CRÔNICAS

Renan Calheiros: que caquinha é essa?

Em: 03 de Fevereiro de 2013 Visualizações: 59837
Renan Calheiros: que caquinha é essa?

 

Carnaval! Essa foi a primeira imagem que me veio à cabeça, na sexta-feira, quando a tv começou a transmitir ao vivo a eleição para presidente do Senado. Pensei logo no bloco infantil - Que Caquinha É Essa? - que promove um baile na Rua Garcia D'Ávila, na Zona Sul do Rio. Mas mudei quando ouvi Renan Calheiros (PMDB, vixe-vixe!) discursar para seus pares. Concluí que aquilo não era - com o perdão da palavra - pouca merda, nem brincadeira de criança. Foi aí que surgiu outro bloco mais apropriado, mais adulto, mais consistente, que desfila em Ipanema: Que merda é essa?
É que enquanto Renan falava, suas palavras fediam como cadáver putrefato. Sua tentativa de ressurreição política mostrou um ator decadente e canastrão encenando peça de Beckett ou Ionesco. Foram vinte minutos de puro teatro do absurdo. Ele subiu à tribuna para defender a candidatura e expor o projeto para o biênio 2013-2014. Anunciou a criação de novos órgãos no Senado - a Secretaria de Transparência e a Procuradoria da Mulher - prometeu controle na prestação de contas e mencionou - pasmem! - a questão ética. Ninguém, no Senado, riu ou gargalhou diante de tanta balela.
Contador de balelas

Renan, campeão da ética, comprometido com a transparência e com a condição feminina? Quem é que acredita em uma só palavra do que falou? Nem ele mesmo, que publicou seus próprios discursos no Parlamento no livro intitulado "O contador de balelas". Ali, até as virgulas são falsas, na realidade não passam de pontos com rabinhos presos. Houve um combate mortal entre as palavras, que iam para um lado, e os fatos que caminhavam em sentido contrário. Foi uma agressão à nossa inteligência.
No seu discurso, Renan prometeu mundos e fundos, mas fundos do que mundos. Defendeu, com palavras, o compromisso de todo parlamentar com a ética, quando na prática seis representações já foram feitas contra ele no Conselho de Ética do Senado, pedindo sua cassação. Falou em controle na prestação de contas, quando a empreiteira Mendes Junior era quem pagava 12 mil reais por mês à mãe do filho que teve fora do casamento.
Suas palavras elogiaram a Lei da Ficha-Limpa, mas ele está mais sujo do que pau-de-galinheiro: denúncias pipocam por todos os lados, desde compra de rádios em Alagoas em sociedade com o usineiro João Lyra, em nome de laranjas, até tráfico de influência junto à empresa Schincariol na compra de uma fábrica de refrigerantes. Ele defende a transparência, mas só com palavras, porque usou notas fiscais frias em nome de empresas fantasmas e montou esquema de desvio de dinheiro público em ministérios comandados pelo PMDB.
Essas são denúncias contra Renan, que assume a presidência do Senado já com uma acusação apresentada ao Supremo Tribunal Federal (STF) pela Procuradoria-Geral da República, por haver cometido pelo menos três crimes: peculato, falsidade ideológica e uso de documento falso. Ele é alvo, ainda, de outros dois inquéritos no STF. Joaquim Barbosa nele!
Quem é José Renan Vasconcelos Calheiros, o novo presidente do Senado? No seu curriculum, consta que ele não votou a favor da emenda Dante de Oliveira; que foi um dos fundadores do PSDB em 1988; que chefiou a tropa de choque de Collor de Mello, a quem havia denominado de "príncipe da corrupção" e de quem se tornou o principal articulador político, depois de se filiar ao PRN; que foi indicado pelo impoluto Jader Barbalho para ser ministro da Justiça de FHC em 1998; que em 2002 apoiou a chapa derrotada de José Serra contra Lula; que agora faz parte da "base aliada".
Flor no esterco
Ele, Renan Calheiros, em maio de 1998, como ministro da Justiça de FHC, tranquilizou os ruralistas, anunciando três inquéritos criminais contra nove líderes do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST) por incitação, apoio à organização e participação em saques em cidades atingidas pela seca, no Nordeste.
