CRÔNICAS

Dois carpinteiros descem do muro: Aldeia Maracanã

Em: 20 de Janeiro de 2013 Visualizações: 64360
Dois carpinteiros descem do muro: Aldeia Maracanã

E foi assim que o operário / Do edifício em construção / Que sempre dizia sim
Começou a dizer não. / E aprendeu a notar coisas / A que não dava atenção.

Vinicius de Moraes - O Operário em Construção

Chico e Zé passaram os últimos meses reconstruindo, num trabalho delicado, as arquibancadas do Maracanã, para que torcedores de inúmeros países assistam a final da Copa do Mundo em cadeiras individuais confortáveis. Eles alisaram e acariciaram muita madeira, manejando noções de geometria, com arte e profissionalismo. Os dois são carpinteiros. Os dois são filhos de José. Os dois são nordestinos residentes no Rio de Janeiro. Os dois acabam de dar uma lição de solidariedade a todos nós. Pagaram caro por isso: foram demitidos na última segunda feira.

Procurei os dois para uma conversa, curioso para saber como viviam. O mais novo, Francisco Souza Batista, 33 anos, filho de José Casemiro e Maria Xavier, nasceu em Reriutaba, Ceará, que hoje tem pouco mais de 20 mil habitantes, mas no passado foi território dos índios Reriú. Quando completou 19 anos, Chico migrou para o Rio, onde encontrou outros conterrâneos que, inspirados no Rock in Rio, organizam um evento anual na Feira de São Cristovão, na Rocinha e em Jacarepaguá. É o ReriuRio, atualmente em sua sexta edição.

Zé, o mais velho, é pai de Zé e filho de Zé e Zefa. Com tanto Zé, Zé de baixo, Zé de riba, ele é um dos tantos Zé lá da Paraíba. E foi justamente na Paraíba, na Zona da Mata, que nasceu. José dos Santos César, 47 anos, filho de José Ferreira César e Josefa dos Santos. Mais precisamente em Mamanguape, território dos índios Potiguar, hoje um município com quase 40 mil habitantes. Mamanguape se orgulha de ter recebido, em 1859, a visita do imperador Dom Pedro II, que lá pernoitou, depois de descansar, primeiro no Bar do Corno e depois na Pousada da Maria Cheirosa.  

Aldeia Maracanã  

No sábado, 12 de janeiro, Zé e Chico haviam acabado de fazer o seu trabalho, no Maracanã, às 13h30, quando escutaram gritos e correria no prédio vizinho, um palacete construído no século XIX, que serviu de morada ao Duque de Saxe e sua esposa, a Princesa Leopoldina. Sediou depois uma diretoria do Ministério da Agricultura até 1953, quando sofreu reformas para abrigar o Museu do Índio, criado por Darcy Ribeiro e o Marechal Rondon. No período de 1953 a 1978, abrigou eventos que testemunharam os principais lances da política indigenista do país.

Em 1978, quando o Museu do Índio se mudou para Botafogo, o imóvel ficou abandonado, sem qualquer tipo de manutenção durante os últimos 35 anos. Vendo que o Estado não preservava esse patrimônio nacional que se degradava, um grupo de índios que vive na cidade decidiu ocupar as ruínas do prédio, em 2006, por reconhecê-lo como um lugar de memória, de memória histórica e afetiva dos índios e da sociedade nacional.

Desde então, os índios pressionam o poder público para recuperar o imóvel e torná-lo um centro cultural. Na espera, eles construíram o espaço denominado "Aldeia Maracanã", que serve de abrigo para 23 famílias indígenas, além de hospedar índios que pernoitam no Rio de Janeiro. Lá promovem cursos de língua indígena e de culinária tradicional, realizam contação de histórias, apresentam suas danças e vendem seu artesanato. Professores visitam com seus alunos o local, no espírito da Lei 11.645 de 2008, que torna obrigatória a temática indígena em sala de aula.

