CRÔNICAS

Copa do Mundo: o jogo indígena na escola Oga Mitá

Em: 01 de Julho de 2018 Visualizações: 29049
Copa do Mundo: o jogo indígena na escola Oga Mitá

“Borboleta amarela, no céu azul, infinita beleza,

não fazer mal a ninguém, infinita beleza”

 (Música e letra: Avaju Poty)

Terça-feira, 15 horas. No exato momento em que a Argentina entra no Estádio São Petersburgo para enfrentar a Nigéria, o velho professor, 71 anos, ingressa na sala Pipipã da Escola Oga Mitá, na Tijuca, Rio, para encontrar crianças do Ensino Fundamental, em outro jogo, onde não há álbum de figurinhas da Copa, mas apenas perguntas:

- Os índios sabem filmar? Existe índio fotógrafo? Tem emissora de rádio indígena? Cantor índio grava cd? Quais instrumentos tocam? Como contam histórias? Escrevem livros? Usam celular e computador? Ainda fazem artesanato? Menina indígena joga futebol? E as crianças, como brincam? Como cantam?

Oga Mitá – em língua tupi, Casa da Criança – é uma escola criada em 1978, em plena ditadura, cujo nome contrariava tendência dominante de batizar instituições de ensino com nomes estrangeiros. Sua opção político-pedagógica valoriza a história e a cultura do Brasil, mas sobretudo aposta no respeito à diversidade. Parte do princípio de que “a escola privada é uma concessão do Estado” e, portanto, deve ter “compromisso com a sociedade brasileira”. Pais e professores participam da sua gestão desde a fundação:

 - A escola não é uma empresa qualquer, preocupada com o lucro. Sua relação com a comunidade não deve ser apenas a de mais uma prestadora de serviços. A Oga Mitá, não obstante ser uma instituição privada, quer se colocar a serviço da população e da qualidade do ensino básico nacional. Seus avanços pedagógicos e políticos devem estar comprometidos com a melhoria de todas as escolas públicas do país – afirma Aristeo Gonçalves Leite Filho, seu diretor, que é também professor da UERJ.  

A turma Pipipã

As salas da Oga Mitá, em vez de números de referência, têm o nome de uma etnia indígena, que acompanha a turma durante sua escolaridade. Quem está na série final pesquisa, vota e escolhe o nome que identificará as crianças novas que estão entrando. Assim, Pipipã homenageia um povo que mora na Serra Negra, Pernambuco. Foi nesta sala do 2º ano do Ensino Fundamental, onde estuda sua neta, que o velho professor entrou para dar uma aula preocupado aqui dentro com o destino da seleção Argentina lá fora.

A primeira atividade foi a exibição do documentário “Das crianças Ikpeng para o mundo”, dirigido por três cineastas: Kumaré, Karané e Natuyu Yuwipo, e produzido pelo Vídeo nas Aldeias, uma espécie de escola de cinema para índios. Na tela da sala, quatro crianças Ikpeng - um povo de língua Karib - mostram sua aldeia no Xingu (MT), suas famílias, as brincadeiras, as festas, a forma de viver, tudo feito com muito humor. Os espectadores assistem em silêncio. O velho professor olha discretamente o seu celular e respira aliviado: gol de Messi aos 14 minutos.   

O jogo continua. Na sala, o documentário confirma a existência de cineastas indígenas, entre os quais Alberto Alvares Tupã Ray, que acaba de fazer o filme – Tekoha Há’e Tetã – contando a trajetória dramática de uma criança guarani que veio da aldeia para a cidade. O velho professor menciona ainda os guarani de Angra e Parati (RJ) que, em 2017, fizeram curso com João Ripper, aprenderam técnicas fotográficas e conheceram câmeras e lentes, na atividade “Saberes Indígenas na Escola” - um projeto da UERJ e UFMG.

As crianças da sala Pipipã souberam também que a Rádio Yandé - Nós, em Tupi – criada em 2013, no Rio de Janeiro, é produzida apenas por índios e pode ser acessada por aplicativo para celular com uma programação 24 horas de entrevistas, depoimentos, poesia e música. Em seguida, todos ouvem em silêncio a música Popo YjuBorboleta Amarela -  do cd guarani Guata Porã, oportunidade para nova consulta ao celular: a Nigéria empata, inquietando os que torcemos para uma final com a Argentina que, com esse placar, vai sendo desclassificada.

Caminho da sabedoria

Mas o jogo continua. Aqui, no campo da sala de aula, o velho professor conversa sobre o significado da música, cuja letra é acompanhada no livro bilíngue Maino’i Rapé O caminho da sabedoria. A borboleta é bela e mais bela ainda, de beleza infinita, porque não faz mal a ninguém.

