CRÔNICAS

De Maria Meirelles para Jair Bolsonaro

Em: 24 de Abril de 2016 Visualizações: 53246
De Maria Meirelles para Jair Bolsonaro

 

Oh, pedaço de mim / Oh, metade arrancada de mim. (...)

                A saudade é arrumar o quarto / Do filho que já morreu.

            (Pedaço de mim. Chico Buarque).

Exmo. sr. capitão paraquedista reformado

Deputado Jair Messias Bolsonaro (PSC/RJ)

Sou Maria Garcia Meirelles, amazonense de Parintins, mãe de Thomaz Antônio da Silva Meirelles Neto, ex-secretário geral da União Brasileira de Estudantes Secundaristas (UBES), preso, torturado e assassinado na prisão. Escrevo-lhe porque o senhor matou meu filho outra vez no domingo passado, em sessão da Câmara de Deputados, ao fazer uma apologia do crime exaltando seu colega de armas, coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, torturador e assassino reconhecido, responsável por 60 mortes e por mais de 500 casos de torturas cometidos no Doi-Codi entre 1970-1974.

Neste período, capitão Bolsonaro, Thomazinho combatia o golpe militar que rasgou a Constituição, derrubou o presidente eleito pelo voto popular, instituiu a censura e suprimiu as liberdades democráticas. Por isso, em 1970, foi preso e torturado no Doi-Codi. Condenado, cumpriu pena. Libertado dois anos depois, teve que se esconder. Foi aí que viajei ao Rio para encontrá-lo, na clandestinidade, levando um pouco do sabor de sua infância - uma paçoquinha que eu mesma fiz no pilão e que ele gostava tanto.

Nosso encontro foi numa noite de fevereiro de 1973 em Copacabana. Senti dor imensurável ao ver o fruto das minhas entranhas machucado, lanhado, com marcas de tortura e cicatrizes no corpo. Era um pedaço de mim que estava ferido. Provou a paçoquinha e deitou a cabeça no meu regaço, sempre calado, discreto e triste. Eu lhe fiz muito carinho, sem saber que era uma despedida. Essa foi a última vez que o vi.

A guerra suja

Meu filho voltou a ser preso em 7 de maio de 1974, quando viajava do Rio a São Paulo, conforme documentos do DOPS/SP e relatório do Ministério da Marinha assinado pelo ministro Ivan Serpa. Cinco anos depois, o nome de Thomazinho constava numa lista publicada pelo Correio da Manhã (03/08/79) com 14 presos mortos pelos serviços secretos das Forças Armadas, mas somente em 1995 ele foi considerado oficialmente desaparecido. O corpo até hoje não foi localizado.

Durante anos, não assumi o luto por meu filho, sempre com a esperança de reencontrar a quem me fez mãe. É que quando ele nasceu, eu também nasci como mãe. Admitir sua morte era, além de amputar uma parte de mim, matar minha maternidade. Meu filho era muito inteligente, doce, educado, generoso. Um príncipe. Todos gostavam dele. Eu não o esqueci nem um minuto, não podia imaginar um amanhã sem ele. Nunca soube de seu paradeiro. Levou tempo para ter a certeza de seu assassinato.

A notícia foi confirmada quatro décadas depois pelo seu colega, capitão Bolsonaro, o ex-delegado do DOPS, Cláudio Guerra, atirador de elite, que escreveu o livro "Memória de uma Guerra Suja" para exorcizar os demônios que o atormentavam. Em entrevista a Alberto Dines, em junho de 2012, no Observatório da Imprensa, ele contou histórias de assassinatos e torturas durante a ditadura militar:

- “Hoje mais uma historia triste para esclarecer é (do) desaparecido político Thomaz Antônio da Silva Meirelles. É...recebi um chamado do coronel Perdigão e fui ao quartel da Barão de Mesquita (...) Ali o coronel Perdigão me entregou um corpo num saco preto, né, (...), quando chegou em Campos abri o saco, vi que se tratava de um homem aparentando ter mais ou menos 40 anos.E muito machucado, ele estava apenas vestido com um calção, não tinha as unhas das mãos, estavam arrancadas, o rosto bem desfigurado pelas torturas, com sinais de queimaduras...".

Viva a morte!

A brutalidade da cena agride a humanidade. Quanta dor! Não desejo esse sofrimento para ninguém, capitão Bolsonaro, nem para dona Olinda - a sua mãe, nem para Michelle - sua esposa, nem para qualquer um de seus filhos - Eduardo, Flávio, Carlos, Renan e Laura. Ninguém merece isso, nem mesmo um execrável torturador. No meio da barbárie, luto para preservar minha humanidade. Vocês tiraram duas vidas: a minha e a do meu filho. Aconselhada a pedir indenização, não o fiz. O que queria era a verdade, nada mais, saber o paradeiro do meu filho em cujo túmulo em lugar desconhecido não pude colocar uma flor ou acender uma vela.

