leer usando el método Paulo Freire de  palabra-acción. Con ellos, conseguía las "palabras generadoras". Eso sucedió hace más de 50 años.
Fue así. Adair Therezinha Chevonika - a Dada – que nació en Rio Branco do Sul (PR), Paraná, en 1939, era hija de Elena y Miguel, un agricultor pobre de origen ucraniano. Estudió en la Escuela Normal y comenzó a dar clases para niños. Tenía 22 años cuando conoció a Euclides Coelho de Souza, militante del Partido Comunista en Paraná. Se casaron, tuvieron dos hijos y más de 500 títeres, personajes de 120 piezas del Teatro de Bonecos Dada (TBD). Vivieron tan juntos, que nadie sabía donde comenzaba uno y donde terminaba el otro. Cada uno  dos ficou conhecido como Dada.
Dadá y Dadá
Aunque en 1961 la pareja  no conocía todavía "la nube enamorada", los dos se inscribieron en el curso de alfabetizadores y allí aprendieron a usar el método Paulo Freire con Aurenice Cardoso da Costa y Jomard Muniz de Brito. Convocados por el Movimento Estadual Contra o Analfabetismo (MECA), organizaron dos cursos experimentales de alfabetización en las favelas de Curitiba. Era un momento de euforía y de efervecencia política.
Aprendieron teatro en un taller para actores organizado por Gianni Ratto y en un curso de títeres de Joel Barcelos y Helena Sanches. Fui allí que Dadá femenino,  Dadá masculino y Mirian Galarda produjeron la pieza "A União faz a força" (La unión hace la fuerza)  que estrenó el día 1° de mayo de 1961 en el Teatro Guaíra, que estaba construyéndose. Luego después, crearon el sector de Teatro de Bonecos do Centro Popular de Cultura (CPC) de la União Nacional dos Estudantes (UNE) y en la Navidad del mismo año, se presentaron en una plaza del Bairro do Portão y en la Casa do Pequeno Jornaleiro.
Convidado a participar de la UNE-Volante por el entonces vice-presidente de la UNE, Marco Aurélio Garcia, actual Asesor Especial de la Presidencia de la República para Asuntos Internacionales, Dadá ayudó a diseminar los Centros Populares de Cultura (CPCs) por el país y se comprometió de cuerpo y alma con el proceso de alfabetización de adultos, con los títeres facilitando la entrada de los alfabetizadores en las comunidades de la periferia. Los dos Dadá estaban convencidos del poder transformador del arte.
Dadá femenina ganó una beca de estudios. El día del golpe militar, 1° de abril de 1964, ella se encontraba en Moscú, en el Teatro Kuklo, donde aprendía nuevas técnicas de confección y manipulación con el reconocido titiritero Sergey Obraztzov. Dadá masculino estaba en Paranaguá, en el Sindicato de los Ensacadores, invadido por los militares, que le confiscaron todo. Uno fue encarcelado en la prisión de Ahu, la otra se quedó retenida en el frío de Moscú, de donde envió un títere de guante - un conejito - que, con el nombre de Dadá, se volvió el presentador de los espectáculos cuando volvió la relativa calma, ya en 1965.
Después de salir de la prisión,  Dadá masculino, que también había estudiado  en el Teatro Kuklo, hizo un curso de tres meses en la Escolinha de Arte do Brasil, mientras Dadá femenina, ya de vuelta al país, seguía curso en el SENAI/RJ con el profesor Oscar Bellan y en el Teatro Tablado con María Clara Machado. Los dos hicieron un taller de manipulación con el alemán Friedrich Arndt, con el apoyo del Instituto Goethe. Con técnica apurada, o TBD se apresentou, então, no Teatro Casa Grande, Leblon, e no Arthur Azevedo, em Campo Grande, no Rio, obtendo o primeiro lugar no I Festival Nacional de Teatro de Bonecos.
