CRÔNICAS

Não chores por mim, Argentina (en español)

Em: 13 de Julho de 2014 Visualizações: 303805
Não chores por mim, Argentina (en español)

Niños del mundo, si cae Argentina - digo, es un decir - 
salid, niños del mundo; id a buscarla! 
(*)

Quem vai cair neste domingo épico no Maracanã? Os brasileiros estão divididos, mas não é entre Alemanha e Argentina. Não! Aconselho os alemães a desconfiarem das vaias e dos aplausos. Não há brasileiro contra nem a favor da Alemanha, sequer um mísero torcedor. É que Hans e Fritz, embora batam um bolão, não despertam paixões em nós. Nossa paixão é azul e branca. Uma parte do Brasil torce CONTRA a Argentina. A outra, a FAVOR da Argentina. Só ela estará em campo. A Alemanha é apenas um detalhe. Podia ser o Kudumundistão, que não seria diferente.
É uma rixa velha. Os brasileiros amam odiar os argentinos, já os argentinos odeiam amar os brasileiros. Para a torcida brasileira, o jogo não é entre as seleções dos dois países, mas entre Amor x Ódio à Argentina. Há muitas razões para amar os hermanos. Escolho cinco nos campos da música, literatura, cinema, história e futebol. E uma forte razão para odiá-los: o ethos nacional.
Começo por onde? Ah, a música! Fica deslumbrado com a Argentina quem ouviu Mercedes Sosa, frágil como um segundo, cantar o clássico chileno de Violeta Parra Gracias a la vida com Chico, Caetano, Milton e Gal. Ou quem escutou La Lunita Tucumana, tamborcito calchaqui,  de Atahualpa Yupanqui:
Yo no le canto a la luna / porque alumbra nada mas / le canto porque ella sabe / de mi largo caminar.
O amor pela música argentina é um patrimônio compartilhado por qualquer latino-americano que tem o privilégio de conhecê-la. Numa noitada em Santa Cruz de La Sierra, vi engenheiros bolivianos da Petrobrás chorarem com a lembrança de "un pueblito aqui, otro más allá" – de Catamarca - e despirocarem ao cantar guitarra nochera dos saltenhos Los Chalchaleros:
Mojada de luz, es mi guitarra nochera, ciñendo voy tu cintura encendida por las estrellas.
Não é possivel omitir o genial Jorge Cafrune, que morreu tão cedo e tão rápido, aos 41 anos, num "acidente" misterioso em plena ditadura argentina. Ele cantou Tata Juancho, que "se fue despacio, despacio, p´a quedar un poco más" e - coitado - "en su vida sin domingos, nunca tuvo un guitarrear". E tornou célebre no mundo todo Zamba de mi esperanza, que é para ouvir de joelhos:
- Zamba, ya no me dejes, Yo, sin tu canto, no vivo más.
O velho amor
São tantos os ritmos: tango, milonga, chacarera, chamamé, gato, cueca, samba – sim, eles têm até samba, que lá é feminino, como deve ser: la zamba. O Brasil certamente torceria pela Argentina se, no lugar do hino nacional - "al gran pueblo argentino, salud!" - os jogadores entoassem no Maracanã a Zamba de la Candelaria, de Eduardo Falú, nascida na boquinha da noite, “cuando la luna lloraba astillas de plata la muerte del sol”. Ou Caminito. Ou ainda a Tonada del viejo amor: “no tengo miedo al invierno con tu recuerdo lleno de sol”.
Descobri, numa peña em Buenos Aires, que o bairro de Aparecida e toda Manaus cabiam dentro de Santiago del Estero ouvindo Como um pájaro en el aire de Cuti e Roberto Carabajal.Lá estava dona Elisa e suas proezas culinárias:
-  As mãos de minha mãe / parecem pássaros no ar / Histórias de cozinha / entre suas asas feridas de fome.
Não foi sequer preciso recorrer a Gardel, o Martín Fierro do tango, para fazer um golaço na arena da música. No placar: Amor pelos argentinos 1 x 0 Ódio. O jogo podia terminar aqui, mas está apenas começando.
No meio de campo da literatura, os argentinos têm muitos craques que nos fazem amá-los. O maior deles, Jorge Luis Borges, romancista e poeta, produziu uma obra que contém todo o fervor de Buenos Aires e a história universal da infâmia: fantasias, delírios, jogos de espelhos, labirintos, sendeiros que se bifurcam. Cego e poeta, via no escuro, e assim sempre acertava o gol como em El Aleph com suas metáforas em histórias inventadas. Fazia com as palavras o que Messi faz com a bola: criava.
Nos anos 1960, o sonho de todo latino-americano era viver em Paris para escrever como o "cronópio"  Júlio Cortázar, o outro craque argentino que lá morava e que criou tantos personagens inesquecíveis que jogavam amarelinha: Horácio, a distraída Maga e seu filho Rocamadour, Morelli, Perico Romero e tantos outros. Um dia, em 1972, ouvi Cortázar falar num Congresso de Literatura Latino-americana nos arredores de Paris, na Abadia de Royaumont, organizado por Jacques Leenhardt, nosso professor de sociologia da literatura. Foi nesse encantamento que redimensionei a minha, a nossa identidade. Somos todos irremediavelmente cronópios.
Ernesto Sábato, com seu desconcertante informe sobre os cegos; Bioy Casares, o inventor de Morel, e Ricardo Piglia com nome falso e respiração artificial seriam escalados em qualquer seleção literária do planeta, da mesma forma que Juan Gelman, esse filho de judeu ucraniano, cuja poesia tem ironia, humor, amor  – Amor que serena, termina? – e está marcada pela dor e pela morte. Lutou contra a ditadura militar que assassinou seu filho e viveu como "um esperançoso sem remédio". No campo da literatura, o segundo gol: Amor 2 x 0 Ódio. Terminou o primeiro tempo.
Locas de Mayo
O segundo tempo começa com a história recente. Um pênalti contra o ódio. Penalidade máxima cobrada pelas mães da Praça de Maio. Os argentinos prenderam os torturadores, incluindo ex-presidentes e generais de quatro estrelas. Reconquistaram a sua história roubada. Golaço: 3 x 0 para o Amor aos hermanos. Às vezes, é preciso conciliar, nesse caso não chame argentinos, mas brasileiros - e essa parece ser uma virtude nossa. Mas se for pra sair pro pau, chamem um argentino - essa é a virtude deles. As benditas locas de Plaza de Mayo não me deixam mentir. É o que chamamos popularmente de raça. Quando no Monumental de Nuñez, em 1993, a Colômbia derrotou a Argentina por 5 x 0, os hermanos morreram lutando com garra até o último minuto.
O quarto gol é no campo do cinema. Se você quer torcer neste domingo contra o adversário da Alemanha, não veja nenhum filme argentino, porque você ficará enfeitiçado. Os hermanos, com pouca grana, estão fazendo filmes de tirar o fôlego. Não foi por ação marqueteira que O Segredo dos seus olhos ganhou o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro de 2010. A História oficial, Nove Rainhas, Buenos Aires na era do amor virtual são obras primas, sem falar na delicadeza de Kamchatka, que narra as lembranças de uma criança, cuja família é perseguida pela ditadura. Como sabem contar uma boa história!
Os que torcem contra a Argentina podem alegar que os filmes são geniais, mas que eles tem um único e solitário ator: Ricardo Darín. E eu vos digo que é verdade, mas que eles não precisam de mais nenhum ator, porque Darín vale por mil. 
Finalmente, vem o quinto e último gol que acontece no campo do futebol. Aqui pra nós, falo bem baixinho, que não nos ouçam para não inflar ainda mais o ego hiper-inflado deles, mas quem gosta de ver belas jogadas, ama os argentinos. Maradona e Messi são dois gênios que deram muita alegria, como Garrincha e Pelé. Amor 5 x 0 Ódio á Argentina.
Aos 45 minutos do segundo tempo, nasce o gol de honra da Alemanha na grande área do ethos nacional. Os hermanos são pretensiosos, arrogantes, desabusados, cheios de empáfia, marrentos – dizem as más línguas. Já perguntei a amigos latino-americanos, autores de tais acusações, se os argentinos que conhecem se enquadram nesse perfil. A resposta é sempre: "no, ese es diferente, es mi argentino". Formulei, então, a tese de que argentinos em abstrato são arrogantes, mas os de carne e osso, os amigos, são afáveis e doces.  Exatamente como meu gato León, que se mostra indiferente com quem não conhece, mas não é de porra nenhuma, se desmancha todo com quem gosta.