O assassinato de Thomazinho como de tantos outros foi uma extrema covardia. Ele estava preso, desarmado, legalmente sob proteção do estado. Os assassinos, com salários pagos pelo contribuinte, envergonham o Exército nacional por praticarem um crime abjeto contra a humanidade, conforme definido pelo Direito Internacional. Como pode um ser humano se degradar tanto a ponto de torturar ou de apoiar a tortura? O senhor defendeu a tortura cometida por um coronel armado contra Dilma Roussef, uma mulher indefesa.

A sua declaração de voto, capitão Bolsonaro, revela covardia, que não me surpreende, pois o senhor é um notório agressor profissional de mulheres. Ofendeu Maria do Rosário (PT-RS) quando ela defendeu a Comissão da Verdade, insultou Benedita da Silva (PT-RJ), ameaçou a advogada indígena Joênia Wapichana, a cantora Preta Gil, a ministra Eleonora Menucucci (PT/MG), a senadora Marinor Brito (PSOL-PA) e até Marta Suplicy (PMDB/SP) quando ela defendia projeto de lei que criminaliza a homofobia. Tudo isso escancaradamente, publicamente.

Racista, homofóbico e fascista, a sua declaração em favor da tortura ecoou como o grito necrófilo e insensato de "Viva la Muerte" do general espanhol José Millán-Astray, em 12 de outubro de 1936, criticado por Miguel de Unamuno, reitor da Universidade de Salamanca, para quem só um mutilado mental carcomido pelo ódio é capaz de gritar "morra a vida".

Capitão Bolsonaro, no Congresso do Cunha comandado por um réu no STF, o senhor votou e declarou que votava "sim" porque era a favor da tortura. Mais claro não canta um galo. Sua declaração de voto a favor da tortura me deu a certeza de que aquilo que está acontecendo no Brasil é mesmo um golpe. O Fora Dilma equivale a um Fora Thomazinho e Fora todos aqueles que combateram o outro golpe, o de 1964.

Tenho pena do senhor pela besta-fera em que se transformou. Morro de vergonha de vê-lo representando parcela do povo brasileiro no Congresso Nacional. Se viva fosse, diante de tanta afronta e de tanto escárnio, me sentiria representada pela reação do deputado Jean Wyllys (PSOL/RJ) e pela ação atribuída à torcida do Corinthians na montagem da foto que circulou nas redes sociais.

VER TAMBÉM: 

Thomazinho - http://www.taquiprati.com.br/cronica/983-thomazinho

Cadê o Thomazinho - http://www.taquiprati.com.br/cronica/907-cade-o-thomazinho

A Paçoquinha da Dona Maria - http://www.taquiprati.com.br/cronica/840-a-pacoquinha-da-dona-maria

Carta aberta à Comissão da Verdade - http://www.taquiprati.com.br/cronica/938-carta-aberta-a-comissao-da-verdade

Maria Pucu, a militante fiel - http://www.taquiprati.com.br/cronica/924-maria-pucu-a-militante-fiel

P.S.1 - Só foi possível psicografar esta carta de dona Maria, já falecida, graças a entrevista que ela deu a Jocilene Chagas em 1995.

P.S. 2 - "Dilma não denunciou o impeachment como golpe em seu discurso na ONU" - anunciou o Jornal da Band (22/04). O apresentador Boechat fez questão de esclarecer que em nenhum momento a presidente Dilma ou qualquer outra fonte do Planalto informaram que ela assim o faria, que as fontes de tal informação eram da oposição. Mas na abertura do Jornal Nacional da Globo, minutos depois, Alexandre Garcia anuncia: "Dilma recuou e não denunciou o processo de impeachment por causa da pressão da oposição e do STF". Quer dizer, eles inventaram que ela ia falar, era uma invenção deles. Ela não falou e eles mantiveram a inverdade, dizendo que ela havia recuado. Uma mentira justificando a outra. Trata-se de desinformação e de manipulação descarada da opinião pública. As organizações Globo perderam toda compostura. Viva la Muerte!

 

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Viva la Muerte!

Anne-Marie Milon Oliveira

Um surpreendente grito é evocado por José Ribamar Bessa em sua última crônica no “Taquiprati” (Diário do Amazonas), intitulada “De Maria Meirelles para Jair Bolsonaro”, Trata-se de um grito de guerra dos Republicanos espanhóis que compunham a Frente Popular, governo legalmente eleito em pleito democrático, atacado por um golpe militar em 1936. Este Golpe, por sua vez, deu origem a um conflito fratricida de três anos, um dos mais atrozes da história, a uma Guerra Civil.

Essa guerra é vista hoje pelos historiadores como o “ensaio geral” da Segunda Guerra Mundial, pois, com o apoio de Hitler e apesar do engajamento de combatentes do mundo inteiro que foram defender a República nas Brigadas Internacionais, a Guerra Civil espanhola acabou com a vitória dos golpistas e se prolongou numa ditadura que durou 36 longos anos.