Agora esse cidadão é eleito presidente do Senado, com votos de 56 senadores. Conseguiu o milagre de conquistar apoio do PT e de  parte do PSDB, este último em troca da 1ª secretaria da Mesa Diretora, entregue ao senador tucano Flexa Ribeiro (PA), que está sendo investigado pela PGR por irregularidades em contratos assinados em 2000-2001 entre o governo do Pará e a Engeplan, da qual Flexa Ribeiro era sócio. Aécio Neves entrou mudo e saiu mudo da sessão. Suplicy também. Todos eles se lixaram para o abaixo-assinado contra Renan, com mais de 300 mil assinaturas, que circulou na internet.   
O ex-ministro José Dirceu (PT), em texto publicado no seu blog, jura que Renan, por fazer parte da base aliada, é "vítima de uma campanha de falso moralismo", patrocinada pela imprensa e pelo Ministério Público. Para Dirceu, a falsidade não reside na nota fria apresentada por Renan, mas na nossa indignação moral, que ele, Dirceu, compartilhou com todos nós, quando se destacou na luta pela cassação de Collor.
Renan Calheiros desmoralizou até algo tão sagrado como a anistia aos perseguidos pela ditadura. Segundo a Folha de São Paulo, ele usou seu cargo para fazer lobby no governo e pressionou a Comissão de Anistia para privilegiar aliados seus, desvirtuando assim a memória da resistência.
No final do seu pronunciamento no Senado, Renan fez média com a mídia e emitiu um sinal para que os jornais cessem de publicar notícias desfavoráveis a ele: prometeu impedir, como presidente do Senado, o prosseguimento de qualquer proposta que mexa com a atual estrutura que possa "tolher a liberdade de expressão".
Depois de ler as declarações de Dirceu e de ver as imagens dos senadores Collor, Sarney e Alfredo Nascimento - lembram dele? - cumprimentando, sorridentes, o novo presidente do Senado, recordei o poeta norteamericano Allen Ginsberg, da geração beat, que embora não tenha cedido ao desânimo, nos dizia que as revolucões são planejadas por utópicos, executadas por fanáticos e aproveitadas por sem-vergonhas.
Ginsberg é citado por Júlio Cortazar, que escreveu uma carta ao seu tradutor nos Estados Unidos, Gregory Rabassa. Nela, o escritor argentino lamenta a situação do mundo, em 1968, mas tenta vislumbrar um último raio de sol, uma pequena luz de esperança no meio de tanto desencanto:
- Qué planeta, hermano! Qué mierda increíble! Pero siempre con una florcita creciendo encima del montón de mierda, como en el poema de Allen Ginsberg!
Confesso que procurei a florzinha de Ginsberg no monte de merda do Senado e nada encontrei. A eleição de Renan Calheiros é uma vergonha para o Senado e uma ofensa ao povo brasileiro. Não é não?

 

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49 Comentário(s)

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Jorge da Silva comentou:
05/02/2013
Renan Calheiros, isso vai dar muita pitizza, e o povo já está cheio!
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Jorge Luiz de Souza comentou:
04/02/2013
Sinceramente! Por mim o Senado Federal já estaria fechado há muito tempo e a Câmara dos Deputados reduzida à metade.
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Eduardo Castro comentou:
04/02/2013
Se tem vários comentarios citando outros artigos, me animo a apresentar o meu. Veja trechos do artigo do Gabeira no Estadão: "Renan Calheiros deve assumir a presidência do Senado, Henrique Eduardo Alves, a da Câmara e o deputado Eduardo Cunha, a liderança do PMDB. Caso se concretizem, esses eventos representam um marco na História do Congresso. Significa que, para muitas pessoas informadas, o Congresso deixa de existir. É o fim da picada... Conheço os passos dessa estrada porque transitei nela 16 anos. O mensalão significa o ato inaugural, a escolha do tipo e da natureza de alianças políticas do novo governo. O mensalão significa a compra de votos dos partidos, uma forma de reduzir o Congresso a um balcão de negócios. Em seguida vieram as medidas provisórias (MPs). Governar com elas é roubar do Congresso tempo e energia para seus projetos. A liberação das emendas parlamentares era a principal compensação pelo espaço perdido".