Foi de lá que, no sábado, 12 de janeiro, ecoaram os gritos que Zé e Chico ouviram. A Polícia de Choque da PM havia cercado a área e tentava desalojar os índios, pois a Prefeitura decidiu demolir o antigo prédio para construir ali um estacionamento a céu aberto. Quando a PM chegou, os índios retiraram o arame farpado - unha de gato -  do muro e pediram apoio para quem estava do outro lado. Naquele clima de guerra, os dois carpinteiros nordestinos, que já estavam fora do seu horário de trabalho, não hesitaram: pularam o muro e passaram para o lado dos índios. Foram recebidos com muita festa e alegria.

Francisco e José não conhecem detalhes da presença dos índios Reriú e Potiguar na terra de onde vieram. "Só conhecia os índios através da TV"  disse Francisco, que estudou até a 5a. série no Grupo Escolar Domingos Araújo, em Reriutaba, onde viveu até os 19 anos. Mas sua vida não era muito diferente da dos índios do nordeste: ajudava o pai agricultor nos trabalhos de roça, plantava milho, feijão, arroz, mandioca, às vezes caçava um tatu. Era uma vida difícil, sobretudo na época da seca.

Por isso, Francisco seguiu o caminho de muitos  reriutabenses e se mudou para o Rio. Antes da construção civil, trabalhou no Restaurante Spoletto, na Barra como faz-tudo, observando e aprendendo. Acabou contratado como cozinheiro, com carteira assinada, durante nove anos. Dessa forma conseguiu educar seus cinco filhos. Um é fiscal de van, outro é cobrador de van e a moça é recepcionista numa Casa de Grama, em Itanhangá. Tem ainda uma filha de 13 e um filho de 8 anos.

Francisco não assistiu, domingo passado, dia 13, a ReriuRio na Casa do Ceguinho, em Rio das Pedras, Jacarepaguá, onde mora, nem na sexta, 11, na Barraca da Chiquita, na Feira de São Cristovão. Quando o apresentador gritou no palco se ali havia gente de Reriutaba, levantaram as mãos alguns amigos dele, que foram assistir as bandas cearenses de forró, especialmente a Memórias de Varjota e a Amor Cruel, cuja apresentação contou com o apoio do Manoel da Farmácia e do Toim CD. Mas Francisco não estava lá. Demitido, ele não participou da festa, que contou com o repentista Ivan Viana, o cantão Vieirão do Forró e o declamador de poesia Cabral da Cabeceira.

Pulando o muro

José, o outro carpinteiro, mora no Parque das Flores, Santa Dalila, em Magé. É flamenguista - "mas não sou torcedor fanático", diz - nunca assistiu uma partida de futebol no Maracanã, aonde só havia entrado uma vez na vida, com o filho então com 5 anos, para assistir um evento promovido pelos evangélicos. Ao contrário de Francisco, José nunca foi à Feira de São Cristovão,

- Tenho vontade de ir, mas não tenho tempo nem condições para isso - lamenta. Pensa um dia levar sua neta Júlia, 3 aninhos, para passear lá. Ela é filha de seu filho, que também se chama José e foi militar da Aeronáutica, servindo no 3o. COMAR, no Aeroporto Santos Dumont. Foi desligado e agora está procurando trabalho como motorista.

O carpinteiro José, que voltou apenas uma vez a Mamanguape, de onde saiu ainda pequeno, é mais ligado ao Rio do que à terra dos Potiguar. Casado com dona Ivanilda de Souza conta que durante o trabalho na reforma do Maracanã, eles ficavam olhando o movimento dos vizinhos índios, que nunca deram problemas. Policiais disfarçados contratados pela empresa que atuavam dentro do canteiro de obras da Concrejato perguntaram o que eles estavam fazendo ali, quando pularam o muro.

- Estamos apoiando os índios. Isso é errado? - perguntaram.