Vivi na Espanha em 1964 e 1965, conheci de perto esta ditadura que, valendo-se, entre outros, de uma visão retrograda da religião, controlava os menores detalhes da vida dos cidadãos. Lembro-me da obrigação de ir à missa para alunos e estudantes. Os militares (recrutas e profissionais) tinham que colher a assinatura do padre numa caderneta, atestando sua presença, as mulheres não podiam usar calça comprida, não podiam ficar de maiô na praia (nem se falava em biquíni!) após o banho. Toda oposição política era sancionada pelos mesmos métodos que conhecemos aqui durante 21 anos: torturas, assassinatos etc... Morreram cerca de um milhão de espanhóis, centenas de refugiados fugiram (a França que hoje se recusa a receber mais de 20 000 fugitivos da Síria acolheu quase meio milhão de republicanos espanhóis).

Dois fatos entre mil:

Os Golpistas mataram um dos maiores poetas do país, Federico Garcia Lorca, como denunciou seu amigo António Machado, outro grande poeta. Vale a pena ouvir: https://www.youtube.com/watch?v=6K2BC-5mEsQ

Que fué en Granada el crimen, sabed? Pobre Granada! En Granada, en su Granada!

A aviação de Hitler (40 aviões, 30 toneladas de bombas jogadas) bombardeou durante horas uma pequena cidade de pouco mais de 6000 habitantes, Guernica, em dia de Feira, metralhando até o gado, destruindo tudo.

Picasso imortalizou a cena:

Foi diante de tanta atrocidade num conflito fratricida que fez sentido este grito de guerra:

Viva la muerte!

A raiz da atrocidade era o que vemos por aqui, embora ainda felizmente em escala menor: o ódio. Suscitado nas pessoas por uma mídia criminosa, estampado e ampliado mil vezes na internet segundo o conhecido aforismo “quem conta um conto aumenta um ponto”, ele foge a todo controle racional. Um clima de linchamento se instala que pode, mais adiante, “justificar” a tortura e o assassínio como vi estes atos justificados durante a ditadura militar (até por um bispo da Igreja Católica!).

Como Jair Bolsonaro e seus “torcedores” hoje a justificam num prenúncio alarmante.

O ódio perde todo contato com a realidade e, como na Espanha, onde irmãos chegaram a matar irmãos, mães foram dedurar filhos, ele torna tudo possível.

Qualquer semelhança com o que vivemos não é mera coincidência. Todos os golpes que derrubam as fronteiras da democracia tendem ao autoritarismo, e, havendo resistência – porque sempre há - são levados a um arbítrio cada vez mais brutal alimentado pelo ódio.

Hoje, felizmente, a Igreja Católica não se presta mais a este papel, ela não apoia o golpe em curso. Mesmo assim, um dos argumentos ainda usado pelos “pro-impeachment” é o velho e surrado “fora comunistas”, como se o “comunismo ateu” tal como era pintado pelos golpistas de 1964 ainda tivesse alguma realidade, a não ser na caricatura oferecida pela Coreia do Norte!

Mas os políticos não desistiram de se servir da religião para assentar seu poder.

Temos aqui a famosa “bancada evangélica” da qual faz parte Eduardo Cunha e que votou em 93% pelo impeachment. Quero citar, entre os muitos que deram sua parte à farsa do dia 17 de abril de 2016, o deputado Cabo Daciolo do PT do B eleito, como Eduardo Cunha, pelo Rio de Janeiro.

Como a imensa maioria dos deputados, ele não tocou no que era o centro da questão: se as “pedaladas fiscais” praticadas pela Presidenta constituíam ou não crimes de reponsabilidade, suscetíveis de justificar uma destituição.

Estas foram suas declarações ao votar:

“Glória a Deus! Senhor Presidente, todos ouviram aqui eu falar: fora Dilma! Fora Michel Temer! Fora Eduardo Cunha! Fora Rede Globo mentirosa que fica difamando pessoas! . Vocês podem ser grande aos olhos do homem, mas para Deus, vocês são pequenininhos. Em nome do Senhor Jesus, eu profetizo a queda dos senhores a partir de hoje. E venho dizer aqui, venho dizer aqui, pelos militares das Forças Armadas que estão sendo sucateado há anos. Pelos militares da segurança pública que estão morrendo todos os dias, pelos militares que estão agora em ativa e os pensionistas sem salário. Fora Pezão! fora Dorneles! Chega de  corrupção!   Meu voto é: SIM”.  https://www.youtube.com/watch?v=PxJuCoCGEHI

Segundo a revista Época, das organizações Globo, o deputado teria mudado seu voto (inicialmente a favor do impeachment) após ter orado com Dilma e teria se comprometido a votar contra. Mas ele desmente categoricamente esta versão e, como não podemos dar crédito à imprensa global, não saberemos nunca onde está a verdade. Paciência!

