CRÔNICAS

Unibiótica, nunca mais!

Em: 29 de Abril de 2012 Visualizações: 40386
Unibiótica, nunca mais!

 

- Oi! Você não quer "fazer unibiótica" comigo?
Olhei prum lado, pro outro, pra trás. Ninguém! Naquela hora, 6:10 da madrugada, o calçadão da praia, onde praticava o meu cooper, estava deserto. Era óbvio, portanto, que o convite só podia ter sido endereçado a mim. Mesmo assim, duvidei. Ah! Essa minha timidez com as mulheres! Inseguro, gaguejei:
- Tá falando comigo?
Estava sim. Ela confirmou. Era uma mulher dos seus trinta anos. Não era nenhum "avião", mas eu também, coitado, não sou nenhum piloto de Boeing. Era bonita, ossuda e de olhos tristes.
Meu coração deu uma acelerada. Fiquei com uma vontade danada de dizer que estava afinzão, querendão fazer aquela coisa com ela, embora eu não soubesse que diabo era "unibiótica". Deduzi rapidamente: uni é um só, bio é vida, e ótica, bem, ótica é ponto de vista. Da minha ótica, podia ser qualquer coisa: saliência, por exemplo. Vai ver, ela está me convidando para unirmos nossas vidas e nossos corpos num só, como na cantata em lá maior do Paulinho Kokay. Será?
Foi aí que ouvi a voz do Mestre Moa - o grande mulherólogo do Amazonas aconselhando-me como nos velhos tempos:
- Primeira lição: nunca recuse qualquer convite de uma mulher. Jamais! Jamais! Jamais! - ele repetia, com a mesma convicção doutoral com que, em sala de aula, ensinava o teorema de Pitágoras ou os dispositivos de Briot-Ruffini.
Já te apresentei o Mestre Moa, leitor? Não? Que falha! Moa é o Moacir Lima, meu amigo, matemático, professor da Universidade Federal do Amazonas, nas horas vagas mulherólogo de profissão, aposentado. Quer dizer, aposentado como docente, mas em franca atividade como pensador sobre as complexas relações homens & mulher, para as quais vem dedicando especial atenção nos últimos anos. Convenceu-me da utilidade das matemáticas, porque conseguiu desenvolver um modelo teórico que aplica o cálculo das probabilidades ao processo de sedução.
As cantadas do Moa são todas respaldadas pela ciência. Por isso, segui os seus conselhos. "Sim, topo fazer ´unibiótica´ com você - eu disse à mulher dos olhos tristes. "Onde você mora? - ela disse. "Aqui pertinho" - eu disse. "Então, vai buscar uma toalha e uma garrafa de água, que eu te espero aqui" - ela disse. "Ta bem. Volto já", eu disse.
Desci correndinho a rua, depois desse disse-disse, antes que decidisse mudar de ideia. No caminho, temores me assaltaram. E se fosse uma armadilha? E se quiserem me dar um flagrante de assédio sexual, sabendo que o "taquiprati" é forte, mas a carne é fraca, aliás, fraquíssima?
De qualquer forma, por precaução, ao chegar à praia verifiquei se havia alguém com uma máquina fotográfica detrás de alguma palmeira. Mas quem eu vi foi ela, a ossuda de olhos tristes, cercada - que decepção! - por umas vinte velhotas, cada uma delas com toalha e garrafinha.
Ela apresentou-se. Era instrutora, paga pela Prefeitura para dar aulas gratuitas de educação física às pessoas da terceira idade. Pediu-me para preencher uma ficha com nome e endereço "para o pessoal da Secretaria ver que tem muita gente boa frequentando" . Devolvi a ficha preenchida e ela falou:
- Vamos começar nossa ginástica unibiótica. Hoje temos um novo participante.
Todo mundo aplaudiu. Em seguida, as velhotas deitaram na toalha estendida sobre a areia. Eu também. A instrutora se aproximou de mim e fez um teste, beliscando meu chulezão. "Atenção! Seu pé caído é o esquerdo" - ela me disse. "E daí?" - eu pensei, sem perceber que diabo era um pé caído.
Daí, começaram os exercícios. Movimentos rápidos, paradas bruscas. Entre um e outro, todos nós bebíamos um ou dois goles de água, "bem devagarzinho, como se estivesse mastigando," ensinava a instrutora.