Después de salir de la prisión,  Dadá masculino, que también había estudiado en el Teatro Kuklo, hizo un curso de tres meses en la Escolinha de Arte do Brasil, mientras Dadá femenina, ya de vuelta al país, seguía curso en el SENAI/RJ con el profesor Oscar Bellan y en el Teatro Tablado con María Clara Machado. Los dos hicieron un taller de manipulación con el alemán Friedrich Arndt, con el apoyo del Instituto Goethe. Con técnica refinada, el TBD se presentó entonces en Río de Janeiro, en los teatros Casa Grande y Arthur Azevedo, conquistando el primer lugar en el I Festival Nacional de Teatro de Bonecos.
El nene subversivo
Después del regreso a Curitiba, se proponían presentar "La nube enamorada", pero la policía clausuró el Jardim da Infância Pequeno Príncipe, acusándolos de "enseñar subversión a los niños de tres años". La noticia, con repercusión nacional, fue el tema de una crónica del humorista Stanislaw Ponte Preta - El niño Subversivo - destacado en un archivo socarrón creado por él intitulado FEBEAPÁ - Festival da Besteira [tonterías] que Assola o País. La pareja sale de Paraná  llevando su teatro a Brasilia donde presenta espectáculos ambulantes en las ciudades periféricas, mientras Dadá femenina da clases en la Escola Parque, como profesora. En 1968, nace el primogénito, André Luiz.
Luego del secuestro del embajador norte-americano, en octubre de 1969, la sentencia fue anunciada por el juez militar: cuatro años de prisión para la pareja Dada. Veinte personas condenadas, pero en la identificación de la ación judicial, como era la praxis, constava apenas el nombre de una persona: “Proceso contra Adair Therezinha Chevonika y otros“. Visto así, parecía que se trataba de formación de una cuadrilla, encabezada por Adair, pero en realidad, ella y "los otros" eran solamente alfabetizadores, cuyos títeres enseñaron a leer y escribir a los trabajadores.
Un día, los dejé confeccionando títeres en el garaje de la casa donde vivíamos. Por la noche, al regresar, los encontré ensayando. No se dieron cuenta de mi presencia. Fue el primer espectáculo de títeres que asistí en mi vida. Para mi asombro, vi desaparecer un enorme queso que millares de ratones devoraban, manipulados por solo dos personas. Puro encantamiento! Me quedé fascinado y entonces, pasé al otro lado, detrás de la cortina, para incorporarme definitivamente al grupo de Teatro de Bonecos Dada.
La nubecita enamorada
En Lima, presentamos diversas piezas de teatro en la Casa de Cultura de Miraflores, una aventura en la que aprendí más sobre arte, política y gente de que en todo mi curso universitario. Una de ellas era la versión de Caperucita Roja del francés Jean-Loup Temporal, que relativiza valores como bondad y gratitud. Una brasileña residente en Lima, amiga del embajador, adoró el espectáculo y se dispuso a presentarlo en el Centro Cultural de la Embajada de Brasil. Nos trataron como si fuéramos un grupo de gira por América del Sur, si sospecharan que éramos exilados no nos abrigarían. Por eso, advertí al salir de casa, refiriéndome al Centro Cultural Brasileño:
- Ojo, el Centro Cultural debe estar lleno de policías.
Fue un comentario discreto con los Dadá, frente al hijo André Luiz, de tres años, recién llegado de Brasil, que nos acompañaba en todos los espectáculos, sabía de memoria los diálogos y muchas veces se anticipaba a los personajes. Antes de comenzar la presentación, nos recibieron con cordialidad el embajador, el cónsul y el agregado militar. Fue entonces que André inocentemente nos delató, repitiendo en voz alta lo que había oído antes:
- Ojo, el Centro Cultural debe estar lleno de polícias.
Felizmente la pareja Dada recibió la solidaridad efectiva de Victoria (peruana) y Gastón Aramayo (boliviano) del grupo Kusi-Kusi que con ellos crearon el Teatro y Escuela de Títeres. En ese centro, presentaban piezas y organizaban cursos de teatro de muñecos, formando nuevos titiriteros. Después de cinco años en el Peru, con la prescrición de la pena, volvieron a Brasil en donde, en febrero de 1977, nació Ana Inez.