Qué raro, che! A gente pensa exatamente o contrário: o brasileiro genérico é divertido, alegre, extrovertido, mas o concreto é uma porcaria - me disse um argentino de brincadeirinha, só pra sacanear.
De qualquer forma, o bandeirinha não considera impedimento o fato de os hermanos concretos cultivarem como ninguém o dom da amizade pessoal. O juiz valida o gol. O jogo terminou: Amor 5 x Ódio 1.
Os cronópios
Com tal resultado, neste domingo, estarei torcendo apaixonadamente pela Argentina em lunfardo. Afinal, como já cantou Belchior, sou "apenas um rapaz latino-americano". Podeis objetar que os imigrantes alemães deram uma cor nova ao Brasil, que a Alemanha tem créditos para ser amada, com um timaço de primeira nos campos citados: Wagner, Goethe, Thomas Mann, Brecht, Marx, Engels, Hegel, Rosa Luxemburgo, Murnau, Fritz Lang, Fassbinder, Dietrich - o Gerhard, mas também a Marlene de Anjo Azul com sua voz rouca e sensual e até os artilheiros Müller e Klose.
É verdade, embora qualquer generalização nesse campo possa ser questionada, podemos jurar que os alemães são "famas" - ordenados, disciplinados e realistas, planejam tudo. Já os argentinos são "cronópios" como nós - sonhadores, criativos e anárquicos: improvisam tudo. Por isso, os bairros populares da América Latina, com toda sua diversidade de cores, não se encaixam nesta Alemanha austera e sisuda, mas cabem inteirinhos dentro desta Argentina briosa.
Esta declaração de amor aos hermanos não impede que em 2018, na Rússia, a gente não queira comer o fígado deles. Por isso quero que ganhem no Maracanã: sei que se vitoriosos ficarão in-su-por-tá-veis, mas vai ser um prazer esmagá-los como tricampeões em Moscou. O que seria de nós, brasileiros, se os argentinos não existissem? Sem a rivalidade com eles, nós morreríamos.
Agora, se a Argentina perder no Maracanã - digo, é uma forma de dizer e bato três vezes na madeira toc toc toc -  ah, se a Argentina perder,  meninos do mundo, ide a salvá-la. 
P.S. - Errata: há brasileiros torcendo pela Alemanha que, aliás, merece o nosso carinho e dos meus amigos luteranos do Rio Grande do Sul, bem como dos pomeranos.
P.S - 2 (escrito depois do jogo) . Niños del mundo, id a buscarla!
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(*) Apropriação indevida do poema España aparta de mi este cáliz (1937) do peruano César Vallejo sobre a guerra civil espanhola. A versão original: Niños del mundo, si cae España - digo, es un decir - salid, niños del mundo; id a buscarla!
 
¡NO LLORES POR MÍ, ARGENTINA!
Niños del mundo, si cae Argentina - digo, es un decir - 
salid, niños del mundo;¡ id a buscarla!
(*)
 
¿Quién va a caer este domingo épico en el Maracaná? Los brasileños están divididos, pero no entre Alemania y Argentina. No! Les aconsejo a los alemanes que no confíen en las silbatinas ni en los aplausos. No hay brasileño contra ni a favor de Alemania, ni siquiera un mísero hincha. Hans y Fritz, aunque sean campeones de bola, no despiertan pasiones entre nosotros. Nuestra pasión es azul y blanca. Una parte de Brasil hace barra CONTRA Argentina. La otra, a FAVOR de Argentina. Esta pasión será la única en campo. Alemania es apenas un detalle. Podía ser  Kulodelmundistán que no sería diferente.
Es una disputa antigua. A los brasileños les gusta odiar a los argentinos y los argentinos odian amar a los brasileños. Para la hinchada brasileña, el juego no es entre las selecciones de los dos países, sino entre Amor x Odio a Argentina. Hay muchas razones para amar a los hermanos.Escojo cinco en los campos de la música, literatura, cinema, historia y fútbol. Y una razón para odiarlos: el ethos nacional.
¿Por dónde comienzo? Ah, la música! Se deslumbra con Argentina el que haya escuchado a Mercedes Sosa, frágil como un segundo, cantando el clásico chileno de Violeta Parra Gracias a la vida con Chico, Caetano, Milton e Gal. O quien escuchó La Lunita Tucumana de Atahualpa Yupanqui, ouvindo o tamborcito calchaqui: 
- Yo no le canto a la luna / porque alumbra nada mas / le canto porque ella sabe / de mi largo caminar
El amor por la música argentina es un patrimonio compartido por cualquier latino-americano que tiene el privilegio de conocerla. Una noche de juerga  en Santa Cruz de La Sierra, vi ingenieros bolivianos de la Petrobrás llorar con el paisaje de Catamarca "un pueblito aquí, otro más allá" – y se regocijaron cantando guitarra nochera de los salteños Los Chalchaleros:
Mojada de luz, es mi guitarra nochera, ciñendo voy tu cintura encendida por las estrellas.
No es posible silenciar sobre el genial Jorge Cafrune, muerto tan joven y tan rápido, a los 41 años, en un accidente misterioso en plena dictadura argentina. Él cantó Tata Juancho, que "se fue despacio, despacio, p´a quedar un poco más" y - "en su vida sin domingos, nunca tuvo un guitarrear". Hizo célebre en todo el mundo Zamba de mi esperanza, que es para escuchar de rodillas:
- Zamba, ya no me dejes. Yo, sin tu canto, no vivo más".
Ele cantou Tata Juancho, que "se fue despacio, despacio, p´a quedar un poco más" e - coitado - "en su vida sin domingos, nunca tuvo un guitarrear". E tornou célebre no mundo todo Zamna de mi esperanza, que é para ouvir de joelhos: "Zamba, ya no me dejes, Yo, sin tu canto, no vivo más".
El viejo amor
Son tantos los ritmos: tango, milonga, chacarera, chamamé, gato, cueca, zamba – sí, ellos tienen zamba, con ‘z’, en femenino. Brasil con certeza haría barra por Argentina si, en lugar del himno nacional - "al gran pueblo argentino, salud!" – los jugadores entonasen en el Maracaná laZamba de la Candelaria, de Eduardo Falú, nacida al comienzo de la noche, “cuando la luna lloraba astillas de plata la muerte del sol”. Caminito. O aún la Tonada del viejo amor:
- “No tengo miedo al invierno con tu recuerdo lleno de sol”.
Descubrí en una peña de Buenos Aires, que el barrio de Aparecida y toda Manaos cabían dentro de Santiago del Estero, cuando oí Como un pájaro en el aire de Cuti y Roberto Carabajal.Allí estaba doña Elisa y sus proezas culinarias:
-  Las manos de mi madre / parecen pájaros en el aire / Historias de cocina / entre sus alas heridas de hambre.
Ni siquiera fue preciso recurrir a Gardel, el Martín Fierro del tango, para hacer un golazo en la arena de la música. En el marcador: Amor por los  argentinos 1 x 0 Odio. El juego podía terminar aquí, pero está apenas comenzando.
En el medio de campo de la literatura, los argentinos tienen muchos crackes. El mayor de ellos, Jorge Luis Borges, novelista y poeta, produjo una obra que contiene todo el fervor de Buenos Aires y la historia universal de la infamia: fantasías, delirios, juegos de espejos, laberintos, senderos que se bifurcan. Ciego y poeta, veía en la oscuridad y siempre conseguía acertar el gol como en El Aleph con sus metáforas en historias inventadas. Hacía con las palabras lo que Messi con la bola: creaba.
En los años 1960, el sueño de todo latino-americano era vivir en París para escribir como el "cronopio"  Julio Cortázar,  otro crack argentino que vivía allí y que jugó rayuela con tantos personajes inolvidables: Horacio, la distraída Maga y su hijo Rocamadour, Morelli, Perico Romero y tantos otros. Un día, en 1972, oí a Cortázar en un Congreso de Literatura Latino-americana en los alrededores de París, en la Abadía de Royaumont, organizado por Jacques Leenhardt, nuestro profesor de sociología de la literatura. Fue en ese encantamiento que redimensioné mi/ nuestra identidad. Somos todos irremediablemente cronopios.
Ernesto Sábato, con su desconcertante informe sobre los ciegos; Bioy Casares, el inventor de Morel, y Ricardo Piglia con nombre falso y respiración artificial serían escalados en cualquier selección literaria del planeta, así como Juan Gelman, ese hijo de judío ucraniano, cuya poesía tiene ironía, humor, amor  – Amor que serena, termina? – y está marcada por el dolor y por la muerte. Luchó contra la dictadura militar que asesinó a su hijo y vivió como "un esperanzoso sin remedio". En el campo de la literatura, el segundo gol: Amor 2 x 0 Odio. Terminó el primer tiempo.
