CRÔNICAS

Feliz 2013, Tataitá!

Em: 30 de Dezembro de 2012 Visualizações: 57720
Feliz 2013, Tataitá!

 

Os fogos que vão iluminar o céu à meia-noite, anunciando a passagem de ano, darão o sinal para criar uma situação embaraçosa numa mansão do Tarumã, em Manaus. Naquele exato momento, o doutor Messias Pimentel, 68 anos, amazonense, careca, flamenguista doente, executivo de uma multinacional, vai encarar seu cunhado, já meio bêbado, que lhe dará um abraço hipócrita, como faz todos os anos e, diante de uma plateia seleta lhe desejará, aos berros, com a voz carregada de ironia:
- Feliz 2013, Tataitá-rrrrrrrrrrr! 
Em cada réveillon se repete a mesma xaropada. O cunhado que, além de chato e inconveniente, é vascaíno, teima em chamá-lo por aquele maldito apelido, carregando no "r" final, enquanto os amigos presentes ouvem calados e se fecham num silêncio eloquente, fingidamente respeitoso, mas igualmente ofensivo. Alguns ensaiam até um risinho sardônico.
Já passaram mais de 60 anos desde que Messias, o Tataitá, foi alfabetizado no Grupo Escolar Cônego Azevedo, no bairro de Aparecida. Mas o apelido que ali nasceu e que ele tanto odeia, ficou impresso em sua pele como um carimbo e gravado para sempre em sua alma, como uma tatuagem indelével. Por causa dele, já lhe passou pela cabeça, ainda que fugazmente, a ideia de dar um tiro nos cornos do cunhado. "Eu ia em cana, mas haveria no mundo um torcedor a menos do Vasco" - pensou com alegria.  
Capaz de causar homicídio, o incômodo apelido saiu de dentro de uma cartilha na qual Messias Pimentel estudou, um dos tantos livros que começaram a proliferar nessa época, graças à Comissão Nacional do Livro Didático criada em 1938. Anos antes, o Manifesto dos Pioneiros da Escola Nova havia sugerido diretrizes inovadoras para a educação nacional e priorizava o ensino público, gratuito e laico. Um dos signatários do Manifesto foi Lourenço Filho, autor de Upa, Cavalinho!, livro adotado pelo Instituto Christus do Amazonas, dirigido pelo professor Orígenes Martins.
Na década de 1950, esses livros se espalharam por todos os recantos do Brasil, mas não sabemos qual deles publicou a história do Tataitá. Mais de meio século depois, ainda traumatizado, Messias se recusa a falar e não dá o endereço da morada do Tataitá. Pode ser um daqueles livros da série Pedrinho, de autoria de Lourenço Filho, que tinham capa dura e ilustrações coloridas, ou o Infância Brasileira de Ariosto Espinheira, com o título em letras douradas.
Não importa o santo, mas o milagre. Qualquer um deles trazia textos sugestivos e incorporava narrativas indígenas, que pretendiam despertar o prazer da leitura, com ilustrações, exercícios de compreensão, estudo do vocabulário e explicações gramaticais. É dentro deste contexto que surge a história do Tataitá, origem do apelido. Quem era, afinal, esse personagem?
Sísifo tupi
Tataitá era um guerreiro destemido, que enfrentou Tupã, o dono do fogo, roubando-lhe as duas pedras com as quais, depois de atritadas, fez uma fogueira. Com isso, o povo tupi aprendeu uma nova técnica até então desconhecida, mas o guerreiro foi punido com um castigo cruel: ele tinha que transportar as águas do rio para o topo de uma montanha, usando apenas um paneiro. Porém, cada vez que erguia o paneiro mergulhado no rio, a água saía pelos buracos. Estava condenado a repetir eternamente um trabalho inútil, como o Sísifo da mitologia grega. Foi, então, que a Mãe D'água, com pena, aconselhou:
- Tataitá, vai até aquela árvore alta, dá pequenos cortes no seu tronco e recolhe o sumo leitoso que dele brotará. Com este líquido, reveste o interior do cesto.
O guerreiro seguiu o conselho ao pé da letra e constatou, maravilhado, que o líquido, coagulado, havia milagrosamente impermeabilizado o paneiro. Dessa forma, conseguiu carregar a água, se livrou do castigo e ainda por cima descobriu que a seringueira fornecia borracha. Enquanto na narrativa tupi Tataitá não deu azar, na mitologia grega Sísifo deu e ficou carregando pedra por toda a eternidade.