 
Volvieron a actuar en el Teatro Guaíra, en el Teatro do Piá y en centenas de escuelas de Paraná, recibiendo crítica favorable en el Jornal do Brasil, firmada por Ana Maria Machado. Durante medio siglo, el TBD participó de festivales de marionetas en Francia, Alemania, Hungría, Rumania, Rusia, China, Japón. En el Festival Internacional de Charleville-Mezières, en 1982,  presentaron "El sueño del pongo", un cuento andino del escritor peruano José Maria Arguedas, con traducción simultánea al francés hecha por ex-integrante del grupo, un cierto José Freire Bigodinho.
Al início del presente año, la Dada volvió al Peru con André para recoger sus pasos. En 21 de marzo, Dia Mundial del Títere, recibió el homenage de sus colegas peruanos, después de haber, finalmente, encenado en Curitiba “La Nubecita enamorada” del poeta turco Nazim Hikmet, militante comunista encarcerado por más de 23 años. La pieza, traducida del francés al portugués por Nadia Podleskis, cuenta la historia de un hombre malo que mata las flores cultivadas por una niña en su jardin. Ella pide ayuda a una nube que decide protegerla, haciendo llover para regar el jardin.
- No lo hagas, eres agua, si llueve, tu dejas de existir - le advierte una voz.
Pero na nubecita, enamorada, llora y llora. De esa forma, va desapareciendo, desapareciendo, fertilizando la tierra con sus lágrimas. Las flores empiezan a nacer. El jardin renace. La nubecita le dice:
- Mi muerte no es inútil. Muero por una causa, para que otros vivan.
Adair Therezinha Chevonika murió el miércoles, 11 de diciembre, en Curitiba. Durante medio siglo ha hecho la alegria de miles y miles de niños en Brasil y en vários otros países de América Latina, presentando espetáculos de títeres en las calles, plazas, parques, ferias, sindicatos, kermesses, escuelas, clubes, casas parroquiales, iglesias, circos, garages, camiones y hasta en presídios, en cualquier lugar en donde se encontraba un niño o un adulto capaz de encantarse con sus muñecos y con las historias que narraba.
Llegué atrasado a su funeral, pero a tiempo de un último adiós. Adair Therezinha Chevonika estaba ahí, en las historias que rememoramos con Euclides y André, compañeros de exilio. Aunque la diferencia de edad entre nosotros era solo de ocho años, me trataba de "hijo mío", que era una forma de proteger la orfandad que el exilio nos impone. Deja saudades.
 
RESUMO EM FRANCÊS
Adair Therezinha Chevonika (1939-2013) - Dada - née à Rio Branco dans le Sud de l’État du Paraná-Brésil. Adair était la fille d’Elena et Miguel Chevonika, un pauvre fermier migrant d'origine ukrainienne. Mariée avec Euclides de Souza Coelho, la couple a deux enfants (André et Ana), plus de 500 poupées, 150 pièces de théâtre et de la joie à des milliers d'enfants dans divers pays d’Amérique latine. Elle a crée le Théâtre de Marionnettes du Centre Culturel Populaire Center (CPC) de l'Union Nationale des Étudiants (UNE) en 1961, puis le Théâtre de Marionnettes Dada. Ensuite elle organise des cours de marionnette au Brésil et participe à Moscou au Théatre Kuklo avec Serguei Obratzov. Après le coup d'État militaire de 1964, elle était condamnée pour avoir donner des cours d’éducation populaire en aidant a alphabétizer les adultes selon la méthode Paulo Freire, en utilisant des marionnettes. Le couple a été aussi accusé de fournir un "enseignement subversif" aux enfants de la maternelle Petit Prince.