Locas de Mayo
El segundo tiempo comienza con la historia reciente. Un penalti contra el odio. Penalidad máxima. Los argentinos prendieron a los torturadores, incluyendo ex-presidentes y generales de cuatro estrellas. Reconquistaron su historia robada. Golazo: 3 x 0 de Amor a los hermanos. A veces, se necesita conciliar,  en ese caso que no se llame a argentinos, sino a brasileños - esa parece ser una virtud nuestra. Pero si se trata de confrontar, llamen un argentino - esa es su virtud. Las benditas locas de Plaza de Mayo no me dejan mentir. Es lo que llamamos popularmente de raza. Cuando en el Monumental de Núñez en 1993, Colombia derrotó a Argentina por 5 x 0, los hermanos murieron luchando con garra hasta el último minuto.
El cuarto gol está en el campo del cinema. Si alguien quiere hacer barra este domingo contra el adversario de Alemania, que no vea ninguna película argentina, porque si no quedará encantado. Los hermanos, con poca guita están haciendo filmes maravillosos. No fue por lobby que El Secreto de sus ojos ganó el Oscar de Mejor Film Extranjero en 2010. La Historia oficial, Nueve Reinas, Buenos Aires en la era de amor virtual son obras primas, sin hablar de la delicadeza de Kamchatka, que narra los recuerdos de un niño y su familia, perseguida por la dictadura argentina. Y como saben contar historias!
Los que hacen barra contra  Argentina pueden alegar que las películas son geniales pero que  tienen un único y solitario actor: Ricardo Darín. Y yo os digo que es verdad, pero que no precisan de otro actor, porque Darín vale por mil. 
Finalmente, viene el quinto y último gol, ese si en el campo del fútbol. Aquí, que nadie nos oiga, hablo bien bajito, para no inflar todavía más el ego hiperinflado, pero quien aprecia ver lances admirables, ama a los argentinos. Maradona y Messi son dos genios que dieron mucha alegría, como Garrincha y Pelé. Amor 5 x 0 Odio a Argentina.
A los 45 minutos del segundo tiempo, nace el gol de honra en la gran área del ethos nacional. Los hermanos son pretenciosos, arrogantes, llenos de auto-confianza, orgullosos,  – dicen las malas lenguas. Ya pregunté a amigos latino-americanos, autores de tales acusaciones, si los argentinos que conocen se encuadran en ese perfil. La respuesta es siempre: "no, ese es diferente, es MI argentino". Formulé entonces la tesis de que argentinos en abstracto son arrogantes, pero los de carne y hueso, los amigos, son afables y dulces.  Exactamente como mi gato León, que se muestra indiferente con quien no conoce, pero en realidad no araña ni muerde.
Qué raro, che! Uno piensa exactamente lo contrario: el brasileño genérico es divertido, alegre, extrovertido, ya el concreto no es nada de eso - me dijo un argentino de broma, solamente para tomarme el pelo.
De cualquier forma, el juez de línea no considera impedimento el hecho de que los hermanosconcretos cultiven como nadie el don de la amistad personal. El referee valida el gol. Terminó el juego: Amor 5 x Odio 1.
Los cronopios
Con ese resultado, este domingo estaré haciendo barra con pasión por Argentina. En lunfardo. Al final, como ya cantó Belchior, soy "apenas um rapaz latino-americano". Podéis contra argumentar que los inmigrantes alemanes dieron un color nuevo al Brasil, que Alemania tiene créditos para ser amada, con un equipo de primera en los campos citados: Wagner, Goethe, Thomas Mann, Brecht, Marx, Engels, Hegel, Rosa Luxemburgo, Murnau, Fritz Lang, Fassbinder, Dietrich - o Gerhard, así como Marlene de Ángel Azul,  cantando con su voz sensual, hasta los artilleros Müller y Klose.
Es verdad, pero aunque generalizaciones son siempre peligrosas, podemos decir que los alemanes son los "famas" de Cortázar - ordenados, disciplinados y realistas, planifican todo. En cambio los argentinos son "cronopios" como nosotros - soñadores, creativos y anárquicos: siempre improvisando. Por eso, los barrios populares de América Latina con toda su diversidad de colores no se encajan en esa Alemania austera y ordenada, pero caben enteros dentro de esa Argentina briosa.
Esta declaración de amor a los hermanos no impide que en 2018, en Rusia, uno no quiera devorarles el hígado. Por eso quiero que ganen en el Maracaná: sé que si victoriosos van a quedarse in-so-por-ta-bles, pero va a ser un placer arrasarlos como tricampeones.Pensando bien, ¿qué seria de los brasileños si no existiese Argentina? Nuestro espejo al revés. Sin esa rivalidad, no seríamos lo que somos. 
Ahora, si Argentina pierde - digo, es un decir – y doy tres toques en la madera toc toc toc -  ah, si Argentina pierde, niños del mundo, id a buscarla.
P.S.1 - Errata: hay brasileños haciendo barra por Alemania que por cierto, merece nuestro cariño y el de mis amigos luteranos de Rio Grande do Sul y de los pomeranos.
P.S.2 (escrito después del partido).: Niños del mundo, id a buscarla.
 
________
(*) Apropiación indebida del poema España aparta de mi este cáliz (1937) del peruano César Vallejo sobre la guerra civil española. La versión original: Niños del mundo, si cae España - digo, es un decir - salid, niños del mundo; id a buscarla!

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102 Comentário(s)

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Fiora Serafini comentou:
04/09/2022
Amigo Bessa , bom Domingo para vcs ! A crônica me emocionou pelo conteúdo e por que tem gente que escreve assim de bem . Identificação total , milhares de vezes tentei transmitir isso a interlocutores brasileiros e jamais consegui . Agora tenho uma crônica que expressa minhas vivências e ideias. Obrigado , abraços !!!
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Marcia Paraquett comentou:
25/11/2020
Goooooooooollllll pra Zé Ribamar!!!!!!!!!!!!!!!. Goooooollllll pra Argentina!!!! Gooooolllllll pra Maradona!!!!!!!
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marcelo comentou:
04/07/2019
maravilhosa cronica. Sou grato
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Jorge Oliveira comentou:
21/11/2014
Muitíssimo parabéns, apesar de atrasado. Seus argumentos são extremamente válidos, completamente convincentes, mais sabe aquele lance de paixão? sabe aquele troço de coração? então, ele supera a razão. Realmente, Argentino não é o que tentam nos vender, mais é rivalidade, está no sangue, e isso, não há argumento que transgrida tal fronteira. Sim, torci e torceria quantas vezes pudesse para a Argentina Perder (exatamente, não torci por Alemanha nenhuma, mais fosse qualquer um o adversário dos portenhos, obviamente eu torceria contra os gauchos), não me aliviaria a dor, depois da surra a festa alvi-celeste em minha casa. Voltando ao post, cara, você foi muito feliz em seu texto, principalmente a analogia aos grandes feitos e citações culturais dos Seus Hermanos (kkkkkk). Muito bom, mesmo!!!
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Evando Mirra comentou:
28/07/2014
Queridíssimo Ribamar, adorei a sua crônica (convocatória?), reencontrei ali os maravilhosos latinoamericanos que você me apresentou um dia, acrescentei alguns textos especiais, como Cortazar falando sobre Gardel (A Gardel hay que escucharlo en la vitrola) na revista Sur e saboreei essas delícias e esses encantamentos. Mas não estive no Maracanã. Mineiro preguiçoso, fiquei mesmo foi na beira do córrego, aqui nessas montanhas, apreciando a tarde que caía!… Abraçã
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Daniele Caroline comentou:
24/07/2014
Pra mim Argentina e Brasil são os maiores e mais unidos da América Latina. Viva Brasil, Viva Argentina !
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Ellen Moreira comentou:
19/07/2014
Alguns jornais argentinos sempre elogiaram o "jogo bonito" brasileiro, quando o Brasil joga bonito. Veja a coleção de 1994 do jornal CLARIN, que fez uma pesquisa nas vésperas da final entre Brasil x Itália e apesar da grande colonia de origem italiana na Argentina, mais de 60% dos entrevistados manifestaram que estavam torcendo pelo Brasil. Lembro ainda que o próprio Pele já teve uma coluna no CLARIN. Rivalidade no futebol, tudo bem, mas preconceito não. Uma certa imprensa babaca fica incentivando dos dois lados essa idiotice e os dois lados saem perdendo.
