CRÔNICAS

Rio da dúvida ou não rio? Rondon,Roosevelt,a selva

Em: 19 de Fevereiro de 2012 Visualizações: 38650
Rio da dúvida ou não rio? Rondon,Roosevelt,a selva

Inauguração do marco do rio Roosevelt, antigo rio da Dúvida. Da esquerda para a direita, George Cherrie, naturalista americano, Ten. Lyra, Cap. Médico Dr. Cajazeira, Roosevelt, Rondon e o engenheiro Kermit, filho de Roosevelt | João Salustiano Lyra/ Museu do Índio/Funai

Esta história que vos conto dá enredo de escola de samba. Do grupo de acesso D. Conheci o bisneto do presidente dos Estados Unidos, Theodore Roosevelt, há exatamente vinte anos, no dia 19 de fevereiro de 1992. Nós dois - um pelo lado americano e o outro pelo brasileiro – éramos os historiadores da equipe que ia refazer uma viagem exploratória realizada em 1914, quando o bisavô dele e o então coronel Cândido Mariano Rondon desceram um rio encachoeirado que nasce em território dos índios Cinta-Larga, na Chapada dos Parecis, e que, naquela época, nem constava no mapa.
Tweed Roosevelt – esse é o nome do bisneto – era homem de negócios que atuava na Bolsa de Valores. Mexia com finanças, investimentos, bufunfa, money. Nas horas vagas escrevia a biografia do bisavô. Com outro gringo, Charles Thomas Haskell, jornalista aposentado e mergulhador profissional, concebeu o projeto de percorrer, quase 80 anos depois, os caminhos da expedição que navegou 1.500 quilômetros. Eles contavam agora, para isso, com 500 mil dólares.
O objetivo declarado da viagem de 1992 era recuperar a memória da expedição de 1914 e coletar dados que permitissem avaliar as alterações da flora e da fauna na região nessas quase oito décadas. Durante dois meses, pesquisadores iriam observar padrões de colonização, situação das populações indígenas, modificações ambientais, distribuição e diversidades das espécies animais e vegetais. Depois, fariam um livro bilíngue português x inglês e um filme. Nós dois, Tweed e eu, éramos os cronistas da aventura.
A expedição
Bom, o meu parceiro Tuíde, se me permitem assim chamá-lo na intimidade, aniversaria no final de fevereiro e ia completar 50 anos no meio da selva amazônica. Trazia no seu currículo o fato de ser bisneto do homem. E eu? O que eu tinha a ver com essa história? Como é que entrei nesse barco? Como Pilatos no Credo.
Foi assim. Os gringos queriam refazer a expedição, mas esqueceram de incluir nela cientistas brasileiros. Pode, Arnaldo? Não, a regra é clara! O Decreto 98.830/90 que regulamenta atividades de pesquisa de campo de estrangeiros no Brasil exige a participação obrigatória de brasileiros nesse tipo de atividade. Por isso, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) brecou a expedição, exigindo o cumprimento da cláusula citada.
Dois respeitáveis cientistas do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) foram chamados: João Ferraz e Geraldo Cabral. No entanto, o CNPq exigiu mais: a presença de um historiador brasileiro. Onde encontrá-lo? Corre daqui, corre pra lá, descobriram na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) uma pesquisa cadastrada sobre a Expedição Rondon-Roosevelt, coordenada por um obscuro professorzinho que orientava o trabalho de três bolsistas – Helena Cardoso, Lígia Castro e Carla Balthar.
O obscuro professor era esse filho aqui da dona Elisa, que foi chamado às pressas para um almoço no Rio Caesar Park Hotel, com Tweed Roosevelt e o casal Charles Haskell e Elizabeth McKnight, hospedado no apartamento 708, conforme minhas anotações da época, consultadas para escrever o texto que você está lendo agora.
Posto que meu inglês é macarrônico, a nossa conversa foi feita em francês e ai eles macarronavam mais do que eu. Só depois fiquei sabendo da notável coincidência e de como a história se repete. Acontece que Rondon também não falava inglês, Roosevelt não entendia bulhufas de português e os dois acabaram se comunicando num francês cachorri très jolie.