Diante de narrativa tão poética, surge a questão: por que Messias sente vergonha do apelido? Tataitá não é do bem? É aqui que entra a professora Adelaide Wanderley, a tia Dedé, cuja fama de alfabetizadora havia se espalhado por Manaus e adjacências. Ela só permitia que tomasse tacacá na banca da dona Alvina aquele aluno que fosse capaz de soletrar a palavra: ta-ca-cá. Dessa forma, até os paralelepípedos da Rua Xavier de Mendonça aprendiam a ler com muita facilidade só para sentirem o jambu tremelicando nos lábios.
No entanto, tal motivação não funcionou com Messias Pimentel, aluno da tia Dedé no 2° ano A, que ficou tempos sem sentir o cheiro do tucupi, porque na hora de soletrar, lia sempre ta-ca-cá-rrr. Naquela época, o exercício diário que se fazia para avaliar as habilidades dos alunos recém-alfabetizados era justamente fazê-los ler em voz alta, na sala de aula, diante de todos os colegas. Cada aluno lia e relia diariamente o mesmo texto até adquirir total fluência na leitura, quando então passava para um novo texto.
Normalmente, esse processo durava um par de dias, no máximo uma semana com alunos mais lerdos. Com Messias durou uma eternidade, ele ficou anos lendo sempre a mesma história do Tataitá. Os colegas passaram por toda a série de quatro livros: Pedrinho, Pedrinho e seus amigos, Aventuras de Pedrinho, Leituras de Pedrinho e Maria Clara, enquanto Messias permanecia carregando água no paneiro. Os colegas entraram no Infância Brasileira I, II, III e IV e Messias continuava atolado no Tataitá, mais precisamente no Tataitá-rrrrr. Reprovado várias vezes, foi colega de três irmãs minhas, de idades diferentes.
Tucupir no tacacar
O problema não era de compreensão, Messias entendia bem o que lia. É que ele começava soletrando em silêncio, bem devagar: tê-a-tá = tá, tê-a-ta = tá, i, tê-a-tá = tá, Ta-ta-i-tá. Ficava gaguejando, meio tatibitati, um ta-ta-ta sem fim, tateando aqui, titubeando ali, em busca de um  "r" invisível que nunca aparecia, até dona Adelaide exigir:
- Leia em voz alta, seu Messias.  
Ele continuava gaguejando, tudo por causa do seu fascínio pelo "r". Estava absolutamente deslumbrado com a letra sem a qual não existia nem rei, nem rainha, nem presidente, nem ditador. Vivia colocando um "r" inexistente no final de palavras como Tataitá e tacacá, acreditando talvez que, dessa forma, criava um efeito sonoro, pomposo, retórico, capaz de impressionar os colegas. Quando acionado pela professora, começava a ler, enfim, em voz alta, berrando e carregando nos erres:
- Tataitá-rrrrrr!
Todas as demais salas ouviam o berro, que atravessava o muro do Grupo Escolar e ecoava pelos becos de Aparecida. A professora corrigia uma, dez, cem vezes, mas no dia seguinte recomeçava tudo de novo. Quando ela ia avaliar a compreensão do texto e perguntava quem era o personagem principal da história, a irresistível força do "r" sobrepujava as correções feitas e Messias sapecava pela milésima vez:
- Tataitá-rrrrrr!
Sua leitura era como o trabalho de Sísifo e do próprio Tataitá antes de encontrar a Iara, porque todo o esforço feito num dia, era desfeito à noite, e no dia seguinte recomeçava do zero. Era impossível que Messias não ficasse carimbado com o apelido de Tataitá-rrrrr. Numa época em que ninguém falava em bullying, mas havia muita molecagem, ele foi vítima de todo tipo de gozação. No recreio, no pátio, na sala de aula e na saída da escola, os colegas, com as duas mãos em concha na boca, gritavam:
- Tataita-rrrrrrr, vai tomarrr tacacá-rrrrrr!
Ele se defendia bem, respondendo com raiva:
- Vai tu-rrr, tomarrrrrr nukuurrr!
Embora Messias tenha superado as dificuldades e se formado em Direito, tornando-se um profissional correto e bem remunerado, o processo de alfabetização permaneceu guardado, rancorosamente, em sua memória. Ele ficou tão traumatizado que, já grande, decidiu abolir definitivamente o "r" no final das palavras. Para ele, o novo prefeito de Manaus é o Artú, e o governador do Amazonas é o Omá.
Por isso, no dia 31 de dezembro, quando der meia-noite, ele odiará o cunhado que lhe dirá:
- Feliz 2013, Tataitá-rrrrrr!
É o que, já adiantando, também desejo ao leitor-rrrr.