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Rosângela comentou:
18/07/2014
Tenho que concordar com você que Los hermanos tem coisas maravilhosas como todos os povos do mundo mas perder para Argentina, isso jamais! Ainda bem que a final não foi Brasil e Argentina!
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othon leonardos comentou:
17/07/2014
Bessa é mais uma vez inigualável na percepção da alma brasileira e agora também dos hermanos.
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gerusa pontes de moura comentou:
16/07/2014
É parece que este amor não tem cura, já virou rotina!
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jeferson sabbag comentou:
16/07/2014
Enganou-se redondamente amigo. Sou a favor da educação da gentileza e da simpatia. Como brasileiro jamais torceria pelos arrogantes e mal educados argentinos. Fiquei triste com a derrota para a Alemanha, mas muito feliz com a derrota da Argentina.
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Sergio Fraga (Blog Amazonia) comentou:
17/07/2014
Talvez vc tenha razao. Ha muitos argentinos que reunem os quesitos assinalados por vc. Mas nao todo o povo é assim. Também eu sei de muitos brasileiros mau educados. Sao até pessoas importantes . O nivel de educaçao de nossos povos é até parecido. Só que o que mais nos representam sao os portenhos (que por sinal nao sao bem visto em lugar qualquer do mundo)Mas o senhor está sendo mal educado ao nao se informar e fazer uma generalizaçao desse jeito. Alimentar ódio dessa maeira foi o que levou ao Holocausto judeu. Vc sabia?
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Dardi Alfredo Guillamon (Blog Amazonia) comentou:
16/07/2014
Muito, muito brigado a vocé, Gilberto Gil, estos son los hombres y el espíritu que necesitamos en nossa América latina, eu adoro vocé, meu amigo,.
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Rosana Villaud (Blog Amazonia) comentou:
16/07/2014
Sou argentina e amo o Brasil, na verdade nao gostei de ver os irmaos torcer por um país da Europa, mas achei que só era futebol, a vida passsa por outras questoes sem relacao com o esporte. Além das razoes que cada um de nós possa ter para amar ou nao o país vizinho é isso o que temos que resgatar, somos vizinhos, estamos sempre prontos como irmaos de sangue pra nós ajudar em caso do outro precisar. Pelo contrário nao tenho esperancas da Alemanha vir nos socorrer se nós precisarmos.
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Blanca Larocca comentou:
16/07/2014
pegou o espirito da coisa gostei amplo conhecimento de nossos artistas , gracias !
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Javier Zaffora (Blog Amazonia) comentou:
16/07/2014
Gracias Gilberto Gil por hacer público este artículo. No tengo más admiración en el mundo de la música que a la personalidad y talento de Gilberto Gil, tan joven, tan vital y tan enriquecedor. Viva el universo musical de Brasil, y agradezco a la vida de haberlo conocido.
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Abelardo Barreiros (Blog Amazonia) comentou:
16/07/2014
Queridísimo José, es el mismo amor que nosotros tenemos por ustedes. Porque cuando tengo ganas de cantar lo que más me gusta es cantar Chega de Saudade, Conversa de Botequim, Trem das onze, Vamos Fugir o Cajuina. Y cuando escucho Tarde em Itapoa digo que Vinicius la hizo para mi que “sou uma persona vadía”. Porque estoy enamorado de Teresa Batista pero ella no quiere hacer el amor conmigo porque dice que también lo estoy de Gabriela y su “cheiro” a canela, Gabriela, ese adorable animal salvaje que huye de mi en busca de su libertad.Porque toda mi vida tuve deséos de tener de amigos a Jorge Amado y Dorival Caymi, a Caetano, a Gilberto Gil que también hizo un tangazo (Sabado en el Parque) y me saluda con “Aquele abrazo”y Chico que otra cosa se puede decir de él que no haya sido dicho. Porque o Cinema Novo y la Bossa Nova, llenaron mi juventud y mi adultez y antes cuando era adolescente Maysa Matarazzo cantaba para que pudiese bailar abrazado (apertado assim) a las chicas que me gustaban. No deseo hacer gala de conocimientos solo que Antonio das Mortes, Dios y el diablo en la tierra de sol o El Pagador de Promesas y Macunaima forjaron también mi crecimiento intelectual. Como Mario de Andrade y Carlos Drummond de Andrade lo hicieran.Que ha sido y es tanto el amor por ustedes que a los 55 años me puse a estudiar portugués para poder entender a Caetano y luego comencé a cantar en un coro de MPB durante 7 años, dirigido por una garota brasileira, “formada” en la Universidad Estatal de San Pablo como directora y arregladora para sacar el brasileiro (bahiano) por adopción que hay dentro de mi. Porque aquí en Buenos Aires se grabaron los discos de Vinicius, Creuza (luego Bethania) y Toquiño recreando las noches de “LA FUSA”, porque muchos adoramos a Elis y ahora recibimos cariñosa y gratamente a su hija María Rita. Es cierto que la Bossa Nova y el Tropicalismo (ni hablar de Ivan Lins) no son populares sino más bien de élite, pero creo que salvo los temas del “PROCER” de la música Antonio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim que han terminado adorados por todo el mundo tampoco lo fueron en Brasil, excepto cuando Chico hizo 'Anos Dourados' para una novela en la TV, o comenzaron a usar los temas de Tom también para las novelas de la TVPorque el primer mundial que pude ver por TV en blanco y negro fue Mexico 70 con ese equipo donde jugaban cinco números 10, Pele, Rivelinho, Gerson, Jairsinho y Tostao y nos llenaran los ojos no solo de “jogo bonito”, sino también inteligente y efectivo. Goles, lujo y fútbol.Por eso y mucho más que podría decir pero me abstengo para no imitarte ni aburrir, no me ha importado que algunos brasileiros “torceram” pela Alemania, en Argentina también hay estúpidos.Por lo tanto sufrí con la derrota con Alemania con ese ominoso resultado y porque tampoco lograran el tercer puesto. Ya volverán a las fuentes. Por todo eso y porque mi alma no para de sonreir cuando escucha: “Seu seu garçom faça o favor de trazer depressa….' Gracias por tus palabras hermano. ¡aquele abraço!Disculpas por no tener en mi computadora todos los signos ortográficos da lingua portuguesa.
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Luis Alberto D Quiroz comentou:
31/10/2023
Huauuuu !!! Bravo, Bravo, Brabisimo!! Obrigado, Obrigado José Ribamar Bessa Freire, que cronica fantastica, llena de Conosimiento e por mostrarnos a travez de sua cronica, como es a Cultura e o pais hermano. e como es saludavel ter um espiritu livre. Um abrazo fraterno , Luis Alberto
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Laura Larrea comentou:
16/07/2014
Jose, Creo que te faltó un campo en el que los brasileros ganan por goleada en el publico femenino y son las novelas!!! las mejores novelas del mundo son las brasileras!!!! y tambien creo que en la musica ustedes tienen el equipo perfecto para cualquier mundial: chico buarque, caetano veloso, gilberto gil, milton nascimento, zeca pagodinho, ze ramalho y tantos otros (hasta la 'torcida feminina' con gal, bethânia, miucha, beth carvallo...). Comparto que son más las cosas que nos unen que las q nos separan; somos hijos de una misma tierra: somos locos x ti, america!!!!! El futbol es sólo un deporte, es una pena q sea lo q nos separa... beijao a todos voces!!!!!
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Roxy Cappe (Blog Amazonia) comentou:
15/07/2014
gracias a la conexiòn de este artista, puedo relajar mi angustia ante lo que vì todo este Mundial....gracias a #GilbertoGil por compartirlo!!
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Javier Rodas comentou:
15/07/2014
Mis Felicitaciones Querido y Admirado Ribamar! Somos Hermanos y nos Admiramos!
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Olivia Maria Maia comentou:
15/07/2014
Ôxe!!! ainda bem que só vi agora, pois resolvi guardar a paixão na gaveta e torcer pelo melhor, que no caso era a Alemanha. Marrapaiz!!! acho que se tivesse lido esse crônica antes do jogo iria ficar balançada (com risco de mudar minha opção). Tu é bamba na pena, cabra. abraço amazônico. p.s: não tive tempo de comentar a anterior sobre os psicólogos (como tal...) dei boas gargalhadas. Verdadeiro gol de placa. Maravilhosa.