No almoço, os gringos, querendo me impressionar, disseram que o embaixador americano tinha audiência marcada com o então presidente Collor para cobrar apoio oficial à Expedição. Sei lá se era verdade! O certo é que no dia 20 de fevereiro já estávamos em Manaus, onde apresentamos o projeto no auditório Rio Jatapu, do ICHL, Universidade Federal do Amazonas. Lá estava eu ao lado dos gringos, todos eles vestidos de branco, e do historiador Luís Bitton, que era o coordenador regional do IPHAN, vestido de preto.
O que mudou
A expedição estava programada para sair no final de fevereiro de Vilhena (RO), onde o rio nasce, e terminar, em abril, em Novo Aripuanã (AM).Para isso, a empresa New Century Conservation Trust Inc havia providenciado tudo: canoas infláveis, motores de popa, cadernetas de campo write-in-the-rain impermeáveis, estojo médico, espingarda de caça de cano duplo calibre 12, pistola magnum 357, telefone para comunicação via satélite, antena, caixa de equipamento e bateria, emissor de sinal de emergência, GPS, radiotransmissores portáteis e até geradores de gasolina.
Nesses dois meses, nada de peixe, farinha, pimenta murupi. Só comida de astronauta e festifude enlatado. Aquilo me deixou cabreiro. Ainda por cima os gringos queriam que os meus gastos de viagem fossem cobertos por uma instituição brasileira. Desisti. Fiz aquele gesto americano de OK – a tradução mais perfeita de “taquiprati” - e pulei fora do barco. Fui cuidar da minha vida na universidade e da pesquisa nos arquivos. Voltei pro Rio, eles foram pra Rondônia. Na despedida, fizemos promessas mútuas, jamais cumpridas, de que trocaríamos informações sobre documentos consultados.
Das duas expedições, o relato da primeira, de 1914, é bastante detalhado. Além dos escritos de Rondon, tem um livro de Roosevelt, cujo título em português é “Nas Selvas do Brasil”. Lá, ele conta que a viagem durou dois meses, percorreu um rio perigoso e traiçoeiro que tragou cinco das sete canoas. A expedição passou 48 dias sem ver um único ser humano. Enfrentou piuns, carapanãs, abelhas, mutucas, formigas de fogo, cobras. Dois membros da expedição – brasileiros – morreram durante o trajeto.
Nessa aventura, a expedição de 1914 coletou farto material sobre mais de 2.500 aves, cerca de 500 mamíferos, inumeráveis répteis, batráquios e peixes, muitos dos quais desconhecidos da ciência ocidental. Seu principal feito, no entanto, foi colocar no mapa da Amazônia um rio - o Rio da Dúvida - que não se sabia se era afluente do Tapajós ou do Madeira. Os índios conheciam seu percurso, mas essa informação estava codificada em línguas indígenas nas quais a sociedade brasileira era analfabeta.  
A dúvida foi, enfim, desfeita com a Expedição, que descobriu se tratar do principal afluente da margem direita do Rio Madeira. O rio foi rebatizado como Rio Roosevelt. Esse foi o resultado da viagem original.
E a reconstituição da expedição em 1992? Bem, os gringos, que haviam prometido mundos e fundos, nos deixaram apenas os mundos e ficaram com os fundos. Não me interessei em saber se eles publicaram algum livro ou fizeram algum filme. O Charles Haskell morreu em 1998, com 55 anos. O Tweed, que continua vivinho da silva, agora com 70 anos, declarou num documentário para a TV que na região percorrida, no intervalo de 80 anos “nothing had changed and everything had changed”. Sinceramente, precisava gastar 500 mil dólares para tal conclusão?
Ah, antes que me esqueça: com todo o respeito, sem querer ofender, mas o Tweed tinha cara de leso ou de americano bonachão. Escolha. A foto dele nos jornais de Manaus de 21 de fevereiro de 1992 não deixa lugar a dúvidas. Mas era só a cara, porque ele foi ativista nos protestos contra guerra do Vietnam e esteve no festival de Woodstock, em 1969. Não se sabe se lá fumou um baseadinho ou se, como o Bill Clinton, fumou, mas não tragou. Essa é a dúvida, que até hoje não foi desfeita. Rio da dúvida? Ou não rio? 