- Irrigação! - ela gritou, como se fosse marcadora-de-quadrilha de São João. As velhas deitadas levantaram os braços e as pernas, tremelicando com eles. Tentei imitá-las como pude. Parada. Dois goles de água "mastigada".
- A água purifica o corpo e renova as células - pregou a instrutora, dogmaticamente, passando ao exercício seguinte:
- Leque com o pé caído - ela gritou. Macaqueando as velhotas, comecei a me abanar com o meu pé esquerdo. Paradinha. Gole d´água.
- Acelerador - gritou novamente. Agora, com o pé direito no ar, eu fazia movimentos como se estivesse acelerando um carro. Os movimentos simples e complexos dos exercícios colocavam em jogo toda a massa muscular. A instrutora marcava o ritmo, recitando frases, como quem canta rap: - "Eu-sou-feliz-porqueu-me-amo. Eu-sou-feliz-porqueu-te-amo. Eu-sou-feliz-porqueu-me-aprovo". Exigia que todos repetíssemos a ladainha. Censurou:
- O senhor Mauro está de boca fechada. Vamos, seu Mauro, repita!
O senhor Mauro, leitor, era eu, o único homem do grupo, o bendito-é-o-fruto. Confesso que cometi uma falsidade ideológica. Na hora de preencher a ficha, escrevi o endereço certo, mas com vergonha do ridículo, lasquei o nome do meu dileto sobrinho, que adotei como filho: Mauro Freire de Souza. Profissão: publicitário.
- Agora o exercício do peixinho!. Vamos, seu Mauro: eu-sou-feliz-porque-me-amo...
Ela veio fiscalizar de perto, se eu estava mesmo recitando. Fiz igualzinho o Dunga, cantando o Hino Nacional antes dos jogos da Copa América, num gesto que os italianos definem como "dire l´orazione della bertuccia", o que equivale a "rezar a oração do macaco", ou seja, fingir que se reza, apenas movendo os lábios. Parada. Dois goles: glute, glute.
- Vamos ao exercício do sapinho - comandou a instrutora.
Ah, amigo leitor, você não tem a menor ideia do que é o "pulo do sapinho"! Se na outra encarnação eu nascer sapo, me suicido enforcado no próprio cordão umbilical. É melhor morrer, do que fazer aquilo que a instrutora me obrigou a fazer. É assim: deitado, você coloca as mãos como se estivesse rezando e dá uma tesoura com as pernas. Aí, faz os movimentos de um sapo pulando, só que deitado com a barriga pra cima. Nessas alturas, eu já estava com o corpo todo moído, como se tivesse levado uma surra. As duas bundas, eu as sentia, como se estivessem desparafusadas, se descolando do meu corpo. Estava literalmente desbundado. O sapinho é fogo, leitor. É phoogo mesmo, com "ph" de farmácia, dois "o" de cooperativa, dois "d" de toddy e dois "a" de caatinga.
No início, eu havia me sentido um gatinho no meio das velhotas. Mas agora, já não conseguia mais acompanhar o pique delas. Humilhante! Simplesmente hu-mi-lhan-te! Enquanto elas pererecavam, o sapinho me nocauteava. Como se não bastasse, o exercício seguinte foi o denominado ‘João Teimoso’, onde você, sentado como um Buda, sobre suas próprias pernas, balança o corpo pra frente, pra trás e pros lados.
- Seu Mauro, é o corpo toooooodo, não é só jogo de ombro não.
Estava arrasado com o ritmo alucinante. Como é que aquelas velhas aguentavam e eu não? Doía-me até os músculos da alma. Felizmente, veio a paradinha, o glute-glute. Fiquei aliviado, quando a instrutora gritou:
- Relaxar. Hora da meditação transcendental!
De olhos fechados, ouvíamos ela falar, com fanatismo, que a unibiótica cura o câncer e a Aids. Aí, né, ela leu aquele texto manjado:
- Obrigado, Senhor! Como é maravilhoso, Senhor, ver tantos aleijados e pernetas, e eu com os meus pés. É maravilhoso, Senhor, com tantos cegos no mundo e eu posso ver. Com tantos surdos, Senhor, mas eu posso ouvir, tantos perebentos e caspentos e eu com a pele sadia... e por ai foi, fazendo a apologia de um individualismo doentio, achando que o mundo era pai d´égua, porque as pessoas estão ferradas e eu não. Era a filosofia do "Fogo no mundo, que eu não me chamo Raimundo!!!"