P.S. Pretendia escrever sobre o lixo de Manaus, de Duque de Caxias e de outros municípios abandonados pelos prefeitos que terminam seus mandatos. Ou sobre o lixo do Senado, que troca Sarney por Renan, seis por meia dúzia. Lembrei-me, então do saudoso e combativo senador Fábio Lucena e acordei com o grito do Tataitá-rrrr na minha cabeça. Já conhecia a história, telefonei para minhas irmãs Gina, Helena e Dile, que foram colegas do Messias em diferentes séries e  testemunharam a agonia do Tataitárrrr. Elas me deram os detalhes, eu só fiz dar uma ligeira enfeitada.Saudades do senador Fábio Lucena, que tinha algo de Tataita-rrrr, não tinha não?

 

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57 Comentário(s)

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Socorro Andrade (via FB) comentou:
03/07/2018
Genteeee..... Gritei! Tô rindo até o próximo Festival de Parintins, com essa resenha do José Bessa. Olha já, já sei onde a tal jurada aprendeu a ler boi bumba-rrr. Será que foi na Escola de Jurados, criada em Parintins? Acho que ela voltou pro nordeste soletrando dentro do avião.
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jane comentou:
05/01/2013
kkkkkkkkkkkkkk muito bom professor, uma delicia de leitura, deviamos sempre encontrar um tempinho no nosso dia, para fazer uma leitura dessa qualidade, que coloca um sorriso na nossa cara, obrigada, adorei.
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Mauro Almeida comentou:
04/01/2013
Esqueci uma coisa. Os poetas de cordel gostavam de por "r" no final de qualquer palavra para evitar o erro de escrever "errado". A lógica era que se falavam "devagá" mas o certo era "devagar", então tinha que escrever também " brotarar" e não "brotará"... e assim por diante.
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Mauro Almeida comentou:
04/01/2013
Beleza... Estudei em vários desses livros no Grupo Escolar Presidente Vargas, em Rio Branco, no Acre -- hoje demolido.
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Claudio Nogueira comentou:
04/01/2013
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Manuela C. Cunha comentou:
03/01/2013
Obrigada pelas excelentes crônicas, caro Bessa-rrr. Fico à espera de mais em 2013! Grande abraço Manuela
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Renato Veras comentou:
02/01/2013
O Besa está cada vez melhorrrr!
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Hans Alfred Trein comentou:
02/01/2013
Beleza, caro Bessa. A estória do Sísifo tupi é nova pra mim. Quero te provocar para uma reflexão comparativa entre o Sísifo do mito grego e o Tataitá do mito tupi. Eu sou parte dos que foram influenciados pelo mito grego. Imagino que parte de minha vida seria diferente, se tivesse sido escolarizado com este mito tupi, entre tantos outros mitos indígenas... Abraços, Hans
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Camilla Mendes comentou:
02/01/2013
Alguns professores parecem não perceber o poder que têm sobre os alunos. Com isso, incitam a formação desses apelidos irrrrrritantes! Mas o conto em si, é muito bom!! Professor, tenha um 2013 MARAVILHOSO! Com muitas realizações, saúde, paz, amor e sorte!! :D Um beijão, até dia 09!
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Dora Cassiano comentou:
31/12/2012
Remexendo nas minhas lembranças, me traz Fábio Lucena, incomparávelrrrr!
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Ítala comentou:
31/12/2012
Encantada com suas crônicas. Ótimo ano! Beijos
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Maria Helena comentou:
31/12/2012
Muito bom! kkkkk Feliz Ano Novo!!!!!!!
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Acreanês (Blog da Amazonia) comentou:
31/12/2012
Pq o acriano coloca R onde não há? P. ex. 'Ela não dá bom dia', o acriano escreve 'Ela não dar bom dia'. Pq?
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Celso Gonçalves (Blog da Amazonia) comentou:
31/12/2012
Que MÉDA de históia!hahahahahahahahahahha
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Erico (Blog da Amazonia) comentou:
31/12/2012
É uma história simples e agradável. Gostei!
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Victória Grabois comentou:
31/12/2012
Companheiro Bessa Feliz Ano Novo Continue sua luta na defesa dos direitos humanos, em especial, dos nossos irmãos indígenas, tão esquecidos pela sociedade e pelos governantes. 2013 repleto de realizações Victória Grabois
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Estevão Martins Palitot (via FB) comentou:
31/12/2012
Amigos e amigas do face, mais uma história deliciosa (com gosto de Tacacá) do grande José Bessa. Que 2013 seja um ano assim, saboroso.
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Ana Silva comentou:
31/12/2012
KKKKKK Feliz 2013! Obrigada por tuas lindas histórias!