 P.S. - A  foto-montagem é criação do Fernando Campos, da Agência Assaz Atroz

A aventura do marechal Rondon com um ex-presidente dos EUA

Folha de São Paulo – Ilustrissima, 28/04/2019

Jornalista Larry Rohter assina biografia do militar e sertanista brasileiro

RESUMO]  Trecho inédito de biografia do marechal Rondon (1865-1958) que sai em maio narra a morte de um ajudante da expedição liderada pelo militar e sertanista brasileiro e pelo ex-presidente dos EUA para mapear o rio da Dúvida, atual rio Roosevelt, na Amazônia.

O trecho a seguir está no capítulo 14 (“Canoa, canoa”) de “Rondon - Uma Biografia”, livro de Larry Rohter que a Companhia das Letras lança no início de maio. O episódio narra a morte do barqueiro Simplício na Expedição Roosevelt-Rondon, empreendida por Theodore Roosevelt, então ex-presidente dos EUA, e pelo militar e sertanista brasileiro de novembro de 1913 até maio de 1914.

Trabalhando em turnos sob a supervisão insistente de Rondon, os homens conseguiram em apenas quatro dias transformar o tronco da tatajuba, ainda com o córtex, em uma canoa utilizável. Para Roosevelt foi uma proeza e tanto, ainda mais admirável porque o trabalho continuou mesmo no breu absoluto da noite tropical, à luz bruxuleante de velas, às vezes até após as dez da noite. 

“A intermitência da luz revelava a floresta tropical assomando nas trevas ao redor”, escreveu. “O ar noturno era quente, imóvel e pesado de umidade. Os homens permaneciam nus da cintura para cima. As peles morenas, acobreadas, cor de ébano brilhavam como que besuntadas e tremiam com o esforço incessante dos músculos.”

Na manhã de 14 de março, a nova canoa foi finalizada e os exploradores puderam retomar a jornada. Em meio a chuvas pesadas, foi preciso 22 deles para arrastar a embarcação recém-entalhada pelo barranco lamacento até o rio. Finalmente por volta do meio-dia estavam de volta à água e a caminho. Quase imediatamente, porém, se depararam outra vez com perigosas corredeiras, uma série de seis no total.

Impacientes para seguir em frente e preocupados com os mantimentos, decidiram não retornar à terra firme e tentar a sorte nas águas espumosas. Conseguiram progredir 16 quilômetros em meio dia, o melhor desempenho até então, mas não sem escapar por pouco de um desastre: a certa altura, a pesada canoa nova, com Roosevelt a bordo, foi sugada por um redemoinho e começou a fazer água tão rapidamente que o dr. Cajazeira e Cherrie pularam para aliviar a carga e impedi-la de submergir. Com grande esforço, os barqueiros conseguiram endireitá-la, poupando os suprimentos e salvando as vidas.

Roosevelt, receando a morte dos homens por inanição, achou que era uma aposta que valia a pena. “Dos dois perigos”, escreveu ele, “pareceu necessário arriscar a descida das corredeiras.” Mas no dia seguinte a expedição foi atingida pelo que ele chamou de “um grave infortúnio”, beirando o desastre. Quando as duas primeiras canoas dobraram uma curva no início da tarde, o rio subitamente se alargou e ficou turbulento, dividindo-se em duas corredeiras separadas por uma ilhota central. 

Rondon, imediatamente antevendo problemas e pressentindo um novo trecho por terra firme, ordenou que sua canoa atracasse na margem e gritou para Kermit [Roosevelt, filho do ex-presidente americano] fazer o mesmo. No entanto, com o barulho da água, Kermit não escutou ou resolveu ignorar a ordem. Os vários relatos feitos após o ocorrido são divergentes e contraditórios e de fato é impossível hoje, separados por um século, saber qual está correto, se é que um deles está. Seja lá o que aconteceu, acarretou igual resultado: a canoa da dianteira começou a arremeter velozmente na direção da ilha.

Mas Kermit e seus dois barqueiros, João e Simplício, evitaram encalhar. Haviam avançado cerca de 12 metros quando a canoa, aparentemente sugada por um poderoso turbilhão, girou e foi atirada de lado contra as águas revoltas. Descendo a corredeira, eles lutaram com os remos para forçar a canoa a ficar de frente, mas ela começou a afundar. A canoa chegou ainda flutuando ao fim da corredeira e os homens remaram com vigor redobrado para tentar chegar em segurança à margem. Estavam quase lá quando foram pegos por outro turbilhão, que arrastou a embarcação de volta à correnteza no meio do rio e a virou.

Agora os três homens, debatendo-se nas águas encrespadas, travavam uma batalha pela própria vida. João agarrou a sirga amarrada à proa da canoa e começou a nadar para a margem, esperando se salvar junto com os suprimentos, mas não conseguiu segurá-la. Simplício desapareceu sob a superfície. E Kermit, ainda agarrado ao rifle Winchester, de algum modo deu um jeito de subir na “quilha” da canoa emborcada e seguiu assim, qual um peão de boiadeiro, por uma segunda corredeira antes de ser atirado na água e perder a arma. Desesperado e exausto, suas roupas encharcadas puxando-o para baixo, ele conseguiu nadar em direção à margem; cansado demais para rastejar de volta à segurança da terra firme, tudo que pôde fazer foi segurar em um galho até recobrar o fôlego e as forças.