Dada et son mari sont partis en exil au Chili et au Pérou, là-bas elle a créé l'École de Théâtre et Titères avec le groupe Kusi-Kusi. Ils sont retournés au Brésil peu avant l'amnistie et ont continué à faire du théâtre. Dada  a participé à plusieurs festivals internationaux, y compris celui de Charleville-Mézières, en France, avec LE RÊVE DU PONGO, un comte de la tradition andine. Elle aussi met en scène la pièce de théâtre du poète turc Nazim Hikmet «Le nuage amoureux», Lá, elle raconte l'histoire d'un petit nuage qui décide de sauver les fleurs d'un jardin, en pleurant et en faisant pleuvoir pour fertiliser la terre. "Si vous le faites cela, vous allez mourir" - averti. Elle répond: «Pas question ! Je ne vais pas mourir inutilement, je meurs pour une cause, de sorte que d'autres puissent vivre. «Adair, Dada, est décédé le mercredi 11 Décembre, à Curitiba. Voici la reconnaissance et l'affection de ses amis.

RESUMO EM INGLÊS
Adair Therezinha Chevonika (1939-2013) - aka Dada - was born in Rio Branco do Sul, state of Paraná. She was the daughter of Elena and Miguel Chevonika, a poor farmer of Ukrainian origin. Married to Euclides de Souza Coelho, they blossomed two sons (Andrew and Ana), over 500 dolls, 150 plays and endless joy to thousands of children in various countries in Latin America. Dada created the Puppet Theater of the Popular Culture Center of the National Union of Students in 1961, and later the Dada Puppet Theater. She took courses in puppetry in Brazil and in Moscow, among them one in the Teatro Kuklo with Serguei Obratzov. After the 1964 military coup, she was sued by having taught illiterate adults how to read using the Paulo Freire method and using her puppets. Dada was also accused of "subversive teaching" for children in a kindergarten school called The Little Prince. She went into exile in Chile and then Peru, where she created the School of Theatre and Titeres with Kusi-Kusi group. Dada returned to Brazil shortly before the political amnesty and continued living her theater. She took part in several international festivals, including the Charleville-Mezieres, in France, where she presented the Andean tale PONGO'S DREAM. She directed the play The Beloved Cloud written by the Turkish poet Nazim Hikmet. The play tells us the story of a little cloud who decides to save the flowers in a garden, weeping and making it rain to fertilize the land. "If you do that, you will die" - the cloud was warned. But the cloud replies: "It doesn't matter. I will not die in vain, I'll die for a cause. I'll die so that others may live". Adair, Dada, died on Wednesday, December 11th, in Curitiba. Here we give her the recognition and affection of her friends.
 
 RESUMO EM QUECHUA
ADAIR TEREZINHA CHEVONIKA (1939-2013) payta wachakura Yuraq Mayupi, Paraná llaqtapin. Elena chay Miguel Chevonika paykunapa wawan. Paykara allpallankaq. Ukranyamantan pay. Kuskanakuy chay Euclides Coelho de Souza iskay churinkara (André chay Ana). Pay ruwara piqcha pacha kikinruna, hukpacha piqcha chunka llanka harawi chay llapawawakuna kusichinanpa achka waranqakuna wawaq achka hatun llaqta Abya Ayala. Kachanka yachay wasi harawikuna kikinruna Centro Popular de Cultura (CPC) Tinkuy hatun llaqta yachachiq maqtakuna (UNE) 1961pi, chay harawikunakikinruna: Teatro de Bonecos Dadá.
KaKarayachachiq harawi kikinruna hatun llaqta Brasilpi, chay hatun llaqta Muskupi wasi Kuklopi, Serguey Obratzov yachachiq.Chaypi wipyaku sinchirunapi 1964pi, kuchayuq qilqa yachachiqsanmanta machirunakuna yachay llankay hamawta Paulo Freyripa, ruraykuy kikin runa. Huchayuq yachachiq “pachakutiq” yachachiq wawakunatan huchayuq yachay wasi wawakunapi “Principito”.
Hatikachana huklaw hatun llaqtaman Chile chaypi hatun llaqta Perú, chay pikaqlla ruwarun Yachay Wasi kikin runa ayllupi Kusi-Kusi.