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Mauriceia comentou:
31/12/2012
Professor Bessa , Feliz 2013.2014 ,2015.... SEMPRE.MUITAS FELICIDEDES. Obrigada pelo grande prsente de conhecê-lo.
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moema comentou:
31/12/2012
Delicioso!///////////muito bom mesmo!
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Paulo Bezerra comentou:
31/12/2012
Melhor que esta crônica foi rever a figura do livro "Infancia Brasileira"de Ariosto Espinheira. Me fez lembrar o Velho Zuza, um carpinteiro que colocava apelido nas suas ferramentas de trabalho: O Martelo era o toc-toc, o Formão o rompe ferro e o Serrote o vai-vém. Certa vez um menino veio pedir emprestado o serrote prá seu pai e obteve a seguinte resposta do velho Zuza: MENINO VOLTA E DIZ A TEU PAI QUE SE VAI-VÉM FOSSE E VIESSE VAI-VÉM IA, MAS COMO VAI-VÉM VAI E NÃO VEM, VAI-VÉM NÃO VAI." Feliz 2013.
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Dirce Mello comentou:
30/12/2012
Adoro suas cronicas, principalmente como essa, bem humorada e verdadeira. Para quem conheçe a verdadeira historia da nossa Manaus, é um mergulho no tempo.
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Alexandre Gomes comentou:
30/12/2012
Um ótimo 2013 de muitas lutas e conquistas, Bessa! Grande abraço.
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Moisés Santos comentou:
30/12/2012
O cunhado do TATAITÁ deve ser parente do Antônio Ordival da Silva, Prof. Orrrrrrdival, do Einstein, que deve ter sido parido pelas paragens da missão de Arroquis. Vão gostar de 'rrrrrr' assim lá na nas terras dos MuRas, AnicoRés, AponaRiás, PaRiguais, teRás e ourtas de nossos parentes. Eu, hein!! Contato de Moisés Santos
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Mirtes Trinta (Blog Lima Coelho) comentou:
30/12/2012
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Igor (Blog Lima Coelho) comentou:
30/12/2012
Passei para desejar-lhe Feliz Ano Novo
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Paula Moreira (Blog Lima Coelho) comentou:
30/12/2012
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Lícia Torres de Mello (Blog Lima Coelho) comentou:
30/12/2012
Uma crônica que dá alento para dias melhores
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Olinda (Blog Lima Coelho) comentou:
30/12/2012
Professor Bessa, um ano novo cheio de graça
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william porto (Blog Lima Coelho) comentou:
30/12/2012
Lindo, mestre Bessa, Taitá para você e Feliz Ano Novo.
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carlos (Blog Amazonia) comentou:
30/12/2012
No sul de minas, não usa "r" e sim o "L" e o "I": poilta, poilteira
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Divanilde Campos (Blog Amazonia) comentou:
30/12/2012
Muito bom, gostei, boa leitura... uma senhora, vizinha nossa, muito humilde dizia, ' hoje é salbado e meu marido vem belbado...
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abraça amigo (Blog Amazonia) comentou:
30/12/2012
gostei muito bom mesmo. a calne de poil,co e cuilta e goil,sa.
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Adelison Lopes (via FB) comentou:
30/12/2012
Adorei, inteligente e espirituoso, como sempre! Vou repassar para meu pai, que é flamenguista doente como o Messias. Nos renderá gargalhadas nesse finalzinho de ano. Bem mais que o lixo da Duque e do Senado. Obrigada por compartilhar!
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Gisele Braga Alfaia (via FB) comentou:
30/12/2012
Adorei essa crônica! O chato tem que ser vascaíno rsrs
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Luiz Pucú comentou:
30/12/2012
Enfeitada que nada;teu texto parece um mergulho num igarapé. de 'burbuia' olhando o céu do tempo nas nuvens. Feliz 2013, amigo
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Jeferson Garrafa Brasil (via FB) comentou:
30/12/2012
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Altino Machado (via FB) comentou:
30/12/2012
O autor do artigo é o professor José Bessa, a quem envio meus votos de saúde e amor para que possa continuar nos brinando com suas crônicas deliciosas sobre a Amazônia.
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Écio Rogério da Cunha (via FB) comentou:
30/12/2012
Valeu, Altino Machado, valeu Prof. Bessa Freire. Como eu digo no comentário do blog. Educar não é preciso, não é fácil, portanto, é uma ação perigosa.
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Daniele Lopes comentou:
30/12/2012
Muito engraçado,apesar da ficção do r mas o messias conseguiu fazer Direito kkkkkk!!!!!!!!!! Independente do tacacá sem r ou com r como queria o Messias,mas cá pra nós o tacacá e muito gostoso.