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04/02/2013
Concordo plenamente. Aonde poderemos fixar nossa esperança? Em quem ? Oremos pelo Brasil. Contato de Eduardo Augusto Quintanilha de Mello
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Dalva Macedo (Blog Lima Coelho) comentou:
03/02/2013
É tudo muito complexo. Só sei que o PSDB saiu perdendo feio
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Tadeu (Blog Lima Coelho) comentou:
03/02/2013
Entendo. Mas e a conjuntura política?
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william porto (Blog Lima Coelho) comentou:
03/02/2013
Sou fã de Dilma, mas achei o fim da picada ela ter parabenizado Renan Calheiros pela sua eleição para a presidência do Senado.Errou, Dilma. O Brasil não merece esse sujeito presidindo o senado. Parabéns, Mestre Bessa.
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Charles Lamounier (Blog Lima Coelho) comentou:
03/02/2013
Interessante. Bem escrito. Mas discordo em algumas partes. Como disse Paulo Moreira Leite: "É quando se torna aliado de Lula e Dilma que Renan se torna inaceitável. Leva nossos observadores a sentir saudade" www.istoe.com.br/colunas-e-blogs/colunista/48_PAULO+MOREIRA+LEITE
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MARIA EMILIA comentou:
03/02/2013
Não está valendo a ficha limpa no Senado???????
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Mário Olindo comentou:
05/02/2013
A lei que foi enviada pelo povo, foi alterada antes de sua publicação. Na alteração para ser considerado ficha suja o cidadão deve ser julgado por um colegiado. Exceto o tribunal de contas. Acho que não foi o q o povo queria.
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MARIA EMILIA comentou:
03/02/2013
Não está valendo a filha limpa no Senado?
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Ana Stanislaw comentou:
03/02/2013
É, desse jeito fica difícil acreditar!!! Nem mesmo a flor - como a de lótus - quer brotar nesta sujeirada toda! Você sempre renova as nossas esperanças. Obrigada por teus belos textos. Nem sempre é possível conjugar beleza, sujeira e poesia.
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Kadu ( Blog Lima Coelho) comentou:
03/02/2013
Veja artigo de Antônio David especial para o Viomundo: O que está por trás da eleição no Senado. Aqui vão alguns trechos: “Renan é sujo igual a todos os outros – inclusive o outro candidato – mas a diferença é que todo mundo (inclusive a classe média) sabe que Renan é sujo”. Para refletir sobre isso, vale destacar um trecho da entrevista de André Singer ao Brasil de Fato: “Veja o que foi o papel do PMDB na campanha eleitoral de 2010: foi de brecar as medidas mais radicais que o PT tinha proposto em seu IV Congresso, como, por exemplo, a redução da jornada de trabalho e a taxação das grandes fortunas. O PMDB brecou essas duas coisas, que no final não entraram no programa da presidente Dilma”. Qual é o problema? O problema é que criticar a política de alianças do PT é fácil, sobretudo quando a crítica é no varejo. É fácil criticar o apoio a Renan na eleição. Qualquer um critica. O problema é que crítica séria tem de ser no atacado, ou seja, o problema não é apoio, eleição, mas a estratégia do PT. E aí a coisa complica. Porque a estratégia que prevê alianças com a direita, que fortalece o agronegócio, que financia a imprensa golpista com publicidade etc., é a mesma que está aumentando o emprego e a massa salarial, diminuindo a pobreza e a desigualdade, viabilizando a expansão do ensino, cotas nas universidades etc. É possível jogar fora alianças com a direita, e seguir avançando? É possível jogar fora a “governabilidade”, e seguir avançando? É possível corrigir os erros, mudar tudo o que tem de atraso na política do governo, e seguir avançando no que tem de bom, sem “governabilidade”, sem maioria no Congresso? Para a esquerda, essa é a questão central, ou uma das questões centrais. Não tenho resposta pronta no bolso. O que eu sei é que não dá para se acomodar, como se a estratégia de conciliação e de composição fosse boa, como também não dá para dar uma resposta simplista, como uma parte da esquerda faz. Mas… ao embarcar na candidatura alternativa organizada pelo PSDB (sim, para os ingênuos que não sabem, a candidatura de Pedro Taques foi organizada pelo PSDB), o PSOL não fez outra coisa senão ajudar o PSDB a posar de arauto da Ética e da moralidade. Posição coerente nessa eleição teria sido votar nulo. Em tempo: o grande problema do Brasil não é a corrupção, mas a desigualdade. Antônio David é mestrando em filosofia na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP.
