CRÔNICAS

Cadê o Thomazinho?

Em: 13 de Março de 2011 Visualizações: 80018
Cadê o Thomazinho?

Cadê o Thomazinho? O Comando do Exército, com apoio da Marinha e da Aeronáutica, em documento revelado nessa semana pelo GLOBO, demonstrou que quer prolongar o suspense em relação ao desaparecimento do amazonense Thomaz Antônio da Silva Meirelles Neto e de outros 475 brasileiros, que foram vítimas de sequestro, cárcere privado, tortura, assassinato, ocultação de cadáver e outras formas ilegais de repressão durante o período da ditadura militar (1964-1985).

Cadê o Thomazinho e centenas de desaparecidos? Essa pergunta tem de ser feita com insistência, com obsessão, incansavelmente, milhares de vezes, pichada em todos os muros do Brasil, gritada por todos os cantos e recantos, até obtermos resposta. Não vamos nos intimidar. A sociedade brasileira tem o direito de saber a verdade. O Programa Nacional de Direitos Humanos atendeu esse apelo e propôs a criação da Comissão da Verdade, ainda nesse semestre, para investigar os crimes cometidos. A proposta foi encaminhada ao Congresso, onde tramita.

A Comissão da Verdade pode responder: - Cadê o Thomazinho? O que aconteceu com o nosso menino de Parintins, que aos vinte anos viajou para estudar no Rio de Janeiro, cheio de esperanças, disposto a lutar para compartilhar com todos os brasileiros a paçoquinha de pilão, que ele tanto gostava? Quando foi preso, em maio de 1974, ele tinha aquela convicção que mais tarde seu conterrâneo, o poeta Anibal Beça, expressaria num haicai:

Apenas num gesto / o homem é capaz de vida - / chibé repartido”.

Chibé repartido

Cadê o Thomazinho, cheio de vida, que queria tão somente repartir o chibé? Sobre o seu paradeiro, conhecemos até agora apenas um documento encontrado no arquivo do DOPS/SP, que registra a data da prisão, o que foi confirmado por Relatório do Ministério da Marinha. A Comissão Especial dos Mortos e Desaparecidos Políticos, criada pela Lei 9.140/95, o considerou oficialmente desaparecido, em 1995, mas até hoje seu corpo não foi localizado, para que a gente possa ir lá depositar uma flor, fazer uma oração.

Acontece que o Comando do Exército não quer que formulemos a pergunta - Cadê o Thomazinho?  O documento enviado ao Ministério da Defesa afirma que o regime militar saiu de cena há mais de trinta anos, que muitos envolvidos naquele período já morreram e que “testemunhas, documentos e provas perderam-se no tempo”. Alega que a criação da Comissão da Verdade “poderá provocar tensões e sérias desavenças ao trazer fatos superados a nova discussão” e que exigir resposta a essa pergunta “parece tão somente pretender abrir feridas na amálgama nacional”.

É brincadeira. Quer dizer que perguntar cadê o Thomazinho é, então, “abrir feridas na amálgama nacional”? Deixa ver se eu entendi bem: a ferida não foi aberta por agentes do Estado, pagos pelo contribuinte, que torturaram e assassinaram quem estava preso, o que não se faz nem com o bandido mais facínora, muito menos com um lutador social. Ela é aberta – segundo o documento – por nós, que queremos saber onde estão enterrados nossos mortos. Eu torturo e mato teu irmão, mas se você quiser saber onde ele foi enterrado, você “abre uma ferida”.

Na realidade, para quem perdeu entes queridos, a ferida está aberta desde o momento em que eles “desapareceram”. Ela está sangrando desde então e a dor pode ser mitigada pela Comissão da Verdade, se consegue esclarecer onde estão Thomazinho e os outros 475 desaparecidos. Cadê o Thomazinho? O documento do Comando do Exército acha que a simples formulação dessa pergunta é “revanchismo”, “promove retaliações políticas” e “mantém acesa questão superada”.

O desaparecimento do Thomazinho é uma “questão superada”? Superada para quem, cara pálida? Como “superada” se não obtivemos ainda resposta ao que nos angustia? Além disso, só pode ser considerada retaliação política por aqueles que têm culpa no cartório e que temem a verdade, o que não é o caso da maioria dos militares que não compactuaram com crime tão hediondo. Cadê o Thomazinho?

Não é função das Forças Armadas defender torturadores. Essa defesa é, no mínimo, estranha, e depõe contra outros militares que, embora favoráveis à ditadura, não concordavam com o uso da tortura, alguns deles foram inclusive punidos por isso. A Comissão da Verdade pode nos mostrar que existiram oficiais dignos e íntegros como o general Peri Bevilaqua, nomeado, em 1965, ministro do Superior Tribunal Militar e cassado em 1969 porque se manifestou contra os crimes cometidos nos porões da ditadura. Queremos conhecer e reverenciar esses oficiais.

