CRÔNICAS

O mau pastor, Betão e o inferno

Em: 22 de Setembro de 2013 Visualizações: 34905
O mau pastor, Betão e o inferno

Naquele tempo, faz nove anos, cercado de fariseus, um pastor passou pela Avenida Constantino Nery, em Manaus e ouviu uma voz que dizia: "Em verdade, em verdade vos digo: quem cria inferno, merece inferno". Ele nem suspeitou que aquela fala era do Cramulhão que disfarçava a voz e procurava imitar Jesus (Taquiprati, cap. 5, versículos 3-12).

O pastor, cujo nome é Aroldo Teles de Oliveira, decidiu, então, erguer ali um templo da Igreja Evangélica do Avivamento Jesus é o Caminho, bem encostado na residência de Roberto Sá Gomes, o Betão, que inicialmente se alegrou com a notícia, feliz de poder ter como vizinho um lugar de oração, de canto, de louvação ao Senhor. Ele pensava que seria vizinho do sagrado. Mas foi enganado também pelo Coisa Ruim.

Aquele lugar transformou a vida de Betão, de seus familiares e de todos os vizinhos num verdadeiro inferno. É que o pastor Aroldo, inspirado pelo Capiroto, acha que Deus é surdo. Daí, usa poderosos aparelhos eletrônicos de amplificação sonora, berrando, urrando, ululando, produzindo ruídos ensurdecedores através de alto-falantes que são prejudiciais à saúde e ao sossego público.

Betão, que mora há 36 anos naquela casa, está comendo a macaxeira que o diabo cozinhou, ele, seus familiares e os vizinhos, alguns dos quais enfrentam sérios problemas de saúde - otite aguda, insônia, hipertensão, cardiopatia. Nos últimos nove anos, sua vida se transformou num inferno. No início, tentou negociar com o pastor para baixar o volume e agendar horários que não molestassem tanto, mas o pastor permaneceu inflexível e intolerante.

Pode, Arnaldo?

Pode buzinar no ouvido dos outros, Arnaldo? Não. A regra é clara, a Lei 6.938/81 que instituiu a Política Nacional do Meio Ambiente, define a poluição, inclusive a sonora, como um crime que degrada a qualidade ambiental. Mas em verdade, em verdade vos digo, o pastor Aroldo está se lixando para a a Lei.

A coisa piorou ainda mais nos últimos seis meses. É que a partir de abril do corrente ano, o pastor decidiu construir um novo templo, desta vez do lado direito da residência do Betão, fazendo um sanduíche de avivamento de sua família. Não existe projeto de construção, nem tratamento acústico, nem licença de corpo de bombeiros, nem tratamento de água e esgoto, conforme os documentos comprobatórios que foram encaminhados aos órgãos competentes (IMPLURB, SEMMAS) exibidos na Justiça pelo Betão.

Vários abaixo-assinados foram encaminhados pela vizinhança, que já não suporta mais o som estridente e perturbador que invade as madrugadas, aumentado agora com o barulho das obras, pois os trabalhadores só param quando é chamado o policiamento do Ronda nos Bairros. O pastor Aroldo já foi até preso em flagrante por poluição sonora, mas no dia seguinte, liberado, volta a berrar, a urrar, a ulular, abusando do alto-falante.

Diante das reclamações, Aroldo confunde propositalmente a questão, dizendo que é perseguido pelos vizinhos, que estão pactuados com o demônio e querem impedir a livre manifestação religiosa garantida pela Constituição. Orienta inclusive as crianças na igreja que passam a ver os vizinhos como pessoas malvadas, "o que me deixou muito triste - diz Betão - para quem o pastor "usa pessoas inocentes para fins obscuros".

- A mesma Constituição que consagra a liberdade de culto, garante o direito de todos a fruírem de um ambiente ecologicamente equilibrado.

Pássaro Azul

Roberto Sá Gomes, o Betão, é um músico conhecido e respeitado no Amazonas. Tocou violão no Conjunto Regional da Rádio Rio-Mar, convidado pelo seu diretor Erasmo Linhares. Depois, tocou com Os Diplomatas do Bairro do Céu em seguida o Blue Star que substituiu a banda The Good Boys, do Bairro de Educandos e, finalmente, o Blue Birds, a mais famosa banda de yê yê yê em Manaus, idolatrada pela juventude.

Esse artista já é um patrimônio vivo da cidade, uma referência da memória local, e não merece passar por esse constrangimento de ver sua cidadania pisoteada. Ele, que fez pós-graduação em Gestão Cultural na Fundação Getúlio Vargas, concilia suas atividades de músico com o trabalho de consultor cultural, em projetos no Conselho Municipal de Cultura da Prefeitura de Manaus, o que lhe permitiu organizar o maior banco de dados sobre o movimento cultural no Amazonas.