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Vladmir comentou:
03/02/2013
Tudo bem, Kadu, o artigo do Antonio David é brilhante e contribui para o debate. No entanto, a pergunta importante que ele devia fazer, não fez. Ou seja: essa era a única alternativa que o PT tinha de avançar? Fazendo aliança com a oligarquia mais podre? Não haveria outra saída? Que tal apostar um pouco na mobilização e organização popular? Quando A. David escreve que "o grande problema do Brasil não é a corrupção, mas a desigualdade", ele nao está sendo dialético, porque separa duas coisas, como se uma não tivesse nada que ver com a outra. Será que grande parte da desigualdade nao poderia ser explicada através da corrupção? Quem permite que o PSDB tente aparecer como o arauto da moralidade é o proprio PT que baixou a guarda está conluido com a corrupção.
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Valéria Morgado ( Blog Lima Coelho) comentou:
03/02/2013
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Marcos (Blog Lima Coelho) comentou:
03/02/2013
Não adianta espernear. O cara, o Renan, é sem linha, mas ganhou a eleição, inclusive com votos do PSDB. Vamos respeitar. Não precisa gostar, além do mais ele nem é um presidiário.
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Joana Amaral (Blog Lima Coelho) comentou:
03/02/2013
Renan Calheiros aboletou-se de novo na Presidência do Senado. Substituiu José Sarney. Faz diferença? Sarney manda no Maranhão, Estado dos mais miseráveis e primitivos, terra que infelicita sem parar faz 46 anos. Calheiros é um agregado mais recente de quem manda noutro dos Estados mais miseráveis e primitivos do país, Alagoas, faz pelo menos uns 80 anos. Ambos enriqueceram quando na política. Não são oligarcas patrícios ou de alguma linhagem, gente que na verdade desapareceu como casta política lá por volta dos anos 1970 na maioria do país. Este é o artigo de Vinicius Torres Freire na Folha de Sao Paulo. http://www1.folha.uol.com.br/colunas/viniciustorres/1225163-renan-e-dilma.shtml
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Nacor Costa (Blog Lima Coelho) comentou:
03/02/2013
Gente, Renam é um senador, bem reles, mequetrefe, de fato, mas tá lá com mandato, então tem direito a concorrer a qualquer cargo no sendo, não sendo assim é tentar acabar com o mandato dele
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Bene (via FB) comentou:
03/02/2013
Gostei muito dos teus comentários sobre o Renan Calheiros. Uma informação: num municipio grande daqui do Amazonas - é Coari, se não estou enganado - agora houve uma invasão noturna, pegaram várias garrafas pet, mijaram, cagaram o recinto da prefeita e queimaram todos os documentos. A merda se espalha, o silêncio predomina... não só no senado
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Ge comentou:
03/02/2013
E, pensando em um adjetivo adequado para a palavra P-O-L-Í-T-I-C-O (brasileiro). A reflexão se faz em função de fatos descabidos no cenário. Mas voltando ao assunto. Pensei assim: Se for classificar não daria, porque são muitos os atributos que pensei: larápio, sanguessuga, mentiroso, trapaceiro, aproveitador, enganador, usurpador... etc, etc, etc. Se continuar, a dúvida aumenta, sim, porque se chamar de rato, o rato se ofenderá; de porco, o porco nao vai gostar; de gatuno, tadinho dos gatos (nesse caso eu me penalizo pelos bichinhos); vândalos? também seria ruim para a classe dos desordeiros (até um elogio para os classificados!); vermes, acho que também os vermes fariam um abaixo-assinado (bem lá embaixo, e com toda razão!)... Finalizo com a palavra: fezes (sim, exatamente isso mesmo que você tá lendo: FEZES ( o famoso cocô, bosta, merda, tijolo...), mas nem mesmo essa, merece tal comparação, uma vez que, depois de expelida, ela serve de NUTRIENTE para natureza, contribuindo, assim, para o ciclo de vida!
