CRÔNICAS

As crianças Guarani-Kaiowá e as avós do Brasil

Em: 06 de Fevereiro de 2022 Visualizações: 6567
As crianças Guarani-Kaiowá e as avós do Brasil

" O quanto se pode aprender com a força que está guardada no povo e em sua língua, sobretudo sua capacidade de resistir à opressão" (Walter Benjamin - A hora das crianças).

Oh! avós e mães deste Brasil varonil, suspeito que vós tereis interesse em conhecer como os Guarani-Kaiowá categorizam as crianças de suas aldeias. Tal suspeita surgiu quando, numa live com minhas irmãs, lhes falei dos tipos de criança descritos na dissertação de mestrado de Hu´y Ryapu, nome de batismo de Valentim Pires, defendida na segunda (31) na Universidade Federal da Grande Dourados (MS). Minhas oito irmãs, todas elas avós, caíram na tentação de usar o modelo guarani para checar o perfil de suas netas e netos e descobriram, encantadas, que ele permite tipificar também a sua própria prole, extrapolando a aldeia.  

Segundo Valentim, a sabedoria guarani, que durante séculos observou o comportamento das crianças, categorizou-as em quatro tipos: as sábias, as inocentes, as tristes e as observadoras. Se mães e avós não-indígenas buscarem essas afinidades em seus núcleos familiares, talvez encontrem o que há de universal nesta classificação, identificando comportamentos comuns a qualquer sociedade, embora a parte poética que a fundamenta esteja ancorada na ancestralidade e na cosmogonia Guarani. Essa foi a grande contribuição do pesquisador kaiowá.  

Tipos de crianças

As primeiras - mitã tujakue´i ha guaiguikue´i - são crianças sábias, possuem muito conhecimento e sabedoria, parecem até com o velhinho ou a velhinha que já morreram, são vistas como super inteligentes, surpreendem os pais e os parentes com sua criatividade, suas proezas e suas tiradas, com frases que assombram pela clareza e precisão. São iluminadas.

No segundo tipo – mitã tee´i – estão aquelas crianças de conduta inocente, dotadas de certa candura. É a primeira vez que vieram a este mundo e não sabem quase nada de como é a vivência aqui na Terra. Necessitam de criterioso acompanhamento do pai e da mãe no seu processo de desenvolvimento, que pode até retardar, mas isso não quer dizer que sejam bobas, sem criatividade. Elas também surpreendem, pois transcendem as influências diretas da maldade e da imperfeição humana, já que a referência mais presente é aquela que trazem dos patamares celestes, de onde estão vindo pela primeira vez.

A terceira categoria é a da criança mitã ñeroyrõkue´i, que ocorre pelas expectativas dos pais, que às vezes são contrariadas. Por exemplo, pai ou mãe esperam um menino, mas acaba nascendo uma menina e a família não a recebe muito bem. Nessa situação, a filha carrega no sangue muita tristeza. Essa atitude de rejeição prejudica o amadurecimento da criança, que precisa de um tratamento medicinal específico, com banhos e massagens realizados pelo pai e pela mãe, para ela então carregar energia sadia no sangue.  

Existe ainda um quarto tipo: as observadoras - ojapysaka. São aquelas crianças enviadas por Ñande Ru - o criador e princípio de tudo – com a missão de escutar o mundo e de testemunhar as formas de convivência que estão florescendo na Terra, para levar de volta à Morada Eterna, de onde vieram, as observações daquilo que viram. Neste caso, essas mensageiras não conseguem viver por muito tempo e podem chegar a falecer com pouca idade. São chamadas de angelito na aldeia Pirajuy, por influência da língua espanhola.