Kutirun hatun llaqta Brasilman chaymanta qispikuy chay ruwarun harawi kikin runa. Ruwarun rikchamana achka hatun raymi hatun llaqtakuna chayladukunapi Charleville-Mezièrespi, hatun llapta Franciapi, llankanku rimakuy “WAQCHAPA PUÑUY ” qilqa kamayuq José María Arguedas, chaypas qilqa kamayuq Nazim Hikmet: “PUYU KUYAKHUY” rimay truikarun hamawta Nádia Podleskis, willay riman uchuq puyuchamunan waytakuna qispinanpa muyapi waqaspa parachin allpa uqukamanpaq. “Chayta ruwaspa wañunki” willay. Payqa min : “Imata hukuwan, manan llankachu wañusaq, ñuqa wañusaq hukuna kawsanampaq”.
Adair, Dadá, wañurun miércoles p’unchaw chunkahukniyuq p’unchawpi  chunka iskayniyuq killapi, iskay waranqa chunka kimsayuq watapi.
Adair, Dadá, wañurun miércoles p’unchaw chunkahukniyuq p’unchawpi chunka iskayniyuq killapi, iskay waranqa chunka kimsayuq watapi.
(Tradução ao quíchua Huanca feita por Geraldo Paredes, com revisão de Norma, falante do quíchua Ayacucho)
 

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33 Comentário(s)

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Emerson Quadros Zanetti comentou:
16/06/2016
Então... Tive alguns anos de convivência com a dona DADÁ (Adair Terezinha Chevonika). Ouvi por diversas vezes o seu nome como referência de amizade e nostalgia. Essa semana lendo a Piauí te encontro em uma das matérias. Enfim, apesar de não te conhecer pessoalmente, te conheci através das tardes de sábado que passei tecendo afeto e aprendizado com a Dona Dadá. Segue um abraço!
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Ângela Duarte comentou:
29/01/2014
Excelente crônica e, uma bela homenagem ao casal. Emocionante.
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juliette moulin paris comentou:
02/01/2014
merci pépé bessa pour cet emouvant homage a ADAIR salut pour moi son mari et ses enfant
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Nádia Podleskls comentou:
30/12/2013
Adair querida, muito obrigada por ter existido.... sem você o mundo inteiro se torna triste e as lágrimas continuam a inundar os nossos olhos. Nádia. Contato de Nádia Podleskls
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Mariella comentou:
30/12/2013
Jose, unas lineas cortas, para decirte que siento mucho la perdida de tu gran amiga y compinche de marionetas, nos hiciste conocerla en tus relatos de las horas de café y lonchecito en casa de papa en tu inolvidable estadia en Lima, disfrutamos mucho o tanto como tu lo hiciste de tu querida amiga, un abrazo muy sentido por esta perdida.
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Marcelo Sant ' Ana Lemos comentou:
27/12/2013
Bessa obrigado por compartilhar sobre a vida de pessoas tão bonitas como o casal DaDa.
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Marco Egler comentou:
27/12/2013
Infelizmente depois que retornei de Lima para o Brasil no final de 71, acabei perdendo contato com Dada e o Euclides, que ainda permaneceram mais alguns anos no exílio. Por coisas da vida acabamos percorrendo caminhos diferentes e, nestes mais de quarenta anos que nos separam, confesso que efetivamente acompanhei muito pouco a vida dos dois após o retorno deles ao Brasil. É muito triste quando agora, depois de tantos anos, a noticia que recebo é que Dada faleceu e o que ficaram foram às lembranças daqueles dias e das nossas conversas sobre a vida e a arte dos titeriteiros regadas a muito Pisco em Lima, enquanto éramos ainda todos muito jovens. Espero sinceramente que nestes quarenta anos os dois tenham tirado o máximo proveito da vida que levaram juntos e que Euclides continue com coragem de continuar agora caminhando sozinho e, apesar da noticia triste, muito obrigado por me fazer reencontrar esta grande mulher que foi ADAIR CHEVONIKA, a minha querida e sempre alegre Dada.