Mas o que nos interessa aqui é o recurso à religião para dar um caráter definitivo ao voto que profere o deputado. É Deus que fala pela boca dele, é “em nome de Jesus” que ele fala e, mais do que isso, “profetiza”. É preciso trazer à consciência todo o peso simbólico desta declaração em que o deputado Cabo Daciolo se coloca, aos olhos de todos os brasileiros, sabendo que a imensa maioria deles são pessoas religiosas, no mesmo patamar que os profetas bíblicos. 

Um poderosíssimo recurso de poder que, como todos eles, visa favorecer, reforçar a influência do político (e não, como se pretende, a de Deus!).

É que nesta perspectiva, que é a dos milhões de adeptos de religiões evangélicas, não há contestação possível da palavra do deputado. Contestar não seria mais exercer oposição política, seria cometer um sacrilégio. Entramos numa outra lógica: Deus falou e não há outra opção a não ser obedecer.

Num contexto bem diferente, o do Jihadismo muçulmano, vemos como o mesmo mecanismo, levado a um radicalismo extremo, justifica a morte (o assassinato) de todos os “diferentes”, a não ser que eles aceitem se converter. É o que está sendo praticado em várias regiões do Oriente médio e da África.

Estamos em presença de um fenômeno, talvez de uma fronteira. Embora a nossa Constituição evoque em seu preâmbulo a “proteção de Deus”, ela adota princípios de isenção e tolerância que podem ser qualificados de laicos. O laicismo é uma doutrina que prega o respeito por todas as religiões e crenças, e também pelo ateísmo, com tal que eles permaneçam na esfera privada, que não procurem impor sua lógica na lógica política. Ainda não estamos neste estágio no Brasil e podemos constatar a onipresença do fato religioso no cotidiano e na vida pública no sentido mais amplo da palavra. Mas temos também uma tradição de tolerância e até de sincretismo que é a viva representação desta tolerância.

No entanto, esta presença viva do fato religioso pode nos expor a um risco mais precisamente político: o da ascensão paulatina de uma visão teocrática que seria o exato contrário da democracia que se construiu, justamente, em oposição à visão monárquica “de direito divino”, à de um poder absoluto supostamente determinado por Deus.

A teocracia estabelece “verdades” e comportamentos que todos devem seguir. Quem desobedece se expõe não somente a punições “terrenas” que podem ir até a pena de morte, mas se expõe, sobretudo e principalmente, a um castigo divino que há de ser eterno: o inferno. A teocracia não deixa lugar para a autonomia, nela os sujeitos deixam de existir enquanto tais, governados no mais profundo deles mesmo pelo medo. É também isso que fazem as ditaduras, apoiadas ou não na religião.

Esta identidade faz com que a visão teocrática, mesmo quando animada por intenções sinceras ou até motivada pela resistência à opressão (temos ao longo de nossa história várias experiências como Canudos, Trombas, etc.) corre sempre o risco de se tornar “um pedaço de mau caminho” para a ditadura.

A democracia por sua vez tem por base a dúvida, o debate. Ela aceita o fato religioso, mas não o invoca como guia da ação, aceita da mesma forma o ateísmo. Ela acolhe a diferença, a divergência, se enriquece com elas. Não se nega a lidar com o conflito e procura enfrenta-lo dentro de regras por todos acordadas.

Então:

Deus foi citado 59 vezes na votação do dia 17 de abril. Refletindo sobre o curso que tendem a adotar os regimes oriundos de golpes, e mais ainda, aqueles supostamente avalizados por uma “vontade divina”, que reflexões isso nos suscita?

 

 

 

 

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45 Comentário(s)