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Marcia Verdier (Blog Amazonas) comentou:
15/07/2014
Què bello artìculo:Me hizo emocionar.! Somos latinoamericanos.Una tierra hermosa que nos resuena en la piel, a todos sin fronteras.Quièn no disfrutò de su bella mùsica.Milton Nascimento,Ivette Sangalo y tantos,la alegrìa de sus scolas do samba,sus hombres de letras pasean en la infancia de nuestros niños con Mi planta de Naranja Lima de Vasconcelos:Amigos ,tenemos mucho en comùn.Olvidemos las chanzas de fùtbol que son solo eso:humor.La vida es màs profunda que eso .Un abrazo !!!!
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Andrea Sampere (Blog Amazonia) comentou:
15/07/2014
Quanto prazer eu tive em ler seu artigo por isso agradeço-lhe em nome dos 40 milhões de argentinos!!!! e algo que você tem que ter certeza, é que somos verdadeiros irmãos latinos- americanos. Deixo com uma bela frase do meu escritor favorito, Paulo Coelho do seu libro 'O manuscrito encontrado em Acra' que diz: O pior não é cair, é ficar preso ao chão. Só é derrotado quem desiste. Todos os outros são vitoriosos' Força Brasil e beijos da Argentina celeste e branca!!!! ;)
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Sandra de Souza Roldán (Blog Amazonia) comentou:
15/07/2014
Espetacular artigo ,assim podemos mostrar aos nossos hermanos Argentinos que los queremos e admiramos suas belezas e capacidades !!! Sei que com futbol as vezes pasamos por situacoes delicadas entre os dois paises,pois somos todos fanáticos e respiramos este mesmo ar esportivo !!!
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Juan Jose Madariaga (Blog Amazonia) comentou:
15/07/2014
Hermoso artículo Bob. Esa relación amor-'odio' que tenemos es porque somos muy parecidos, tan parecidos que hasta podríamos ser hermanos ;)
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Lena Frigerio (Blog Amazonia) comentou:
15/07/2014
Sou argentina (disculpas por portugues). Somos muitos os argentinos que amamos seu pais, nao tiramos lixo, chegamos cedo y formamos filas... Gosto da sua musica desde pequena (tenho 52), y Jorge Amado formo parte da minha letura, entre outros entre como Paulo Freire da minha educaçao universitaria. Temos muitos brasileiros que visitam Buenos Aires e a gente aqui é muito amavel com eles. Nao deixem que o futebol nuble outras coisas boas.... Com todo respeito (Aclaro: nunca cantei 'Brasil decime que se siente...' e queria que pelo menos seam 3eiros...)
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Ana Griselda Ruiz (Blog Amazonia) comentou:
15/07/2014
hermoso !!! el cariño es reciproco !!! muchas gracias !!!!
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Carlos Enriue De Maria comentou:
15/07/2014
Me has hecho emocionar , yo también amo a Brasil y a toda su maravillosa cultura , desde Jorge Amado a Drumond , toda la MPB o el Bossa juntos , Ivan Lins , Djavan , Jaques Morelembaun , Vinicius , Chico Buarque , Pixinguinha , Renato Ze , Elis Regina , Karen Souza , Oscar Castro Neves , Astrud Gilberto , Tom Jobim , Dori , Nana y Danilo Caymmi , Emmeto Paqual , Joao Bosco y tantos otros que representan a esta cultura , desde ya te quedo agradecido por tu hermosa carta , muchas gracias , muito obrigado ...
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Marcela Baiona comentou:
15/07/2014
Sou Argentina, amo o povo Brasileiro!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!Obrigado por este blog
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Vernica Barzola (Blog Amazonia) comentou:
15/07/2014
Simple y sencillamente, hermoso.... amor compartido!
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Pink Moon comentou:
15/07/2014
Muy bello! Siento mucho amor por el pueblo brasilero y su cultura! Abrazo!!
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Fabian Gonzallez Canosa (Blog Amazonia) comentou:
15/07/2014
Hermoso post, nosotros amamos la música de Brasil, a Joao Gilberto, chico Buarque, Caetano, Gil, Djavan, Cassia Ellere, Cazuza, Luiz Gonzaga, Pixinguinha, cartola, Legiao, O Rappa, Egberto, Milton, Naná, Carlinos, Marisa, Chico Cesar, Ney, Rita, Elis, Alcione, Belchior, Zé Ramalo, Alceu, Geraldo, Tom Jobim, Tom Zé, Vandré, Etc. Y amamos a Jorge Amado y a Drumond y a Ruy Guerra, a Meirelles, Salles, Pereira y sobre todo al mestre Glauber y por sobre todo amamos o dribling y por eso a Garrincha y a Neymar, pero también a Zico a Rivellino, a Robinho, a Denilson, A Socrates, zagallo, y a Dinho.
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Jose Antonio Biodanza (blog Amazonia) comentou:
15/07/2014
Parabenss, aqui tem mais um irmao argentino, abraco latinoamericano
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Sebastian Daniel Rodriguez Smith comentou:
15/07/2014
Facebook Sebastian Daniel Rodriguez Smith 15/07/2014, 10h29 Gracias, Obrigado, soy Argentino hasta el alma, y vivo en Brasil, necesitaba de estas palabras para pacificarme interiormente y disfrutar de nuevo, de todo Brasil.
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Vir Alvarez (Blog Amazonia) comentou:
15/07/2014
fantastica descripcion!!!un calido abrazo a los hermanos brasileros!
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Danza Mistica (Blog Amazonia) comentou:
15/07/2014
Muchas Gracias Noble Caballero. Y sintiendo hoy la tristeza en el corazòn por los pueblos de Palestina e Israel, siento felicidad que nuestras fronteras solo signifiquen el punto de uniòn para el encuentro, porque ese es el verdadero deseo de nuestros pueblos. Agradezco haber nacido en esta Tierra Sudamericana que tiene Espìritu, Belleza, Corazòn, Pasiòn, Expresiòn, Libertad y Sabidurìa.
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escuela de verano comentou:
04/11/2022
He estado explorando un poco por posts de alta calidad o entradas en webs sobre estos contenidos. Explorando en Google por fin encontré este blog. Con lectura de esta información, estoy convencido que he encontrado lo que estaba buscando o al menos tengo esa extraña sensacion, he descubierto exactamente lo que necesitaba. ¡Por supuesto voy hacer que no se olvide este blog y recomendarlo, os pienso visitar regularmente. Saludos escuela de verano https://www.educo.es/escuela-de-verano/
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viajes fin de curso secundaria en valencia comentou:
02/11/2022
Me gusta disfrutar y visitar blogs, aprecio mucho el contenido, el trabajo y el tiempo que ponéis en vuestros post. Buscando en Yahoo he encontrado tu blog. Ya he disfrutado de varios post, pero este es muy ameno, es unos de mis temas predilectos, y por su calidad he disfrutado mucho. He puesto tu sitio en mis favoritos pues creo que todos tus publicaciones son interesantes y seguro que voy a pasar muy buenos ratos leyendolos. viajes fin de curso secundaria en valencia https://www.educo.es/catalogo/viajes-escolares-secundaria-valencia
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actividades educativas con realidad virtual valencia comentou:
28/01/2022
He leido vuestro post con mucha atecion y me ha parecido interesente ademas de claro en su contenido. No dejeis de cuidar este blog es buena. Saludos actividades educativas con realidad virtual valencia https://www.educo.es/catalogo/actividades-extraescolares-valencia/
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Maria Esther Guerrero (Blog Amazonia) comentou:
15/07/2014
Maravilhosa mensagem. Confeso ter me sentido muito magoada estes dias. Beijos
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Nora Cosso (Blog Amazonia) comentou:
15/07/2014
Hermanos de Brasil, que gusto encontrar una nota como esta, que rescata lo que nos une, sobre todas las cosas, somos parte de una tierra grande y bella: LATINOAMERICA, amo Brasil su cultura, sus paisajes, pero sobre todo mis amigos, mis hermanos. El fùtbol es una fiesta, y en lo personal creo que debemos rescatar el encuentro y dejar de lado las bromas y dichos que hieren los sentimientos. Brasil, los abrazo y festejo los futuros encuentros con mis hermanos verde amarelos...
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Hugo Arce (via FB Gilberto Gil) comentou:
15/07/2014
Comparto, un poco tarde, este emotivo texto del amigo José Bessa.
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Valeria Sartori (via FB Gilberto Gil) comentou:
15/07/2014
Somos muchos los argentinos que amamos Brasil (tantos nombres: Caetano, Gilberto, Chico, Gal, Bethania, la querida Elis, Vinicius, Joao Gilberto, e Adriana, Marisa... Y Clarise Lispector... e Jorge Amado... la lista es infinita) Somos muchos los que los amamos. Es un amor correspondido entonces, el mejor de los amores. Un abrazo grande. Y que la unión haga la fuerza. Salud!