Kermit já estava de volta à ribanceira e caminhando rio acima, na direção do restante da expedição, quando Rondon e Lira o encontraram na trilha. “Então, magnífico banho! Não foi?”, foram as primeiras palavras de Rondon para o jovem Roosevelt. Não se sabe se o tom de Rondon foi sarcástico, reprovando o que no seu entender fora uma negligência juvenil de Kermit, ou se era apenas um gracejo solidário pelo alívio de ver o filho de seu convidado ilustre são e salvo. Mas e quanto a João e Simplício? Kermit disse acreditar que ambos haviam nadado para a outra margem do rio, então saiu à procura dos dois com Rondon e Lyra.

Infelizmente, Kermit tinha razão apenas em parte. João apareceu não muito depois, tendo cruzado o rio a nado desde a outra margem. Mas não se via sinal de Simplício —nem se veria. Além disso, a canoa da dianteira sumira, ou estraçalhada pela corredeira ou afundada no leito do rio, levando os suprimentos embora. 

Devastado, Kermit saiu à procura de Simplício acompanhado apenas por seu cão, Trigueiro, que também fora arremessado na corredeira e conseguira escapar incólume. Kermit caminhou rio abaixo pela trilha por vários quilômetros, mas não encontrou nada além de um remo e uma única lata de comida, que resgatou voltando a mergulhar e nadando até o meio do rio. “Infelizmente, chegou o momento em que nos era impossível continuarmos a acalentar as nossas ilusões”, recordaria Rondon em uma conferência no ano seguinte. “Simplício tinha se afogado!”.

A morte de Simplício lançou uma nuvem sombria sobre os demais ajudantes, supersticiosos e agora influenciados pelo que viam como um sinal de mau agouro. Uma nova canoa de tronco foi confeccionada, embora isso tenha exigido esforço extra porque diversos enxós também haviam se perdido no rio após o acidente. E a expedição não perdera apenas um homem, mas também dez dias de provisões, um prejuízo irreparável. Essa última notícia deixou todo mundo preocupado. “A perda de uma vida humana é sempre uma tragédia”, escreveria mais tarde Cherrie. “Mas a perda da canoa e de tudo o que continha foi uma tragédia ainda maior para os membros remanescentes de nosso grupo.”

Em seu diário, Kermit foi extraordinariamente seco sobre a morte de seu barqueiro, escrevendo apenas “Simplício se afogou”. De sua parte, Roosevelt retratou o acidente em seu livro como simples obra do destino, como um exemplo de o homem sendo sobrepujado pelas forças da natureza. Mas no inquérito que Rondon ordenou discretamente, documento mantido até hoje em um arquivo do governo brasileiro, o barqueiro João conta uma história diferente, implicando Kermit. 

Segundo João, Kermit ouvira a ordem de Rondon para parar, mas resolveu se aproximar da ilha e ver se era possível vencer a corredeira do lado direito. Concluindo que sim, ordenou que os barqueiros fossem em frente. Quando eles protestaram, dizendo que era perigoso demais, ele simplesmente repetiu a ordem, e João e Simplício, homens humildes, acharam que não havia escolha senão obedecer ao filho do ex-presidente americano. Simplício, o mais jovem dos exploradores, pagou o preço pelo que, no entender dos brasileiros, foi um erro de avaliação.

Sem um corpo para enterrar, Rondon ordenou que uma cruz simples com os dizeres “Nesta cachoeira faleceu o pobre Simplício” fosse erguida na manhã seguinte às margens da corredeira, pouco antes que os 21 exploradores remanescentes retomassem a jornada. Ele também batizou a cachoeira em homenagem a Simplício e ela continua com esse nome até hoje nos mapas brasileiros.

Em todos os inúmeros relatos da Expedição Científica Roosevelt-Rondon ao longo do século, sejam brasileiros ou americanos, Simplício é tratado apenas pelo primeiro nome ou, quando muito, referido apenas como o “desditoso Simplício” ou “pobre Simplício”, tendo sua identidade perdida. Mas com um escrutínio cuidadoso dos documentos deixados por Rondon, e numa de suas primeiras ordens do dia emitidas durante a expedição, encontramos o nome do homem completo: Antônio Simplício da Silva. Que a justiça seja feita. 