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Inês Freitas comentou:
17/10/2018
Tento entender em vão a doença dessa sociedade; Tento não desacreditar na espécie humana, em vão; Tento meu refúgio em Deus; Até isso tá difícil
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Mariana Estela Cristina Santoro comentou:
17/10/2018
Esta cronica me traz as mais amargas lembranças de minha juventude podada.
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Eduardo comentou:
19/05/2017
Pessoal não sabe nada de História, lê uma única vez um livro sujo do Mec e se acha o \'intelequituau\", ao invés de tentar sujar o nome do deputado, vão estudar primeiro, vocês merecem o país que tem!
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Thomaz Pinheiro comentou:
02/04/2017
Não sou fã de nenhum partido, mas o bolsonaro poderia ser muito melhor se não exaltasse esses torturadores
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Helena Vitória Cruz Gadelha (Via FB) comentou:
29/04/2016
Tive o privilégio de conhecer o primo Thomazinho (um príncipe mesmo) e o prazer de estar com ele, assim como a senhora, tia Maria, em 1973, em Copacabana, pela última vez. Obrigada professor Ribamar Bessa pela emocionante crônica. Nós Meirelles, sabemos bem o que ele sofreu.
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Armando Da Silva Viana (via FB) comentou:
29/04/2016
Junto com a Heleninha, tivemos o privilégio de conviver com teu pai por uns dias, sentados nas areias de Copacabana. Momentos inesquecível, né Heleninha? Valdizete, nas suas férias em Manaus, lhe contarei toda história de nosso Thomazinho, de quem tanto nos orgulhamos
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Larissa Meirelles Bortoloto (via FB) comentou:
29/04/2016
Helena, próximo 7 de Maio, estara completando 42 anos de desaparecimento do meu pai, seu primo Thomaz Meirelles, data que emociona à todos Meirelles!
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Leida Duarte (via FB) comentou:
29/04/2016
Eu não consigo entender como ainda existem pessoas que exaltam torturadores
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ORLANDO CARLOS ROCHA comentou:
28/04/2016
Sou professor na Rede Estadual de Ensino do Rio de Janeiro. O que mais incomoda, além do retrocesso que desponta gigantesco e dos absurdos declarados por políticos eleitos pelo voto, é o fato de que os jovens, pelo menos da escola onde trabalho, não poupam elogios a esse Senhor das trevas. O belo texto aqui publicado me emociona e também me entristece, porque não pensava jamais no nos 64 anos, que voltaria às ruas para lutar mais uma vez em pró da liberdade e da justiça.
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Lígia Castro (via FB) comentou:
28/04/2016
Professor, olha o comentário que copio e colo da Zélia Duncan: A cantora Zélia Duncan fez uma dura crítica ao deputado Jair Bolsonaro, sue dedicou seu voto do impeachment a um coronel da ditadura, e disse que ele mantém um ‘pacto sinistro’ com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB): “O rei dos réus presidindo a sessão já deveria ser ilegal, e, eu pergunto: exaltar assassinos confessos na hora de um voto tão importante para todos não seria também algo que precisa de uma consequência? Esse mesmo sujeito, Jair Voldemort Bolsonaro, exalta também Eduardo Cunha, o cínico dos cínicos, esfrega na nossa cara esse poder sombrio que os une, o poder de tirar o pudor do armário. O pudor de ser uma criatura da lama virou orgulho de repente. Andamos tão enviesados moralmente que, no Brasil, até o diabo pede misericórdia e todos dizem amém!”, escreveu ela em artigo.
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Z. Feitosa (via FB) comentou:
26/04/2016
E há quem o apoie Chamando de Bolsomito Que vergonh
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Aurora Cano comentou:
25/04/2016
É assustador ver que existe gente que admira alguém que usa o poder e o espaço público para elogiar a prática da tortura, uma das mais abjetas ações que nenhuma outra espécie exerce, nem os mais ferozes predadores, e que é sempre renegada pelas próprias instituições envolvidas. Em termos políticos atuais é um incentivo aos majores Edson dos Santos contra os Amarildos desarmados e indefesos. Será que esses desinformados da história sabem que quem inventou a guilhotina acabou sendo guilhotinado?
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Raimundo Nonato Souza comentou:
25/04/2016
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Anne-Marie comentou:
25/04/2016
Querido amigo Bessa, estou transtornada pelo momento que estamos vivendo e que sua entrevista "psicografada" de Dona Maria Meirelles traduz de foram tão forte, tão emocionante, nas palavras de uma mãe, de todas as mães de desaparecidos e torturados, de todas as mães deste país que ainda sofrem, pois ainda temos nossos Amarildos que são torturados ou desaparecem todo dia. Você tocou no ponto certo: foi o Bolsonaro que trouxe esta luz tenebrosa de um “ontem” que ilumina o nosso ”hoje” como um relâmpago que rasga a noite e anuncia a tempestade. Também fiquei petrificada. O elogio do torturador é o elo que faltava entre 1964 e 2016, a prova irrefutável de que o que estamos vivendo é um Golpe de Estado. O que virá depois? Na luta pelo poder, quem serão os vencedores? Os ratos que abandonaram o navio e fizeram o trabalho sujo ou aqueles que se mantiveram torcendo à distância, os perdedores da eleição de 2014? Estes já estão se distanciando, não querem “se misturar”, penso que são eles os verdadeiros mandantes do Golpe.