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Ana comentou:
15/07/2014
Estou estupefata. Nunca imaginei que uma crônica sobre futebol pudesse resultar num texto de nível tão elevado!!!!!!!!!!!!!!!!! Uau!!!!!!!!
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Alceu Castilho comentou:
15/07/2014
excelente, Bessa! Para variar. E olhe que faltou o Roberto Arlt na enumeração dos grandes da literatura mundial.
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D.Melo F. comentou:
14/07/2014
Hermano Bessa tu olvidas que Mercedes Sosa nao era portenha...Os portenhos sao pretenciosos. Meus amigos de Santa Fé e de outras provincias nao suportam os portenhos que em geral nao se consideram sulamericanos, eles se dizem Europeus...A maioria que assistiu a Copa vinham de Buienos Aires. Qaunto a Alemanha a mais forte imigraçao no Brasil justificou a festa de confraternizaçao da torcida brasileira que era majoritariamente pela Alemanha. Sobretudo aqueles que pagaram quase mil reais....Pessoalmente torci pela Argentina...Soy louco por ti américa....Tenho amigos portenhos maravilhosos e adoro Buenos Aires!. Contato de D.Melo F.
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Samuel Massochini Frizzo (Blog Amazonia) comentou:
14/07/2014
Ridículo... Quem já conviveu com argentinos como nós que moramos ou já moramos no sul sabe que, os argentinos são extremamente arrogantes com os brasileiros, além do fato de nos chamarem de mamacos 'monos', são mal educados, furam filas nos supermercados e em qualquer outro lugar, chegam atrasados em passeios e excursões deixando todos esperando, jogam lixo em qualquer lugar, além de não respeitar as leis de nosso pais, principalmente no transito. Acho difícil algum brasileiro gostar dos argentinos... Experiência própria.
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Jorge Oliveira comentou:
21/11/2014
Moro no interior de São Paulo, e tem um monte de gente que fura fila, que joga lixo em qualquer lugar e dirigem bêbados, agora eu pergunto, são eles todos Argentinos??? Qualquer generalização é injusta, não conheço muito o povo Argentino, mais não compro o estereótipo vendido por GB. Dos poucos Argentinos que conheci, nada mais eram que brasileiros com sotaque feio (me desculpem, mais acho feio mesmo o sotaque..kkkkk, igual acho feio qualquer sotaque de fora, fica estranho), ou sejam, não havia diferença entre nós, a falta de educação, é algo latente dentre os latinos americanos, talvez o Chile seja o que esteja um pouco mais a frente, mesmo assim não difere tanto, afinal, somos Latinos-americanos, somos passionais e destemperados por natureza!!!
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Tomás Porta comentou:
15/07/2014
eethoven era autríaco. Eu sou argentino, morei no Brasil, visitei o pais durante a copa, e tenho muitíssimos amigos brasileiros. Sei que nenhum deles pensa de mim o que o Senhor pensa de nos em geral, mas tanto faz. Preconceito é preconceito. Pontualmente, eu poderia falar de centos de brasileiros grossos em aeroportos, bares, filas de bancos, etc., mas seria injusto para os milhões que fazem desse seu pais uma nação linda
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Geraldinho Caleffi comentou:
14/07/2014
Samuel, Antonio, Gustavo, Voces três são a prova mais acabada de que o Galvão Bueno, com aquela cara inteligente e perspicaz, conseguiu colocar merda dentro da cabeça de voces. Existe Galvão Bueno na Argentina, existem samuéis, antonios e gustavos na Argentina. Mas da mesma forma que não podemos avaliar os brasileiros pelo comportamento boçal de alguns, não podemos fazer a avaliação de todos argentinos só porque existem argentinos parecidos com voces três.
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Gustavo Brum (Blog Amazonia) comentou:
14/07/2014
sugiro que faça um teste:Abra um jornal Argentino qualquer (Clarin, La Nacion) e na parte de buscas, digite a palavra 'Brasil', quando aparecer alguma noticia sobre o Brasil, va até a parte de baixo da noticia, onde estão os comentários, e leia o que os ditos 'hermanos' pensam sobre o Brasil e os Brasileiros...so tem comentário racista, comentário estereotipado, e todos em contra o Brasil.Se acha que é por causa da Copa, busque noticias antigas, de antes da copa. A mesmissima coisa...E outro: esta materia acima é altamente tendenciosa, pois quando cita Mercedes Sosa como forma de os Brasileiros admirarem a Argentina, então deveria tambem citar o Bach, Bethoven, etc, Acho que a rivalidade vem do fato de a Argentina ter sido um dia uma das economias mais importantes da America do Sul, e hoje não ser mais, então isto gera ciúmes.Muitos ciúmes. os comentários nos jornais Argentinos, ajudam muito a entender isso.
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Antonio Roberto Marques (Blog Amazonia) comentou:
14/07/2014
Matéria ridícula de um sem noção que não sabe o que diz e não tem o mínimo de conhecimento sobre o que a Argentina pensa sobre o Brasil.
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Valesca (ELE do Brasil) comentou:
14/07/2014
O que mais me entristeceu de tudo isso, foi ver professores e futuros professores de espanhol alentando publicamente o ódio contra argentinos nas redes sociais...o que pode a formação de professores fazer contra isso? Sinceramente, eu não sei...
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Zulma (ELE) comentou:
14/07/2014
Neide, isso além do mais é fomentado diariamente pela mídia. Ontem num canal desses de esportes, entrevistavam um grupo de brasileiros vestidos e pintados de alemães , a jornalista perguntou se eram mesmo alemães ou descendentes e eles falaram que não, que eram brasileiros torcendo contra Argentina, então, a própria jornalista comentou com naturalidade : "é isso mesmo, cada um tem que torcer para seu país e para sua seleção", um contrasenso que "naturaliza" essa situação de ser sempre contra Argentina como marca de brasilidade, inclusive vestindo as cores do time que humilhou o Brasil. É muito interessante um trabalho de Ronaldo Helal "Jogo bonito y Fútbol criollo: la relación futbolística Brasil-Argentina en los medios de comunicación" em : Alejandro Grimson(compilador) Pasiones Nacionales, e ele colhe essa frase famosa: "os brasileiros adoram odiar os argentinos e os argentinos odeiam amar os brasileiros". Me preocupa que esse "amor" dos argentinos pelos brasileiros tenha prazo de validade. Nós, que apostamos no convívio pacífico e amoroso de nossas famílias misturadas, sofremos de ver tanta ignorância e fanatismo. Beijos multiculturais, Zulma
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LIVIA (ELE do Brasil) comentou:
14/07/2014
Amigos, Agora, depois do jogo leio esta bela crônica. Ela é das melhores que li nestes dias em que tentei entender essa rivalidade BRASI X ARGENTINA nos campos. Continuo sem entender, fiquei triste com a derrota, mas fiquei muito mais triste com a nossa derrota. Nosso final foi melancólico e o dos hermanos cheio de garra, até o fim. A Copa também serviu para essas coisas. Foi um momento ímpar para conversar com as crianças pequenas, como a minha netinha Clara, de 4 anos, sobre diferenças culturais, paises , bandeiras e hinos. Ela aprendeu nosso hino ( uma parte é claro) e cantava em diferentes rítmos, muito alegre, como se fosse uma cantiga de roda.Também não perdemos a chance de ensiná-la que não se deve vaiar hinos dos outros paises nem pessoas. Na beleza da festa, ontem, outra vez, o estádio deu uma aula de falta de educação com as vaias contra a nossa presidente. No dia da derrota fatal, nos animava, do alto de sua sabedoria, dizendo que o importante é competir. De qualquer maneira, o que a Clara mais adorou foi o David Luiz. Um beijo e boa semana para todos, de volta ao Brasil real.
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ELZIMAR (ELE do Brasil) comentou:
14/07/2014
Ainda de ressaca, nesta manhã de segunda, li este belo texto. Posso dizer que fiquei mais triste ontem do que no dia do 7 a 1. Triste pelo placar do jogo e pela torcida contra a Argentina. É incrível como as pessoas reproduzem argumentos, sem ter argumentos. Mas seguimos, a vida continua e agora o tema que nos toca são as eleições.