Existe um processo movido por Betão em andamento na Vara Especial do Meio Ambiente e Questões Agrárias, solicitando que a igreja use isolamento acústico na realização de seus cultos ou, se continuar na desobediência à lei, que seja imediatamente fechada. Mas sabe como é, a Justiça tarda demais. Ele escreveu recentemente uma carta ao prefeito de Manaus, Arthur Virgilio, pedindo a fiscalização da obra. Assino embaixo.

"Em verdade, em verdade vos digo: quem cria inferno, merece inferno". O pastor Aroldo, que seguiu os conselhos do Coisa Ruim, criou um inferninho na Constantino Nery. É por isso que quando morrer, ele vai direto pro inferno cheio de capirotos, como castigo por estar infernizando a vida dos vizinhos. No caminho, quando passar pelo purgatório, eu estarei lá e com um tridente vou espetar a bunda dele como castigo por desrespeitar os direitos da cidadania e sacanear com meu amigo Betão, seus vizinhos e familiares. Para mim, um Aroldo que nem sequer tem "H", não pode fazer o maior agá. Te orienta e te observa, Aroldo!

P.S. - fotos pirateadas do Blog PICICA do meu compadre Rogélio Casado.

 

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25 Comentário(s)

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Cristiane comentou:
22/01/2015
Se fosse um boteco ninguém falava nada iú se fosse um show que levasse muitos a promiscuidade ninguém falava nada. Betão visita a igreja e conheça mais.
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Marcio Roberto comentou:
26/04/2014
carnaval durante noites, transito intenso, sons de boates e bares, bloco de sujos, parada gay, a taça do seu time levantada entre bebados e drogados na nery? o bailao das casas noturnas, e vanda-los da noite, nao è inferninho?.................agora 25 minutos de adoraçao a Deus e coisa do capiroto? Cuiodado Deus nao se deixa escarnecer, O Rei Nabucodonosor foi pastar igual a animal, o Rei Herodes foi comido de bichos, e ai daquele que se levantar contra o UNGIDO e a obra do Deus Eterno.....Deus tenha misericordia de vos Farizeus.
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A flor com espinhos comentou:
10/06/2014
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Vicente de Sousa Neto (Portal Cultura em Movimento) comentou:
01/10/2013
Como descrito na crônica existem vários Roberto Sá Gomes pelo Brasil, onde em vários momentos confundimos a história dele com nossas próprias, parabéns.
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Portal Cultura em Movimento comentou:
24/09/2013
A nova crise mundial: ser vizinho de templos religiosos urbanos que não respeitam sequer os seus próprios alto-falantes. Se você é um desses vizinhos, então prepare-se, pois o inferno pode estar bem ao seu lado. Reflita e dialogue com a crônica da semana de BESSA FREIRE: http://cultura-em-movimento.net/?xg_source=msg_mes_network
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Renata Spener comentou:
24/09/2013
Engraçado o Sr. Paulo Bezerra dizer que devemos comprar tampões de ouvido. Imaginem só, usar isso no local onde devemos ter a maior paz entre todos os lugares que frequentamos, que é na nossa casa??? Mas é bem como diz o ditado "pimenta no olho dos outros é refresco". Não somos contra qualquer religião, mas queremos poder ter paz, conseguir ver (e ouvir) a televisão quando chegamos em casa, como qualquer pessoa no mundo. Nosso objetivo de vida nunca foi acumular bens. Vivemos uma vida modesta em uma casa modesta que meus pais deram um duro danado pra comprar. Queremos, sim, a paz de ver a família reunida e feliz. Aguardamos a justiça há 09 anos, um descaso total!!!!!
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Paulo Bezerra comentou:
24/09/2013
Minha Prezada Renata Spener, quando sugeri o uso de “tapa ouvido” foi pra mostrar que é perda de tempo judicializar uma ação contra igrejas ou qualquer tipo de culto religioso, pelo simples fato de gozarem da proteção constitucional da liberdade de culto, conforme está previsto do art. 5, VI, da CF/88. Além do mais, aqui no Brasil, nenhum juiz se atreve a mexer com os cultos religiosos, mesmo que eles estejam infringindo outro princípio constitucional que é o direito da privacidade e da intimidade. Lembra do exemplo que dei citando o Joaquim Barbosa e o crucifixo afixado no plenário do STF? Pois é. Pensar que o juiz vai querer coibir essa maluquice? Não vai. Sabe por quê? Eles morrem de medo de serem taxados de perseguidores da religião alheia por aqueles que “não tem nada contra as religiões”. Busca no Google se algum juiz brasileiro teve peito e coragem de aplicar a Lei do silêncio contra alguma Igreja. A lei do silêncio só é