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Ana Silva comentou:
26/04/2016
Prezada profa. Anne-Marie, obrigada por sua aula de história. Através do seu texto pude alcançar melhor a importância da frase: "Viva la muerte"! Sim, viva! O relato pessoal da senhora que viveu os horrores de duas ditaduras, aliado a uma análise sensata, coerente, do nosso momento político me deixou bastante sensibilizada. Se alguém, após a leitura do seu texto e do Bessa, ainda acreditar que o melhor para nosso país é a ditadura, é o impeachment, sinceramente não é humano. Grata por sua aula, por esses que são relampejos de sobriedade nesse caos, nesse momento de golpe. Um forte abraço!
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Kenneth Camargo (via FB) comentou:
24/04/2016
PARABÉNS GOLPISTAS PELA EXTRAORDINÁRIA LIDERANÇA! QUEM TEM CUNHA E BOLSONARO COMO EXPOENTES NÃO TEM MORAL PARA CRITICAR NENHUMA OUTRA FORÇA POLÍTICA NO PAÍS!
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Denise Aparecido Ribeiro comentou:
24/04/2016
A publicação mais humana que já vi. Não agride ninguém. Apenas relata um fato
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24/04/2016
Sempre fico muito emocionada quando o assunto é de pessoas que nem conheci e me tocam tanto pela bravura de querer um mundo melhor, acho que minhas lágrimas representam o pranto de muitas outras mães, é uma dor que não sara. Me espanta que ainda existem pessoas que dão seu voto pra gente repugnante como o Bolsonaro. Contato de Gerusa Pontes de Moura
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24/04/2016
Alessandra: A nossa administração na Secretaria Municipal de Educação, no período de 1983/85, construiu a escola municipal e homenageou Tomaz Meirelles. Contato de João Félix Toledo Pires de Carvalho
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Wal Azevedo (via FB) comentou:
24/04/2016
As pessoas precisam ler textos como estes pra entender um pouco de história e do processo político, confesso que a cada depoimento que leio sobre a ditadura me revolta a admiração de parte do povo por esses indivíduos como Bolsonaro, acho até que se tivéssemos um pouco mais a cultura de ler, pra entender saberíamos com certeza escolher melhor nossos representantes.
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24/04/2016
Enquanto as Forças Armadas, sinceramente contritas, não abjurarem os crimes abjetos dos seus assassinos e torturadores e reformarem os currículos dos seus centros de ensino, erradicando a formação grotesca dos seus oficiais, para mim estes, ainda no pressente, são tão criminosos, torpes e abjetos quanto os BOLSONAROS. Afinal, esse verme somente diz o que diz porque tem plateia e eleitores, os quais, quando não são seus camaradas de armas, são gente cujo intelecto e sentimentos foram cultivados pela Rede Globo e suas congêneres, responsáveis pelo clima de ódio que conseguiram plantar na sociedade. Contato de João Carlos Bezerra de Mwlo
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Simone Berle (via FB) comentou:
24/04/2016
Melhor definição do Bolsonaro: "mutilado mental carcomido pelo ódio"
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Leonardo Peixoto comentou:
23/04/2016
Caro Bessa, brilhante texto!!! Só uma observação, a foto do Corinthias não é "verdadeira".
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Taquiprati comentou:
24/04/2016
Sim, Leonardo, eu tive o cuidado de advertir o leitor. Veja o que está escrito acima: "Ação atribuída à torcida do Corinthians na montagem da foto que circulou nas redes sociais". O adjetivo "atribuída" e o substantivo "montagem" não deixam lugar a dúvidas.
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Elza Ibrahim comentou:
23/04/2016
Professor Bessa, obrigada por tamanha sensibilidade e coragem! Imagino o alento que o senhor prestou com esta 'psicografia' aos entes queridos de Thomazinho. Parabéns pelo artigo!
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Rosário Vieira Alves comentou:
23/04/2016
Puxa, até o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso condenou a declaração do deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ), Ele declarou que o PSDB deve "repudiar com clareza" as declarações. "É inaceitável que tantos anos após a Constituição de 1988 ainda haja alguém com a ousadia de defender a tortura e, pior, elogiar conhecido torturador. O PSDB precisa repudiar com clareza essas afirmações, que representam uma ofensa aos cidadãos do país e, muito especialmente, aos que sofreram torturas", disse FHC. Até agora o PSDB não se manifestou, nem com clareza nem sem clareza. De qualquer forma, FHC condena o produtor (Bolsonaro), mas aprova e agradece o produto (o voto).
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Vera comentou:
23/04/2016
Que bela cronica, Bessa! Sensível, inteligente digna de quem pode falar de gente digna, gente que não se submete ao silêncio nem às ameaças. Gravíssima esta situação de se manter no Congresso gente que faz apologia à tortura e extermínio e é aplaudido. Ficamos estupefat@s com as palavras deste deputado indigno de um mandato popular, indigno de se fazer representar em período democrático, regime em que nazifascistas não cabem por sua frontal oposição e desrespeito aos valores democráticos. Inconformad@s como a "mãe" do Thomaz, solidários à família ofendida, nos somamos ao fazer uma campanha para afastá-lo do parlamento por quebra de decoro parlamentar.