Larry Rohter, jornalista nascido em Chicago, foi correspondente no Brasil da revista Newsweek, na época da ditadura militar, e do jornal The New York Times, entre 1998 e 2008.

 

 

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22 Comentário(s)

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Cris Amaral comentou:
28/02/2012
Querido Prof.: Bessa se todos os relatos históricos tivessem essa dose de humor seria magnífico! Carinhos
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Cleomar Diesel comentou:
26/02/2012
Conheço o Rio Roosweld, morei em Colniza e ja pesquei neste maravilhoso Rio.A região esta muito bem conservada.Tem pousada famosa por receber artistas.Inclusive a Ana Maria Braga(Globo)ja esteve por lá.Nesta pousada existe um barco da expedição Rondon.È uma pena que falta de planejamento de ocupação racional pode acabar com estas belezas.O governo não sabe,as Ongs estão enganadas ou mal intencionadas.Criar reservas,aumentar reservas indigenas não é solução para preservação.Muito pelo contrario .
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Carla comentou:
25/02/2012
Como de sempre um belo texto!! adorei!! por um momento vivi os tempos da faculdade, o que fizemos e lemos a respeito!!e muito apaixonante!!!!
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Pascoal (Blog da Amazonia) comentou:
24/02/2012
Sempre boas noticias do professor Bessa, bom de ler seus escritos, inteligente, informativo e divertido, tudo de bom, tambem para você.
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Geazi Sales comentou:
24/02/2012
Poderíamos ter informações de grande valia sobre essa expedição. Contudo, o Professor, com o devido respeito, priorizou dar vazão ao antiamericanismo estéril.
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Florence comentou:
22/02/2012
Bonjour professeur Adorei este texto .. uma página da história .. ainda há tantas coisas desconhecidas .. vou tentar me procurar o livro "Nas selvas do Brasil" de Roosevelt.. Je ne manque jamais vos articles.. Avec mes meilleurs souvenirs.. Florence
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Benjamin Acioli Rondon comentou:
22/02/2012
Selva!! Momentos de um Brasileiro digno de distinção
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Gonzalo Lema Trujillo (1) comentou:
20/02/2012
Como todas as crônicas referidas à historia da Amazônia essa é muito apaixonante. Eu gostei muito dela. Sou um architeto da Colômbia, mas sempre estive e estou interessado no estudo dessa fascinante regiao á qual fiz três viagens nas quais percorri desde Tabatinga na fronteira até Belém do Para, e das quais possuo um valioso arquivo fotográfico, obtido na década dos anos noventa. É por isso, que passo frecuentes estadias nas cidades de Leticia e Tabatinga, onde tenho feito estudos pessoais.
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Gonzalo Lema Trujillo (2) comentou:
20/02/2012
Estudo o meio ambiente e o entorno urbano,tentando apurar um pequeno perfil ecológico da regiâo de tríplice fronteira. Peco me disculpem pela minha ortografia, mas o meu PC nao está configurado para o idioma português. Pra acabar, a crônica e a tirinha, reflete a prepotência do imperio americano, especialmente com paises como a Colômbia que tem passado a ser as novas do século XXI. Muito obrigado pra todas as pessoas que leam o meu comentário.
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Gonzalo Lema Trujillo comentou:
20/02/2012
Como todas as crönicas referidas á historia da Amazónia essa é muito apaixonante. Eu gostei muito dela. Sou um architeto da Colômbia mas sempre estive e estou interessado no estudo dessa fascinante regiao á qual fiz três viagens nas quais percorri desde Tabatinga na fronteira até Belém do Para, e das quais, mesmo assim, possuo um valioso arquivo fotográfico, obtido na década dos anos noventa. É por isso, que passo frecuentes estadias nas cidades de Leticia e Tabatinga, onde tenho feito estudos
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Arnaldo Carrilho (1) comentou:
19/02/2012
O livro de Ted Roosevelt,cuja tradução foi publicada pelo IBGE,conta todas as peripécias da missão,a cargo do imperialista do Big Stick que concordava com linchamento de imigrantes "mal-comportados".Em outras palavras, era pau nos que professavam "ideologias estranhas" ao American way of life, vale dizer,os dados a sindicalismos,social-cristianismos,socialismos, anarquismos,comunismos e assim por diante. Na "era Roosevelt", os que mais apanhavam eram os italianos, não poucos vindo a falecer...
