CRÔNICAS

A ética da catraia: volta pro navio, seu porra!

Em: 22 de Janeiro de 2012 Visualizações: 42772
A ética da catraia: volta pro navio, seu porra!
Catraieiro / vai buscar / vai buscar o meu amor / que
 está do lado de lá. (Letra de um carimbó do Pinduca)
 
Tirando o carimbó do Pinduca, o que é que o Amazonas tem que a Itália não tem? A resposta foi dada por um estudo comparativo entre o naufrágio do Costa Concordia em águas italianas do mar Tirreno, na última sexta-feira, 13 de janeiro, e o acidente de três embarcações que colidiram no Amazonas, num sábado, 18 de julho de 1953. A pesquisa encomendada pelo Data/Taquiprati explica porque o comandante Francesco Schettino abandonou o navio, sem prestar socorro aos passageiros, enquanto os capitães amazonenses resgataram cada uma das vítimas antes de salvar a própria pele.
Os pesquisadores analisaram minuciosamente a estrutura de cada embarcação, a rota percorrida, o perfil psicológico e profissional de seus comandantes, a formação técnica e a biografia de cada um deles, bem como os contatos externos que tiveram no momento da tragédia, procurando saber de quem teriam recebido orientação. Para isso, consultaram, no caso dos barcos amazonenses, os jornais da época e depoimentos de velhos que testemunharam o ocorrido e, no caso italiano, entre outros documentos, tiveram acesso à caixa preta do navio.
Caixa preta
Lançado ao mar em 2006, o Costa Concordia custou uma fortuna: 570 milhões de dólares. Podia transportar até 4.000 passageiros, para quem estavam disponíveis 1.500 camarotes, 5 restaurantes, 13 bares, 4 piscinas, quadras poliesportivas, sauna, banho turco, cinema, teatro, cassino, discoteca. Um luxo! No momento do naufrágio, navegava em água calma, numa rota conhecida que percorria, semanalmente, 52 vezes ao ano.
Seu comandante Francesco Schettino nasceu há 52 anos em Castellammare, perto de Nápoles. Cursou o Instituto Náutico de Piano di Sorrento, onde estudou matérias técnicas, mas também Ética - disciplina na qual obteve nota máxima depois de ter decorado todo o Código de Ética da Marinha Mercante. Começou a viajar em cruzeiros como oficial responsável – oh ironia! - pela segurança. Foi promovido a capitão em 2006. É casado, tem uma filha de 15 anos e, depois da tragédia, buscou o colo materno: a primeira pessoa que chamou por telefone foi sua mãe, dona Rosa, de 80 anos.
Bom filho e bom amigo, esse Schettino, que mudou a rota habitual do navio, só porque queria se exibir para um velho amigo seu, o ex-capitão Mario Palombo, que vive na ilha de Giglio. A manobra acabou fazendo com que o casco do navio batesse nas rochas e afundasse. “Cometi um erro na aproximação, ordenei a manobra tarde demais e acabei em parte muito rasa” – confessou Schettino. Um dos funcionários do navio confirmou: “A impressão é que ele estava dirigindo um ônibus como se fosse uma Ferrari”.
Embora o navio estivesse a poucas braçadas da costa, foi um “salve-se quem puder” e “o resto que se lixe”. O capitão Schettino, que devia ser o último a sair, vestiu o colete e, todo encagaçado, abandonou correndinho o navio, apesar de não correr qualquer risco de morte. Junto com ele se picaram o grego Dimitri Christidis - segundo comandante e a terceira no comando, Silvia Coronica.
Todo o comando deu vexame em cenas deprimentes e surrealistas. Parecia até o navio de luxo que serviu de palco para o funeral de uma cantora lírica no filme E la nave va dirigido por Fellini. Um dos personagens é um rinoceronte asqueroso, que deixava enorme fedentina por onde passava. Não seria surpreendente se ele pulasse das telas para o convés do Costa Concordia. Foi esse olor fétido que o mundo assistiu com o naufrágio responsável por 11 mortes, 21 desaparecimentos e muita covardia. Não foi isso que ocorreu no Amazonas.
Catraias manauaras
As embarcações que colidiram em Manaus, em 1953, faziam sempre a mesma rota, diariamente, dezenas de vezes. Eram três catraias que cruzavam o igarapé de São Raimundo – braço do rio Negro, transportando para o outro lado as pessoas que iam trabalhar, estudar, passear, namorar no bairro de Aparecida ou no centro da cidade.  Naquela época, a catraia cobrava dois tostões por travessia e era o único ponto de ligação entre os dois mundos. Cada uma delas havia custado o equivalente a 600 dólares e tinha capacidade para carregar 15 passageiros.