aplicada quando os infratores são donos de boites, bares ou casas de show. No judiciário brasileiro em termos de violação da lei do silêncio, os cultos religiosos estão para os bares e casas de show, como os corruptos do colarinho branco estão para os ladrões de galinha em termos de condenação. Apesar do incomodo causado por esses cultos serem igual ou até superior se comparado a algumas casas de show. Aliás, me perdoe, mas parece contraditório sentir-se incomodada por esses tipos de cultos e assumir essa postura vacilante de que “Não somos contra qualquer religião”. Somos sim. Somos contra qualquer religião que não respeite a lei do silêncio, utilizando em suas liturgias caixas de sons, aparelhos eletrônicos, batuque de tambores, gritos alucinantes. Somos contra qualquer liturgia religiosa que invada a privacidade do nosso lar e em completo desrespeito a nossa paz e tranquilidade. Somos contra os cultos religiosos que agridem os nossos ouvidos e nos atormentam com berros do tipo: “ALELUIA, ALELUIA !!. SATANÁS PRA CÁ, SATANÁS PRÁ LÁ”. Falando nisso, você já prestou atenção, que tem seita religiosa que fala mais em nome do Satanás do que no nome de Deus. Experimente assistir um culto do pastor Silas Malafaia sem o áudio e depois me diga se a sua gesticulação não se parece demais com a de um certo ditador nazista.. Como eu disse no meu comentário anterior, até as igrejas católicas, as batistas e adventistas que faziam as suas preces em tom moderado, agora estão apelando para o culto do tipo pop rock. O que é preciso é pararmos com essa hipocrisia de dizer que “não temos nada contra as igrejas”. Temos sim. E não devemos ter medo de assumir. Somos contra esses cultos barulhentos que nos atormentam dia e noite e que atrapalham o nosso horário de descanso. Além de essas igrejas serem protegidas pelo preceito constitucional de liberdade de culto, elas ainda gozam de isenção de impostos, recebem “doações” do dinheiro público, “roubam” seus fiéis, o que lhes garante lucro fácil, gerando verdadeiras fortunas para esses falsos pastores.
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Jorge Miollo comentou:
22/09/2013
E a Justiça a essa altura está aonde?É só fechar a tal igreja que a coisa se resolve.E o partor vai ficar mansinho logo para reabrir a sua casa de oração. O juiz tem a caneta na mão para isso.
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Luiza Helena comentou:
22/09/2013
Estou com a Suzana: como podem ser tão agressivos esses que se dizem religiosos??? Ótima crônica, Bessa!
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Susana Grillo comentou:
22/09/2013
Como pode uma pessoa que se diz religiosa, que lida com uma dimensão tão delicada e importante como a espiritualidade ser tão ofensiva e desrespeitosa com o próximos ? Te orienta, Aroldo, e que a justiça seja seja feita para o senhor Roberto Sá Gomes e familiares... abraços,
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Leda Beck (via FB) comentou:
22/09/2013
Bessa enfrenta o Coisa Ruim da Constantino Nery armado apenas de bom gosto e bom senso. Vencerá!
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Ana Stanislaw comentou:
22/09/2013
Lamentável! Esse cara só pode estar possuído com o coisa ruim! Será que Jesus, Deus são surdos? Que falta de respeito! Não lembro de te lido nada sobre a surdez de Jesus. Estranho, muito estranho essa atitude desse cabra! Boa Bessa!
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Nathália Miguéis comentou:
22/09/2013
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Victor Sales Ribeiro comentou:
22/09/2013
A solução vem da Angola: http://www1.folha.uol.com.br/... Angola proíbe operação de igrejas evangélicas do Brasil www1.folha.uol.com.br O governo de Angola baniu a maioria das igrejas evangélicas brasileiras do país.
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Silene Farias comentou:
22/09/2013
uma questão de saúde,para que não enlouquecer todos... Isolamento total e de preferência afastadas das cidades, tipo mosteiros.
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Beto Espeleta (via fb) comentou:
22/09/2013
Deveriam fazer culto em crateras de vulcões em erupção, para provarem que têm mesmo Jesus no coração.
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Maurilho Da Costa Silva (via Blog Amazonia) comentou:
22/09/2013
Da mesma forma são os bares e boates sem essa proteção, lembro-me quando morava ali no Manoel Julião não conseguia dormir e nem estudar direito. Era um barulho infernal! Cabe ao poder público fazer as fiscalizações e cobrar as adequações necessárias.
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Paulo Bezerra comentou:
22/09/2013
Misturar lei com religião não dá certo. A religião sempre sai ganhando. Não vê o Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal que está se lixando prá constituição, porque mesmo sabendo que ela não permite a exposição de qualquer símbolo religioso nas repartições públicas, ele insiste em manter um baita do crucifixo no plenário do STF. O Gilmar Mendes também o manteve no mesmo lugar quando era presidente do STF e sob ele transgrediu a torto e a direito as leis nacionais, quando livrou da prisão por duas vezes o banqueiro ladrão Daniel Dantas e quando permitiu por meio de “habeas corpus” a fuga do Dr. Omar Abdelmashi, médico estuprador de mais de 70 mulheres. Por isso, meu caro Betão, quer um conselho de amigo?. Desiste de brigar na justiça com o reverendo Aroldo. Só vai perder tempo e dinheiro. O melhor a fazer é comprar “tapa ouvidos” pra toda a família. E, sabe de uma coisa? O reverendo Aroldo tá é certo em berrar em alto e bom as suas preces. Sim, por que orando em silêncio ou murmurando o pai nosso, a ave Maria como fazem as beatas da igreja de Aparecida e do São José Operário, o cara lá de cima não atende aos pedidos, Parece que não ouve direito. Ou porque com a idade avançada perdeu um pouco da audição. Ou porque se amarra num culto pop rock ao estilo do Padre Marcelo e do padre Sergio Lúcio. Então o jeito é apelar pras caixas de som. PS1. Babá, belíssima crônica, mas esta é uma daquelas que tu não escreves quando estás viajando de avião. Né? PS2. Por que essa presunção de achar que quando morreres vai para o purgatório? Se a maioria dos nossos amigos que se foram estão nos esperando lá no inferno?
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Paulo Onofre comentou:
22/09/2013
Seu relato e totalmente verídico, tenho acompanhado a luta do nosso amigo Betão. Moro ao lado de uma igreja evangélica, e neste momento, esta acontecendo um culto, parece coisa de louco uma gritaria do cacete, parece o fim do mundo até égua;
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Dulce Rosa (do Pará) comentou:
21/09/2013
Em Manaus? Se fosse aqui, podiamos tentar algo. Não é q aqui seja muito diferente. Igreja ou não, no Guama, nos fundos do Palacete Pinho, etc a poluição sonora é infernal
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Sergio Nunes comentou:
21/09/2013
No guamá já ouví pastor gritando coisas completamente desconexas, dizendo q era o ES.
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Henry DePauxis (via FB) comentou:
21/09/2013
Taqui o José Bessa e eu estava na aula do irmão dele na UFAMTA !!! E o Inferno? Assustando a pobrada que foi enganada pela Igreja Católica e agora se assombra com os Evangélicos contando as mesmas mentiras sobre a existência de um Inferno onde deus (assim mesmo sem maiúsculas) montou uma espécie de Auschwitz Celestial para gente tipo eu!
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Hery DePauxis comentou:
21/09/2013
Se fosse só o Betão com esse problema a gente fazia uma vaquinha para ele se mudar. Tem rua no meu bairro - Ouro Verde - já com igreja-inferninho a cada 60 metros. Fui lá e contei. Os Alemães tem razão quando dizem que " o inferno são os vizinhos".Neste caso, os vizinhos evangélicos.
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Rogério Teles comentou:
21/09/2013
Quando orardes, não façais como os hipócritas, que gostam de orar de pé nas sinagogas e nas esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade eu vos digo: já receberam sua recompensa. Quando orares, entra no teu quarto, fecha a porta e ora ao teu Pai em segredo; e teu Pai, que vê num lugar oculto, recompensar-te-á. Nas vossas orações, não multipliqueis as palavras, como fazem os pagãos que julgam que serão ouvidos à força de palavras. Não os imiteis, porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes que vós lho peçais. Ao Aroldo, com carinho e respeito a "lei"
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Gleice Oliveira (via FB) comentou:
21/09/2013
Caros amigos, esta crônica do querido professor José Bessa contando os perrengues passados por Betão, PARECEM DEMAIS com a situação que eu e outros vizinhos vivemos aqui no bairro do Japiim tendo ao lado por anos funcionando no mais alto volume o som de um Karaokê e do Bar Pé de Pano que há poucos dias (desde que ali um rapaz foi assassinado com 4 tiros!) passou a se chamar Pé de Samba. Aliás, fomos informados que tanto o Karaokê como o Pé de Pano ou de Samba estão PROIBIDOS de usar som, mas NÃO ESTÃO CUMPRINDO A DETERMINAÇÃO DO ÓRGÃO MUNICIPAL!!!! Volta SEMMAS!!!!!"
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