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Claudia Santamarina (via FB) comentou:
23/04/2016
Para ler e compartilhar se, como a mim, lhe comover.
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Sueli Lopes Oliveira (via FB) comentou:
23/04/2016
Curtir a verdade escrita, jamais a dor acusada por esse torturador, o mal que ainda faz as pessoas e ao nosso país! É pior que este monstro tem filhos, tem família ..
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Ana Bursztyn-Miranda comentou:
23/04/2016
Bessa, vc continua me representando depois de décadas! Aqui no Rio (cê tá no norte?) temos feito vários eventos político-culturais na rua, em frente ao ex-Dops, para transformar esse prédio em um Centro de Memórias. Quase sempre faço um 'Varal de Memórias' com fotos e resumo de mortos e desaparecidos políticos da última ditadura. Thomaz tem estado presente entre nós, da mesma forma que vc não deixa que nos esqueçamos dele. Segunda 18abril, um dia depois do dantesco espetáculo que a Câmara Federal brasileira deu ao mundo nós, do Coletivo RJ Memória, Verdade e Justiça, propusemos um abaixo-assinado 'Homenagear torturadores não!' No change.org x o 'expressão caricata do fascismo' Bostonaro (enviaremos ao MPF e ao Conselho de Ética da Câmara). Foi surpreendente: em menos de 72h tivemos mais de 54.000 apoiadores. Continue aparecendo, um bj
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Nelson Peixoto (via FB) comentou:
23/04/2016
Perplexidade diante da historia! José Bessa, você traz as sombras que desmascaram a crueldade da ditadura! Bolsanaro, também Nunca Mais!
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VÂNIA nOVOA TADROS comentou:
23/04/2016
Há tempos que venho questionando o espaço que a imprensa vem dando a esse milico louco ( ou será redundância?). Ele é muito perigoso. Não consigo entender o perfil dos seus eleitores. O pior é que, entrei ontem no perfil de seu facebook e constatei que muitos dos seus amigos virtuais são jovens tão radicais quanto ele. Que estão fazendo os professores que perdem seus alunos para alguém que vomita ódio como Bolsonaro? Todos sabem que luto para derrubar o governo Dilma, mas não admito que nem ela nem qualquer outra mulher ou homem sejam agredidas com a lembrança da própria tortura. Para ler o livro Brasil Nunca Mais eu tive que parar diversas vezes por alguns dias e depois continuar a leitura. Só para ler ! Imagine quem viveu aquelas atrocidades. Todas as pessoas com o mínimo de sensibilidade foram agredidas pelo troglodita do Bolsonaro. No dia seguinte a votação do impeachment eu escrevi uma postagem no meu face book pedindo um processo contra o louco já citado e para um outro chamado Jean Wyllys que soltou cusparada na Câmara Federal. Ali não e lugar para despejar ódio. Fiquei também assustada com cara e palavras odiosas que saíram da boca de muitas mulheres petistas. Para que isso? Viva Tomazinho Meirelles! Descanse em paz Dona Maria a senhora sofreu muito. Por isso não quero Bolivarismo por aqui porque radical de esquerda e radical de direita são igualmente perversos: prendem, torturam e matam fazendo nós mães morrerermos com nossos filhos. Deus nos livre disso!
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Cid Nelson Hastenreiter comentou:
25/04/2016
Não acredito em uma só palavra da Vânia. Ela só é sincera quando exala o seu ódio à Esquerda. Tenta com isso, parecer civilizada e abrir caminho para justificar mais esse golpe da direita a qual pertence, se bobear, de carteirinha.
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Anne-Marie comentou:
25/04/2016
Em resposta a Vânia Nóvoa Tadros: Querida Vânia, Você escreve falando de Bolsonaro: " O pior é que, entrei ontem no perfil de seu facebook e constatei que muitos dos seus amigos virtuais são jovens tão radicais quanto ele...". Você tem razão nisso, talvez nós, que vivemos a ditadura, não soubemos falar... Creio que ainda sentimos temor ao falar disso. E os nossos jovens aprenderam a ditadura nos seus manuais escolares, como aprenderam a Proclamação da República: conteúdo para a prova. Nasci em outro país e cheguei no Brasil, na fase mais sombria, pouco mais de um ano depois do AI 5. Lembro este misto que sentia: de medo a toda hora e de gratidão pela generosidade com a qual fui acolhida pelas pessoas, por este pís que fiz meu. Isso faz parte de minha vida, e tudo que procurei aprender sobre esta fase, sobre a história do Brasil era muito mais do que "conteúdo escolar", era vida. Com os amigos falávamos de pessoas conhecidas que eram presas. Antes mesmo de vir ao Brail, tive uma amiga exilada na França, ela tinha sido coordenadora de um importante movimento de alfabetização, inspirado em Paulo Freire, na Paraiba. Tinha sido presa e torturada várias vezes. O Bessa descreve isso, eles matavam as pessoas "aos poucos". Ela conseguiu fugir com documentos falsos, mas quantos não tiveram esta chance? Mesmo assim, era traumatizada, marcada talvez para sempre. Lembro de ter passado noites num acampamento com ela e dos pesadelos que ela fazia, acordava gritando: "Não sou comunista, sou cristã". É isso que a ditadura deixou na minha geração, mas talvez porque fomos falhos em relatar o que vivemos, há jovens e menos jovens que podem acreditar que um "impeachment" vai resolver o que vais mal no país, podem acreditar que as Forçs Armadas deveriam entrar em cena (felizmente, elas estão dando até agora uma lição de cidadania). Um golpe é sempre um retrocesso, a porta aberta a todas as trangressões do viver junto. Muita gente acreditou de boa fé que o golpe de 1964 iria melhorar a vida, dezenas de milhares participaram de manifestações com toda sinceridade. Os próprios militares diziam que queriam entregar o mais rapidamente o poder aos civis. Ninguém é capaz de prever o que vai acontecer quando se sai do caminho balizado da democracia. Dilma não está fazendo um bom governo? Cometeu erros, alguns graves? É verdade, mas romper com a norma democrática é muito mais grave, a gente não sabe que demônios a gente acorda.