Uma hora, contada no relógio, de exercícios, goles d´água e lavagem cerebral. Porrada no corpo e agressão ao espírito. Eu era um trapo humano, parecia que me haviam colocado dentro de um liquidificador. E o pior de tudo: não havia mais qualquer chance do senhor Mauro roer os ossos da ossuda-de-olhos-tristes. Foi aí, então que veio o final apoteótico. A instrutora agarrou minha mão, deu a outra para uma velhinha, as velhinhas todas se deram as mãos, fizemos uma roda para cantar uma ciranda de despedida. Não sei que cara eu tinha, porque ela falou:
- O senhor Mauro está com vergonha? Se tiver, não precisa entrar na roda. Tem que ser espontâneo!
Olhei pros quatro cantos. Não vi nenhum político corrupto, nem minhas duas primas Dodora e Rosilene, que costumam andar nesta hora no calçadão. Se elas me vissem, impiedosas como são, eu estava lascado. Então, com vergonha de ter vergonha, respondi:
- Que vergonha que nada. Vamos lá!
E saí, rodopiando com as velhotas, cantando "eu-sou-feliz-porque-me-te-amo", com a música desta "ciranda quem me deu foi Lia, que mora na ilha de Itamaracá". Se tivesse um fotógrafo a serviço dos meus adversários, ele lavava a égua.
- Seu Mauro, esperamos o senhor amanhã, no mesmo horário.
Taqui-pra-ti, oh! Unibiótica, nunca mais! O mestre Moa um dia ainda me paga.
P.S. Cronica originalmente publicada em julho de 1995. Para atender o pedido de dois leitores, foi redigitada, republicada e e incluída no site Taquiprati. Muitos anos se passaram e, de vez em quando, chega para o meu endereço correspondência endereçada a Mauro Freire de Souza, com propaganda da unibiótica. Guardo a correspondência para mostrar ao meu neto Palmito, quando crescer, afim de que ele não entre na fria em que entrou seu pai. Unibiótica, nunca mais. Never more! Jamé de la vie. Ramás.

Publicação de 1995 - http://www.taquiprati.com.br/cronica/498-unibiotica-nunca-mais

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31 Comentário(s)

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Élida Ferreira comentou:
17/03/2015
kkkkkk... Adorei sua crônica, pena que não gostou da ginástica Unibiótica. Li sobre ela hoje e achei muito interessante. Ouvi falar do travesseiro de madeira para quem tem problemas na coluna, fui pesquisar ... o que levou a ler sobre a Medicina Japonesa do Prof. Katsuzo Nishi , acho que a Unibiótica surgiu dela. Mas acho que se vc tivesse continuado os encontros para a ginástica seria produtivo..kkkk Abç. Contato de Élida Ferreira
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Hélio Costa comentou:
16/10/2014
Com alguns sintomas de falta de circulação entrei na internete para pesquisar algo a respeito. Fui para o tio google e digitei: remédios para má circulação. Depois fui para ginásticas para circulação. Foi então que cheguei na tal unibiótica. Li. Assisti vídeos. Gostei! Legal, pensei. Vou ver mais alguns sites. Foi quando me deparei com "Aqui-pra-ti, unibiótica nunca mais" Caramba! Eu estava meio cansado (era noite) e bastante tenso. Milagre!!! Quando terminei de ler a crônica eu estava completamente relaxado e rindo como um panaca, sozinho em meu escritório. Sensacional!!! Parabéns! Quero ler muito mais "coisas" escritas pelo Senhor "Mauro". Obrigado;
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Irene Vasco comentou:
04/11/2013
Mauro, kkkkkk , morri de rir. que linda crônica ... estava eu aqui triste e resolvi ler meus emails... um amigo mandou-me adoooooooorei. Parabéns !És escritor ..claro ! não precisava nem perguntar. sou carioca e lendo a crônica tive a nítida imprenção de te conhecer. Você deve ser desses cariocas bem gozador. Meu lindo não sei quem você é, mais com certeza ... Você tornou meu fim de tarde muito feliz ! Obrigada! Contato de Irene Vasco
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24/09/2012
Adorei - no início é assim mesmo - mas depois tudo torna natural - amo a unibiótica - obs: estou precisando do HINO DA UNIBIÓTICA - cantado .( tenho a letra , mas cantado não , quem tiver e puder me passar ficarei agradecida ) . Contato de maria de fatima correa silva
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Vania Cyrino comentou:
06/06/2012