Anistia política

Num programa na Globo News, sexta-feira, a jornalista Mônica Waldvogel discutiu o tema, entrevistando o tributarista Ives Gandra e o ex-deputado Airton Soares. Na maior cara de pau, Ives Gandra, que está sempre do lado da sombra e também não quer saber onde está Thomazinho, veio com aquele papo manjado de que devemos colocar uma pedra sobre essa questão, porque a Lei de Anistia aprovada há mais de trinta anos pelo Congresso Nacional já concedeu o perdão a quem cometeu crimes políticos nesse período conturbado.  Está tudo zerado.

A tortura é um crime político? O que é, afinal, um crime político beneficiado pela anistia? O jurista Dalmo Dallari entende que o crime hediondo da tortura não é crime político e que a identificação e julgamento dos torturadores é uma necessidade para demonstrar que historicamente “a sociedade brasileira jamais compactuou com as práticas de um regime que limitou criminosamente a oposição e a liberdade de expressão, mesmo que tais práticas não possam mais ser punidas pela prescrição”.

Se a Lei da Anistia extinguiu a punibilidade, ela não determinou nem a ocultação de cadáveres, nem proibiu a identificação dos torturadores. As famílias e os amigos dos “desaparecidos” políticos tem o direito de saber o que aconteceu com eles, da mesma forma que a sociedade tem o direito de conhecer a história, para evitar que tais crimes hediondos sejam cometidos outra vez. Foi o que foi feito na Argentina, no Chile, no Peru.

Esse é, felizmente, o entendimento da nova ministra-chefe da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário Nunes, nascida depois do golpe militar de 1º de abril de 1964, para quem a Comissão da Verdade é pré-condição para um processo efetivo de conciliação nacional. Esse é também o entendimento da Corte Interamericana de Direitos Humanos da OEA que condenou o Brasil por não esclarecer aos parentes o paradeiro dos corpos das pessoas desaparecidas.

Como é que alguém pode ser contra que se apure a verdade? Até os índios, mantidos tradicionalmente à margem, estão querendo, agora, saber o que aconteceu com os Waimiri-Atroari, os Krenhakore, os Kané, os Suruí, os Cinta Larga e tantos outros que foram assassinados porque se opunham aos projetos de exploração econômica da ditadura militar, embora “nenhum desses homens, mulheres e crianças sejam citados nas relações dos desaparecidos”, como reclama com razão Egydio Schwade em artigo recente publicado no Blog Casa da Cultura de Urubuí (Amazonas).

Cadê os Thomazinhos? Cadê os índios das nove aldeias do rio Alalaú, que foram massacrados? Temos de insistir com a pergunta em cada parágrafo, em cada linha do que for escrito para não nos cobrirmos de vergonha e opróbrio. Não podemos deixar essa dívida para os filhos e os netos da Pátria Mãe Gentil. A história do Brasil não é uma telenovela para ficarmos nos perguntando indefinidamente: quem matou Salomão Ayala, Odete Roitman ou Saulo Gouveia? Aliás, até mesmo as novelas só terminam quando se entende a cena do crime. A novela do Brasil ainda não terminou.

Cadê o Thomazinho? Mil vezes seguiremos, fiel, insistindo: Cadê o Thomazinho? A gente só sossega, depois de ter uma resposta a essa pergunta que Dona Maria, sua mãe, morreu fazendo: Cadê o Thomazinho? Nós perguntamos no nome dela, da sua nora Miriam e de seus netos Larissa e Togo. Cadê o Thomazinho, preso, torturado e morto porque queria repartir o chibé nacional?

VER TAMBÉM: 

De maria meirelles para Bolsonaro - http://www.taquiprati.com.br/cronica/1273-de-maria-meirelles-para-jair-bolsonaro

Thomazinho - http://www.taquiprati.com.br/cronica/983-thomazinho

A Paçoquinha da Dona Maria - http://www.taquiprati.com.br/cronica/840-a-pacoquinha-da-dona-maria

Carta aberta à Comissão da Verdade - http://www.taquiprati.com.br/cronica/938-carta-aberta-a-comissao-da-verdade

Maria Pucu, a militante fiel - http://www.taquiprati.com.br/cronica/924-maria-pucu-a-militante-fiel

 

 

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66 Comentário(s)