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Arnaldo Carrilho (2) comentou:
19/02/2012
... com os tratos aplicados por anglo-saxônicos e assemelhados.A importância da missão desbravadora repousa na revelação da subserviência brasileira àquele desígnio gringo, bem ilustrada na panaquice de Rondon, figura a merecer estudo crítico, já que considerado equivocadamente um de nossos "herois". P.S. Zé Ribamar bem fez ao tirar o corpo fora. Nada teríamos a ganhar com a "nova" pesquisa do bisneto do invasor de Cuba, já como Secretário da Marinha.
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Paulo Bezerra comentou:
19/02/2012
Essa foto mostra tudo. A prepotência americana, tipo "eu sou dono do mundo". A passividade e conformismo do tenente e do médico. A Alienação do naturalista, tipo "não tô nem aí" . O entreguismo do Rondon, tipo "como já garantí o meu, o resto que se exploda". E aqueles que, como sempre, ficam em segundo plano. Mais conhecidos como "orelhas" que, sequer, são citados na crônica .
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Mariana comentou:
19/02/2012
Só quero dizer que amo as coisas que você escreve! Sou uma estudante de Letras, doida pra ser professora, mas apaixonada por jornalismo e essa coisa toda de comunicação. Fui apresentada a você (seu blog) por minha professora da faculdade. Professora de Linguística/ análise do discurso, que falou muito bem de sua obra. Ela não estava errada, nem tão pouco exagerando. Na minha humilde opinião, parabéns!!!
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VANIA TADROS comentou:
18/02/2012
ÔH MARCO LÚCIO DEIXA DE SER AUTORITÁRIO. O BESSA TEM O DIREITO DE ESCREVER SOBRE O QUE ELE QUIZER. PRINCIPALMENTE SOBRE A DITADURA PARA NINGUÉM ESQUECER O FLAGELO QUE ELA FOI
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Marlon A. Tapajos Araújo comentou:
18/02/2012
Marco Lucio Athayde, poderia informar a todos o título do livro que mencionou em seu comentário. Sabe se tem alguma relação com a 2ª expdição referida na crônica?
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Marco Lucio Athayde comentou:
18/02/2012
Bessa, escreva algo útil, ok! Tem um otimo livro sobre este assunto, escrito p/ uma americana. Use seu talento para coisas mais apropriadas, que nao falar mal da ditadura ou requentar livros que nao sao seus. Marco Lucio Athayde
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VÂNIA NOVOA TADROS comentou:
18/02/2012
O NOME DO RELATO PODIA TER SIDO "UM GRINGO E UM HOLANDÊS TIRANDO A DÚVIDA NO AMAZONAS". PARA QUEM NÃO SABE, O BESSA É DESCENDENTE DE HOLANDESES. DAÍ OS OLHOS AZUIZ MAIS LINDOS QUE CONHECI QUE ERAM DA MINHA AMIIIIGAAAA DONA ELISA BESSA FREIRE.
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VANIA NOVOA TADROS comentou:
18/02/2012
EU ESTAVA NO ICHL QUANDO O BITTON FEZ O "LANÇAMENTO" OFICIAL DESSA EXPEDIÇÃO. PENA QUE TU NÃO FOSTES,BESSA, POIS TEU RELATO IRIA SER RICO. OS GRINGOS SENDO PICADOS PELOS CARAPANÃS. COMENDO FORMIGA E LESMA. TOMANDO ÁGUA DE VEGETAL. IA SER TIPO AS CRÔNICAS DA "EXPEDIÇÃO PRIQUITO I,II,III".
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Sérgio Freire comentou:
18/02/2012
Tem um livro chamado O Rio da Dúvida - A Sombria Viagem de Theodore Roosevelt e Rondon Pela Amazônia, cujo autor é Candice Millard. Ganhei de presente de um aluno e comecei a ler, mas nunca terminei, apesar de ser bem intressante para o leigo, como eu. Gosto de livros assim. Li nas férias O Ladrão no Fim do Mundo, de Joe Jackson, que conta a história do cara que levou as sementes da serigueira daqui. Esse eu li e é legal.
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Claudio Nogueira comentou:
18/02/2012
Benjamin Acioli Rondon, aí está uma foto do teu bisavó, publicada no jornal Diário do Amazonas, na coluna Taqui Pra Ti (CRÔNICA 944: RIO DA DÚVIDA) do José Bessa: http://
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André Costa comentou:
18/02/2012
Era uma vez um czar naturalista que caçava homens. Quando lhe disseram que também caçam borboletas e andorinhas, ficou muito espantado e achou uma barbaridade
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