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carmel farias puri comentou:
27/12/2013
Linda historia de vida tão bem escrita por José Bessa, sou arte educadora e aprendi a fazer bonecos e a contar historias também. Fico encantada com toda essa vida dedicada a arte de contar historias com os bonecos. Parabéns a Adair Terezinha Chevonika por toda a sua trajetória e suas "revoluções" Parabéns Bessa!
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Mariana comentou:
26/12/2013
Cada vez que leo una de estas crónicas de Bessa, que me encantan, me da como una tristeza de no haber conocido ni poder ya conocer esos personajes tan lindos que retrata. Este año son varios los que se fueron.
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Paulo Egler comentou:
25/12/2013
Caro Bessa, Que notícia triste... Na vida temos tão poucas pessoas que nos fazem diferença, que quando uma delas nos deixam sentimos um imenso vazio.Para mim Adair era uma dessas pessoas, assim como também é o Euclides. Os dois estiveram presentes em momento tão relevante de minha vida, que sempre farão parte de minha história. Obrigado por nos incluir, eu e meu irmão, de forma tão carinhosa na trajetória da Adair e do Dada. Paulo Egler
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Vicky Aramayo comentou:
25/12/2013
Los Títeres también tienen su duelo Adair Chevonika, titiritera brasilera partió definitivamente de este planeta .Titiritera de verdad, por su amor, por su pasión a los títeres y a los niños. Entrego, como nosotros ,50 años de su vida, creando muñecos, historias y poesía para alegrar a niños y viejos .Se fue porque su cuerpo no daba más. Estamos tristes y unidos a Euclides y a André Luis, tristes pero llenos de recuerdos de la convivencia aquí en Perú de DADA .Títeres aprendimos mucho de ellos, durante más de tres años…y ellos de nosotros, creo también aprendieron de KUSI KUSI, luego cada grupo siguió en su tierra pero muy conectados. Adair, cumplió su sueño .Hace nueve meses quiso volver al Perú, cargada de nostalgia y al decir de ella misma “antes de morir volver al Perú “André Luis, cumplió su sueño….la trajo cuando por suerte llegaba la fecha del día Internacional del Títere. Le organizamos entonces, un homenaje de reconocimiento, en nuestro local, con muchos titiriteros, conocidos y desconocidos, donando cada uno algo de su saber .Fue feliz y nosotros también. Pido ahora, una oración de amor por ella. Vicky.
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25/12/2013
Una historia bella, digna de una vida plena, intensa y valiente. Una vida útil y fructífera, que como la nube renacerá en miles de flores... Contato de Gerardo Lara Cisneros
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Daniele Lopes comentou:
24/12/2013
A Dadá nos deixou uma memória inesquecível!!!!!!!!!!!!!
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Rodhillia comentou:
24/12/2013
una pena por Dadá (femenina) . Los recuerdo que vivían por Paso de los Andes (P. Libre) Fué en casa de ellos que probé por primera vez en mi vida la Frejolada Brasileira. (hasta ahora no tengo la receta, ni de la sopa de frejoles ) En ese entonces solo tenían un niño. Los recuerdo a Euclides y esposa como personas muy abiertas, (espontáneos) de buen corazón.
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Clovis Velloso comentou:
24/12/2013
Se voce me perguntar a história, eu não lembro mais, o que lembro muito bem era que quando era pequeno, assisti no Teatro Guaira um espetáculo do Dadá, eles eram muito bons, a gente saía de lá maravilhado.
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Ale Marques comentou:
23/12/2013
Bessa, Linda história. Trajetória apaixonante.
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Danusia Lucaski Swarbrick comentou:
23/12/2013
Perdemos uma grande mulher, um ser humano apaixonante, fará muita falta. Chevonika, até um dia e obrigada por você ter existido. A sua passagem por este planeta jamais será apagada.