O comandante da Sertaneja era o João Baú, cearense de idade indefinida, aleijado, sem pernas, que se deslocava com o corpo apoiado dentro de um caixote. Ele se revezava no remo com seu filho, o Facadinha.Quem comandava a Novo Amazonas era o Boca de Jóia, um cabocão parrudo, desdentado e de lábios caídos, de 50 anos, nascido em Parintins. A Rumo Certo era – digamos assim – a terceira nave, capitaneada pelo Chico Cururu, um antigo vendedor de vísceras e miúdos de boi. Dos três, ele era o único que havia aprendido a ler no Grupo Escolar Olavo Bilac, onde cursou até o 2º ano A do curso primário. Nenhum deles estudou ética.
Como ocorreu o acidente? Naquele sábado, o time dos bucheiros – o Sul América Sport Club - levando numerosa torcida, atravessou o igarapé para enfrentar, no campo do Hore, o Independência do bairro de Aparecida, na decisão disputadíssima de um torneio de vida e morte. Perdeu de 5 x 1, dois gols do Quinha, dois do Melado e um, de falta, do Paulo Lira, o maior ponta esquerda do mundo. O jogo terminou já no comecinho da noite debaixo de muita porrada. Jogadores e torcida correram, em fuga desordenada, para o porto das catraias.
Nem mesmo a Pinta, a Nina e a Santa Maria tiveram papel histórico tão relevante como a Rumo Certo, Novo Amazonas e Sertaneja, que acolheram homens, mulheres, crianças e idosos perseguidos por uma pequena multidão raivosa. As catraias ficaram apinhadas, cada uma com o dobro do limite máximo de passageiros. A travessia era mais demorada do que de costume por ser noite e porque o rio estava transbordando. Em 1953, o Amazonas enfrentava a maior cheia de sua história.
A noite era um breu. Os remos mal conseguiam se mover. Foi aí que as três canoas se chocaram, não aguentaram tanto peso e afundaram com cerca de 100 passageiros - alguns dos quais não sabiam nadar - nas águas do igarapé que recebia esgotos domésticos e efluentes industriais e tinha alto índice de coliformes fecais e metais pesados.
Fala Brasília
Sejamos honestos: a primeira reação dos comandantes – Chico Cururu, João Baú e Boca de Jóia – foi abandonar o barco, porque eles eram tão cagões quanto Francesco Schettino, eu e você, leitor (a).  Encagaçar é humano, mas persistir no encagaçamento é que é desumano. Eles se encheram de coragem quando ouviram um grito solidário que cortou a noite:
- Salvem primeiro as crianças, as mulheres, os velhos, e quem não sabe nadar!
Alguns dizem que o grito foi de Dazinha, a Adalgiza, enrolada na bandeira do Sul America que ela mesma havia bordado. Outros juram que o grito foi da Neca, a Ludinéia. O certo é que, independente da autoria, o grito foi escutado.
Assim foi feito, e ninguém morreu afogado, embora por haver mergulhado no coco e na merda, muita gente teve diarreia, colite, gastrite e outras doenças infecciosas. Os três catraieiros – Chico Cururu, Boca de Joia e João Bau – esse último nadando “cachorrinho” – parecem ter ouvido também o apelo do Pinduca num carimbó que ainda nem existia. O certo é que foram buscar o amor no lado de lá.   
No caso do Costa Concordia, no lado de cá, um grito também cortou a noite: Gregorio De Falco, da Capitania dos Portos de Livorno, mandava o capitão Schettino voltar ao navio, numa ordem que no dia seguinte estava impressa em camisetas por toda a Itália envergonhada:
-  Vada a bordo, cazzo!
O comandante italiano, sem saber o que responder, telefonou para Brasília pedindo instruções ao EDEMA – Escritório das Desculpas Esfarrapadas Mais Absurdas. A caixa preta gravou um diálogo entre ele e vozes que ora parecem ser do Sarney, ora do Renan Calheiros, ora do Jader Barbalho ou de algum ministro defenestrado: - Negue sempre. Diga que você escorregou e caiu em um bote salva-vidas. Diga que está tudo escuro e você não vê nada.
Assim foi feito. O comandante, que devia ser o último a abandonar o navio, foi o primeiro. Como os ratos. Usou essa desculpa esfarrapada. Se ela sempre deu certo em Brasília, por que não daria com ele?

 

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30 Comentário(s)

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Marta Ramos comentou:
27/01/2012
mestre, vc é um gênio!! delícia ler suas crônicas.. repasso sempre, sei que já está autorizado! abs.
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Fábio de Oliveira comentou:
26/01/2012
Parabéns!! vc é realmente um mestre. Como gostariar de ter tido vc como professor!! mas quem sabe...adoro seus textos!!