O som da flecha

Para desvelar o mundo da infância guarani, Hu´y Ryapu (o som da flecha na língua kaiowá), conhecido na universidade como Valentim, usou vários procedimentos:  observou o comportamento das crianças na aldeia Pirajuy, município de Paranhos (MS), fronteira com o Paraguai, anotando tudo em seu caderno de campo; conversou e entrevistou avós, parteiras, rezadores; leu teses de pesquisadores guarani e de antropólogos e historiadores não-indígenas, além dos clássicos que abordaram o tema. Enfim, trabalhou com duas mestrias, uma não acadêmica e a outra que buscou a academia, como observou o antropólogo Amir Geiger, em outro contexto.

Valentim recorre ao recurso da autobiografia, uma estratégia de construção e legitimação do lugar de fala dos indígenas na universidade. Ele relata a gravidez de sua mãe, o parto, o saber da parteira, o seu nascimento, a sua infância e discute como a trajetória de formação da pessoa do pesquisador se liga com o modo de ser guarani, em especial o praticado pela parentela à qual pertence. Trata com distanciamento crítico a Missão Evangélica Unida, que através de uma enfermeira alemã se recusou a registrá-lo com seu nome guarani, impondo o Valentim em 1969, ano de seu nascimento. Meses depois a Igreja Católica colocou em dúvida a existência de São Valentim e retirou-o da lista dos santos.   

Uma reflexão sobre a escola colonizadora, que se opõe à pedagogia guarani, é feita por Valentim. Conta como uma missionária alemã chamada Fridigat tapou com esparadrapo a boca do seu primo Adriano Pires, já falecido e hoje nome da escola indígena,  por ter ele conversado em sua língua materna. Relata sua passagem aos 13 anos pela Missão Evangélica Caiuá em Dourados, as humilhações da professora no internato – “Aqui na sala de aula não é aldeia para conversar em Guarani. Se quiser continuar volte para a aldeia” - e aborda a relação com os colegas: “Na sala onde eu estudava ninguém queria falar comigo, porque eu não sabia falar direito a língua portuguesa”.

Aldeia Curumim

- A criança, para os Guarani, é muito importante porque ela é enviada por Ñande Ru, com uma missão aqui na Terra. Então, mitã significa criança, mitã´i é criancinha. Já kunumi , que deu curumim na língua portuguesa, pode ser traduzido como “ternurinha”. Che kunumi é “minha ternurinha”. Com o passar do tempo, kunumi foi perdendo espaço na linguagem, substituído por mitã - escreve Valentim, para quem “o guarani hoje convive com o conhecimento ocidental (karai arandu) através de diversas formas de interação como escola, igreja, comércio, trabalho, órgãos públicos, etc” –    em contato permanente com o conhecimento tradicional (arandu ypy).

Os conhecimentos guarani sobre cuidados com o crescimento saudável da criança são abordados no terceiro capítulo, assim como a convivência entre os ore mbo’e ypy omboheko mitã e os modos de conhecimento do karai reko.

Acontece que os mais velhos perceberam que a escola feita pelo missionário e pelo chefe de posto estava a serviço da dominação para acabar com a língua e as crenças indígenas. Queriam transformar as crianças da aldeia Pirajuy em crianças diferentes seguindo a orientação imposta por outros ypy (origem, tempo espaço primordial) diz Valentim e ao ler isso ouvimos o som da flecha disparada.

A classificação das crianças que tanto encantou minhas irmãs estaria perdida se a Missão Alemã tivesse sido vitoriosa. Lá, os Guarani eram ensinados a abandonar suas crenças e os saberes tradicionais e a negar seu jeito próprio de ser e sua identidade. Embora tenha ocorrido profundas transformações na vida guarani descritas na dissertação, eles reagiram.  

A resistência

Considerando que a vida na reserva indígena era dominada e controlada pelo branco, inicialmente só restava aos Guarani – segundo Valentim - “a resistência silenciosa no procedimento denominado de oñombotavy – “fazer-se de bobo”, para que os missionários e o chefe de posto acreditassem que os Guarani estavam ‘virando’ brancos. Mas nunca acabavam de ‘virar’ e até hoje é assim: “Todas essas formas de dissimulação são modos de proteger os nossos conhecimentos na reserva indígena de Pirajuy”.