Foi aí que os policiais exigiram deles a entrega do crachá e anunciaram, depois, a demissão dos dois. "Não me arrependo do que fiz. Os índios estão lascados e precisam de uma força" - declarou Francisco. Eles estão agora com um advogado para reclamar seus direitos   

O líder indígena Carlos Tukano, que é do rio Tiquié, no Rio Negro (AM), fez um discurso saudando os dois carpinteiros e acusando os policiais militares de intimidação: "Não vamos abrir mão. Essa é nossa terra e não vamos recuar". Outro índio, José Urutao Guajajara denunciou que "o governo quer fazer qualquer coisa aqui, um shopping, um estacionamento, menos conservar o patrimônio dos índios. A gente não quer guerra, mas se for preciso, vamos guerrear".

O apoio dos dois carpinteiros, de estudantes da UERJ, de populares e do deputado Marcelo Freixo (PSOL) impediu que a tropa de choque consumasse a expulsão dos índios naquele momento.

- Este prédio tem um valor histórico para o Rio de Janeiro. Se a decisão judicial chegar, vamos ter que ter muito diálogo para que não saiam famílias feridas", disse Freixo, que lá compareceu por volta das 13 horas.

O defensor público federal Daniel Macedo, que também esteve no local, argumentou que não havia um mandado judicial para a PM entrar no prédio, portanto eles não podiam invadir:

- “Sem esse instrumento judicial, a Polícia Militar está proibida de invadir a aldeia. Esse documento pode chegar a qualquer momento, mas até isso acontecer, as coisas têm que permanecer do jeito que estão”, afirmou Macedo.

Bar do Corno

Na sexta-feira, dia 18, o desembargador Raldênio Bonifácio Costa, vice-presidente do Tribunal Regional Federal da 2a. Região concedeu dez dias de prazo para a União se manifestar sobre a remoção dos índios da Aldeia Maracaná e a demolição do antigo prédio do Museu do Indio. Enquanto isso, o governo do Rio não poderá expulsar os índios. Ele atendeu um pedido do Ministério Público Federal, que dois dias antes pediu que fosse reformulada decisão judicial a respeito.

Aconteça o que acontecer, fica o gesto de solidariedade dos dois carpinteiros, que foram demitidos pela Concrejato, uma das responsáveis pela reforma do Maracanã. Professores da Uerj, entre os quais Socorro Calháu e Luciana Velloso, da Faculdade de Educação, organizaram um "Ato de Apoio à Aldeia Marcanã", considerando, entre outras razões, o papel que a Aldeia vem cumprindo para implementar a Lei 11.645.

A ex-senadora Marina Silva escreveu na sua coluna, na Folha de São Paulo:

- Ainda bem que temos uma ação da sociedade para defender seus direitos, com a saudável ideia de que "a cidade é nossa". Esse movimento nos chama: é hora de pular o muro e ficar do lado dos índios, das comunidades e do esforço para construir cidades onde a sustentabilidade cultural e social na vida não seja atropelada pela pressa dos grandes eventos".

Quem está defendendo o nosso patrimônio e os interesses da população brasileira não é, nesse momento, nem o governador Sérgio Cabral, nem o prefeito Eduardo Paes, nem a Concrejato, mas um punhado de índios aguerridos, apoiados pela solidariedade de aliados, como os dois carpinteiros atavicamente ligados à causa.

O prédio conviveu pacificamente com o Maracanã durante 62 anos, sem qualquer problema. Sua demolição atende a interesses de grupos econômicos, mergulhados na corrupção até o pescoço, que estão se lixando para os lugares de memória. Se até o Bar do Corno e a Pousada da Maria Cheirosa estão preservados na memória de Mamanguape, por que destruir o prédio do antigo Museu do Índio?