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Luciano Sartori comentou:
12/05/2014
Quero comentar algo que está circulando no Facebook publicado por um tal Kleber Romão que desrespeita a memória de Thomaz Meirelles e registra inverdades. Kleber, o inocente inútil, desinformado, afirmou algumas coisas sem nenhum conhecimento dos fatos. Primeiro, se preocupou em copiar informacoes no site do torturador Brilhante Ustra (como se ali tivesse todas as verdades e nenhuma mentira), depois se preocupou (novamente, informacao vinda do torturador Brilhante Ustra) em publicar que o filho de Thomáz recebeu uma indenizacao pelo desaparecimento do pai e por fim afirmou que Thomazinho matou o professor Jacques. A unica testemunha da morte do prof. Jacques NAO reconheceu Thomaz Meirelles como sendo o autor dos disparos. O que Kleber ou quem assina com esse nome nao sabe (prefiro pensar que é ignorância e não má fé) é que o torturador Brilhante Ustra sempre escondeu a prova que inocenta Thomaz. Kleber, o desinformado, devia parar de copiar tudo que o torturador Brilhante Ustra publica.
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Lucio Leite (1) comentou:
15/11/2011
Os assassinos de Thomaz Meirelles devem ainda estarem sobrevivendo com a culpa, pelo menos alguns deles.E é claro que com a mesma serpente dentro de si.Acredito que estejam trancafiados por dentro deliberando uma saida, assim como deliberaram a prisão,tortura,morte e ocultação do cadáver deste combatente! O mundo não está livre de delinquentes desta natureza, pois o mesmo já se deu antes quando um artifice macabro inventou a cruz.Thomaz sofreu a indiferença julgada por consciencias cauterizadas.
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Lucio Leite (2) comentou:
15/11/2011
Homens sem saúde mental tomaram as rédeas do país e fizeram a pior história aniquilando vidas.São ante-cristo! Estão por ai culpados devedores.Seria bom se as autoridades os encontrassem e os punissem.Se calcular as atrocidades destes assassinos na ditadura militar, poderiam ser todos condenados como genocidas, pois assassinaram pessoas, destruiram familias, sonhos. Foram autoritários e inescrupulosos num submundo que não condiz com as características do Brasil. De onde estes doentes vieram?
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Marcus Veras comentou:
23/10/2011
Professor, escrevi um texto sobre o Thomaz, com quem partilhei alguns dias em 1973. Chama-se “O cabeludo e o guerrilheiro”. Por favor me mande seu e-mail para que eu possa enviá-lo. Abs Marcus Veras
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Edda Meirelles da Silva comentou:
28/09/2011
Jornalista José Ribamar Bessa. Muito emocionados estamos pelo veemente apelo em Carta Aberta à Comissão da Verdade a ser constutuida,na qual o nobre Jornalista reclama sobre o paradeiro de Thomaz Meirelles Neto e de outros desaparecidos naquele período negro da ditadura. Falar em Thomazinho , nosso primo, desperta em nós o sentimento de saudade e de indignação pelo seu sofrimento. Vem a lembrança quando saído recentemente da prisão o abraçamos carinhosamente com indescritível emoção, momento em
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Edda Meireles da Silva comentou:
27/09/2011
Jornalista José Ribamar Bessa. Muito emocionados estamos pelo veemente apelo em Carta Aberta à Comissão da Verdade a ser constituida, na qual o nobre Jornalista reclama sobre o paradeiro de Thomaz Meirelles Neto e de outros desaparecidos naquele período negro da ditadura. Falar em Thomazinho, nosso primo, desperta em nós o sentimento de saudade e de indignação pelo seu sofrimento. Vem a lembrança quando, recentemente saído da prisão o abraçamos calorosamente com indescritível emoção, momento em
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Judite Rodrigues Pucú comentou:
19/03/2011
Através da prima de Thomazinho- Claudia residente em São Gonçalo-RJ -tomei conhecimente de detanhes da luta de Maria para enterrar seu filho.É doloroso,lágrimas minhas caem sobre o teclado .Já que lutamos sem resposta, vamos deixar registrado PARA QUE ESSE CRIME JAMAIS FIQUE EM PUNE!
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Silas (Blog da Amazonia) comentou:
16/03/2011
É impressionante a imbecilidade de quem se manifesta para referendar o desaparecimento de pessoas consideradas subversivas, terroristas ou guerrilheiras somente porque defendiam seus ideais e exigiam democracia no país.Torturas e depois a ”solução final” foram perpetradas por forças de exceção do Estado, nos moldes das SS nazistas.Jovens insepultos, restos mortais desaparecidos.Thomazinhos há às centenas. Idiotas que se manifestam favoravelmente aos desaparecimentos infelizmente há aos milhares.
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Marcio comentou:
16/03/2011