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Neide (ELE do Brasil) comentou:
14/07/2014
Leva tempo, Valesca, e tem que ser um trabalho conjunto, articulado, que seja feito em conjunto pelas partes envolvidas, porque há preconceitos de lado a lado, enrustidos ou explícitos, basta dar uma olhada na imprensa de cá e de lá e nas redes sociais, é quase um processo terapêutico, que não se resolve num passe de mágica. A nós cabe educar, apontar como isso aparece por vezes nos nossos próprios discursos sem que nos demos conta. Vai levar tempo, mas temos que ir plantando as sementinhas, apontando a cada dia as contradições que estão embutidas nessa relação de amor e ódio que há por parte das duas partes. Não podemos deixar passar nada em branco. Temos conseguido isso de forma admirável nas nossas belas parcerias acadêmicas, mas quando se trata de futebol... Temos que ver também que há quem lucre com isso, interessa manter o ódio, vende páginas e páginas de jornal, eles não vão abrir mão disso, então nos cabe ensinar a ler e ver o que há por trás de tanta imbecilidade. Se você(s) me permite(m), vou relatar um episódio vivido hoje aqui em casa: minha empregada chegou dizendo que estava feliz com a derrota da Argentina e que odiava aquele tal de Messi; perguntei por quê e ela nem sabia responder, ficou na base do “porque sim”. Então eu disse: você trabalha há quase 25 anos numa família formada por um argentino de nascimento e uma brasileira, adorava o seu patrão, chorou copiosamente quando ele se foi, ama a irmã dele, que é minha hermanita adorada também, mais irmã do que qualquer irmã de sangue, que adora você também e te trata a pão-de-ló, fala com muitos amigos meus queridos, que te respeitam e tratam bem, então por que tem ódio dos argentinos, você conhece mais algum, algum deles te fez mal? Não, disse ela, mas todo mundo fala... Mas você vai atrás das bobagens que todo mundo fala, perguntei. Ela me respondeu: é..., ficou pensativa e paramos por aí, acho que alguma coisa ficou lá, assim espero, plantei uma sementinha hoje. Bjs. Neide
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Neide Maia González comentou:
14/07/2014
É um amor enrustido, travestido de ódio, misto de admiração e raiva, inveja, uma mistura e tanto, todos deviam ler o mestrado de minha querida Hélade Scutti Santos. E fazer terapia, claro! Arriba, celeste y blanco!!! Pensemos que eles são nós ontem e podem ser nós amanhã! Bjs. Neide
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Alba Lucia da Costa de Lopez comentou:
14/07/2014
Excelente reflexão. Concordo com tudo o que foi dito e vou trabalhar este texto em espanhol com meus alunos de escolas publicas para que saibam que o ódio não nos levará a lugar nenhum e que o amor tudo sara e conforta. Parabéns pelo texto tão lindo.
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Celso Sanches comentou:
13/07/2014
Meu respeito aos argentinos, pena perderem aqui, sinto muito a violência e a falta de educação de muitos de nós , que nos regozijamos com nossos simpáticos algozes por pura perversão. Saibam que a maioria deles estava gritando ofensas à Dilma, que não estava em campo no 7x1. Muitos deles são os mesmos que estão adorando ver a pm descer o cacete nos manifestantes e ativistas. Há um fio discursivo invisível que une todas estas pontas. Saibam que a maioria de nós não fazemos coro com eles. Triste torcer contra alguém, seja quem for.
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Mario Alberto Cozzuol comentou:
13/07/2014
Hoje, num outro post, uma pessoa expressou um rancor muito forte para com os argentinos. Como tentei dizer para ela que as atitudes de alguns argentinos não podem ser parâmetro para culpar a todos. Como resultado, fui ainda mais desrespeitado. Por isso, ver isto agora, me faz muito bem...
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Prof. Susana Schlak comentou:
13/07/2014
La parte alemana mía se alegra con el resultado de hoy, la parte argentina está triste. Qué partido! Hubiera sido una fiesta total si hubiera sido Argentina -BRasil! Un abrazo,
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Tania Pacheco comentou:
13/07/2014
E eu, pela primeira vez em toda essa coisa chamada Copa 2014, embora sem ver o jogo, pela primeira vez senti vontade de chorar... Acho que o texto de hoje do José Bessa diz do que senti...
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Blanca Dian Brum comentou:
13/07/2014
Ai, José Bessa, até chorei!! Realmente, as grandes aventuras de meu espírito tiveram início com argentinos como Cortázar, Borges, Casares, Mercedes Sosa... A eles devo boa parte da forma do meu pensar. Obrigada por me lembrar!! Um forte abraço, cheio de saudades!!!
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Adrian comentou:
13/07/2014
Gracias, Bessa! Querid@s, no sé si puedo opinar libre de sospechas, pero, me arriesgo. De esos motivos, el que más me devuelve siempre a esa primera de mis dos tierras es el de la Paza de Mayo, la de las Madres y el que se vayan todos, que Bessa tan bien sintetiza en: "reconquistar la historia robada". Ojalá todos los pueblos de nuestro pedazo de mundo tengan muchas (más) victorias como esas, las que más importan. Abrazos, por una América Latina sin opresión ni prisiones preventivas para la fiesta! Y hoy, que gane quien tenga que ganar (yo prefiero Argentina, claro, pero ni hace falta decirlo). Adrián.
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Hugo Lovisolo comentou:
13/07/2014
Caro Bessa: curti, como agora temos que dizer, seu artigo. Me admirei com sua equanimidade e conhecimento da Argentina. gostaria de agregar entre nos mais um ponto o dos Prêmios Nobeles argentinos que tiveram a importante contribuição financeira da oligarquia argentina em épocas de inexistencia, ou existência incipiente, dos organismos nacionais e estaduais. A oligarquia se inspirou no exemplo americano, eles não eram populistas, contudo, podiam apoiar a ciência mas, também, o futebol. Dai a recorrência aos milionários.Por favor, me coloque na lista para receber seus textos jornalísticos. Abraços, Lovisolo PS. A Argentina já ganhou por estar na final. Se ganhar a final ganhará pelo menos 3 vezes.
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Antonio Francisco comentou:
13/07/2014
Latino-americano/ Torcerei pelos hermanos/ Pois que brasileiro sou./ Nada contra os germanos/ Que puxaram nosso pano:/ Lixo sob o cobertor.// Confundir rivalidade/ Apoia animosidade/ Com a nossa vizinhança./ Um abraço de amizade/ Isto, sim, é na verdade/ Positiva aliança.
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Nila comentou:
13/07/2014
Hola José: Muy hermoso el TAQUI PRA TI. Tanto Hugo como yo estamos a favor de Argentina porque también somos CRONOPIOS.
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Marianna comentou:
13/07/2014
Bella crónica, Bessa. Aqui estamos todos muy futboleros. ¿Ven ustedes De Zurda, el programa de Maradono y Víctor Hugo Morales? Se los recomiendo. http://www.youtube.com/watch?v=HYlw7SMiR28
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Claudio Nogueira comentou:
13/07/2014
Linda crônica Babá. Somos todos latinos deveríamos ser mais unidos. Gosto de todos os argentinos que conheço, e detesto todos que não conheço. Quando o ser humano é ciente de suas qualidades, via de regra, ele é seguro, e não fica com inveja das qualidades do outro. Assim deveria ser a Argentina. Eles têm o que não temos: Papa, prêmio Nobel, Oscar. E nós temos admiração por vários artistas e escritores deles. Quem tem uma cidade como Buenos Aires, tem tudo. Mas quando se trata de futebol, sou Alemanha desde de criança. Eu ficaria muito contente de ver o México, o Chile, Costa Rica ou Colombia na final. Menos a Argentina. Como fiquei contente, em 2010, de ver Espanha e Holanda na final, pois nunca haviam sido campeões. Quando o assunto é futebol a história é outra. Um flameguista torceria pelo fluminense numa final em Tóquio ? Nem gremista pelo Internacional. Por que ? Porque um iria jogar na cara do outro: “Meu time é melhor que o teu. Somos campeões.” Pelo que escreveste, eles têm motivo de sobra para se orgulharem de serem argentinos. Mas são inseguros em relação a nós, e não é só no futebol não. Isso quem me disse foi uma argentina, Graziela Belasque. Mas quando o assunto é futebol fica pior. Pô ! Mas eles têm Papa,Oscar e Nobel ? Eles trocam isso pelos nossos 5 títulos. Depois de tanta tristeza, não vou perder o meu tempo torcendo na partida de hoje, mas o meu desejo é que a Alemanha ganhe. Quanto a crônica, é muito bom que esteja em espanhol também. Seria muito bom se eles lessem, para saber que não há motivo para tanta rivalidade. Eu queria também torcer por eles.