Uma das crianças menciona Kabá Darebu, de Daniel Munduruku que a turma já conhece. A escritora Eliane Potiguara, que mora perto da Ogá Mitá, escreveu Metade Cara, Metade Máscara. Cristino Wapixana lança agora (03/07), no Rio, na Feira do Livro (FNLIJ), O Cão e o Curumim. Olívio Jekupe publicou vários livros entre os quais As queixadas e outros contos guaranis. Sim, existem muitos escritores indígenas.

No livro Maino’i Rapé manuseado naquele momento pelas crianças Pipipã, o velho professor mostra a foto do guarani Lucas Benites usando na aldeia um computador denominado por eles de Ayvu Ryru (Caixa de guardar a língua). Seleciona ainda outras histórias, entre as quais a do gato e do rato bilíngue. Exibe outro livro peruano, “Cuentos Pintados”, com histórias contadas através do desenho dos personagens e do cenário. Faz passar de mão em mão cabaças equatorianas, uma delas maior do que uma bola de basquete, que contam histórias pirogravadas.

Depois de muitas perguntas, o jogo chega aos minutos finais.  Saudável algazarra. Enquanto as crianças Pipipã brincam com maracás, o velho professor pensa quão necessário é cultivar esse tipo de memória, justamente na escola, de onde todos guardarmos não só tabuadas, alfabetos, mas principalmente atitudes, valores e a beleza da borboleta no céu azul. Aqui reverenciamos aquilo que os índios e nós, por tabela, temos de melhor.    

Os árbitros de vídeo - as professoras Aliny Lobo e Vivian Viegas com ajuda da estagiária Carolina Araújo - comandam a sessão final de fotos. Embora não estivesse no script, duas crianças – Bruno e Manuela – seguram a mão do velho professor e o arrastam para outra sala, querem mostrar o que produziram na aula de artes com a professora Xênia Froes: uma boneca feita de galhos de árvore. Benjamin, o outro Pipipã, ajeita seus óculos e mostra também sua produção: uma grande árvore com folhas que levam, cada uma, o nome de um povo indígena.  

O celular vibra: no último minuto gooool da Argentina, que está classificada. O jogo termina. Mas tudo recomeçou no sábado (30). A Escola Oga Mitá organizou o Moitará – um evento em que todas as turmas da Educação Infantil até o Ensino Médio se encontram para troca de saberes e afetos. Justamente no dia e na hora do jogo Argentina x França. O velho professor recarrega as baterias dele e de seu celular. Ele só não se aposenta nas duas universidades onde leciona porque tem medo de, fora da sala de aula, morrer. E se morre, quem por aqui vai torcer pela Argentina? Quem aqui vai fazer ouvidos moucos à gritaria estridente e xenofóbica do Galvão Bueno contra los hermanos? 

P.S. – Um professor se constrói com tijolinhos que vão sendo cimentados por seus formadores: docentes, colegas, alunos. O velho professor, normalista, faz aqui dois agradecimentos:

1) Aos professores do Curso Normal do Instituto de Educação do Amazonas (1963-1965) que com ele entraram na sala Pipipã. Embora muitos não estejam mais entre nós, todos aqui nominados despertaram-lhe o prazer do jogo na sala de aula: Orígenes Martins, Carlos Eduardo Gonçalves, Mercedes Ponce de León, Isis Falcone, Hilda Tribuzzi, Lurdinha Telles, Nivaldo Santiago, Cleomar Feitosa, Helena Cruz, Dilma Montezuma, Odaléa Frazão, Stélio Lobato, Afrânio Soares, Garcitylzo do Lago e Silva, José  Braga, Benicio Leão, Waldock Lira, Martha Falcão, Modesto Bezerra, Alfredo Fernandes e Nazaré Xavier.

2) Às crianças Pipipã que com curiosidade, receptividade e um certo candor acabam de colocar alguns tijolinhos a mais, reafirmando o prazer lúdico do encontro com uma injeção de esperança na veia: Ana, Arthur, Benjamin, Bruno, Daniel, Emanuela, Fernando, Flora, Gabriel G., Gabriel S., Guilherme, João, Laura, Maria Flor, Manuela, Nina, Sophia, Sofia, Victor e Vicente.