 

 

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36 Comentário(s)

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Christiano comentou:
20/02/2013
Crítica excelente Mestre! Abç.
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João Junior net Revenda comentou:
30/01/2013
Essa cronica saiu do ar depois que tinha 1365 entradas. Alguns leitores pensaram que se tratavade algum tipo de censura. Na realidade, foi um equivoco cometido pelo hospedeiro, que já foi sanado. A contagem de leitores recomeçou do Zero e várias dezenas de comentários se perderam. Pedimos desculpas aos leitores e publicamos abaixo a explicação dada por João Junior, da net Revenda, ao webmaster da página José Amaro Junior. João Junior Gerente Geral – netRevenda.com Prezado José Amaro Barros Junior, O documento em questão tem como objetivo lhe posicionar sobre o evento ocorrido em 25.01.2013, que levou à remoção de seu servidor conosco contratado. Recebemos o seu pedido de cancelamento de serviço de hospedagem através do chamado #309629, que acabou incorretamente interpretado pelo seu gerente de contas como sendo o pedido de cancelamento do servidor denominado ugaweb.com.br, que estava vinculado ao chamado, sendo executada assim a finalização do serviço e início de seu processo de exclusão. A ordem recebida pelo departamento técnico foi imediatamente executada, o que não está de acordo com nosso procedimento interno que prevê manutenção em backup do servidor por até 20 dias, para posterior remoção. Diante das falhas humanas ocorridas e descritas acima, a netRevenda.com se compromete a não só auxiliá-lo em qualquer procedimento que se faça necessário como também garante que os envolvidos serão devidamente orientados para que essa situação não se repita. Sendo de seu entendimento algum esclarecimento adicional, toda nossa equipe está à disposição para atendê-lo. Atenciosamente,
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Liliam Maria comentou:
28/01/2013
ATENÇÃO! ATENÇÃO! SERGIO CABRAL NÃO VAI DEMOLIR O ANTIGO MUSEU DO ÍNDIO, ELE VAI RESTAURÁ-LO, O PRÉDIO VAI SER TOMBADO!!
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Claudia Vianna comentou:
28/01/2013
Vixe!! Vai chover, um político sendo minimamente razoável? Pelo que li a respeito o projeto inicial do prédio - que não fazia parte nem do terreno original anterior ao Maracanã (o Hipódromo) - era estudar sementes e povos nativos. Isso lá das eras de D. Pedro II e antanhas. Bom senso é sempre bem vindo, antes tarde do que nunca. Agora cabe a todos nós exigir restauração e preservação que preste para livrar a construção do clássico abandono que ocorre com o nosso patrimônio histórico.
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Claudia Vianna comentou:
28/01/2013
A pergunta que não quer calar: Se já estavam fora de seu horário de trabalho... por que foram demitidos?!!..
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Ane Ponzio comentou:
27/01/2013
Excelente crônica do querido professor José Bessa sobre a atual situação da aldeia maracanã. Texto lúcido de quem conhece e acompanha há anos a luta dos indígenas no Rio de Janeiro pela preservação da memória. Sim, os indígenas resistem. E eu me orgulho de ter a amizade desses guerreiros.
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Jorge Luiz Sousa comentou:
27/01/2013
Li a matéria do JB informando que o ex presidente do Instituto Histórico do Patrimonio Nacional Carlos Lacerda "pensa na linha do Governador e que se os indios vivem em terras urbanas devem ser tratados como seres urbanos" numa clara insinuação de que se estão na Cidade deixam de ser povos indigenas. A presidente da Funai, segundo a matéria "vai na mesma linha de raciocínio". Eu vou na linha do grande professor José Bessa: francês quando vem ao Rio deixa de ser francês? Aliás, para ficar em paragens nacionais: paulista quando vem ao Rio deixa de ser paulista? Não!!!! Até exaltamos nossas diferenças regionais: carioca é carioca, gaucho é gaucho, mineiro é mineiro, capixaba é capixaba, paraibano é paraibano e todos nós formamos esta bela Nação Brasileira! Por que índio tem que deixar de ser índio? Essa idéia não se sustenta em nenhuma base do pensamento acadêmico contemporaneo!