Ficou na minha lembrança o ato da despedida de Thomazinho e Miriam na rua Manicoré, 225, Manaus, no inicio da década de 60, quando viajaram para URSS para estudar na universidade, como também na mesma casa, já em plena ditadura, a alegria do velho Belarmino com sua neta que tinha chegado de Moscou correndo atrás das galinhas. Meus parabéns Bessa, a nossa história já foi contada e ensinada errada, mas esse período não pode continuar obscuro. Marcio
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Carlos Beltrão comentou:
15/03/2011
Profº Bessa, encaminho a notícia sobre o desaparecimento de milhares de Waimiri-Atroari / Kiña durante a ditadura, sem que fosse feito um só registro de morte. Que absurdo, o direito à memória é realmente muito desigual... os índios sempre foram vítimas do esquecimento ao longo da história, mas caberia uma atenção especial do governo nessa questão, já que estamos tentado recuperar a memória do período... enfim... é lamentável...
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Elson de Melo comentou:
15/03/2011
Camarada Bessa, parece que a Presidente Dilma não vai dar importância a questão dosdesaparecidos vitimas do regime militar, isso implica a não instalaçãoda comissão da verdade! Seu artigo já está no "A Lucta Social". http://luctasocial.blogspot.com/
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Thiago de Mello comentou:
15/03/2011
Grande, grande, Jura, a tua palavra é flama que vai lavar de luz a lama da podridão que perdura. Guarda o amor do meu abraço. Thiago
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Cris Amaral comentou:
15/03/2011
Mais uma bela crônica Querido Prof Bessa, com um tema tão dolorido por feridas que não se fecharam por falta de alento, que a contradição impera, as informações se contradizem e as respostas não calam as perguntas que em tempos de outrora eram ousadas e hoje soam provocação. Onde estarão os nossos Thomazinhos e os nossos sonhos?! Brava Gente Brasileira Longe vá, temor servil; Ou ficar a Pátria livre, Ou morrer pelo Brasil. Ou ficar a Pátria livre, Ou morrer pelo Brasil. Que venha a "Comi
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Carlos Beltrão comentou:
15/03/2011
Cadê Ramires? Procuremos todos, até acharmos. Para que a luta deles não seja em vão... Esquecer é morrer por dentro. Parabéns pelo artigo!
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Paulo Bezerra comentou:
14/03/2011
Quando em 21.12.2009, o Min. Paulo Vanucchi apresentou o PNDH-3, a mídia direitista e seus acólitos caíram de pau em cima do gov. Lula. Eram senadores, militares ex-comunistas, intelectuais criticando o que seria na versão deles "mexer na ferida já cicatrizada". Portanto, caro leitor(a), desconfie desse discurso "antirevanchista" por trás dele tem muita culpa e sujeira a serem escondidas. THOMAZINHÔÔÔÔÔ, Hora de beber o chibéëéééé.
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VANIA TADROS comentou:
14/03/2011
CABRA DA PESTE VC TEM TODA A RAZÃO.NEM SE ENCONTRA O THOMAZINHO E AINDA SE PRESTIGIA DEDO DUROS E OUTROS CRIMINOSOS DA DITADURA QUE HOJE POUSAM DE BONS MOÇOS E ATÉ DE MILITANTES EM PARTIDOS DE ESQUERDA, ISSO ME DÁ NOJO!!! EM MEIO A ESSE FINGIMENTO TODO A FAMÍLIA DO DESAPARECIDO É QUEM SOFRE
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Paulo Bezerra comentou:
14/03/2011
Acontece é que tem muita gente que se diz de esquerda, que não quer que a verdade venha a tona, pq tem rabo preso com a ditadura, pq delataram, entregaram seus companheiros. Como bem disse Silvio Tendler " querer colocar uma pá de cal nessa história como se esquecimento fosse ponto final, é que se constitui numa verdadeira BARBARIÉ.! THOMAZINHÔÔÔÔÔ, onde tu estais, meu irmão, que fizeram contigo ?.
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Paulo Bezerra comentou:
14/03/2011
Em agosto de 2007, em ato coordenado pelo Presidente da República, foi lançado, pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República (SEDH/PR) e pela Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos (CEMDP), o livro-relatório “Direito à Memória e à Verdade”, registrando os 11 anos de trabalho daquela Comissão e resumindo a história das vítimas da ditadura no Brasil. Leia mais em dhnet.org.br
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Euclides Coelho de Souza comentou:
13/03/2011
Meu querido Meirelles, cadê voce? Viajei com o Meirelles por todo o Brasil na "UNE-volante", ele representava a União Nacional dos Estudantes e eu o CPC (Centro Popular de cultura).Como nós dois éramos caboclos e comunistas,ficávamos sempre no mesmo quarto e pássavamos as noites discutindo cultura popular e socialismo. Cadê o Thomazinho? Cadê o Thomazinho?Cadê o Thomazinho? Cadê o Thomazinho? Cadê o Thomazinho? Cadê o Thomazinho? Cadê o Thomazinho? Cadê o Thomazinho?Cadê o Thomazinho?
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Victória Grabois comentou:
13/03/2011
Prezado Bessa Parabéns por esse artigo, gosto muito dos seus textos, mas esse foi especial. Abrs.