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Gilberto Menezes Moraes comentou:
30/12/2012
Apelido em casa, apelido na rua e apelido na academia de capoeira. O de casa não chateava e, mesmo, dava um charme a minha pessoa. O da capoeira não pegou. Eu sabia o nome de todos os meus colegas e os chamava pelo próprio nome para desagrado do Mestre Bimba. Na rua, não tinha jeito. Mas, em todos os lugares, a recíproca era verdadeira. Em casa: Lindoca, Linda, Yoyô, Maroto, Geglaba, Niroca, Patita, Nola, Ziza, Iazinha, Zê, Liçu etc. Na rua, tinha o Dão, o Arara, Tião, Onça etc. Na academia era nome e não apelido – o meu primeiro apelido era completamente incoerente e não pegou, o segundo, melhor, mas ninguém nunca soube. E eu sabia e chamava os demais pelo próprio nome. E por eles, pelo nome chamado. Tia Liçu, que nem a tia Dedé do Bessa, era Professora. Ensinou em Abrantes, no norte de Salvador, ou Lauro de Freitas. Ela dizia; “Menino, se esses meninos aprenderem as quatro operações, ler e escrever, me dou por satisfeita.” A crônica do Bessa é um encanto. Foi bom lê-la agora, perto da hora de dormir. Dá uma baixada no turbilhão da vida, deixando-nos dar uma esticada na cadeira, ler devagar... E refletir: o Governo já distribui livros (papel) há dezenas de anos. Continua fazendo isso, cada vez mais. Não gosto, mas compreendo a obrigação do estudante devolver o livro à escola para que ele possa ser utilizado por um colega (Isto não tem nada a ver com a crônica do Bessa, mas sem ela, essas lembranças não viriam), pois, ele não forma uma biblioteca – tem ele espaço em casa para isso ?, e fica caro, um livro por matéria, por ano, para cada aluno. Pena. Agora, e na universidade ? O bom seria o livro digital, embora haja tanto livro Xerox, por aí. Esse Bessa... Gilberto
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Ronaldo Derzy (FB) comentou:
30/12/2012
Amigo José Bessa parabéns por mais uma crônica hilária. Entretanto o que me chamou atenção foi a ilustração de um livro que povoa até hj minha memória pois o li varias vezes e até bem pouco tempo atras tinha um exemplar que se perdeu numa mudança. Vc sabe onde encontrar um exemplar ou onde posso rever as Aventuras de Pedrinho?
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LETICIA comentou:
30/12/2012
QUE EM 2013 VENHAM MAIS NARRATIVAS TUPIS COMO A DO GUERREIRO TATAITÁ (obrigada José Bessa)
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Magela Ranciaro (via FB) comentou:
05/07/2018
Muito, muito bom... "ri como quem tem chorado muito" com saudade do TATAITÁ-RRRRR! José Bessa, ontem, rimos muito em família lembrando do Tatá-rrrr. rsrs
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Lúcia Sá comentou:
30/12/2012
Delícia de crônica, Bessa, como sempre. Feliz 2012 pra você e sua família.
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Vania Tadros comentou:
29/12/2012
E3O boi baba e bebe. Estava escrito na cartilha da Infância Brasileira Feliz Ano Novo para ti e tua colonizadora, Consuelo.
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José Seráfico comentou:
29/12/2012
Também te desejo feliz e profícuo ano novo, Babá..rrrrrr
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Bertha do Valle comentou:
29/12/2012
Bessa, adorei esta crônica. Parabéns mais uma vez e feliz ano novo! Bertha
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Aristides Gil comentou:
29/12/2012
Professor, o senhor tem certeza que o personagem da mitologia grega Sísifo deu mesmo azar?
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Michael Hassan comentou:
29/12/2012
Muito bom mesmo, companheiro!
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Evandro Oliveira comentou:
29/12/2012
Gostei da crônica! Feliz 2013 Professorrrrrr!!!
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João Bosco Seabra da Silva comentou:
29/12/2012
O Bessa escreve à Beça...tira leite de pedra...deliciosamente!
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Bruno Braga comentou:
29/12/2012
muito bom ri muito professor
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Tito Menezes comentou:
29/12/2012
Ah cunhado chato esse einh...
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Fátima Musa da História comentou:
29/12/2012
Obrigada pelas risadas, professor José Bessa.
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Socorro Calháu via FB comentou:
29/12/2012
Boa José Bessa!! Mais uma pérola!! Fiz uma revisita às cartilhas que guardo na memória e na estante! Com gratidão, compartilho!! ♥
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