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Judite Rodrigues Pucu comentou:
23/04/2016
Maria buscava respostas.Segundo sua sobrinha Claudia Bulcão ela ficava na casa da irmã em São Gonçalo (RJ) e "queimava chão" na esperança de uma pista sobre o paradeiro do seu filho. Foi uma guerreira até o fim.. É admirável a sua capacidade de transformar a entrevista de Maria nessa tocante crônica e tão atual.Obrigada por me fazer lembrar dos passos firmes de Tomazinho entrando em nossa casa na rua Itacoatiara em Manaus..Obrigada por embotar meus olhos com lágrimas, e finalmente pela homenagem em nome de MARIA..
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Magela Ranciaro (via FB) comentou:
23/04/2016
Impossível não se emocionar com esse relato... Quanta emoção num saquinho de paçoca; num corpo ferido, num colo que, ao aconchego materno, se tenta recuperar ou reencontrar a humanidade perdida num sombrio e nefasto porão dessa famigerada força, destruidora de sonhos, de encantamentos subjacente aos ideais de liberdade. Há, sim, "pedaços" de Thomazinho espalhados em cada um de nós por essa Basil afora. Aonde quer que esteja, creia nisso, dona Maria Garcia Meireles: "As pessoas não morrem, elas ficam ENCANTADAS"... Thomaz ENCANTOU-SE em cada um de nós!
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Eloína comentou:
23/04/2016
Que lindo Bessa. Me fez chorar. Espero que amoleça alguns corações neste Brasil meio perdido. Abraço. Eloina
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Ana Stanislaw comentou:
23/04/2016
Bessa, você fez uma excelente psicografia e, assim, cuspiu por nós!!! Muito obrigada! As infelizes presenças de Jair Bolsonaro, Eduardo Cunha e todos os seus asseclas no Congresso é um indício de que o 'Baixo Clero' tomou conta da Câmara dos deputados; já não é uma minoria e isso ficou evidente no circo que eles armaram na famigerada votação contra o impeachment de uma presidenta eleita democraticamente. Sim, você tem razão, votar contra Dilma, é votar contra a democracia, contra Thomazinho. É dizer sim aos torturados, ao Cunha, Bolsonaro, à rede golpe (Globo) que inventa descaradamente um monte de inverdades, aos covardes, e canalhas. Jean Wyllys e Bessa Freire, vocês cuspiram por nós. Muito grata pela coragem!!
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Thania López (via FB) comentou:
23/04/2016
Emocionante até as lágrimas. Não a lerá aquele para quem vai dirigida, aquele "mutilado mental carcomido pelo ódio" que defende a tortura e o golpe; mas se la lerem alguns miles ou centenas de miles que fiquem persuadidos de jamais dar o voto por um mutilado tal, já será um grande sucesso! Viva la cidadania corajosa e responsável.
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Larissa Meirelles Bortoloto (via FB) comentou:
23/04/2016
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Abrahim Farhat (via FB) comentou:
23/04/2016
Bessa. Ja fiz uma proposta. D fazermos um documentario sobre a dytadura no nosso norte. So no acre hermano Casssaram de 5-7 deputados 1 governador ze augusto 1 prefeyto Anibal miranda K se escondeu emSl da cachoeiras etc Muito bom seu artygo sobre essse heroi da resistencya
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Alessandra comentou:
23/04/2016
Sempre fiquei curiosa em saber sobre a história de algumas pessoas que nomeiam prédios e públicos logradouros no Amazonas e me deparo com esta história triste deste estudante que morreu de forma tão desumana nas mãos desses covardes da ditadura. Agora eu sei quem é Thomaz Meirelles que dá nome a uma escola da zona sul. Fico muito decepcionada e constrangida em saber que familiares de pessoas que foram mortas nesta época, de maneira tão covarde e brutal, sejam partidários deste golpe absurdo e ainda homenageiem Bolsonaro/Ustra em suas redes sociais. Como podem né? Isso mostra que para algumas coisas a história não consegue ensinar nada, mesmo que se refira a um familiar seu.
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Rayane Barreto comentou:
23/04/2016
Ler esse texto é de uma dor sem tamanho. Impossível não doer quando pensamos que esse monstro não é apenas um na multidão, mas que milhões de pessoas pensam como ele pelo país.
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Togo Meirelles (via FB) comentou:
23/04/2016
Eu estou extremamente emocionado com o artigo do querido José Bessa, sobre o meu pai Thomaz Meirelles, que no proximo dia 07 de maio estara completando 42 anos de desaparecimento pelo DOI-CODI do Rio de Janeiro. Muito obrigado Bessa!!!
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