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Silvio Tendler comentou:
13/03/2011
Ao contar a história do Thomazinho, você deu contorno de vida e imagem as centenas de desaparecidos, tragados pela barbárie de ditadura militar, mas barbárie mesmo é querer colocar uma pá de cal nessa história como se esquecimento fosse ponto final!
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Carlao (Blog da Amazonia) comentou:
13/03/2011
Engraçado a “curiosidade” q alguns tem por desaparecidos,quem desapareceu foi pq escolheu um lado e por isso foi punido.Estávamos sendo atacados por subversivos, o país tinha q se defender, aconteceram baixas dos 2 lados. Esse tal de Thomazinho fez sua escolha, se deu mal, assim como agentes da lei tb. O pior é que os Thomazinhos venceram,temos lulas e dilmas enchendo o bolso. Nenhum amigo meu sumiu,todos trabalham,pagam impostos, nenhum é funcionário público ou professor e mama nas têtas do gov
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Cabra da Peste (Blog da Amazonia) comentou:
13/03/2011
...e também os CRIMINOSOS DA DITADURA ! Que hoje devem estar posando de simpáticos vovôs, enquanto escondem seu passado tenebroso…
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Marcos (Blog da Amazonia) comentou:
13/03/2011
Concordo com a verdade, porém, tem que ser toda verdade. Não concordemos pois, que os torturados e criminosos estavam apenas a serviço da Direita;Contemos a verdade sim, Quem matou, quem torturou, quem assaltou Bancos, Casas comerciais e residenciais, quem sequestrou, afinal tudo deve ser contado.Afinal ditadura é ditadura, seja de Direita de Esquerda e de Centro; Vamos ser solidários aos CUBANOS, Iranianos, Venezuelanos, Líbios, Arabes e Africanos.Fora Ditadura e, viva a DEMOCRACIA & LIBERDADE.
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Paulo Lucena comentou:
13/03/2011
O gorilão tupiniquim general Humberto de Alencar Castelo Branco em boa hora executado por opositores internos da aeronáutica num vôo de jatinho da FAB. derrubado com o antropóide traidor de lesa-pátria a bordo, entre Brasília e Fortaleza. O gorilão Humberto e seu espécime afin, o pitecântropus-erectus similar estadunidense chimpanzé yankee general terrorista Wernon Walthers (mestre e treinador-mor dos generais e coronéis da Quartelada/64 na Escuela de lãs Américas... [continua]...
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Paulo Lucena comentou:
13/03/2011
...[continuação] ...transferida do Canal do Panamá para os intramuros do Pentágono onde os Gorilões “64” foram amestrados pelo irmão chimpanzé Wernon. Estes dois mergulharam então a História do Brasil no mar de sangue libertário jorrado nos “Anos de Chumbo” das artérias de Raimundo Lucena, Lamarca, Marighela e, porque não lembrar, em nome da juventude rebelde que se levantou, o jovem herói citado por Babá o THOMAZINHO...
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João Barros Carlos comentou:
13/03/2011
O documento enviado ao Ministério da Defesa afirma que o regime militar saiu de cena há mais de trinta anos, que muitos envolvidos naquele período já morreram e que “testemunhas, documentos e provas perderam-se no tempo”. Sim, até aceito esse comentário, mas não aceito a dissimulação de não responderem cadê o Thomaz? A gente quer fazer uma enterro digno. Vamos continuar perguntando, cadê o Thomaz?
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Jose Manoel comentou:
13/03/2011
Brazil (é assim mesmo que se escreve) país de hipocritas e falsos moralistas.
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Euclides Coelho de Souza comentou:
13/03/2011
Meu querido Meirelles, cadê voce? Viajei com o Meirelles por todo o Brasil na "UNE-volante", ele representava a União Nacional dos Estudantes e eu o CPC (Centro Popular de cultura).Como nós dois éramos caboclos e comunistas,ficávamos sempre no mesmo quarto e pássavamos as noites discutindo cultura popular e socialismo. Cadê o Thomazinho? Cadê o Thomazinho?Cadê o Thomazinho? Cadê o Thomazinho? Cadê o Thomazinho? Cadê o Thomazinho? Cadê o Thomazinho? Cadê o Thomazinho?Cadê o Thomazinho?
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Victória Grabois comentou:
13/03/2011
Prezado Bessa Parabéns por esse artigo, gosto muito dos seus textos, mas esse foi especial. Abrs.
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Silvio Tendler comentou:
13/03/2011
Ao contar a história do Thomazinho, você deu contorno de vida e imagem as centenas de desaparecidos, tragados pela barbárie de ditadura militar, mas barbárie mesmo é querer colocar uma pá de cal nessa história como se esquecimento fosse ponto final!
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Patrícia Birman (1) comentou:
13/03/2011