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João Crispim Victorio comentou:
03/02/2013
Bessa, meu querido professor, tudo isso se deu em um baile de máscaras. Não vou dizer que era um baile pré-carnavalesco, porque me parece que o carnaval no Congresso Nacional dura 365 dias, com direito a décimo quinto e tudo mais. Enquanto isso, Salve Jorge e fique de olho na casa mais vigiada do país... em Brasília os ratos fazem a festa.
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Maria Neide Filha (em Portal Cultura em Movimento) comentou:
03/02/2013
Clóvis de Barros Filho, filósofo, professor de ética fala sobre o assunto. Segundo ele, é um pensamento do homem sobre a melhor forma de viver, sobre a melhor formar de conviver em torno de comportamentos que o homem teria mesmo que fosse invisível, mesmo que fosse invencível. Tem coisas que você não faria e mesmo se fosse invisível não faria também, isto é moral. Agora, imaginem, se eles possuíssem a capa do Harry Potter?
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gina couto comentou:
03/02/2013
E Em Santa Catarina....teve um candidato da oposição a corja governista, não teve um voto a mas que o dele mesmo, depois de 6 anos de conduta coerente em defensa da classe trabalhadora.O discurso do Pte. eleito foi uma vergonha, falando em democracia e chamando a os conchavos de acertos abertos, não como os seguidores da ditadura venezolana, que elegem um Pte. que ni se sabe como está de saúde e ni si esta vivo. Em fim, a luta continua e sera até a vitoria SEMPRE. Contato de gina couto
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Gernei Santos comentou:
03/02/2013
Bom dia Professor, Agora pela manhã, ao abrir o jornal, me deparei com um texto seu, mostrando também sua indignação sobre o tema: Renan Calheiros. O que me chamou a atençao foi a associação que vc fez. O interessante (pelo menos pra mim) é que ontem, tambem me senti assim: indignado!!! E fiz um parágrafo falando disso e publiquei no facebook, o qual, compartilho com vc. Parabenizo pelo texto esclarecedor e protesto a minha admiração por profissionais assim! Abraço,
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Giane comentou:
03/02/2013
Tá dito. Precisa mais??!!!!
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Paulo Bezerra comentou:
03/02/2013
Será que o povo brasileiro realmente está ofendido? Quem é esse povo ofendido? Os 300 mil internautas? Os 30 milhões de eleitores dos 56 senadores que elegeram o pulha? Os 100 milhões que se encontram a margem do processo político? Cada povo tem o Congresso que merece. A nossa indignação tem que se transformar em ação concreta no dia-a-dia mesmo sabendo que somos a minoria, da minoria, da minoria. PS. O Fernando Henrique Cardoso (PSDB) entregou a esse pilantra o mais importante ministério do seu governo, o Ministério da Justiça. Essa é a importância que os tucanos dedicam a Justiça. Estão pouco se lixando.
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Conceição comentou:
03/02/2013
Concordo plenamente com o Paulo Bezerra o que ele diz é a realidade desse País. País? Que País é esse?
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Daniele Lopes comentou:
02/02/2013
Com certeza é uma desgraça para todos nós.
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Vânia Novoa Tadros comentou:
02/02/2013
Bessa, teu artigo está perfeito! Fiquei orgulhosa de ti. A primeira frase que escrevi no facebook quando foi publicado o resultado dessa eleição fatal: Eles não nos respeitam mais! Nem populisticamente falando! Devem se sentirem muito fortes com um poder consolidado em todos os níveis. É uma afronta! Elegerem um político enxovalhado como o Renan presidente do Congresso depois de inúmeras manifestação contra a corrupção feitas pelo população brasileira por ocasião do julgamento da turma do mensalão pelo STF. Este mesmo povo fez abaixo-assinado, manifestou-se insistentemente contra Renan nas redes sociais. Mas ele está lá e não pulou muro algum. Foi eleito pela maioria dos senadores representantes das mais diversas tendencias ideológicas e regiões do Brasil. Estes são os grandes culpados. Imundos, cínicos sem o questionarem quando discursou falando de ética. O Senado Brasileiro equivale-se em baixaria, sujeira, desrespeito, oportunismo, desonestidade. Todos que voltaram nele são iguais a ele. Eu não vejo nem um galinho de "sorriso de maria" sob esse estrume. Faz-se escuro e eu choro.