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Anne-Marie comentou:
28/01/2013
Perdão perdão. Cometi uma enorme injustiça com o Jorge Luiz, mas é claro que é do Carlos Lacerda, do governador, do presidente da Funai que queria falar. Eles é que são os discípulos da Kátia.
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Anne-Marie comentou:
28/01/2013
É só ler a crônica "Kátia a Antropóloga" do Bessa para entender. O Jorge Luiz está aplicando rigorosamente a abreugrafia, teoria etnográfica criada por Kátia Abreu. É simples: Índio que anda vestido ou vive na cidade deixa de ser índio Em tempo: nasci Francesa, sou Brasileira adotada em Sergipe há muitos anos e migrei para o Rio depois. Sou tudo isso ao mesmo tempo, na maior felicidade
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Rosilda Borges (Blog Lima Coelho) comentou:
27/01/2013
Uma demonstração de solidariedade valiosa
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Olinda (Blog Lima Coelho) comentou:
27/01/2013
Caro mestre, fiquei muito feliz com a solidariedade dos carpinteiros
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Charles Lamounier (Blog Lima Coelho) comentou:
27/01/2013
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Joana Amaral (Blog Lima Coelho) comentou:
27/01/2013
Caro mestre Bessa, foi uma alegria incontida ler o seu relato
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Messias (Blog Lima Coelho) comentou:
27/01/2013
Meus parabéns aos corajosos carpinteiros
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Ivo (Blog Lima Coelho) comentou:
27/01/2013
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Betina (Blog Lima Coelho) comentou:
27/01/2013
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Lorena Marques (Blog Lima Coelho) comentou:
27/01/2013
Fiquei com o choro entalado na garganta
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Zulmira (Blog Lima Coelho) comentou:
27/01/2013
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Mister X (Blog Lima Coelho) comentou:
27/01/2013
Uma vergonha para o prefeito e para o governador do Rio de Janeiro. E o que fez a presidenta Dilma?
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Socorro (Blog Lima Coelho) comentou:
27/01/2013
O exemplo dos dois carpinteiros é comovente
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Dalva Almeida Brandão (Blog Lima Coelho) comentou:
27/01/2013
Caro professor, a solidariedade dos pedreiros emociona e também ensina muito
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Wagner Damasceno (Blog Lima Coelho) comentou:
27/01/2013
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Violeta (Blog Lima Coelho) comentou:
27/01/2013
Emociona ler a crônica pelos fatos profundamente humanos que narra
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ademir (blog da amazonia) comentou:
27/01/2013
vamos fazer bonito para o mundo, mostrar que somos bons,nossas construçoes de primeira mesmo que para isso tenha que passar para traz novamente os verdadeiros donos do brasil.
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Sergio Rocha Aguilar (blog da amazonia) comentou:
27/01/2013
QUE SAUDADE DOS SINDICATO QUE PROTEGIA A NóS, TRABALHADORES PORQUE HOJE POR CAUSA DE COPA OS BRASILEIROS ESTAO SENDO HUMILHADOS PORQUE NAO QUEREMOS QUE DESTRUAM NOSSA HISTORIA.OS COLEGA DESTE TRABALHADOR DEVERIAM SE ENVERGONHA E PROTESTA CONTRA ESTA DEMISSAO. VERGONHOSO ... E NOJENTO .... MANDA UM TRABALHADOR EMBORA EM TROCA DE COPA DO MUNDO.DEVERIA SE FAZER FAIXA PARA PROXIMO JOGO DO BRASIL COM PROTESTO. E NA ABERTURA DA COPA.
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zé (blog da amazonia) comentou:
27/01/2013
também sou zé (sem eira nem beira)