Bessa, Muito bom! Onde está o Thomazinho que ontem, na semana passada, na invasão do Alemão, na favela da Maré também desapareceu? Hojeo, ainda há pouco ouvi dizer que um jovem de cor parda, morador de uma comunidade, teve a sua casa invadida. Considerado um perigoso traficante foi encontrado horas depois em um lugar deserto com um tiro na nuca. Era um trabalhador disse sua mãe.
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Patricia Birman (2) comentou:
13/03/2011
A verdade será apurada, respondeu o comandante, negando que a água sanitária que limpou o chão manchado irá atrapalhar o rigor do inquérito que será instaurado imediatamente pelas autoridades competentes...
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Gilberto Menezes Moraes comentou:
13/03/2011
O Bessa nos convoca a fazer coro para que seja revelada a verdade sobre o Thomás, sobre outros 475 brasileiros e mais os índios não listados, todos desaparecidos durante o período das trevas. Fazendo coro: “Cadê o Thomazinho ?”
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Ismenia de Fátima Vieira comentou:
13/03/2011
Bessa, Você como sempre nos fazendo refletir sobre as realidades desse nosso Brasil. Obrigada!!!
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Heliete Vaitsman comentou:
13/03/2011
Parabéns por contar tão bem uma história como essa, quase vi o Thomazinho, quase chorei pelo que ele não pôde viver... isso ajuda a gente a acordar (esperamos) praquilo que às vezes fica mofando na prateleira dos "números" do "passado".
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Paulo José Cunha (1) De Brasília comentou:
13/03/2011
Que beleza de crônica,seu Bessa!Só mesmo no Brasil alguém alega que saber a verdade é provocação e abertura de feridas.Nas trincheiras possíveis - e nas impossíveis, se houver como - vamos, sim, defender a abertura dos arquivos, principalmente aqueles que revelem as atrocidades de que muitos foram vítimas.Não vamos deixar por menos.Conheço bem a secretária Maria do Rosário pra saber que ela não vai deixar barato e lutará pelo esclarecimento daqueles fatos que até hoje nos envergonham e revoltam.
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Paulo José Cunha (2) De Brasília comentou:
13/03/2011
E mais: a anistia travestida de arranjo político pra por panos quentes em cima do sangue derramado não deve servir de disfarce aos que sumiram com Thomazinho, Rubem Paiva e tantos outros. Nas trincheiras possíveis, vamos continuar lutando. Essa luta já provocou bons resultados em outros países. Nos oito anos do governo Lula, curiosa e convenientemente o tema ficou escondido debaixo do tapete. No governo Dilma há de se levantar o tapete e revelar a face da verdade, seja ela qual for. Um abraço.
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Paulo José Cunha comentou:
13/03/2011
Que beleza de crônica, seu Bessa! Só mesmo no Brasil alguém alegue que saber a verdade é provocação e abertura de feridas. Nas trincheiras possíveis - e nas impossíveis, se houver como - vamos, sim, defender a abertura de todos os arquivos, principalmente aqueles que revelem as atrocidades de que muitos dos nossos foram vítimas. Não vamos deixar por menos. Conheço bem a deputada e secretária Maria do Rosário pra saber que ela não vai deixar barato e lutará até onde for possível pelo esclarecimen
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Silvio tendler comentou:
13/03/2011
Ao contar a história do Thomazinho você deu contorno de vida e imagem ascenetnas de desaparecido, tragados pela barbárie de ditadura militar, mas barbárie mesmoé quere colocar uma pá de cau nessa história como se esquecimento fosse ponto final!
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Patricia Birman comentou:
13/03/2011
Bessa, Muito bom! Onde está o Thomazinho que ontem, na semana passada, na invasão do Alemão, na favela da Maré também desapareceu? Hoje mesmo, ainda há pouco ouvi dizer que um jovem de cor parda, morador de uma comunidade, teve a sua casa invadida. Considerado um perigoso traficante foi encontrado horas depois em um lugar deserto com um tiro na nuca. Era um trabalhador disse sua mãe. A verdade será apurada, respondeu o comandante, negando que a água sanitária que limpou o chão manchado irá at
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euclides coelho de souza comentou:
13/03/2011
meu querido meirelles,cadê voce? viajei com o meirelles,por todo o brasil,na "une-volante", ele representava , a união dos estudantes e eu o cpc( centro popular de cultura).como eramos caboclo e comunista,ficavamos sempre no mesmo quarto,e p assavamos as noites discutindo,cultura popular e socialismo. cadê o thomazinho ? cadê o thomazinho ? cadê o thomazinho ? cadê o thomazinho ? cadê o thomazinho ? cadê o thomazinho ?
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Edmir comentou:
13/03/2011
Caro autor, posso publicar no Ver-O-Poema: www.veropoema.net Abraços, Edmir Belém - Pará
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urda alice klueger comentou:
12/03/2011