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Claudete comentou:
25/01/2012
O número de mortos subiu para 16, conforme noticiam os jornais de hoje (25/01). Esse comandante tem mesmo que ser processado por homicidio, porque essas mortes podiam ter sido evitadas se houvesse mais responsabilidade e mais solidariedade da parte de quem comandava o navio.
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Ana Stanislaw comentou:
24/01/2012
KKKKK Muito bom, parabéns!!! O senhor Francesco Schettino deveria se inspirar nos comandantes das catraias. Alguém sabe o email do Schettino? rsrsrs
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Juliana Novelino comentou:
24/01/2012
Nessas alturas do campeonato, a única certeza que temos é que o Paulo Lira fez um gol, porque diferentes comentários confirmam isso. O resto, a memória está traindo todo mundo. Então, pra mim, até agora Independencia 1 x Zero Sulamerica. Mas não importa quem ganhou o jogo. Aliás, nem importa se houve efetivamente ESSE jogo. O jogo é apenas pano-de-fundo, é apenas um pretexto para refletir sobre a questão da ética e no meu entender é sobre isso que devemos discutir.
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José Amazonas comentou:
24/01/2012
Parabéns pelo excelente texto. Simplesmente do caralho, o episódio das catraias.
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Gerarda Sales comentou:
24/01/2012
Querido Professor, o senhor é um comediante nato, morro de rir, adorei, leio todas as suas crônicas e repasso para os conhecidos, amigos e etc. Beijos
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maria helena comentou:
24/01/2012
Parabéns...adorei a crônica. A comparação foi espetacular..!
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marieny nascimento comentou:
23/01/2012
MERECE UMA JOELHADA DO GAROTO DA ALVORADA II, JOSÉ ALDO!
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vania tadros comentou:
23/01/2012
Cris Amaral, não estamos cobrando precisão alguma, apenas pertencemos a mesma tribo urbana, conhecemos os costumes e histórias dos contextos abordados Por este motivo dialogamos com o texto e o autor. Não há dúvidas que Ribamar Bessa é um grande autor, professor, intelectual.
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Cris Amaral comentou:
23/01/2012
Querido Prof.:Bessa deliciosa crônica como sempre de admirável riqueza de detalhes. Adoro lê-las independente de precisões históricas como exigem alguns leitores acima. O mais importante não são os detalhes, mas, sim os fatos. A ética é a pauta. Parabéns amigo! Carinhos
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Marcelo Brandão (Blog da Amazonia) comentou:
23/01/2012
Fico imagino quanto os especialistas de Brasília cobraram pela “consulta expressa”, certamente um preço tão alto quanto os impostos e taxas que eles inventam, professor…
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Mônica (Blog Amazonia) comentou:
23/01/2012
Muito bom este comentário, fico esperando outro prá quando “os de cá” abandonarem (ó ilusão) as tetas do governo, ops, o barco!
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Maria Regina (Blog Amazonia) comentou:
23/01/2012
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Tito (Blog Amazonia) comentou:
23/01/2012
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emilio josé santa maria (Blog Amazonia) comentou:
23/01/2012
Parabéns pelo comentário. Achei muito oportuno.
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Antonio Luiz (Blog Amazonia) comentou:
23/01/2012
Os covardes como este Francesco Schettino, Arruda, Sarney, Renan Calheiros, Jader Barbalho, ect, têm que apanhar na cara. Mas a maior pena é que ao contrário do de lá, os de cá, não abandonam o barco (as tetas do governo). Que bom se eles abandonassem.
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GINA COUTO comentou:
23/01/2012
mas uma vez, os valores, solidaridade, ética, compromisso com o próximo, são rubricados pelos simples que não perderam o direito a ser chamados de seres humanos e foi esquecido pelos que a sua "civilidade" os tornou autistas sociais.
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Fatima Povoa (em portalrogerioferreira.ning.com) comentou:
23/01/2012
Valeu a comparação. Realidades diferentes que demonstram que as licões de ética nem sempre são apreendidas numa boa escola.
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Andrea Sales comentou:
23/01/2012
Abandonar o barco, jamais!!Permanecer até o fim para lutar pelas vidas de tod@s... é a melhor opção!!Muita covardia do Comandante de 2012 e profissionalismo dos de 1953.Continuemos navegando pelas águas de nossas vidas mas com a certeza da segurança.Iporã ete Bessa.
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Bia comentou:
23/01/2012
O comandante Scretino é isso que o nome diz. Mas o Bacurau, do bairro de Aparecida, jura que o jogo terminou empate Independencia 2 (um gol do Paulo Lira) e Sulamerica 2.