VER TAMBÉM "COMO NÓS VELHOS BRINCÁVAMOS: UMA AULA NA EDEM: https://www.taquiprati.com.br/cronica/1331-como-nos-velhos-brincavamos-uma-aula-na-edem

 

 

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32 Comentário(s)

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Fernando Soares Campos (via FB) comentou:
07/07/2018
Publicado na versão em português do Pravda: http://port.pravda.ru/desporto/06-07-2018/45855-indios_copa-0/
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Ligia Aquino (via FB) comentou:
05/07/2018
Coisa mais linda. O texto, o velho professor, as crianças Oga Mitá e as memórias e histórias que cultivamos e nos cultivam.
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Bruna Pontes de Moura (via FB) comentou:
04/07/2018
Oi professor! As crianças seguram...o "caminho do saber"...ainda tenho o meu exemplar! Significa muito p mim. Esse livro é um primor!! As crianças adoram conhecer o vocabulario guarani Professor querido e respeitado! Tive sorte de ser aluna.
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Erika Fátima Dantas (via FB) comentou:
04/07/2018
Que nossa alma, nossa cultura, nosso verdadeiro ser, se multiplique pelas mãos da Educação! Parabéns José Bessa por plantar sementes. Orgulho de fazer parte desta família!
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Liège Rinaldi De Assis Pacheco (via FB) comentou:
04/07/2018
Gostei muito de ler sua belíssima crônica! Parabéns por ela e por seu trabalho, que é tão importante! Para essas crianças deve ter sido uma experiência linda e enriquecedora. E sobre a gritaria xenofóbica do Galvão Bueno, concordo -e lamento- plenamente. Mas espero que um dia todos os brasileiros consigamos ver na palavra "hermano" seu verdadeiro significado, sem a ironia de comentaristas infelizes. Beijos.
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Suely Kengre comentou:
03/07/2018
Até eu gostaria de estar entre estes pequenos p ouvir o Sr falar professor! Um abraço
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Chris Oliveira comentou:
02/07/2018
Estudei lá! Muitas saudades!!!
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Camila Aranha comentou:
02/07/2018
ahhh, que linda oportunidade essas crianças tiveram. Eu quero que tu fales com as minhas também!!
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Alberto Alvares (via FB) comentou:
02/07/2018
Que Nhanderu sempre te guie levando as belas mensagens através das palavras, José Bessa
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Judite dos Santos Rosario comentou:
02/07/2018
Belo texto, maravilha de trabalho. Essas crianças seguirão o seu caminho de vida diferenciado certamente.
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Isabela Torres comentou:
02/07/2018
Que momentos maravilhosos! As crianças não esquecerão esta visita tão especial! Lembrei-me de uma professora do mestrado na Universidade de Vassouras, professora de história da UERJ, Dra Ana Moura. Ela dizia que nunca se afastou do Ensino Fundamental, achava super importante o contato com as crianças e os jovens em formação inicial. Parabéns professor!
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Flora Dias Cabalzar comentou:
02/07/2018
sempre querido jovem Bessa Pipipã com saberes afetuosos. saudades daqui.
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José Seráfico comentou:
01/07/2018
Morreremos todos, num dia qualquer. Mas só desaparecemos quando ninguém mais se lembra de nós. Sem suas aulas e seu insistente e meritório trabalho, morrerão os povos indígenas desta nação - aqueles que aqui já se encontravam, antes que o primeiro Cabral chegasse. E muito antes de todos os outros... Um abraço fraterno, caríssimo Babá.
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Luiz Pucú comentou:
01/07/2018
VELHO NUNCA, HISTÓRICO......
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Rita De Cássia Miranda Diogo comentou:
01/07/2018
Professor José Bessa, vc não pode sair das duas universidades porque elas ficariam mais tristes ao perder uma árvore muito especial, que consegue renovar seus frutos a cada dia que entra e sai da sala de aula.
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Conceição Campos comentou:
01/07/2018
Que felicidade dessas crianças se encontrando com esse professor vocacionado e moleque. Saudades permanentes dessa sua aluna, que vive iluminada pela lembrança, beleza e força das suas aulas. Bj!
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Beth Saraiva comentou:
01/07/2018
Bela crônica, Professor! Uma aula inesquecível para os estudantes da nossa escola, Um prazer enorme em recebê-lo, em tempo de Moitará! Que outros estudantes possam viver momentos como este. Gratidão!
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Selma Monteiro comentou:
01/07/2018
Uma honra recebê-lo para a troca proposta pelo Moitará! Quando a escola comemora 40 anos de resistência ao individualismo, à intolerância de todas as ordens, sua presença enriquece essa reflexão, trazendo tantos saberes sobre as culturas indígenas! E as crianças, adultos e adultas que participaram desse jogo com você certamente terão muitos gols para guardar na memória, apesar de a Argentina se despedir prematuramente da Copa...