Sim, cadê os Tomazinhos? Aqui em Santa Catarina também faltam alguns... ONDE ESTÃO???
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Gina comentou:
12/03/2011
La Comisión por la memoria, verdad y justicia, tiene que comenzar con pie firme, por aquí nos estamos llendo en puro gre,gre, para decir gregorio......
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Lampião comentou:
12/03/2011
Muito boa e oportuna a crônica. Ainda hoje recebi email com um longo texto do grupo de civis e militares da ativa ou reserva. Os caras escrevem como se o mundo fosse acabar porque os governantes são civis. Ele só faltam enfiar uma mão na boca e outra no fiofó, porque a esquerda e a "terrorista" está no poder. Acho que isso só vai acabar em uns 20 ou 30 anos. Os generais de hoje,eram cadetes em 64.
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Ulisses Da Selva comentou:
12/03/2011
Mu'sica Ferida Aberta de Marina de Oliveira: " O sol se foi, se foram os meus dias, a dor feriu a minha alegria. A solidão foi a certeza que restou em mim mas ainda respiro. Podes me ouvir? Gritar não consigo. Vem me abraçar Senhor mesmo que saia de mim só gemidos...." Existem tantos sofrendo! No's devemos abrandar essa dor! O Estado nao deve ser confundido com Governo. O Brasil deve muito a essas pessoas privadas de seus entes! OBrasil deve a todos!..."quem sabe assim a ferida comece a fechar
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Luiz Pucú comentou:
12/03/2011
Obrigado Bessa, em nome de todos os amazonenses, que lutaram contra a ditadura militar. Cadê o Thomazinho? Com a palavra os torturadores do CENIMAR. LP
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Maria Helena comentou:
12/03/2011
A crônica é simplesmente maravilhosa, Bessa, parabéns por mais essa e pela militância sensível, humana, corajosa, essencial. Um beijo,
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Joana D`Arc Fernandes Ferraz (1) comentou:
12/03/2011
Querido amigo Bessa,querido amigo Thomazinho,estamos há quase meio século do início desta batalha.Eu não era nascida qdo tudo começou.Vivi em casa o medo deste regime. Vivi na escola o reflexo dele.Até a idade adulta não conseguia falar sobre isso.Tinha medo de que a polícia entrasse em casa e pegasse os livros proibidos, que circulavam livremente dentro de casa.Desde muito cedo aprendi que as pessoas morrem, somem, são torturadas por defenderem somente ideias e projetos políticos alternativos.
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Joana D`Arc Fernandes Ferraz (2) comentou:
12/03/2011
Thomazinho não morreu em vão.Thomazinho e todos os outros que lutaram,uns ainda vivos e outros mortos,são a "ponte que une",que tão bem falou Maurício Tapajós.A ponte que une quando um muro tenta separar.Thomazinho e muitos outros são parte da história que nos orgulha e que nos encoraja.Voltando a Maurício Tapajós:"Se a força é tua ela um dia é nossa"; "Você corta um verso e eu escrevo outro;Você me prende vivo e eu escapo morto.E de repente...olha eu de novo; Pertubando a paz exigindo o troco"
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Joana D`Arc Fernandes Ferraz (3) comentou:
12/03/2011
Thomazinho, Bessa e muitos outros, a nossa história seria muito sem sentido sem vocês. Thomazinho, eles têm medo da sua força e da sua coragem. Eles têm medo de nós, dos índígenas, dos negros, dos resistentes. Gostaria de respostas para apenas 4 perguntas: onde? quando? por que? por quem? Só vou parar de perguntar quando o governo conseguir me responder essas 4 perguntas sobre os mortos e desaparecidos no Brasil. Um grande beijo de sua amiga de sempre Joana D`Arc Fernandes Ferraz
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Alessandra Marques comentou:
12/03/2011
Belo texto. Tem razão, devemos fazer ecoar por cada beco, canto e recanto desse país: Cadê os Thomazinhos?
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Joana D`Arc Fernandes Ferraz comentou:
12/03/2011
Querido amigo Bessa, querido amigo Thomazinho, estamos há quase meio século do início desta batalha. Eu não era nascida quando tudo começou. Vivi em casa o medo deste regime. Vivi na escola o reflexo dele. Até a idade adulta não conseguia falar sobre isso. Tinha medo de que a polícia entrasse em minha casa e pegasse os livros proibidos, que circulavam livremente dentro de casa. Desde muito cedo aprendi que as pessoas morrem, somem, são torturadas por defenderem somente idéias e projetos político
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12/03/2011
Querido amigo Bessa, querido amigo Thomazinho, estamos há quase meio século do início desta batalha. Eu não era nascida quando tudo começou. Vivi em casa o medo deste regime. Vivi na escola o reflexo dele. Até a idade adulta não conseguia falar sobre isso. Tinha medo de que a polícia entrasse em minha casa e pegasse os livros proibidos, que circulavam livremente dentro de casa. Desde muito cedo aprendi que as pessoas morrem, somem, são torturadas por defenderem somente idéias e projetos político