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Paulo Bezerra comentou:
22/01/2012
O "VADA A BORDO, CAZZO" e o "SÓ FALTOU A LUISA QUE ESTÁ NO CANADÁ" são memes que bombaram esta semana no twitter com milhões de acessos. É o poder da Internet que os ianques (EUA) tentam calar através do SOPA (projeto de lei que cria a censura na Internet). Quanto a crônica, belíssima como sempre. Aproveito para mandar um abraço prá minha amiga Flávia do bairro da Glória, torcedora n. 1 do Sul América, boa de porrada, bate até em Juiz. Se ela tivesse lá, os bucheiros não teriam corrido, não !
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mario comentou:
22/01/2012
Excelente!muito excelente a analogia. até porque me criei no bairro da glória e sempre atravessei de catraia ali,conheço bem a região, só não participei do jogo
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Mameluco comentou:
22/01/2012
O título da crônica foi um palmada verbal! Cuidado, não usem a palmatória, ela está probida! Quanto ao Sarney, ao Renan e ao Jáder, eles são os numes tutelares da pátria. Quem o diz é o Luiz XIV. Ah, faltou mencionar o Collor, outro nume que tutela o Luiz XIV.
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Aurélio Tribuzzi comentou:
22/01/2012
Falo com a autoridade de quem é da família Tribuzzi (Artur e Reynaldo)que criou o Sulamérica. Como não chamo ninguém de mentiroso,digo que aqui tem gente maluca ou caduca.Meu avô lembra até hoje daquele jogo em que o Independencia ganhou sim,mas foi apertado, 2x1, gols do Zé Melado e, confirmo, do Paulo Lira. Alemão fez o único furo na rede do Toinho, grande goleiro, chegou a ser reserva do Tongato no Nacional. O Independencia tinha Vava e Didi, filhos da dona Romélia, Jofre, Garganta, Eliezer.
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Sidney Queiroz (1) comentou:
22/01/2012
O capitão italiano é um poltrão,mas corrijo umas imprecisões do seu artigo.A catraia “Rumo Certo” só passou a ter esse nome em 1958, depois que o Mestrinho foi governador, na época do acidente se chamava “Vai-quem-quer”.O neto do Chico Cururu, que é meu vizinho, está aqui do meu lado, confirmando tudo. Quanto ao jogo Sulamerica x Independencia, quem ganhou 5x1 foi o Sulamerica,eu estava lá. O que li aqui foi a maior deformação da história, equivale a dizer que Hitler ganhou a 2ª. Guerra Mundial.
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Sidney Queiroz (2) comentou:
22/01/2012
Vania tem razão, é deformação aparecidesca.Alemãozinho,que era garçon do Bar Avenida,enfiou 3 gols,Zeca-Cara-de-Três fez um e Zamundo outro. Sandoval,goleiro do Sulamerica não deixou passar nem mosquito ensebado, aliás passou um, o único gol do Independencia, marcado efetivamente pelo Paulo Lira. Os heróis do meu time foram, além dos já citados, Sula, Zamundo e Carrapeta, Chicão, Evilásio, Tota, Invancy, Limão, Ney. Na reserva, Tutuia e Aurélio.Tenho dito. Se vc ama a verdade, corrija seu erro.
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Giane comentou:
21/01/2012
Adorei a crônica e fiquei intrigada com a pergunta da Vania: É VERDADE Q ALGUMA VEZ O SUL AMÉRICA PERDEU DO INDEPENDÊNCIA DE 5 X 1?
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VANIA NOVOA TADROS comentou:
21/01/2012
DESGRAÇAS E BURRICES A PARTE QUE NÃO TEM DESCUPA ACEITÁVEL O COMANDANTE MEDROSO PEGOU O RASPA MAIS GOSTOSO DE CURTIR SAÍDO, À ITALIANA, DA BOCA DO CAPITÃO DOS PORTOS:VOLTE PARA O SEU NAVIO SEU FARABUTO!
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VANIA TADROS comentou:
21/01/2012
DR RAIIMUNDO BESSA O SENHOR Q PERTENCE AOS BESSA DE S. RAIMUNDO É VERDADE Q ALGUMA VEZ O SUL AMÉRICA PERDEU DO INDEPENDÊNCIA DE 5 X 1? PRECISO DO SEU TESTEMUNHO PQ ESSE POVO DE APARECIDA, CRIADOS PELOS CONTERÂNEOS DE OBAMA, AS VEZES SÃO MEIO FAROLEIROS, DIZEM QUE O LEONEL PRA ARRECADAR FUNDOS DE CAMPANHA VAI CANTAR "AI SEU TE PEGO" LÁ NA QUADRA.
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