Outra forma de resistir foi a organização dos professores bilingues e o movimento indígena. Valentim, a quem conheci na Conferência Nacional de Educação Indígena realizada em novembro de 2009 em Luziânia, na periferia de Brasília, denunciou na ocasião o assassinato que acabara de ocorrer de dois professores – Genivaldo e Rolindo – seus colegas na Escola Municipal Adriano Pires. Oito dias depois do homicídio, a mulher de Rolindo, grávida, deu à luz uma criança. Uma semana depois foi a vez de a mulher de Genivaldo, também grávida, trazer ao mundo uma mitã´i.

A luta continua. Uma prova disso é a dissertação Ore Mbo’e ypy omboheko mitã – aproximações aos conhecimentos e práticas para a construção da criança guarani na aldeia Pirajuy, Paranhos (MS), defendida agora por Valentim Pires no Programa de Pós-Graduação em Educação e Territorialidade da Universidade Federal da Grande Dourados, diante de banca presidida por seu orientador Levi Pereira, composta por Tonico Benites, Aparecida Oliveira e esse locutor que vos fala.

P.S. – Tanta coisa rolando nas universidades, pena que tamanha “balbúrdia” fique encerrada nos muros da academia, sem repercussão na mídia, quando o Brasil muito ganharia com sua divulgação. Foi o caso da dissertação defendida no dia 01 de fevereiro no Programa de Memória Social da UNIRIO por Aboubakar Traoré: “Narrativas e Saberes Ancestrais em Porto Novo (Benin) - Canções awón órin entre os olorin e a cosmopercepção de povos da língua Yorubá. Banca: José Bessa (orientador), Amir Geiger (UNIRIO) e Luiz Rufino Rodrigues (UERJ), para quem o mestrando “enfeitiçou o saber”, bordando com as palavras seu modo de fazer ciência.

Fotos -  Duas da aldeia Pirajuy: 1) Valentim com a mulher Silvia Medina e 2) o neto Nicofelix ao lado do filho Near Araipytã.  Outras fotos de crianças das aldeias feitas pelos guarani André da Silva Caetano, Alexandro K. Benite, Cecílio Fernandes e Cleiton Karai participantes do curso de fotografia ministrado por João Roberto Ripper e sua equipe na aldeia Itaxi em Paraty Mirim (RJ), organizado em 2017  pelo Proíndio (Uerj) em parceria com a UFMG.

 

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30 Comentário(s)