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aurelio michiles comentou:
12/03/2011
...de maneira alguma o amazonense Thomaz Antônio da Silva Meirelles Neto morreu (assassinado) em vão...seu exemplo e a memória da sua luta ainda persiste, independente daqueles que esqueceram ou se fazem de esquecidos, em cada gesto de um jovem que desafia as ditaduras do norte da África ou em qualquer país do planeta aí está a semente que Thomazinho plantou, esta tbm com certeza (+cedo/ou + tarde) florescerá nos corações e mentes amazônicas.
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Vincent Carelli comentou:
12/03/2011
Bravo, bravo, bravíssimo, a tua indignação me arrepia e nos desperta mais uma vez. obrigado querido Bessa!
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Paulo Bezerra comentou:
12/03/2011
O Plano Nacional dos Diretos Humanos - PNDH-3, embora sofra oposição ferrenha de setores do PSDB e DEMO, está tramitando no Congresso Nacional desde 21.12.2009, trazendo em seu bojo a criação da Comissão Nacional da Verdade, que propõe tratar desigualmente os desiguais: torturadores e torturados; sequestradores e sequestrados; assassinos e assassinados. Somente assim as feridas poderão cicatrizar e ocorrer a verdadeira reconciliação nacional. Enquanto isso: CADÊ O THOMAZIIIIIINHOOOOOO.
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Evelyn Orrico comentou:
12/03/2011
Você, como sempre, certeiro ao atirar os seus petardos. É isso mesmo: só poderemos, de fato, vivenciar uma verdadeira conciliação se soubermos - e identificarmos - os envolvidos naquelas ações bárbaras.
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Cesar Lemos comentou:
12/03/2011
Daqui do interior do Rio Grande do Sul: Cadê os Thomazinhos? Heleniras Rezende e tantos outros e outras que não esquecemos. Cadê os índios das nove aldeias do rio Alalaú, que foram massacrados? NÃO NOS CALAREMOS ATÉ OBTERMOS AS RESPOSTAS!!! Parabéns Bessa!!!
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Cyrino (1) comentou:
12/03/2011
Crônica necessária, Babá. Não há nada de revanchismo, não há ódio, trata-se de JUSTIÇA e DIREITO. Anistia é para crimes políticos, não para crimes comuns hediondos, bárbaros. Pode até prescrevr a punibilidade decorrentes desses crimes, mas a consciência história não prescreve, o direito às informações sobre a verdadeira história das pessoas que lutaram por sonhos não pode prescrever, não pode ser negado.
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Cyrino (2) comentou:
12/03/2011
E no caso a Vânia aí abaixo tem razão:a esquerda petista oportunista, canalha, cara de pau, corrupta algumas vezes, camaleônica, vem com esse papo furado pra não se arranhar com as elites que mandam no País e ainda vão mandar por muito tempo, sobretudo enquanto Big Brother, Faustão e essas imundices da TV brasileira formarem par de cultura com os Axés e pagodes tenebrosos como entretenimento da juventude..."tire o pé do chão", eles gritam e os lesos caem de bunda no chão duro da mediocridade.
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Cyrino comentou:
12/03/2011
Crônica necessária, Babá. Não há nada de revanchismo, não há ódio, trata-se de JUSTIÇA e DIREITO. Anistia é para crimes políticos, não para crimes comuns hediondos, bárbaros. Pode até prescrevr a punibilidade decorrentes desses crimes, mas a consciência história não prescreve, o direito às informações sobre a verdadeira história das pessoas que lutaram por sonhos não pode prescrever, não pode ser negado. E no caso a Vânia aí abaixo tem razão: a esquerda petista oportunista, canalha, cara de pau,
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Sebastião Mendonça comentou:
12/03/2011
Valeu Babá. Conheci de perto o Tomazinho em sua adolescência, crente em ideais para o Brasil melhor.
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Edmundo comentou:
12/03/2011
Muito bom! Lembrei Milton Nascimento cantando Olho D'Água, de Paulo Jobim e Ronaldo Bastos (vai em anexo), lembrei a Argentina, do Chile, de tanta lugares e gentes: "E já passou não quer passar / E já choveu não quer chegar / E me lembrou qualquer lugar / E me deixou não sei que lá / Não quer chegar e já passou / E quer ficar e nem ligou / E me deixou qualquer lugar / desatinou, caiu no mar / Caiu no mar, Nena / Pipo, cadê você? / Dora, cadê você? / Pablo, Lília, cadê você?"
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VANIA NOVOA TADROS comentou:
12/03/2011
O LULA PASSOU 8 ANOS COMO PRESIDENTE DO BRASIL E NÃO SE PREOCUPOU COM ISSO. ESSA DEVERIA TER SIDO A SUA PRIMEIRA LUTA, A SUA PRIMEIRA PREOCUPAÇÃO. O PIOR É QUE DEVIDO A ESSE DESINTERESSE DOS LÍDERES DE ESQUERDA PELO SUMIÇO DE SEUS COMPANHEIROS É QUE CONCLUO QUE O NOSSO QUERIDO THOMAZINHO MORREU EM VÃO
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