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Adilson José Galina Marche (Blog da Amazonia) comentou:
27/01/2013
OS INDIOS TEM TODOS OS DIREITO DO MUNDO, POREM NENHUM DEVER.ESTÁ NA HORA DE REVER ESTA LEI QUE OS TORNA INIMPUTAVEIS.
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Fabiano (blog da amazonia) comentou:
27/01/2013
Eu pensava que planeta era de todos nós. Os humanos SURGIRAM na Mesopotâmia e se espalharam pelo mundo para explorá-lo, atrás de alimento e uma vida melhor. Se for como o quilherme fala, acho que vou reinvidicar a America, Europa e a Africa para mim, meus ancestráis são destes continentes.
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Guilherme (blog da amazonia) comentou:
27/01/2013
Lamentável seu comentário, sr. Galinha Andante (pois é esta a tradução de seu sobrenome). Os índios são os verdadeiros donos destas terras, roubadas e usurpadas pelos brancos 'civilizados', que agora se submetem aos desejos da fifa. E enquanto tivermos gente como você por aqui, continuaremos a ser capachos. Lamentável Galinha Andante!
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Mario Sergio Guimarães Paes Leme (Blog da Amazonia) comentou:
27/01/2013
Há algo de tecnicamente errado com essa reportagem. Basicamente, ouvir a Concrejato. Além disso, 'policiais disfarçados' não poderiam demitir ninguém.
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Ageu (Blog da Amazonia) comentou:
27/01/2013
Esse texto não é uma reportagem; trata-se de uma crônica. Há mais liberdade na crônica do que numa reportagem, portanto não tem a obrigação de ouvir os empreiteiros. Aliás, estes ganharão mais dinheiro com a derrubada do prédio. Não é estranho que os empreiteiros demitam quem atrapalha seus negócios em nome da memória do povo brasileiro. Meu sincero respeito pelos carpinteiros.
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Luan (Blog da Amazonia) comentou:
27/01/2013
Mario, você esquece que as coisas na vida real não acontecem como no papel. Qual poder esses dois trabalhadores teriam diante dessa atitude?
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Joao Batista de Souza (Blog da Amazonia) comentou:
27/01/2013
SE SOMENTE POR ACASO ESTE PREDIO PEGAR FOGO DO NADA OU SAIR NA REPORTAGEM QUE ALGUM INDIO BEBADO ATEOU FOGO NO PREDIO,SAIBAM QUE ISSO NAO E NEM UM TIPOI DE PROFECIA E SIM UMA TATICA MUITO USADA ULTIMAMENTE PELOS QUE QUANDO QUEREM UM IMOVEL A QUALQUER CUSTO NAO MEDEM AS CONSEQUENCIAS MAIS OS BRASILEIROS COMO SEMPRE NEM PERCEBEM E ACHAM QUE TUDO E PURA COICIDENCIA MAS E TATICA DE DESALOJAMENTO FORÇADO
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Roberto Craveiro Milano (Blog da Amazonia) comentou:
27/01/2013
Seria comico senão fosse tragico que mais um Cabral veio tirar o que é dos indios!!
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Portal Cultura em Movimento comentou:
27/01/2013
Está em tempo de lutarmos pela sobrevivência do Museu do Índio no Rio de Janeiro. Os adversários são de peso: empresários, magnatas do futebol, dinheiro (muito dinheiro!) e a tal da Copa do Mundo. E aí, de que lado você está?
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Anne-Marie comentou:
26/01/2013
É muita falta de visão das nossas "Otoridades" (Odorico não está longe) querer derrubar o prédio e expulsar os índios para fazer um estacionamento. Tenho certeza de que para os turistas, principalmente os estrangeiros, a presença dos nossos indígenas seria muito mais convidativa e instigadora. E para estes, seria a oportunidade de tornar conhecida suas culturas, sua diversidade, sua mensagem (mas talvez seja isso que assusta os governantes, isso que eles querem impedir) Fico imaginando que eventos poderiam ser organizados paralelamente aos jogos, fico sonhando com estes encontros entre "homens de boa vontade". Mas a Concrejato deve ter cimentado as mentes e os corações dos nossos edis há muito tempo.
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