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Nefer Hass comentou:
17/02/2022
Que texto fantastico. Qta sabedoria.
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Leticia de Luna Freire comentou:
09/02/2022
Amei seu texto, Bessa, e aprendi muito sobre como as crianças são pensadas, vistas e representadas na cosmologia Guarani-Kaiowá. Podemos divulgar o texto no site do Opierj?
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Adir Casaro Nascimento comentou:
08/02/2022
Obrigada Bessa! Valentim grande intelectual guarani. Fico muito feliz que estejam cada vez mais indianizando a academia.
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Adelgizo Nicacio comentou:
07/02/2022
: "Crianças eu sei e curumins já anciãos não."
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ADEMARIO SOUZA RIBEIRO comentou:
07/02/2022
O valente Valentim que teve no seu teko, o ypy e arandu para sobreviver como oñombotavy! Que bom que o som e o tom das balbúrdias que vêm do Taquiprati. Elas são capazes de nos encantar com suas porandubas cheias de tatá e oryba. Logo não tenho como não repetir o que me disse Rogélio Cadogan na sala onde trabalhava seu nobre e estimado pai – León Cadogan: Mboehara Bessa: che-mo-pirimba! H?’ ?, Ñamandu Ru Ete!!!
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Ame Okiyama comentou:
07/02/2022
Dourados MS minha terra. Cresci no convívio com os índios tenho uma grande amiga da aldeia jaguapiru Raabi Garcia técnica judiciário e futura advogada.
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Susana Grillo comentou:
06/02/2022
Bessa, que beleza de crônica dando-nos a conhecer uma pesquisa tão importante como a do prof. Valentim ! Quanta sensibilidade na percepção do ser uma criancinha e sua interação com a cultura dos Guarani ! Parabéns à UFGD em apoiar esse tipo de pesquisa ! Parabéns ao Valentim pela beleza e importância do seu trabalho! Obrigada Bessa pelo relato emotivo!
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Ira Maciel comentou:
06/02/2022
Quanta sabedoria! O seu texto um presente. Compartilhando com respeito e alegria .
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D24AM - Politica comentou:
06/02/2022
Versão impressa do Diario do Amazonas publicada no D24AM - Politica- https://d24am.com/politica/taquiprati-as-criancas-guarani-kaiowa-e-as-avos-do-brasil/
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sERAFIM cORREA comentou:
06/02/2022
Publicado no Blog do Sarafa - https://www.blogdosarafa.com.br/as-criancas-guarani-kaiowa-e-as-avos-do-brasil/
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Tania Pacheco comentou:
06/02/2022
Publicado no blog COMBATE - RACISMO AMBIENTAL - https://racismoambiental.net.br/2022/02/06/as-criancas-guarani-kaiowa-e-as-avos-do-brasil-por-jose-ribamar-bessa-freire/
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Nilda Alves comentou:
06/02/2022
Querido amigo, lida com atenção e emoção. Essa avó - com uma só filha e uma só neta,que começa sua alfabetização na 3a feira - naturalmente adorou. Mas acerca do seu PS - essas inúmeras dissertações e teses vão se transformando em livros,mas precisariam se transformar e muitos artigos a serem publicados nas tantas revistas que temos e que aceitaria fazer dossiês com elas: a da ANPEd; a da Biographe; a Teias; etc Grande abraço Nilda
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Luiz Rufino comentou:
06/02/2022
Muito bom professor!!!! Fiquei muito curioso para ler o texto do Valentim
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Auriano Candia comentou:
06/02/2022
Está crônica é uma aprendizagem muito mais que espetacular, pois aprendi muito além do que pensava. Parabenizo meu grande amigo e colega de sempre Valentin por ele também ser um grande exemplo para nossa escola!!!
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Merced de Lemos Urtubia comentou:
06/02/2022
: Que lindas crianças. Que lindas histórias.. Vou testar o modelo nos meus netos.
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Korote Cledino comentou:
06/02/2022
Korote Cledino Um belíssimo trabalho, parabéns HU Yryapu Pires e obrigado por nos ensinar tanto
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Raquel Gonçalves Salgado comentou:
06/02/2022
Também quero muito conhecer esse trabalho! Precisa ser amplamente divulgado!
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Daiane Cunha e Alberto Guarani comentou:
06/02/2022
Texto encantador! Sentimos vontade de ler a dissertação... Essa defesa é uma conquista o povo Guarani!
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Valter Xeu comentou:
06/02/2022
Publicado no Blog PATRIA LATINA - dom., 6 de fev. às 08:06 https://patrialatina.com.br/as-criancas-guarani-kaiowa-e-as-avos-do-brasil/