Babá, Dizer que sou sua fã é redundância, mas não posso deixar de registrar o quanto vc me fez rir com o seu artigo "Unibiótica". Vc se superou. Agradeço a Deus por existir pessoas como vc. Beijos Vania
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Edevar Da Ré comentou:
09/05/2012
Sem duvida eu ja me JULGUEI TOLO e apressado! Mas agora que li tua cronica me aceitei como TAL OBRIGADO he he
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Fábio Machado comentou:
08/05/2012
Sem dúvida uma das mais engraçadas, digo, engraçadona Rá! ;D \O Muito boa! Lí e já relí e como sempre não consigi segurar a gargalhada, fico imaginando as cenas....MUITO OBRIGADO POR COMPARTILHAR ESSA BRILHANTE NARRATIVA DE UM EPISÓDIO ÉPICO DE SUA VIDA, E POR NOS FAZER MAIS FELIZES... Obrigado e abraços Fábio
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Luciene Glória comentou:
07/05/2012
Incrível! Como você descreve as situaçoes com uma realidade e uma linguagem ímpar!!! Fiquei até com dor no estômago de tanto rir... Glória a Deus pelo teu trabalho e glória a Deus por vc ser amazonense e contribuir de forma tão valiosa com as tuas obras.
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Lilian Nabuco comentou:
05/05/2012
Bessa, me desculpa mas dava quase tudo pra te ver fazendo o "sapinho" e cantando "eu-sou-feliz-porque-me- amo", envergonhado, cercado de velhinhas mandando ver! Mas cá entre nós, em matéria de mulher não leve tão a sério os conselhos do teu amigo mulherólogo: tadinha da moça, você foi logo pensando que ela queria saliência... Por outro lado,se não tivesse pago este mico,certamente não existiria esta crônica deliciosa!Você é exemplo do quanto fundamental é o humor para se levar a vida! Saudades.
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Paulo Bezerra comentou:
04/05/2012
Não é á-toa que “malhação” deriva do termo “malhar o Judas”. O corpo sofre mais do que Judas em sexta-feira santa. Daí, que prefiro os alongamentos solitários no meu banheiro, o caminhar do dia-a-dia e a natação nos fins de semana.
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Lilian Nabuco comentou:
04/05/2012
Bessa, vai me desculpar mas dava quase tudo pra ver você fazendo o "sapinho" e cantando "eu-sou-feliz-porque-me- amo", envergonhado, cercado das velhinhas mandando ver! Mas cá entre nós, em matéria de mulher não leve mais tão a sério os conselhos do teu amigo mulherólogo: tadinha da moça, você foi logo pensando que ela queria saliência... Por outro lado, se não tivesse pago este mico, certamente não existiria esta crônica deliciosa! Você é exemplo do quanto fundamental é o humor para se levar a
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melvin comentou:
03/05/2012
Show de bola! Ela te ''pegou'' legal rsrsrsr . Morri de rir com essa e duas outras mais antigas suas, uma, um dançarino banguela que deu um show que vc ficou morto de inveja e uma outra bem antiga onde um ''radialista'' viajou aos USA como ''tradutor'' de um certo cacique regional, todas , hilárias versões suas, parabéns!
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Iracema Pedrosa comentou:
03/05/2012
Esta excelente crônica só pode ser de José Ribamar Bessa Freire. No mérito penso que todos devemos praticar a UNIBIÓTICA porque a saúde deve está em PRIMEIRO LUGAR. Mas, se não temos tempo, existem outras alternativias. Quem ficar interessado pode agendar uma aula experimental no telefone 8803 4164. Falar com Valéria.
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Ronilson Braga comentou:
03/05/2012
hahahaha Excelente trabalho. Vi claramente o que aprendi recentemente: "pagar o mico!" hahahahah És, pois, muito talentoso!
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Ana Stanislaw comentou:
02/05/2012
Maravilhooooosaaa!!! Muito divertida!!!! Estou rindo até agora. Bjos!
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Yonne comentou:
02/05/2012
Muito boaaaa! Tô rindo até agora. Bom saber o que é tal de unibiótica... já pensou se ela pinta por aqui? Taquipraela, óóó! kkkkk Beijos!
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Sandra Lima comentou:
02/05/2012
Você é demais!!! Vivendo e aprendendo....