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Iñaki Gómez Corte comentou:
01/07/2018
Excelente! Que se multipliquem as escolas Oga Mitá e os professores Jose Bessa! Salú grande mestre, sempre um privilegio estar por perto da suas ideias e formas de fazer
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Vera Nilce Cordeiro Correa (via FB) comentou:
01/07/2018
Que maravilha de aula deve ter dado este velho professor, ainda me fez lembrar de professores e dentre eles alguns queridos amigos. Obgda!
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Anne Marie comentou:
01/07/2018
Quanta emoção, amigo e sempre jovem Bessa! Quem é jovem na cabeça, que nem você, nunca envelhece. Muita emoção neste relato. Primeiro com a escola Ogá Mitá criada pelo querido Aristeu que foi meu colega e amigo. Sei há muitos anos da beleza deste projeto e dos seu compromisso com uma escola engajada, seja ela pública ou privada. Como você bem lembrou e como é muito pouco lembrado hoje em dia, escola particular não é sinônimo de "máquina de fazer dinheiro", ainda que com uma “pedagogia de vanguarda”, e sim uma concessão do estado, uma concessão do povo. Ela nunca pode deixar de ter este compromisso que vejo também muito forte na escola Curumim (outro nome indígena) de Campinas (http://www.escolacurumim.com.br/ ) e em muitas outras escolas ligadas ao Movimento Freinet que é, como você sabe, uma grande fonte de inspiração minha para uma educação verdadeiramente democrática. E é isso que você descreve, crianças habituadas a viver uma experiência democrática, onde se questiona e, principalmente, uma escola regida pela curiosidade – coisa ainda tão rara hoje em dia onde “conteúdos” ainda são “derramados” em recipientes supostamente carentes deles: as cabecinhas dos nossos meninos e meninas. Nada se aprende se não houver, na base, a curiosidade, o desejo de aprender. Nada se aprende se não houver já algum conhecimento (ainda que equivocado) a partir do qual se pode questionar. E é isso que você mostra com sua intervenção. Você não “corrige”, você não dá respostas prontas às perguntas que a meninada faz: você faz melhor: você deixa ela caminhar no seu próprio passo. Adorei. Quanto à Argentina, devo te confessar uma coisa: no último jogo, não torci pela França, torci pelos irmãos que vivem, mais uma vez, períodos sombrios, com sua volta ao FMI. Fiquei muito triste pela eliminação.
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Silvia comentou:
01/07/2018
Uma crônica maravilhosa, que mostra o melhor da educação brasileira, com professores comprometidos e crianças fascinadas diante da realidade desconhecida do país. Parabéns, Bessa!
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Giane comentou:
01/07/2018
Lindo encontro de um sábio com os pequenos, como o fazem os índios!!! As outras escolas podiam imitar: encontro de gerações para aprenderem juntas!!! Pura beleza!!!
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ELIAS SALGADO comentou:
01/07/2018
Bessa, querido mestre! Quando penso que de certa altura você dali não logrará subir mais, teu balão mágico alcança mais altura. Obrigado por tornar nossos fins de semana em um recomeço. Ontem uma senhorinha amiga me perguntava se eu ainda tinha esperança? Cheguei a dizer que não... Mas aprendí em algum lugar, não lembro bem aonde, que é bom dar um passo para trás, para em seguida poder avançar mais dois; Tô contigo! Hoje você me ajudou a dar mais dois passos adeiante. Parabéns
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Zilda Soares (via FB) comentou:
30/06/2018
Prezado, já vi algumas dessas cabaças equatorianas, no Peru e na Colombia também tem. Vc. sabe onde se pode encontrar aqui no Brasil?
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Marilene Nogueira (via FB) comentou:
30/06/2018
Que texto delicado! Retrata à perfeição o bom professor e a pedagogia interessante para as crianças.
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Gaucho Guille (via FB) comentou:
30/06/2018
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Luiz Antonio Simas (via FB) comentou:
30/06/2018
Linda crônica do professor Bessa sobre a experiência de falar com a meninada da Oga Mitá. Benjamin, o menino de óculos citado no texto, é meu filho.
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Thais Silveira (via FB) comentou:
30/06/2018
Que legal! Queria o Bessa nas minhas turmas também, rss!
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Ana Silva comentou:
30/06/2018
Que linda crônica! Maravilha que o "velho professor" está recarregando as baterias com a criançada. Lindo!
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Marilza Foucher comentou:
30/06/2018
O que é isso companheiro? Te chamando de velho? Ou queres dizer o sábio na cultura indígena ?
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Vanessa Dutkus Saurusaitis (via FB) comentou:
30/06/2018
Que privilégio para essas crianças terem aula com esse "velho professor"
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