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Tatiane Pires comentou:
06/02/2022
Parabéns pela divugaçao e do seu trabalho q continue assim não desanima.....
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HU Yryapu Pires (via Facebook) comentou:
06/02/2022
Bom dia leitores do meu Facebook. Recomendo para dar uma lida nessa resenha feito por Dr. José Bessa de UNIRIO sobre a minha
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NDUJA Cledino Caldeira Pires comentou:
06/02/2022
A contextualização do brilhante Mboehara Valentin Pires, ficou maravilhosa, obrigado por nós ensinar e nós relembrar da importância de se conhecer e se reafirmar como guerreiro Guarani. #encnatado com esse trabalho.
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Rosa Helena Mendonça comentou:
06/02/2022
Como aprendo e sinto emoção com suas postagens!!! Bom ser avó brasileira e continuar sendo afetada pela sabedoria ancestral do nosso povo originário. Compartilhado…
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Verônica do Moura comentou:
06/02/2022
Luzes confirmadas. O livro 'Canto de Morte Kaiowá' me levou até lá depois da ECO-92. Repugnante o ambiente interno da Missão kaiwá. Senti falta do espírito ocupando aqueles corpos europeus. Vi crianças sentadas lá fora, cabisbaixos e imóveis. Penso que eram algumas das centenas. Com certeza todas eram angelitos. Vc sabia q o núcleo daquela Missão é aqui? E que o controle $$$$ geral não-governamental está e sempre esteve com ela? Penso q o Moura não chegou a descobrir isso. Mas a grana é governamental. Vide Google.
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Conceição Campos comentou:
06/02/2022
Quanta poesia nesse trabalho! Encantador, nunca vou esquecer. Obrigada por nos contar mais essa história guarani, professor querido.
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Astrid Lima comentou:
06/02/2022
Ribamar, que interessante! Obrigada por socializar esses conhecimentos que, como você sublinha, permanecem quase sempre encurralados dentro do mundo acadêmico! Nessas horas queria ter um parente dos antigos vivos para me revelar, eu que do olhar deles não sei nada, que criança eu fui. Sábias, inocentes, tristes ou observadoras. Dessas categorias criadas pelos Guarani-Kaiowá me surpreende que nenhuma seja negativa. As inocentes (porque "é a primeira vez que vieram a este mundo e não sabem quase nada de como é a vivência aqui na Terra") representam um conceito de uma ternura e generosidade infinita. Não sei o porquê de ter me lembrado. Quanto conhecimento sendo esmagado, consumido, destruído por essa violenta e perene colonização! Gostaria muito de ter acesso a essa dissertação de Mestrado do Valentim Pires, avise-nos quando for disponível e mais uma vez obrigada por existir. Ambos.
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Rodrigo Martins comentou:
05/02/2022
Embora eu não seja mais criança me considero um ojapysaka, muito interessante saber sobre os tipos de criança na cultura guarani-kaiowa. Parabenizo os novos mestres Valentim e Abou faço votos sinceros para que vocês tenham sucesso sempre em suas vidas em todos os segmentos. E muito legal saber que o professor Amir participou da banca, ele sempre traz elementos novos para as discussões, puxa sempre um coelho da cartola, sem contar o professor Bessa com sua camisa 10 e faixa de capitão comandando com maestria as dissertações e teses (aposto uma caixa de bis que não existe um outro professor universitário no mundo que tenha orientado trabalhos tão diversos quanto o professor Bessa, duvido) . E com relação as fotos estão lindíssimas, sobretudo a última que retrata uma infância alegre em contato com a natureza, algo que infelizmente as crianças da cidade não podem ter a oportunidade de usufruir mais. E para finalizar deixo uma mensagem de força para os familiares de Moise e Durval, estou indignado, revoltado como o racismo está impregnado nesse país e com ele pessoas acabam sendo mortas a troco de nada.que a justiça seja feita, chega de covardia, não aguentamos mais isso. Um abraço querido professor.
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Ana Silva comentou:
05/02/2022
Que linda dissertação, quero ler! Obrigada, Bessa, por mais um primoroso texto.
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Rita Ribes comentou:
05/02/2022
José Bessa que trabalho interessante. Tem como ter acesso? Parabéns a você pelo seu escrito e para "O som da flecha" que convida à escuta.
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MAILSA CARLA PINTO PASSOS comentou:
05/02/2022
Eu também quero ler!!! Que trabalho bacana!! Parabéns pela crônica e obrigada pela divulgação Bessa!
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