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Roque S. de Souza comentou:
02/05/2012
Essa crônica é por demais porreta. As cidades praieiras, ou não, estão regadas dessa(e)s personagens que nos atropelam, qualquer hora do dia ou da noite, sem menos ou sem mais, para exercitarem suas peraltices. Precisamos ficar de olhos, nariz e ouvidos abertos. A teoria do Mestre Moa saiu escorregando entre as pernas, braços, boca, olhos, nariz, cabelos e cânticos da instrutora de unibiótica daTerceira Idade.
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Jô Freitas comentou:
02/05/2012
Há algum tempo recebi um e-mail com o título"Um cinquentão na academia", e ao ler esta sua crônica foi de que me lembrei. Esta Unibiotica é tão oumais hilarinte que ela. Adorei. Ri tanto que cheguei a chorar. Que venha mais Taqui Pra Ti, vai ser sempre uma satisfação recebe-la. Muito obrigada por me dá este momento de descontração. Tenha uma boa tarde. Jô Freitas.
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Midian comentou:
02/05/2012
Estou me contorcendo de tanto rir!! Demais mestre... mais uma lição, e que lição!!!! rsss
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Alexandre Gomes comentou:
02/05/2012
Hay que enducerse pero sy perder lá ternura jamás! Grande abraço! Estaremos no RJ em julho, espero vê-lo por aí!
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celeste comentou:
02/05/2012
Muito boa!!! Morri de rir!! Fica atento para esses convites,pois eu já vi um similar com as musiquinha "passarinho quer dançar, o rabicho balançar...do Gugu Liberato.rs.. Aí,sim, Se tivesse um fotógrafo a serviço dos teus adversários, ele lavava a égua! "
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Maria do Carmo R. Abreu (portalrogerioferreira) comentou:
01/05/2012
Neste fim de mês, quando o tempo nos desgasta com contas a pagar, declaração de imposto de renda, balanços, dívidas, angústias... o Ribamar em "Unibiótica, Nunca Mais!" transmutou tudo isso em tempo de riso, de risadas, de gargalhadas. (Minha Filha veio saber de que eu ria tanto, e se deixou levar embalar pelo causo, nem podíamos olhar uma para outra....) Parabéns pela arte de fazer humor com a simplicidade do cotidiano! Que venha maio com muito mais graça e criatividade.
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Jandir Ipiranga Júnior comentou:
01/05/2012
O pessoal aqui em casa está querendo saber que galhofa é essa que eu estou fazendo aqui na sala, rindo sem parar. Tive que me controlar, só por um instante, para explicar que estou lendo a crônica do Prof. Bessa. Quantos senões e quantas teorias sobre o gênero feminino levaram o Professor para esta cilada. hahahaha
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Meire Botelho comentou:
01/05/2012
Fiquei imaginando a cena, hilária. Pensei na Céu e no Pão Molhado fazendo unibiotica na nossa Ponta Negra. Adoro a Familia Bessa Freire. Essa tua crônica me fez rir muito!
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Andrea Sales comentou:
30/04/2012
Parabéns Mauro Bessa Freire!Isso serve para repensar a aceitação dos convites unibióticos que surgirem.E já que se refere à postura científico filosófica da Medicina é algo que deve deixar os ossos moídos mesmo!Abraços (sem unibiótica) e até mais.
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Daniela comentou:
29/04/2012
Quase me acabei de rir... Obrigada José Bessa! Aliás, Mauro! Sempre apoteótico e extraordinário... Amei... vou tentar o sapinho, quem sabe a barriguinha vai embora..
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Silvia Brasil comentou:
29/04/2012
Vc é perfeito, adoro ler sua crônicas, ri muuuuuuito, até lagrimar, obrigado!.
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Tarcisio Lage comentou:
29/04/2012
E eu que estou fazendo pilatis com dez mulheres, incluindo a minha...
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VÀNIA NOVOA TADROS comentou:
29/04/2012
BABÁ, QUASE MORRO DE RIR. LI DUAS VEZES IMAGINANDO AS CENAS. GANHOU A ÚLTIMA DA DANÇA DE RODA CANTANDO "EU SOU FELIZ PORQUE ME AMO" QUE COMPETIU EMPARELHADA COM A DO SAPINHO, ISSO É QUE É CRÔNICA DE DOMINGO.
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Rose comentou:
29/04/2012
Babá, és uma figura. Te amo, rrss.
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