A mandioca da Dilma: rir de quem? (Crônicas)
A MANDIOCA DA DILMA: RIR DE QUEM? - "Então,aqui,hoje,eu estou saudando a mandioca,uma das maiores conquistas do Brasil".A frase da presidente Dilma, que discursou no lançamento dos I Jogos Mundiais dos Povos Indígenas,provocou enxurradas de gozação na mídia e nas redes...
No momento em que a rádio nascia, no final dos anos 1920, uma emissora alemã convidou o filósofo Walter Benjamin (1892-1940), de origem judaica, para fazer um programa dirigido a crianças. Durante quatro anos, ele produziu 86 emissões com periodicidade variada, cujas gr...
O voo do Aécio: Tucano ou Corvo (Crônicas)
Reparem bem:é sempre com a respiração ofegante e com a cara crispada que Aécio Neves da Cunha (PSDB), o neto, aparece na televisão exigindo o impeachment da presidente Dilma Vana Rousseff (PT).Sua fala grávida de dramaticidade profetiza o naufrágio do Brasil se Dilma co...
Livro bilíngue Ticuna: morro por esta terra (Crônicas)
- Eu, lá eu fui, porque por mulher eu não morro, por roubar dinheiro eu não morro, por roubar mulher de outro eu não morro, por roubar filho do outro eu não morro. Eu morro por ele, por este meu povo (...). Por isso eu morro, por ela esta terra, todas as coisas que acon...
Na cidade de Manaus, em 1912,circulava de mão em mão por becos e vielas do bairro dos Tocos, hoje Aparecida, um pequeno jornal manuscrito -o Raio- escrito com letra de garrancho e linguagem chula, numa ortografia que feria a norma padrão. Suas páginas trovejavam ameaças...
Os membros da banca examinadora comeram, no final, milho, melancia, aipim, abóbora e batata doce trazidos para ilustrar as hipóteses sobre a agricultura guarani. Aconteceu na quarta-feira (4/2) na defesa do trabalho de conclusão de curso da Universidade Federal de Santa...
Vai, pororoca, para o Nordeste, vai (Crônicas)
"Rio caminho que anda / e vai resmungando talvez uma dor. Ah quanta pedra levaste / outra pedra deixaste sem vida e amor". Miltinho - Eu e o Rio Excelentíssimo Sr. Governador do Estado do Amazonas José Melo de Oliveira Saudações! Escrevo essa carta, mas não repare...
Em defesa do Ministério de Dilma (Crônicas)
Dizem que no dia 14 de março de 1883 Marx escreveu suas últimas palavras: "Classes Sociais". Era o título do capítulo que ia redigir. Tossiu. Com dores no peito, deixou a escrivaninha, sentou na cadeira de balanço e dormitou. Nunca mais acordou. Morreu ali mesmo vítima ...
Eduardo Kuaray Guarani: seu último trabalho (Crônicas)
A morte de um aluno jovem é, para o professor que a ele sobrevive, como a morte de um filho: uma inversão antinatural, uma cilada do destino, uma emboscada da história. Assim como existe pai órfão de seu filho, existe professor órfão de seu aluno. É o sentimento que com...
O saco do Aécio, a farofa da Dilma (Crônicas)
É duro admitir: neste caso quem tinha razão era Aécio. Dilma estava completamente errada. Temos de ser justos. Doa a quem doer. O PT pode estrebuchar, mas se fizer uma análise racional, fria e objetiva será obrigado a reconhecer que no primeiro turno Aécio anunciou part...