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Rose Bahiana comentou:
13/07/2014
atou a charada: a seleção da Alemanha desperta tudo, menos paixão. Faz uma diferença danada. Minha torcida e paixão é pela Argenina. Dá-lhe Messi!
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Juciene Ricarte Apolinário comentou:
13/07/2014
Este Berça sempre surpreendendo com os seus maravilhosos textos.Abraço.
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José Pequeno Filho Zezito comentou:
13/07/2014
Seleção campeã do mundo 2014 pra quem tem sangue latino.
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Anderson Bahia comentou:
13/07/2014
Tenho muita satisfação em dizer que uma das melhores "coisas" do jornalismo desse país tem raiz fincada no meu Amazonas. Excelente a crônica de José Bessa sobre a final da Copa nesse domingo, trazendo olhares que vão muito além das quatro linhas do gramado do Maracanã. Confiram:
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Regina Nakamura comentou:
13/07/2014
Que lindo, mano! Expressas com muita propriedade os meus sentimentos
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Janice Annechini comentou:
13/07/2014
Adorei a crônica. Sábias palavras, Bessa. Com certeza hoje sou Argentina por todas essas razões citadas no texto. Contato de Janice Annechini
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Marcia Paraquett comentou:
13/07/2014
Querido Bessa, você hoje se superou. AR-GEN-TI-NA!!!!!
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Manuela Carneiro da Cunha comentou:
13/07/2014
Excelente! Um prazer é ler isso neste domingo de manhã.
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Fausto Bittencourt comentou:
13/07/2014
Uma das coisas boas dessa Copa é a possibilidade de conhecer um pouco mais as culturas dos povos que participam. Eu não sabia que Costa Rica não tinha Exército, nem conhecia a música argentina. Gosto de música, mas as rádios náo tocam musica dos países vizinhos. Li a cronica do professor Ribamar, fui no you tube e fiquei maravilhado. Vou mesmo torcer pela Argentina. Faltou dizer que apesar de país vizinho, fronteiriço, nunca tivemos guerra contra os irmáos Argentinos, já com a Alemanha, eles afundaram nossos navios na Segunda Guerra. Sem querer colocar ventilador na farofa dos argentinos: será que os jogadores conhecem essa literatura argentina? Eu, pelo menos, nunca havia ouvido falar nesses escritores. Parabéns pela cronica, foi uma AULA de Argentina. Me convenceu. Vou torcer pelos irmãos.
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Susana Grillo comentou:
13/07/2014
Bessa, maravilhoso texto e viva Borges!!!
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Paulo Bezerra comentou:
13/07/2014
Excelente crônica. Entre torcer pela Alemanha ou Argentina, fico com os nossos “hermanos” do Mercosul. Motivo: É que eu não consigo me livrar dessa mania de torcer e lutar pelos mais lascados. rssss
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Waldo comentou:
13/07/2014
Maravilloso texto, extraordinaria inteligencia y sensibilidad exquisita; es la hora de la patria grande, ojalá que este fenómeno popular que es el fútbol sirva para ayudar a comprenderlo. Un abrazo desde Rosario, la tierra de Angelito Di María, Mascherano, Messi, Lavezzi; Garay y Maxi Rodriguez Contato de Waldo
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Weber comentou:
13/07/2014
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Ana Stanislaw comentou:
13/07/2014
É, seus argumentos são lindos, convincentes, apaixonantes, como 'volver a los 17'! Belíssimo texto! Vamos torcer para los hermanos amanhã. (risos)
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Cassiane Araujo comentou:
13/07/2014
Professor José Bessa, adorei a crônica! To torcendo pra Alemanha pelo exemplo de civilidade e por ter doado uma graninha boa pros parentes pataxó de Coroa! Mas é claro que, no fundo, eu to mesmo é torcendo contra los hermanos! hahahaha
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Daniel Canosa comentou:
12/07/2014
Amigo Muchas gracias por este soberbio texto, a mi me ocurre algo parecido, que siempre deseo que a los amigos les vaya bien, el fútbol es una circunstancia que cada cuatro años ocupa un inmenso lugar, que permite analizar culturas desde diferentes planos, si tal cosa es posible, pero lo ocurrido en este mundial despertó muchos sentimientos que creíamos perdidos, vaya a saberse la suerte de mañana, lo importante es convencerse de que es posible, y dar las gracias por vivir un gran momento. Un abrazo y otra vez será, de todo se aprende en esta vida. Que sigas bien José! Saludos. Daniel
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Milene Miranda comentou:
12/07/2014
Lindo texto! Ouso acrescentar aos argentinos mais um mérito: o amor com que se dedicam a tudo o que fazem. Por isso, brilham: no futebol, na música, na literatura... Nesse aspecto, sem modéstia, sou argentina!
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Quadra comentou:
12/07/2014
Prezado Bessa: Receba, mais uma vez, os parabéns deste fiel leitor do Taquiprati! Um grupo de alunos da FCM conversava ontem que, se não fossem os inesquecíveis 7x1, todos iriam torcer pela Alemanha. Entretanto, depois da desmoralizante lavada do Mineirão, estavam considerando a aliança por um dia com uns amigos portenhos que haviam chegado para assistir ao jogo na Fan Fest de Copacabana. Vou repassar sua crônica para eles ainda hoje, talvez seus tantos subsídios os auxilie na decisão final... Além disso, há de se lembrar também a opção RATZINGER x BERGOGLIO, não é? Que tal tornar viável uma *derrota dupla* (sob alguma justificativa que, decerto, nossos políticos não teriam dificuldade ou pejo em achar), com resultado final *sub judice* e nova conversa sobre o assunto somente na Copa de 2018? Um abraço, Quadra.
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Mercedes India Malungos . comentou:
12/07/2014
. para continuar con esta lucha de emociones, pienso... esta cronica es bien brasilera... no se define ni deja a la luz sus verdaderos sentimientos... por si las dudas aclaro, comentario de una argentina....
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Ludmila Majerowicz comentou:
12/07/2014
Grande Mestre, seu texto é genial, apresenta com maestria essa relação eterna de amor e ódio entre brasileiros e argentinos. E viva los hermanos!!! 25 min
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Juliana comentou:
12/07/2014
Cronopiana assumida, já declarei torcida, desde que, a Alemanha não jogue com o uniforme reserva....rubro-negro, no Maraca? Rs
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Lucia Furlanetto (via FB) comentou:
12/07/2014
Juju, Não vou torcer pelos hermanos, mas amei a crônica, tenho que reconhecer que é tudo verdade. A propósito, o José Bessa é teu parente?
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Martha comentou:
12/07/2014
Beibe, torcer para a Argentina foge ao meu controle, não dá Eu diria que voce já fez muitas crônicas melhores que essa kkkkkk
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Elayne comentou:
12/07/2014
Juju, eu amei o texto, rico em conteúdo e argumentos, mas não vou torcer pra Argentina, não... rsrsrs 1 h • Curtir
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Giane comentou:
12/07/2014
Dale Messi!! Dale che!!!
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Astrid comentou:
12/07/2014
Oi Ribamar, voce esqueceu de citar o filme "La Ciénaga", de Lucrecia Martel. É uma verdadeira obra prima sobre a Argentina da crise econômica. Colecionou prêmios internacionais e ainda hoje é um dos melhores filmes que já assisti. Uma razão a mais para amar a Argentina.
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Celso Sanches (via FB) comentou:
12/07/2014
Queridxs Hermanxs! Les recomiendo esta cronica que explica en perfecto portugues que es lo que se siente...Es de un gran compay! ( Así se habla un poquito mas parriba) Recomendo el sitio taquiprati también! Un beso a todxs y hasta la victoria siempre!!! Bessa, buenísimo. Tremendo che!!!
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Geraldo Sá Peixoto Pinheiro (via FB) comentou:
12/07/2014
Uma declaração de amor aos hermanos, transbordante de sensibilidade, humor, criatividade intelectual e erudição vária. Valeu Bessa (José Bessa)! Também estou nessa!!
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Celso Sanches comentou:
12/07/2014
Bessa, buenísimo. Tremendo che!!!
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Renato Veras comentou:
12/07/2014
Parabéns Bessa, sua crônica de hoje conseguiu ser a síntese deste dilema brasileiro, em relação a Argentina. A declaração do Neymar deve ter liberado muitos brasileiros que estavam envergonhados de torcer a favor da Argentina. Tem um aspecto a considerar, o belo gol do Markenting da Adidas. Você como vascaino talvez nao entenda bem, mas torcer contra o vermelho e preto no Maracanã é algo muito complexo. Forte abraço. Renato
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