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Ed comentou:
23/12/2013
tocante... onde ficarão tantas histórias, onde ficará a animação de coisas inanimadas quando a geração que hoje quase não lê, exceto em tablets e telas de computador for dona do pedaço? obrigado por sempre lembrar do narrador, da força elocucionária que contar uma história tem
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Regina Abreu comentou:
23/12/2013
Que beleza de trajetória, que integridade, que força de vida! Minha homenagem a Dada, que já me é muito querida mesmo sem a ter conhecido pessoalmente. Um ideal tão singelo e tão pleno de potência, que a vida de Dada nos inspire em nossa caminhada neste mundo tão hostil aos Dadas tão raros e tão absurdamente relevantes. São eles e elas que fazem toda a diferença!
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roberto zwetsch comentou:
23/12/2013
Bessa, Que bela e emocionante memória, homenagem, registro de uma história anônima de gente tão querida, inteligente, cosntrutora de um Brasil outro, dos libertadores. Agradecido. Que seja como uma mensagem de natal e desafio para um novo ano este texto. Abraço solidário. Roberto Zwetsch e Lori Altmann Contato de roberto zwetsch
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Vânia Novoa Tadros comentou:
22/12/2013
A capacidade de simbolizar é um dom que faz muito bem quando usado com ternura e com um propósito transformador. Viva a Dadá.
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Regina comentou:
22/12/2013
Que linda cronica, do Babá para a Dadá! Lembro do espetáculo encantador e do fascínio do meu Daniel, que ainda não sabia falar, mas que "grudou" na apresentação. Foi o único contato que tivemos, mas foi realmente maravilhoso e inesquecível. Peço que envies este ci-omentário ao Euclides.
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Preta comentou:
22/12/2013
Grandes Dadá! Apesar do pouco tempo que passamos com eles aprendemos muito e recebemos lições de amizade, solidariedade, humildade, alegria..... Vai em paz Adair, fica em paz Euclides, nosso amigo querido. Preta e Geraldão
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Valeria de Oliveira comentou:
22/12/2013
Parabéns por mais esta crônica, Professor Bessa! Sou fã dos seus escritos, verdadeiras lições de vida! E esta, que linda história de amor e compromisso com a arte, com a educação, com o próximo! Imagino quantos "Dadas" não devem ter existido e ainda existam em nosso país! Mas nem todos têm a oportunidade de cruzar com alguém que testemunhe seus feitos e tenham a oportunidade de imortalizá-los através de registros imagéticos e textuais como este.
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Jose Varella (via FB) comentou:
22/12/2013
Uma bela história de vida contada pelo mestre José Bessa... "ADAIR TEREZINHA CHEVONIKA (1939-2013) – Dadá – payta wachakura Yuraq Mayupi, Paraná llaqtapin. Elena chay Miguel Chevonika paykunapa wawan. Paykara allpallankaq.
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Mirian Giannella comentou:
22/12/2013
A vida tem sempre que fugir, se esconder?
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Giane comentou:
22/12/2013
Lindo, lindo, adorei!!!
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Susana Grillo comentou:
22/12/2013
Bessa, que pessoa linda a Dadá, criando alegrias e consciências por onde andava apesar de tantas adversidades ao longo da vida... obrigada, por nos dar a conhecer sua história com sensibilidade de sempre, afeto, homenagens merecidas em textos multilingues. Abraços,
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Evando Mirra comentou:
22/12/2013
Querido Riba, que história mais linda! Que saudade deles e de El Pueblo contra el Diablo...
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Tarcisio Lage comentou:
22/12/2013
Oi Bessa, Que notícia triste. Sempre me lembro de sua voz rouca, contendo os rompantes do companheiro Euclides. Dei-lhe um abraço de solidariedade. Nossa geração está chegando ao fim, companheiro. Contato de Tarcisio Lage
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Ana Silva comentou:
22/12/2013
Que linda história de vidas, amizade, memórias. É uma bela homenagem ao casal Dada. Excelente crônica.
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