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Marco Vidal (via FB) comentou:
02/02/2013
O PMDB sempre é governista. A política de alianças do PT está equivocada.
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Marco Vidal comentou:
02/02/2013
O pmdb sempre é governista. A política de alianças do PT está equivocada. há 25 minutos · Curtir
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Francisco Fontenele comentou:
02/02/2013
será que alguem tem duvidas, de q esses senhores senadores do nosso amazonas, estao preocupado com o povo daqui?
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Ila Dias Tinoco (via FB) comentou:
02/02/2013
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Márcia Beatriz Castro (via FB) comentou:
02/02/2013
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Socorro Santos comentou:
02/02/2013
Parabens pelos comentários Um ficha suja assumir a presidência do Senado é uma vergonha. Pra que Lei de Ficha Limpa, se não aplicam? Coisas de Brasil!
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Márcia Beatriz Castro (via FB) comentou:
02/02/2013
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Elias Abensur (via FB) comentou:
02/02/2013
É carnaval, pessoal!!! E assim caminha a brasilidade.
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Marcus Vinicius Simões Silva (via FB) comentou:
02/02/2013
Que vergonha, quanto escárnio com o povo, quanta hipocrisía, o país não merece tantas ratazanas juntas, e pensar que os nossos três Senadores do Amazonas se mostraram uns tremendos puxa-sacos, a bajular, a parabenizar a eleição imoral da ratazana mor, não merecemos isso.
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Arlene Carvalho Blanco Blanco (via FB) comentou:
02/02/2013
Olha o novo presidente do senado te dando um alô é com vc mesmo.
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Nazaré Cunha (via FB) comentou:
02/02/2013
É issooooooo!!!!!!!!!! Êle está realmente no espelhoooooooo!!!!!!!!!!! E foi nesta criatura que Eduardo, Vanessa e Alfredo votaram. Será que tem respeito por nós?
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José Ferreira (via FB) comentou:
02/02/2013
se opresidente do senado faz isso, imagine o povo.
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Brasil de Abreu (via FB) comentou:
02/02/2013
Ele deve estar olhando-se no espelho.
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Paulo de Carvalho (via FB) comentou:
02/02/2013
passa ano, sai ano... passa governo, sai governo... passa ditadura, chegam as diretas... e os caras sempre aí, na linha do sarney... parece praga do acm (com o perdão da má palavra).
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Paulo de Carvalho (via FB) comentou:
02/02/2013
passa ano, sai ano... passa governo, sai governo... passa ditadura, chegam as diretas... e os caras sempre aí, na linha do sarney... parece praga do acm (com o perdão da má palavra).
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Jose Varella comentou:
02/02/2013
"tudo pelo social e a governança de centro-esquerda: mas, convenhamos, um senado tranca-rua de R$ 3 bilhões por ano é demais... Melhor seria extinguir o senado, por desnecessário; e transferir a verba ao melhoramento da administração municipal de 2.000 municípios de menor IDH no país. 300 mil cidadãos contra eleição de Renan, afinal eleito por ampla maioria de seus pares; estes deveriam se multiplicar em três milhões de protestos contra a permanência do senado (não há nada que uma comissão especializada da Câmara dos Deputados não possa fazer em seu lugar, com menos gasto e metade do generoso mandato de oito anos sem limite para reeleição).
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Anne-Marie comentou:
03/02/2013
Vamos fechar logo o congresso? Esta é a "solução" que pedem, unidos, os saudosos de 1968 e o nosso querido PIG (Partido da Imprensa Golpista). Ela consegue, cada vez mais, "fazer a cabeça do povo". Infelizmente, o congresso não para de dar argumentos como esta eleição de dar asco. Será que não haveria outros caminhos? Em muitos países é a rua que se tornou o último refúgio da democracia. Vejam o Egito. Nâo sei ainda se é a saida, mas pode ser, e com certeza é, o começo.
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Adriana Sussekind comentou:
02/02/2013
É sim...decepcionante e assustador tudo isso...estamos nas "mãos" de gente assim...mas política é isso mesmo, né? Espero que um dia tudo melhore.
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Dídimo Matos comentou:
02/02/2013
Esse é o coroamento do tipo de alianças que o PT tem feito para governar o país. Sai Sarney entra Renan lá, sai fumo e entra cacete cá.
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